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Técnicas Cirúrgicas Odontológicas

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Mel Franco 21.2 
 
Alveolectomia/ostectomia e 
odontossecção 
 Quando utilizamos essas técnicas, a técnica cirúrgica será chamada de 
técnica terceira 
 Utilizamos quando a extração por via alveolar não é possível 
 é uma técnica que utilizamos quando queremos tornar a cirurgia 
menos arriscada, com menos utilização de força. 
 Utiliza-se instrumentos rotatórios em alta rotação 
Indicações 
 Dentes com hipercementose 
 Raízes divergentes 
 Destruição coronária severa, que não permite o apoio da alavanca 
 Dentes anquilosados – quando a raiz perde o ligamento periodontal, 
osso aderido à raiz do dente impedindo a luxação 
 Dentes inclusos 
 Insucesso da técnica convencional 
 Osso alveolar compacto (idosos/bruxismo/apresentam exostoses) esse 
osso tem menor capacidade de expansão 
 Contato íntimo com o seio maxilar 
Vantagens 
 Simplifica a exodontia 
 Minimiza o desgaste ósseo 
 Evita a fratura óssea 
 Evita a fratura das raízes 
 Evita trauma nos tecidos adjacentes por conta do menor esforço 
Instrumentais 
 Caneta de alta rotação 
 Brocas cirúrgicas de número 8, 702 e 703 
 Alavancas 
 
 
Mel Franco 21.2 
 
ODONTOSSECÇÃO EM MOLARES INFERIORES 
 Devemos ter noção da anatomia desses dentes 
 Se sabemos que é um dente bi-radicular, a melhor maneira de partir 
esse dente é partir o dente longitudinalmente, separando o dente na 
furca, ou seja separando a raiz mesial da raiz distal, assim as raízes são 
removidas com menos força. 
 Deve aprofundar a broca atravessando a furca, gerando um espaço 
para movimentação, que posteriormente será colocado a alavanca ou 
fórceps para remoção 
 O uso do fórceps nesse caso não será o fórceps 16 ou 17, será o 151. 
 
ODONTOSSECÇÃO EM MOLARES SUPERIORES 
 Dentes tri-radiculares (raizes mesiovestibular distovestibular e 
palatina) 
 Não podemos simplesmente partir ao meio, devemos fazer uma 
odontossecção em Y, devemos cortar no meio da furca vestibular até 
metade do dente, e depois da metade do dente vamos contornar a 
cúspide palatina que os superiores possuem, depois faz o contorno 
para mesial, depois para o meio e o contorno para para a distal (olhar 
imagem) 
 Aprofunda-se a broca até ela chegar na furca 
 Após isso utilizamos a técnica segunda que é a utilização das alavancas, 
removendo as raízes de modo individualizado. 
 
 
Mel Franco 21.2 
 
OSTECTOMIA OU ALVEOLECTOMIA 
 Remoção de tecido ósseo alveolar para permitir acesso ao elemento 
dentário a ser removido. Ou seja, raiz residual, resto dentário que está 
infra ósseo (sem apoio), então se faz a ostectomia para que passe a ter 
apoio e consigamos realizar a exodontia (avulsão). 
 Feita de modo vestibular 
 Pode ser utilizada tanto a alta quanto a baixa rotação 
 Antigamente utilizava cinzeis 
 Menor extensão possível – menos força, menos movimentação 
 É indispensável a utilização de soro fisiológico em abundancia – para 
evitar que o osso esquente e acabe tendo mais necrose óssea do que o 
necessário 
Confecção de retalhos 
 Instrumental: bisturi, molt – para descolamento 
 Princípios gerais dos retalhos 
 Incisão planejada 
 Incisão divergente para base do retalho (retalho para fora e não para 
dentro – pois vai facilitar o fluxo sanguíneo (irrigação do retalho) se 
fazer convergente, um menor fluxo sanguíneo chegará no ápice do 
retalho 
 Certa errada 
 
 Incisão de tamanho adequado para cada caso 
 Base da incisão sempre mais larga que o ápice 
 
 
 
Mel Franco 21.2 
 
 A base precisa ser duas vezes maior que a altura do retalho (ex: altura 
10? Base deve ser 20!) 
 Apoio da incisão em osso não traumatizado – se desgastar em uma 
região a incisão deve ser mais longe daquela região. – Devemos dar um 
espaço ao redor, para a região que vamos ostectomizar, para quando 
repousar o retalho para fazer a sutura, o retalho não vai repousar em 
região ostectomizada (osso não sadio). 
 Certa errada 
 
 Alívios verticais devem ser limitados 
 Ausência de ângulos agudos no retalho 
Como não fazer: 
 Não deve ser feita duas incisões (uma próxima a outra) 
 Deve ser feita uma incisão intra-sulcular, seguida de uma relaxante 
 A relaxante sempre será para-papilar, nunca na papila e nunca no meio 
do dente (terminou a papila faz a incisão relaxante), a base sempre 
será maior que o ápice 
 
Tipos de incisão 
 Tipo envelope 
Se queremos retirar um dente devemos descolar dois dentes para frente e 
um dente para traz 
 
Mel Franco 21.2 
 
 
 Incisão do tipo newmann 
Incisão com 1 relaxante para a mesial 
 
 
 
 
Incisão newmann modificada 
Incisão com 2 relaxantes, uma mesial e uma distal 
 
Fraturas radiculares 
 Se o comprimento for menor ou igual a 4 ou 5mm e estiver livre de 
infecção podemos deixar esse resto radicular (fazendo o sepultamento) 
 Cuidado com a utilização do fórceps, não deve ser utilizado acima do 
osso alveolar, se isso não for possível, deve desgastar o osso ao redor 
(ostectomia) para facilitar a luxação com fórceps e alavanca.

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