Buscar

Disciplina 04 - Educação inclusiva

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Educação Inclusiva | 
Inclusão 
www.faculdadefocus.com.br | 1 
 
 
 
 
 
PÓS-GRADUAÇÃO EM 
GESTÃO 
EDUCACIONAL 
 
Disciplina 
Educação Inclusiva 
Prof.ª Rosângela Bressan Buosi 
Educação Inclusiva | 
Inclusão 
www.faculdadefocus.com.br | 2 
A Faculdade Focus se responsabiliza pelos vícios do produto no que concerne à sua 
edição (apresentação a fim de possibilitar ao consumidor bem manuseá-lo e lê-lo). A 
instituição, nem os autores, assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos 
ou perdas a pessoa ou bens, decorrentes do uso da presente obra. É proibida a 
reprodução total ou parcial de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou 
mecânico, inclusive através de processos xerográficos, fotocópia e gravação, sem 
permissão por escrito do autor e do editor. O titular cuja obra seja fraudulentamente 
reproduzida, divulgada ou de qualquer forma utilizada poderá requerer a apreensão 
dos exemplares reproduzidos ou a suspensão da divulgação, sem prejuízo da 
indenização cabível (art. 102 da Lei n. 9.610, de 19.02.1998). 
 
Atualizações e erratas: este material é disponibilizado na forma como se apresenta 
na data de publicação. Atualizações são definidas a critério exclusivo da Faculdade 
Focus, sob análise da direção pedagógica e de revisão técnica, sendo as erratas 
disponibilizadas na área do aluno do site www.cenes.com.br. É missão desta instituição 
oferecer ao acadêmico uma obra sem a incidência de erros técnicos ou disparidades 
de conteúdo. Caso ocorra alguma incorreção, solicitamos que, atenciosamente, 
colabore enviando críticas e sugestões, por meio do setor de atendimento através do 
e-mail secretaria@cenes.com.br. 
 
 
© 2021, by Faculdade Focus 
Rua Maranhão, 924 - Ed. Coliseo - Centro 
Cascavel - PR, 85801-050 
Tel: (45) 3040-1010 
www.faculdadefocus.com.br 
 
Este documento possui recursos de interatividade através da navegação por 
marcadores. 
Acesse a barra de marcadores do seu leitor de PDF e navegue de maneira RÁPIDA e 
DESCOMPLICADA pelo conteúdo. 
 
http://www.cenes.com.br/
secretaria@cenes.com.br.
http://www.faculdadefocus.com.br/
Educação Inclusiva | 
Inclusão 
www.faculdadefocus.com.br | 3 
Sumário 
Sumário ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 3 
1 Inclusão ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4 
2 Refletindo a história -------------------------------------------------------------------------------------- 5 
2.1 Fase da exclusão --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 5 
2.2 Fase da segregação ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 7 
2.3 Fase da Integração ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 8 
2.4 Fase da Inclusão -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 10 
2.5 Marcos Históricos ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 11 
3 Escola e inclusão ------------------------------------------------------------------------------------------ 17 
4 Educação especial ou educação inclusiva? -------------------------------------------------------- 21 
5 Objetivos ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 26 
6 É correto tratar diferente? ----------------------------------------------------------------------------- 27 
7 Filmes para Assistir com a Família ------------------------------------------------------------------- 30 
8 Referências Bibliográficas ------------------------------------------------------------------------------ 34 
 
 
Educação Inclusiva | 
Inclusão 
www.faculdadefocus.com.br | 4 
1 Inclusão 
O termo inclusão nunca foi tão utilizado em nossa sociedade como nesse período de 
transição do século XX para o século XXI. Lembrando que esse termo só existe porque 
é antônimo de outro - exclusão. A inclusão está respaldada na dialética 
inclusão/exclusão, com a luta das minorias na defesa de seus direitos. Assim, podemos 
concluir que para incluir algo ou alguém, este deve antecipadamente estar fora. 
Exclusão e inclusão caminham de braços dados. Todas as pessoas nascem incluídas 
em alguns grupos por origem, e ao logo de seu desenvolvimento vai conquistando 
outros grupos, os sociais. Porém, para ser incluída, para pertencer, a pessoa precisa 
ser aceita. A escola é um desses grupos, aqui que entra o papel do educador, porque 
é próprio das espécies não aceitar o desigual. E no caso do ser humano, não é 
diferente, por isso a escola, além da educação formal, científica, “educa a ação” 
juntamente com a família. O homem nasce pertencente à raça humana e vai se 
tornando humanizado a medida que estabelece essas relações sociais, ou seja, vai 
aprendendo como é o comportamento do ser Humano na convivência com seus 
pares. E nessa convivência, se não tem contato com pessoas diferentes, se não tem 
contato com livros e brinquedos que exprimem a diversidade, se os pais ou cuidadores 
têm comportamento de medo, repulsa ou preconceito ao diferente, com certeza essa 
criança internalizará essas atitudes. O caminho que leva a criança ao mundo das 
significações humanas passa pelo “outro”, um mediador entre a criança e o universo 
cultural e vice-versa (PINO, 2005). 
 
Por isso, uma pergunta. Você tem preconceito? Com certeza a grande maioria das 
pessoas que estão lendo este material vai parar para pensar um pouco e dirão que 
não. Mas na verdade, todos nós temos preconceitos, eles estão em nosso “DNA 
cultural”, não temos como fugir deles, uma vez que somos crias de uma sociedade 
preconceituosa. Aprendemos assim. Esse é nosso modelo de aprendizagem. Então o 
que fazer? Precisamos “cuidar do nosso preconceito”, quando trago a consciência de 
que isso faz parte de mim, consigo tratar e cuidar para que esse preconceito fique 
bem pequeninho, que não cresça e não apareça em minhas ações, principalmente 
para os mais novos. Só assim, conseguiremos uma geração com postura igualitária. 
Importante dizer que não precisamos nos sentir culpados por sermos 
preconceituosos. Temos razões históricas profundas para sermos assim. 
 
Educação Inclusiva | 
Refletindo a história 
www.faculdadefocus.com.br | 5 
2 Refletindo a história 
Quando falamos em inclusão, não estamos apenas nos referindo a um termo ou um 
conceito, mas estamos nos referindo a TODOS aqueles que passaram suas vidas, 
aprisionados em hospícios, exorcizados para se livrar de um “espírito imundo”, 
fechados em quartos, amarrados em fundos de quintais, e outras atrocidades que 
muitos de nós testemunhamos ou ouvimos os causos contados em família. Incluir não 
é compaixão e muito menos um ato de amor, mas é sim um ato legal, de cidadania, 
de respeito ao ser humano. É reconhecer que uma pessoa é diferente da outra, é 
aceitar e respeitar as individualidades de cada pessoa. Desde a antiguidade até os dias 
atuais, todas as culturas, etnias, níveis sociais e econômicos, demonstraram 
dificuldades em lidar com as diferenças entre as pessoas e de aceitar as deficiências. 
A Inclusão das pessoas com deficiências é resultado de um longo período histórico da 
humanidade. Nesse percurso, as pessoas deficientes foram caracterizadas de 
diferentes formas. Romeu Kazumi SassaKi (l999), delineou quatro fases que marcaram 
a luta das pessoas com deficiências em busca de seus direitos iguais: Fase da exclusão; 
Fase da segregação; Fase da Integração e Fase da inclusão. 
 
2.1 Fase da exclusão 
Para fins didáticos dividiremos esta fase em etapas. Na primeira, falaremos da etapa 
do extermínio é apenas para marcação de tempo para melhor entendimento, 
provavelmente esse períodovai desde o início da história dos homens até Século XV. 
O paradigma da época era a força física. A pessoa com deficiência não tinha direito 
à vida, eram banidas da sociedade com a morte em função das condições materiais 
de subsistência dos seres humanos presentes nas formações sociais da época. Na 
sociedade antiga, o nomadismo era uma realidade, uma pessoa com deficiência 
dificilmente conseguiria acompanhar o grupo ou ainda fugir dos possíveis ataques de 
animais ferozes. Essa prática continuou nas antigas sociedades gregas e romanas 
entre os povos que viveram sob as relações de produção escravista. As práticas de 
extermínio e abandono de pessoas com deficiência atrelava-se ao fato dessas não 
atenderem a demanda de trabalho escravo. Ou seja, não eram pessoas produtivas. 
Conforme a região e o período histórico, recém-nascidos com malformação poderiam 
ser lançados de um abismo até a morte, abandonados em locais como florestas ou 
cavernas, exterminados pelo próprio pai, mortos por afogamento, etc. Porém, crianças 
sobreviventes, ou por terem sido encontradas por aproveitadores, ou outros 
Educação Inclusiva | 
Refletindo a história 
www.faculdadefocus.com.br | 6 
acontecimentos e aqueles, que viessem a se tornar deficientes ao longo da vida e lhes 
fosse permitido viver, incorriam na possibilidade de serem explorados na condição de 
pedintes de esmola, de escravos sexuais ou de serviçais submetidos a tarefas simples 
muitas vezes humilhantes. Na Grécia antiga, onde a perfeição do corpo era cultuada, 
a prática do extermínio ou de ocultarem os deficientes também era praticada. Platão, 
filósofo grego, nascido no ano 427/428 a.C. relatou em seus escritos: “Quanto aos 
filhos de sujeitos sem valor e aos que foram mal constituídos de nascença, as 
autoridades os esconderão, como convém, num lugar secreto que não deve ser 
divulgado” (A República in MEC/SEESP, 1997, p. 14 ). Sêneca, filósofo e poeta romano 
nascido no ano 4. a.C. também relata: 
Nós matamos os cães danados, os touros ferozes e indomáveis, degolamos as ovelhas doentes, 
com medo que infectem o rebanho, asfixiamos os recém-nascidos mal constituídos; mesmo as 
crianças, se forem débeis ou anormais, nós a afogamos: não se trata de ódio, mas da razão, 
que nos convida a separar das partes sãs, aquelas que podem corrompe-las. (Sobre a Ira, I, XV 
MEC/SEESP. 1997, p. 14). 
Algumas passagens bíblicas também permitem entender sobre como eram tratadas 
as pessoas com limitações funcionais e necessidades diferenciadas, com referências 
ao cego, ao manco e ao leproso – a maioria dos quais sendo pedintes ou rejeitados 
pela comunidade, seja pelo medo de doença, seja porque se pensava que eram 
amaldiçoados pelos deuses. 
 
Etapa Religiosa, Século XIX e início do Século XX. Esse período foi marcado pelo 
paradigma religioso. Com o início do Cristianismo na Idade Média houve uma 
significativa mudança no pensamento dos homens – As pessoas com deficiências 
ganharam o direito à vida e foram reconhecidas como indivíduos com alma, passando 
à condição de filhos de Deus. No entanto, esse fato não foi suficiente para melhorar 
as condições de vida das pessoas deficientes, porque o pensamento da época era que, 
levavam consigo a marca do pecado e do castigo divino. Os deficientes, em muitas 
situações, segundo Pessotti (1984), foram considerados como seres demoníacos. 
Martinho Lutero defendia que deficientes mentais eram seres diabólicos e mereciam 
castigos para ser purificados. Esses castigos aplicados, quase sempre, com muito rigor, 
chegavam às vias da tortura, culminando em muitos casos, com a morte e quando isso 
ocorria, justificavam dizendo que o fato ocorreu porque “Deus quis assim”. Santo 
Agostinho (354-430 d.C.) atribuía à deficiência mental a culpa, punição e expiação dos 
antepassados pelos pecados cometidos. A respeito das crianças com deficiência, 
Educação Inclusiva | 
Refletindo a história 
www.faculdadefocus.com.br | 7 
expressava: “São às vezes tão repelentes que não têm mais espíritos do que o gado” 
(MEC/SEESP, 1997, p. 15). Mais tarde, São Tomás de Aquino, propõe outras explicações 
para a deficiência: “...é uma espécie de demência natural, não é absolutamente um 
pecado” (MEC/SEESP, 1997, p. 16). Nesse cenário, a concepção de deficiência era 
relegada a superstição que ora era entendida como divina e em outro momento como 
castigo de Deus ou possessão demoníaca. Pessotti (1984), afirma que em função disso, 
muitos foram condenados e até queimados nas fogueiras da Santa Inquisição, 
acusados de bruxaria. A perseguição às pessoas com deficiências fez com que muitos 
vivessem escondidos ou fossem abandonados por suas famílias. Com isso a pessoa 
com deficiência passou a ser acolhida em alguns conventos ou igrejas, onde 
ganhavam a sobrevivência, em troca de pequenos serviços à instituição. 
 
2.2 Fase da segregação 
Etapa da Doença – final do século XIX e início do século XX. O paradigma Médico 
marcou a época. Nesse período a pessoa com deficiência precisava ser mantida e 
cuidada – ficavam dependentes da compaixão e caridade das pessoas. No entanto, a 
relação com elas foi marcada pela segregação, influenciada ainda pela concepção 
cristã que reafirma a contradição castigo/caridade. Os deficientes foram segregados 
em asilos e hospitais psiquiátricos desde o século XVII até o início do século XX. Isso 
propiciou que aos poucos, a comunidade médica voltasse seu olhar para essas 
pessoas. A deficiência passou a ser entendida como uma doença passível de 
tratamento médico e possível cura. O deficiente deixou de ser um peso, como na fase 
do extermínio; um ser divino, demoníaco ou passível de compaixão, como na fase 
religiosa e passa a ser agora entendido como um doente. Esta visão organicista e 
determinista não considerava o potencial das pessoas deficientes não lhes oferecendo 
atendimento educacional e as instituições que os atendiam se preocupavam apenas 
com o básico, comida e abrigo. Durante o século XIX algumas teorias médicas 
defenderam que a deficiência mental estava associada a doenças endêmicas que 
poderiam ser contagiosas. Segundo Mazzota (2005), no início do século XX foram 
publicados aqui no Brasil os primeiros trabalhos científicos e técnicos sobre as 
deficiências: “Da educação e tratamento médico-pedagógico dos idiotas”; “A 
educação da infância anormal da inteligência no Brasil”; “Infância retardatária”. Pelo 
título dos trabalhos podemos concluir que o pensamento dos pesquisadores da época 
não acreditava na educação das pessoas deficientes. No início do século XX começa 
os estudos sobre o grau do comprometimento mental das pessoas, com isso, Binet-
Educação Inclusiva | 
Refletindo a história 
www.faculdadefocus.com.br | 8 
Simon, propõe uma série de questões sob a forma de teste para a detecção e 
mensuração do grau de comprometimento mental dos deficientes – o teste de QI 
(quociente intelectual). Esse teste foi muito utilizado, mas passou a ser questionado a 
partir de 1970, no entanto é um teste ainda utilizado nas avaliações psicoeducacionais. 
 
2.3 Fase da Integração 
Por volta do final do século XX, começa uma nova etapa, a assistencialista em que 
predominava o paradigma da caridade e mesmo com toda a evolução alcançada, o 
século XX chegou, trazendo muitos preconceitos e mitos sobre a pessoa com 
deficiência e ainda considerando-a um fardo pesado para a sociedade. No entanto, as 
pessoas com deficiência passaram a ser vistas como cidadãos, com direitos e deveres 
de participação na sociedade, mas sob uma ótica assistencial e caritativa. A primeira 
diretriz política dessa nova visão aparece em 1948 com a Declaração Universal dos 
Direitos Humanos: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e 
em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros 
em espírito e fraternidade” (Art. 1º.) 
 
Nesse período histórico, por absoluta impossibilidadede acesso às escolas comuns 
para com as crianças e jovens com deficiências suas famílias buscaram meios de criar 
escolas especiais. Essa etapa histórica é conhecida também como etapa da 
segregação institucional. Escolas, Hospitais e Residências clínicas eram utilizados 
como locais de educação especial. No Brasil, foi criado em Porto Alegre, 1926, o 
Instituto Pestalozzi para atendimento a deficientes intelectuais. E no Rio de Janeiro em 
1954, foi fundada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE 
que logo ganhou espaços por todo o Brasil. Essas escolas ofereciam o atendimento 
fonoaudiológico, fisioterápico, psicológico e educacional, também trabalhavam a 
preparação para o trabalho direcionado ao treino de atividades manuais: carpintaria, 
jardinagem, entre outros. Tal iniciativa fez a sociedade acreditar que os deficientes 
estavam tendo uma formação profissional e que os produtos produzidos, dentro 
dessas instituições, pudessem ser aproveitados no mercado de trabalho da época. 
Essas instituições eram mantidas com doações da comunidade e com promoções 
realizadas pelas associações mantenedoras dessas instituições. Os alunos, apesar de 
estarem recebendo um atendimento especializado, ficavam segregados em suas 
Educação Inclusiva | 
Refletindo a história 
www.faculdadefocus.com.br | 9 
escolas, ou seja, separados da sociedade, que manifestava o sentimento de piedade e 
se sentia no dever de fazer caridade, ajudando essas instituições. 
 
Nas décadas de 50-60, pais e parentes movimentam-se e organizavam grupos 
reivindicatórios levantaram as primeiras bandeiras de crítica à segregação. Teóricos 
defenderam a adequação do deficiente à sociedade possibilitando sua integração 
social. A Educação Especial no Brasil veio aparecer pela primeira vez na Lei de 
Diretrizes e Bases, LDB 4024/1961. A lei aponta que a “educação dos excepcionais” 
deve no que for possível, enquadrar-se no sistema geral de educação. Ou seja, as 
pessoas com deficiência tiveram um espaço para estudar no ensino regular comum. 
Mas isso só ficou na lei. Na grande maioria das escolas, a inclusão de alunos com 
necessidades educacionais especiais no ensino regular, só veio a se consolidar com a 
nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDBEN - Lei 9394/96. 
 
O final da década de 90 foi marcado pela etapa da Integração, no entanto o 
paradigma ainda é discriminatório. As crianças e jovens considerados mais aptos 
eram encaminhados às escolas comuns para as classes especiais, no entanto ainda 
ficavam segregadas na própria sala, eram rotuladas e não interagiam com os demais 
alunos da escola. Os alunos dessa sala se recusavam a ir para a escola, porque eram 
submetidos a bullying quando saiam para o pátio nos intervalos. Interessante e triste 
é que até o professor da classe especial era, em muitos casos, discriminado dentro do 
ambiente escolar. 
 
Em relação à educação dispensada aos alunos com necessidades educacionais 
especiais, na fase de integração duas formas de atendimento coexistem: classes 
especiais para atender os menos prejudicados e escolas especiais para atender casos 
considerados de maior gravidade. Mas, foi um movimento unilateral, porque a 
integração pouco exige da sociedade em modificar atitudes, espaços físicos ou 
práticas sociais. Com a integração pretendia-se que os alunos com necessidades 
especiais alcançassem um nível educacional pré-estabelecido, antes de frequentar a 
educação comum, razão porque, afirma Mazzotta (2005), as classes especiais 
existentes no interior das escolas regulares, foram se tornando verdadeiros depósitos 
de todos aqueles que por uma razão ou outra não se enquadravam no sistema escolar 
Educação Inclusiva | 
Refletindo a história 
www.faculdadefocus.com.br | 10 
revelando, em seu funcionamento, aspectos negativos, como o de terem se 
transformado em espaços de discriminação sócio educacional. 
 
2.4 Fase da Inclusão 
E por fim, vive-se a Fase da Inclusão em que apesar de ter muita divergência na 
literatura sobre a definição do temo, podemos dizer que estamos vivendo a etapa 
inclusiva, em que o paradigma do momento é o multiculturalismo e respeito à 
diversidade. A década de 90 foi decisiva para a inclusão. Foi nessa década que 
aconteceram várias conferências internacionais e também a conclusão e publicação 
de documentos nacionais que foram decisivos no processo de inclusão. Dentre as 
conferências e documentos mencionados podemos citar: a Declaração de Jontien 
(1990), em que os países afirmam que “a educação é um direito de todos, mulheres e 
homens, de todas as idades, no mundo inteiro”. A Declaração de Salamanca (1994), 
que dá as novas diretrizes para a Educação Especial. No Brasil, o Estatuto da Criança e 
do Adolescente (1990); que promulga que “a criança e o adolescente gozam de todos 
os direitos fundamentais inerentes a pessoa humana...”; A Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional, Lei 9394/96; no seu art. 4º que é dever do estado oferecer 
“atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades 
especiais, preferencialmente na rede regular de ensino; e a Política Nacional para 
integração da pessoa portadora de deficiência – Decreto nº 3.298/1999 que assegura 
entre outros, o seguinte princípio: “desenvolvimento de ação conjunta do Estado e da 
sociedade civil, de modo a assegurar a plena integração da pessoa portadora de 
deficiência no contexto socioeconômico e cultural”. 
 
Com essas e outras ações, a pessoa com necessidades educativas específicas começa 
a garantir seus direitos como cidadão, de ter acesso a todos os bens culturais e 
científicos no mesmo espaço de todos os outros cidadãos do país. Hoje a inclusão é 
uma realidade. As escolas e a sociedade civil tiveram que se adequar tanto nos espaços 
físicos como materiais e na organização para garantir acessibilidade a TODAS as 
pessoas. As escolas tiveram ainda que capacitar profissionais para o atendimento às 
necessidades educativas especiais. As Universidades por sua vez, precisaram incluir 
em seus currículos de licenciaturas a disciplina de Educação Especial a fim de preparar 
os futuros professores para trabalhar com os alunos com necessidades educativas 
especiais, bem como discutir questões sobre acessibilidade e o respeito às diferenças. 
Educação Inclusiva | 
Refletindo a história 
www.faculdadefocus.com.br | 11 
Como podemos constatar a culpa pela não aceitação das pessoas com deficiências é 
social e histórica, mas isso não pode servir de justificativa para as pessoas, 
principalmente educadores continuarem a praticar, mesmo que de forma mais branda, 
essa parte desprezível da história da humanidade. 
 
2.5 Marcos Históricos 
O atendimento institucionalizado da pessoa com deficiência teve início entre o final 
do Século XVIII e Século XIX. O atendimento especializado embora para uma minoria 
foi marcado por importantes períodos no desenvolvimento de práticas escolares. Aqui 
apresentamos em forma de linha do tempo o percurso histórico da época mais 
recente da Educação Especial até os dias atuais, conforme relatado na Política 
Nacional de Educação Especial (2020). 
1771 – Foi fundado o Instituto Nacional de Jovens Surdos de Paris pelo francês Abade 
Charles Michel de l’Epée. 
1784 – Foi criado em Paris o Instituto Real dos Jovens Cegos, a primeira instituição no 
mundo totalmente dedicada à educação de cegos. 
1809 – Nasceu Louis Braille, numa pequena cidade perto de Paris, filho de um artesão 
que produzia artefatos de couro. Com 3 anos de idade, Louis Braille sofreu um 
acidente cujas consequências o deixaram totalmente cego. 
1822 – Nasceu em Paris, E. Huet. Já na adolescência, Huet falava Português e Alemão, 
além do Francês. Com 22 anos Huet ficou surdo, em consequência de sarampo. 
1834 – Nasceu, no Rio de Janeiro, José Álvares de Azevedo, filho de uma abastada 
família que não mediu esforçospara dar a melhor educação possível ao filho, cego de 
nascença. 
1837 – Louis Braille inventou o sistema conhecido pelo seu nome – Sistema Braille. 
1845 – José Álvares de Azevedo foi levado à França para estudar no Instituto Real dos 
Jovens Cegos de Paris. O menino brasileiro estudou nesse instituto em regime de 
internato e obtve o grau máximo em todas as disciplinas. 
1850 – José Álvares de Azevedo retornou ao Brasil com o ideal de disseminar o 
sistema Braille a todos os cegos, possibilitando a todos o acesso ao conhecimento por 
meio da leitura e escrita. Com apenas 16 anos de idade, o jovem tornou-se o primeiro 
professor especializado no ensino de cegos no Brasil e passou a ministrar palestras 
Educação Inclusiva | 
Refletindo a história 
www.faculdadefocus.com.br | 12 
em todos os lugares possíveis, incluindo os salões da Corte Imperial. Uma de suas 
alunas cegas foi o elo para que o jovem professor conseguisse uma audiência com o 
Imperador e o convencesse de que o Braille era a forma de acabar com a 
analfabetismo entre os cegos no Brasil. 
1854 – Foi criado, no Brasil, o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, com o apoio do 
Imperador Dom Pedro II, sob inspiração do jovem professor cego José Álvares de 
Azevedo, falecido seis meses antes, vítima de tuberculose, aos 20 anos de idade. O 
Imperial Instituto de Meninos Cegos é atualmente o Instituto Benjamin Constant – IBC. 
1857 – Foi fundado o Imperial Instituto de Surdos-Mudos. No mesmo ano, E. Huet 
apresentou a um grupo de pessoas, na presença do imperador Dom Pedro II, os 
resultados de seu trabalho, causando boa impressão. Nessa escola surgiu, da mistura 
da língua de sinais francesa com os sistemas já usados pelos surdos de várias regiões 
do Brasil, a Libras (Língua de Sinais Brasileira). 
1874 - teve início a assistência aos deficientes mentais, no Hospital Estadual de 
Salvador, hoje denominado de Hospital Juliano Moreira. 
1932 – Foi criada a Sociedade Pestalozzi, por Helena Antipoff. 
1948 – Foi assinada a Declaração Universal dos Direitos Humanos na III Assembleia 
Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948, assinada pelo Brasil na mesma 
data. 
1954 – Surgiu a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE. 
1954 – Foi inaugurada a Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação – ABBR. 
1957 – O “Imperial Instituto dos Surdos-Mudos” passou a se chamar “Instituto 
Nacional de Educação dos Surdos” – INES. Nessa época, foi oficialmente proibida a 
língua de sinais nas salas de aula, mas, mesmo com a proibição os alunos surdos 
continuaram a usar a língua de sinais nos corredores e nos pátios da escola. 
1957 – Foi instituída a Campanha para a Educação do Surdo Brasileiro (Decreto nº 
42.728, de 3 de dezembro de 1957). 
1958 – Foi instituída a Campanha Nacional de Educação e Reabilitação dos Deficitários 
Visuais (Decreto nº 44.236, de 1º de agosto de 1958). 
1960 – Foi instituída a Campanha Nacional de Educação e Reabilitação de Deficientes 
Mentais (Decreto nº 48.961, de 22 de setembro de 1960). 
Educação Inclusiva | 
Refletindo a história 
www.faculdadefocus.com.br | 13 
1961 – Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
– LDB, arts. 8º e 9º tratavam da educação dos “excepcionais”. 
1962 – Foram oficializadas as convenções Braille para o uso na escrita e na leitura dos 
cegos e o Código de Contrações e Abreviaturas Braille (Lei nº 4.169, de 4 de dezembro 
de 1962). 
1962 – Foi criada a Federação Nacional das APAEs. 
1970 – Foi criada a Federação Nacional das Sociedades Pestalozzi – Fenasp. 
1973 – Foi criado, no MEC, o Centro Nacional de Educação Especial – Cenesp, com a 
finalidade de promover, em todo o território nacional, a expansão e a melhoria do 
atendimento aos excepcionais. (Decreto nº 72.425, de 3 de julho de 1973). 
1977 – Nasceu a Federação Nacional de Educação e Integração dos Deficientes 
Auditivos – Feneida, composta apenas por pessoas ouvintes. 
1981 – Fundada a Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos – Andef. 
1983 – Foi criada a Associação de Amigos do Autista – AMA. 
1984 – Foi criada a Organização Nacional de Entidades de Deficientes Físicos –Onedef. 
1988 – Foi criada a Associação Brasileira de Autismo – Abra. 
1986 – O Centro Nacional de Educação Especial – Cenesp foi transformado na 
Secretaria de Educação Especial – Sespe, como órgão central de direção superior do 
Ministério da Educação. (Decreto nº 93.613, de 21 de novembro de 1986). 
1986 – Foi criada a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação – Undime. 
1986 – Foi criado o Conselho Nacional dos Secretários de Educação – Consed. 
1987 – Foi fundada a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos – 
Feneis. 
1989 – Foi criada a Coordenadoria Nacional para a Pessoa Portadora de Deficiência – 
Corde, órgão autônomo do Ministério da Ação Social (Lei nº 7.853, de 24 de outubro 
de 1989). 
1989 – A Convenção sobre os Direitos da Criança é adotada pela ONU. Foi ratificada 
pelo Brasil em 1990. 
Educação Inclusiva | 
Refletindo a história 
www.faculdadefocus.com.br | 14 
1990 – A SESPE foi extinta e a responsabilidade pela Educação Especial passou para a 
Secretaria Nacional de Educação Básica – SENEB, que criou o Departamento de 
Educação Supletiva e Especializada (Decreto nº 99.678, de 8 de novembro de 1990). 
1992 – A educação especial voltou a ser representada por uma secretaria específica: 
ressurgiu a Secretaria de Educação Especial, recebendo a sigla Seesp. 
1992 – Foi criada a União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação – UNCME. 
1994 – Foi instituída a primeira Política Nacional de Educação Especial, pela 
Seesp/MEC. 
1994 – Foi criada a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down. 
1994 – Foi publicada a “Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre Necessidades 
Educativas Especiais”, resultado da “Conferência Mundial sobre Necessidades 
Educativas Especiais: Acesso e Qualidade”, realizada na Espanha (ONU), da qual o 
Brasil foi signatário. 
1995 – Foi instituído pela Lei nº 9.131, de 25 de novembro de 1995, o Conselho 
Nacional de Educação – CNE. 1995 – Foi criado o Comitê Paralímpico Brasileiro – CPB. 
1999 – Foi instituído o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, por 
meio do Decreto nº 3.076, de 1º de junho de 1999. 
1999 – Elaboração do documento “A educação que nós surdos queremos”, feito pela 
comunidade surda a partir do Pré-Congresso ao V Congresso Latino Americano de 
Educação Bilíngue para Surdos, realizado em Porto Alegre/RS. 
2001 – A Convenção da Organização dos Estados Americanos promulgou a 
Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação 
contra as Pessoas Portadoras de Deficiência. O Brasil a ratificou por meio do Decreto 
nº 3.956, de 8 de outubro de 2001. 
2003 – Foram criados os de Centros de Capacitação de Profissionais da Educação e 
de Atendimento às Pessoas com Surdez – CAS. 
2003 – Foi criado o Conselho Brasileiro para Superdotação – ConBraSD. 
2004 – Foram criados os Centros de Apoio para Atendimento às Pessoas com 
Deficiência Visual – CAPs e Núcleos de Apoio e Produção Braille – NAPPB. 
Educação Inclusiva | 
Refletindo a história 
www.faculdadefocus.com.br | 15 
2004 – Foi criado o Programa Incluir, para promover a acessibilidade na educação 
superior. A partir de 2012, essa ação foi universalizada atendendo todas as Instituições 
Federais de Ensino Superior – IFES. 
2004 – Foi criada a Secretaria de Educação a Distância, Alfabetização e Diversidade – 
Secad/MEC (Decreto nº 5.159, de 28 de julho de 2004). 
2005 – Foram criados os Núcleos de Atividades para Altas Habilidades/Superdotação 
– NAAH/S. 
2006 – Início do primeiro Curso de Graduação em Letras Libras, Licenciatura, pela 
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. 
2006 – Instituído o Prolibras – Exame Nacional de Certificação de Proficiênciaem 
Língua Brasileira de Sinais – Libras e Exame Nacional de Certificação de Proficiência 
em Tradução e Interpretação da Libras/Língua Portuguesa. 
2008 – Foi divulgada a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da 
Educação Inclusiva. 
2008 – Foi criada a Organização Nacional de Cegos do Brasil – ONCB. 
2008 – Foi criada a Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais 
2011 – Foi alterada a estrutura organizacional do MEC, sendo acrescentada a palavra 
Inclusão, criando, portanto, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, 
Diversidade e Inclusão – Secadi. (Decreto nº 7.480, de 16 de maio de 2011). 
2014 – A Fenasp mudou para Federação Nacional das Associações Pestalozzi – 
FenaPestalozzi. 
2016 – Foi fundado o Comitê Brasileiro de Organizações Representativas das Pessoas 
com Deficiência – CRPD. 
2017 – Foi homologada a Base Nacional Comum Curricular – BNCC, pelo Ministro da 
Educação Mendonça Filho, em 20 de dezembro de 2017. Em 14 de dezembro de 2018, 
o Ministro da Educação, Rossieli Soares, homologou o documento da Base Nacional 
Comum Curricular para a etapa do ensino médio. 
2019 – Foi criada a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação – Semesp, 
consequentemente extinguindo a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, 
Diversidade e Inclusão – Secadi. A Semesp é composta da Diretoria de Acessibilidade, 
Mobilidade, Inclusão e Apoio a Pessoas com Deficiência; da Diretoria de Políticas de 
Educação Inclusiva | 
Refletindo a história 
www.faculdadefocus.com.br | 16 
Educação Bilíngue de Surdos; e da Diretoria de Políticas para Modalidades 
Especializadas de Educação e Tradições Culturais Brasileiras (Decreto nº 9.465, de 2 de 
janeiro de 2019). As competências foram redefinidas pelo Decreto nº 10.195, de 30 de 
dezembro de 2019. 
2020 – A Diretoria de Acessibilidade, Mobilidade, Inclusão e Apoio a Pessoas com 
Deficiência passa a ser denominada Diretoria de Educação Especial – DEE (Decreto nº 
10.195, de 30 de dezembro de 2019). 
2020 – Assinatura do Decreto 10.502, de 30 de Setembro de 2020, que institui a 
Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao 
Longo da vida. 
 
Analisando o percurso histórico, confirmamos que assim como na Europa, as primeiras 
instituições criadas no Brasil destinaram-se para o atendimento das pessoas surdas e 
cegas. Mazzota (2005) relata que em 1872, com a população de 15.848 cegos e 11.595 
surdos, os institutos dos Meninos Cegos e dos Surdos Mudos, atendiam apenas 35 
cegos e 17 surdos. Em 1874 teve início a assistência aos deficientes mentais. Mazzota 
(2005) Relata ainda que em todo território nacional, até 1950, existiam quarenta 
estabelecimentos públicos de ensino regular que prestavam algum tipo de 
atendimento escolar especial a deficientes mentais e quatorze estabelecimentos de 
ensino regular, dos quais um federal, nove estaduais e quatro particulares, atendiam 
também alunos com outras deficiências. 
 
Pode se confirmar na literatura que em resposta a necessidade do atendimento as 
pessoas com necessidades especiais e a falta de iniciativa do Estado, a sociedade se 
organizou, surgindo no Brasil algumas instituições que cumpriram o papel do Estado, 
atendendo as pessoas com deficiências. Essas instituições se proliferaram no país, 
após a Constituição de 1946, que passou a reconhecer a educação como direito 
universal. Lei que o Estado não cumpria, pois não oferecia atendimento às pessoas 
com deficiência. As instituições, que tinham caráter assistencialista, ofereciam às 
pessoas com deficiências a possibilidade de aprender algum tipo de ofício e a de 
comercialização de seus produtos. 
 
Educação Inclusiva | 
Escola e inclusão 
www.faculdadefocus.com.br | 17 
Constatamos com o quadro histórico que as iniciativas voltadas para a educação 
especial, tanto em nível federal como mundial, começaram a tomar corpo a partir da 
década de 1980 e foram se estruturando na década de 90. No entanto ainda estamos 
em meio ao processo de construção de um atendimento inclusivo digno e eficaz para 
todas as pessoas deficientes. 
 
3 Escola e inclusão 
A escola exerce um papel fundamental no processo de inclusão. Em 1994, a Declaração 
de Salamanca direcionou ações para a inclusão de alunos com necessidades 
educacionais especiais no ensino regular. Com isso, o movimento pela inclusão 
cresceu e se consolidou ao longo do século XX, buscando garantir processos 
educacionais democráticos e inclusivos, preocupados em garantir direitos iguais a 
todos os cidadãos, independentemente de suas características individuais. No meio 
educacional, a inclusão é entendida como a construção de novas formas de trabalhar 
cooperativamente a partir das singularidades dos sujeitos. É um processo em 
construção de diálogo e aprendizagem para todos. 
 
No processo de inclusão buscou-se a adaptação dos ambientes físicos e 
procedimentos educativos, para atender as necessidades físicas e educacionais de 
todos os alunos. Mas esse processo foi um dilema da educação na década de 90 que 
se prolongou para a primeira década de 2000. Os questionamentos que permeavam 
todo contexto educacional foram em como fazer todas essas mudanças? Prédios 
escolares antigos, construídos em uma época que não se cogitava a possibilidade de 
pessoas com locomoção limitada, cegos e com outras deficiências estarem naquele 
ambiente. Por outro lado, o que fazer com alunos deficientes, uma vez que muitos 
precisariam de auxílio para se alimentar, para banheiro, para se locomover? E quanto 
aos conteúdos escolares? Como ensinar pessoas que não conseguiam escrever, 
pessoas com déficit intelectual, pessoas com autismo e outros transtornos? Sem falar 
naquele grupo de professores que diziam ter medo e que não iriam atender esses 
alunos de maneira alguma. Uma fala constante era que não recebiam por esse 
trabalho, que tinham feito concurso para essa ou aquela disciplina do ensino regular. 
Importante dizer que na época os professores estaduais e municipais que prestavam 
serviço nas escolas especializadas, recebiam um abono de 50% a mais no salário. Era 
um incentivo, porque eram poucos os professores que se dispunham a fazer um curso, 
Educação Inclusiva | 
Escola e inclusão 
www.faculdadefocus.com.br | 18 
em nível secundário (porque os de especialização ainda eram raros), com carga horária 
girando em torno de 900h/a, para atender “alunos excepcionais”. Denominação dada 
às pessoas deficientes no final do século XX com o intuito de minimizar o peso das 
designações que esse público recebeu ao longo da história como: débeis mentais, 
idiotas, aleijados, entre outras nomenclaturas carregadas de preconceitos e 
interiorização do ser. Hoje, esse incentivo foi cortado. 
 
O tema passou a ser uma constante nos cursos de capacitação de professores, nas 
discussões de especialistas e pesquisadores. Entre 1999 e 2001 quase todas as 
universidades já tinham as disciplinas de “Educação Especial e Integração Social” em 
seus cursos de graduação. Com o tempo o nome da disciplina em algumas instituições 
trocou o termo integração para inclusão. 
 
As escolas do ensino regular começaram a princípio a construção de rampas, no 
entanto, as rampas eram inacessíveis, uma pessoa cadeirante, nunca conseguiria se 
locomover sozinha em uma rampa tão íngreme e estreita. Em muitos casos, mesmo 
com a ajuda de outra pessoa a acessibilidade era difícil e até impossível. Com o passar 
dos anos, os professores foram se adaptando a nova realidade e hoje a inclusão é um 
fato real. A discussão hoje gira em torno do que fazer para que esse público seja bem 
atendido, qual a melhor metodologia para que aprendam os conteúdos básicos do 
currículo escolar. 
 
A inclusão educacional reconhece que a convivência e a aprendizagem em grupo é a 
melhor maneira de beneficiar a Todos. Sanches Palomino & Torres Gonzáles (1998),citados por Monroy (2003), afirmam que a visão geral da inclusão escolar é que todas 
as crianças sejam atendidas em escolas comuns, em classes comuns, com parceiros da 
mesma idade. 
 
Por outro lado, há autores que são contrários a inclusão total no contexto da sala de 
aula convencional. Podemos afirmar que há um embate de ideias, concepções e 
práticas no âmbito mundial e não apenas no Brasil. De um lado, estão os defensores 
da educação especial e, de outro, os defensores da educação inclusiva. 
Educação Inclusiva | 
Escola e inclusão 
www.faculdadefocus.com.br | 19 
Entendendo nesse contexto como Educação Inclusiva àquela que inclui todos os 
alunos no ensino regular independentemente de seu grau de comprometimento e/ou 
limitações. E Educação Especial àquela que inclui os estudantes no ensino regular 
comum, mas abrem espaços para atendimento em outras instituições, como exemplo 
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE , Sociedade Pestalozzi, Centros 
de Atendimento ao Deficiente Visual , Associações e ou Centros de Atendimento ao 
aluno surdo, entre outras. 
 
Os defensores da Educação Especial afirmam que existe uma parcela desses 
estudantes necessitados de um atendimento direcionado às suas dificuldades e que 
em sala de aula, o professor do ensino comum, por mais conhecimento científicos que 
possua, nunca poderá oferecer um atendimento com a mesma qualidade do professor 
especializado. A Política Nacional de Educação Especial, Equitativa, inclusiva e com 
aprendizado ao longo da vida PNEE (2020), citam os pesquisadores KAUFFMAN; 
BADAR, (2014) em que apontam para a necessidade de instrução individualizada, 
focada, intensiva, persistente e especializada; instrução essa que apenas um professor 
capacitado pode prover. 
 
No entanto, entendemos que uma vertente complementa a outra e que todas as 
situações individuais devam ser respeitadas. Lembrando que a partir da Declaração de 
Salamanca em 1994, todos os países signatários tiveram que adaptar ou refazer seus 
documentos de maneira a atender todas as pessoas com deficiências no espaço 
escolar comum. A princípio o entendimento foi TODOS, independente do grau de 
comprometimento, deveriam ir para o ensino regular comum, os professores 
deveriam ser capacitados. As universidades, como já mencionado neste material, 
adicionaram em seus currículos de licenciatura as disciplinas de Educação Especial e 
Libras. Entra em cena a Educação em Serviço ou Educação Continuada para 
Professores. Todas as mantenedoras de ensino público ou privado incluíram nos 
estudos dos educadores temas sobre inclusão e educação especial. Aumentam nesse 
interim os cursos de especialização em Educação Especial. Sendo um entre dois cursos 
de especialização que dá direito a concurso. (o outro é o de Ensino Religioso). 
 
No Brasil, desde o início do ano 2007 começou um embate entre as instituições e 
associações que ofereciam Educação Especializada contra o entendimento da LDBEN 
Educação Inclusiva | 
Escola e inclusão 
www.faculdadefocus.com.br | 20 
9394/96, Artigo 58, pelo MEC. Isso fez com que um grupo de trabalho nomeado pela 
Portaria Ministerial n. 555, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria n. 948, de 
9 de outubro de 2007, propunha o fim das Escolas Especiais, alegando basicamente a 
educação inclusiva, até cortando as verbas que eram destinada as mesmas. Verbas 
essas, que apenas complementavam a manutenção dessas instituições, uma vez que 
sempre foram mantidas, com recursos de doações da comunidade e promoções 
realizadas pelas próprias instituições. 
 
A questão foi discutida em todo território nacional resultando em ganho para as 
escolas especializadas. A defesa dessas instituições se apegou ao texto da lei onde diz 
“preferencialmente na rede regular de ensino”. Ou seja, o atendimento educacional 
deve ser preferencialmente na escola regular inclusiva – o que não significa 
exclusivamente lá. O adjetivo “regular”, conforme consta na LDB, é sinônimo de 
“comum” ou “convencional”, em contraste com “especial” ou “especializada”. Neste 
Documento, os três primeiros termos são utilizados sempre com o mesmo significado. 
O uso do termo “regular” pode gerar confusão, visto que as escolas especializadas 
também fazem parte da rede regular de ensino. Ou seja, escolas especializadas não 
são irregulares e todas as escolas, sejam comuns, sejam especializadas, devem ser 
inclusivas (PNEE, 2020). 
 
Hoje instituições de atendimento especializado, são escolas educacionais especiais e 
atendem bebês para estimulação precoce, educação infantil, ensino fundamental 
regular, ensino médio e Educação de Jovens e Adultos. As pessoas são livres para 
matricularem seus filhos na escola de sua preferência seja ela especializada ou regular 
comum, ou ainda matricular seu filho na escola regular comum e em contraturno 
receber o atendimento em uma escola especializada. Ou seja, a população brasileira 
pode aproveitar o que existe de melhor nas duas possibilidades de atendimento, e 
decidir sobre quais direitos priorizar. 
 
E como bem diz a Profa. Maria Teresa Mantoan, “resistimos à inclusão escolar porque 
ela nos faz lembrar que temos uma dívida a saldar em relação aos alunos que 
excluímos, por motivos muitas vezes banais e inconsistentes, apoiados por uma 
organização pedagógica escolar que se destina a alunos ideais, padronizados por uma 
Educação Inclusiva | 
Educação especial ou educação inclusiva? 
www.faculdadefocus.com.br | 21 
concepção de normalidade e de deficiência arbitrariamente definida” (MANTOAN, 
2003, p.28) 
 
Inclusão trata dos afetos e das atitudes. Está no território da aceitação, do que é 
considerado “diferente”. Inclusão e diversidade remetem à imediatez, à proximidade. 
Tratam da convivência entre grupos humanos com diferentes histórias, diferentes, 
infâncias, trajetórias, culturas e linguagens. Esta convivência é fundamental no que diz 
respeito à identidade: a constituição da pessoa invariavelmente baseia-a na 
convivência e no contraste com os outros. 
 
4 Educação especial ou educação inclusiva? 
Um tema muito discutido por pesquisadores fica em torno das nomenclaturas 
Educação Especial/Educação Inclusiva e do que cada uma delas se refere. No entanto, 
toda educação escolar é inclusiva seja ela especial ou não. De uma forma ou de outra 
todo aluno é incluído em um sistema educacional de ensino. E a toda prática inclusiva, 
deve ser dedicada uma atenção especial, principalmente aos alunos com necessidades 
educacionais específicas. Mas para elucidar o tema, a Política Nacional de Educação 
Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida (2020), defende 
que não pode haver contradição entre educação especial e educação inclusiva. Uma 
vez que os dois termos, parece já pertencer ao atendimento educacional 
especializado. 
 
Segundo PNEE (2020) pesquisadores afirmam que o termo “inclusão” é utilizado em 
tantas formas diferentes que pode significar coisas totalmente diferentes para 
diferentes pessoas, de tal maneira que a menos que o conceito seja claramente 
definido, torna-se sem sentido. Como por exemplo, a defesa da inclusão total no 
contexto da sala de aula do ensino regular, mesmo se o estudante não seja 
beneficiado com essa ação. Na prática acaba sendo uma exclusão quando este sair da 
escola, porque provavelmente não vai ter as habilidades necessárias para sua 
autonomia de vida diária e/ou profissional. 
 
“A partir dessa análise, é imprescindível considerar que a inclusão na vida cultural, acadêmica, 
Educação Inclusiva | 
Educação especial ou educação inclusiva? 
www.faculdadefocus.com.br | 22 
profissional e política, para muitos será possível apenas se ao educando for garantido o direito 
de ter atendimento educacional especializado no período em que este atendimento é 
requerido em função de suas demandas específicas. Os primeiros anos de vida são cruciaispara o desenvolvimento neural, e, para algumas crianças, o atendimento precoce em classe ou 
escola especializada pode favorecer o sucesso no processo de inclusão nos anos seguintes e 
essa oportunidade pode ser perdida se for enfatizada apenas a inclusão na sala de aula comum 
desde o início da escolarização da criança”. (BRASIL PNEE, 2020, p. 16) 
 
Cabe aqui uma reflexão sobre qual tipo de inclusão um estudante ou sua família 
desejam e qual tipo de inclusão a escola pode garantir 
 
Estar incluído numa sala comum inclusiva sem ter as condições de acompanhar o currículo 
pode representar uma forma de exclusão, seja no próprio contexto de escolarização, seja mais 
tarde, ao longo da existência. A inclusão radical torna-se prejudicial especialmente para os 
indivíduos com graus mais severos de impedimentos de longo prazo de natureza intelectual, 
isso porque eles continuam a vivenciar experiências segregadoras no processo educacional. ”. 
(BRASIL PNEE, 2020, p. 17) 
 
O documento do Programa Nacional de Educação Especial: BRASIL, PNEE, SEEP, (2020, 
p17) faz um quadro comparativo em que demonstra a divergência entre as 
abordagens. 
DEFENSORES DA EDUCAÇÃO 
ESPECIAL 
DEFENSORES DA INCLUSÃO TOTAL 
Defendem a colocação da ampla maioria 
de educandos como membros de uma 
classe comum, mas deixam abertas as 
oportunidades para esses sejam 
ensinados em outros ambientes na 
escola e na comunidade. 
Advogam a colocação de todos os 
estudantes, independentemente do grau 
e tipo de impedimento de longa duração 
de qualquer natureza, na classe comum 
em todos os níveis da educação. 
Defendem que a retirada da criança da 
classe comum seria possível nos casos 
em que seus planos de ensino 
individualizados previssem que seria 
improvável derivar benefícios 
Insistem na igualdade de atendimento 
para todos, ainda que acatem alguma 
prestação de serviços de apoio de ensino 
especial no contraturno. 
Educação Inclusiva | 
Educação especial ou educação inclusiva? 
www.faculdadefocus.com.br | 23 
educacionais da participação exclusiva 
na classe comum. 
 
Entendem que o objetivo principal da 
escola é auxiliar o educando a dominar 
habilidades e conhecimentos 
necessários para a vida futura, tanto 
dentro quanto fora da escola. 
Entendem que o objetivo principal da 
escola é fortalecer as habilidades de 
socialização e mudar o pensamento 
estereotipado sobre as deficiências ou 
transtornos. 
Acreditam que mesmo uma radical 
reestruturação da escola comum não 
tornará a classe comum adequada a 
todos os educandos. 
Acreditam na possibilidade de reinventar 
a escola a fim de acomodar todas as 
dimensões da diversidade da espécie 
humana. 
 
Com base nas informações apresentadas no trabalho do pesquisador Garry Hornby, 
que fez um levantamento apresentado por outros autores, os quais também 
demonstram a polarização na forma de atendimento aos estudantes da educação 
especial, a PNEE (2020) exibe outro quadro comparativo sobre a visão da educação 
especial e educação inclusiva em outros países. 
EDUCAÇÃO ESPECIAL EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
País de referência: Finlândia: 22% do 
total das crianças finlandesas recebe 
atendimento especial em parte do 
período escolar e 8% recebe este tipo de 
atendimento durante todo o período 
escolar (TAKALA et al., 2009). 
País de referência: Itália - único país do 
mundo a aplicar o modelo de inclusão 
total. Na Itália também há o maior 
número de escolas especializadas 
clandestinas no mundo (DIMITRIS 
ANATASIUS, 2015). 
Oferece atendimento a todas as crianças 
em escolas comuns, em escolas especiais 
ou em classes especiais dentro das 
escolas comuns, considerando sempre o 
formato mais adequado para cada 
educando. 
Modelo no qual todas as crianças, 
independentemente do impedimento de 
longa duração de natureza física, 
intelectual ou sensorial são matriculadas 
nas escolas comuns e participam das 
classes comuns por todo o período 
escolar, recebendo atendimento 
complementar e suplementar em salas 
de recursos no contraturno escolar. 
Educação Inclusiva | 
Educação especial ou educação inclusiva? 
www.faculdadefocus.com.br | 24 
Visa a desenvolver as habilidades 
próprias do indivíduo, preparando-o 
para a vida mais autônoma no contexto 
social pós-escola. 
Visa a formar uma sociedade inclusiva, 
sem foco nas singularidades da pessoa. 
Foco no estudante. Foco na sociedade. 
Planejamento da intervenção 
educacional e avaliação individual. 
Planejamento para a inclusão de todos 
os educandos de forma indiferenciada. 
Instrução especializada, intensiva e 
direcionada por objetivos. 
A instrução especializada, quando existe, 
não é intensiva. 
Parceria colaborativa entre escola, 
família e outros profissionais, com visão 
de intersetorialidade. 
Filosofia de aceitação e pertencimento à 
comunidade. 
A diversidade é vista como um fator que 
demanda atendimentos educacionais 
específicos. 
A diversidade é vista como valor em si 
mesma e como oportunidade de 
aprendizagem e convivência que 
beneficia a todos. 
Práticas instrucionais baseadas em 
evidências. 
Práticas instrucionais comuns, com 
algum atendimento educacional 
especializado no contraturno. 
Algumas classes ou escolas 
especializadas devem ser criadas ou 
adaptadas para atender a demandas 
específicas do público-alvo da educação 
especial 
Todas as escolas devem passar por 
adaptações para receber todas as 
crianças com suas diferentes demandas. 
Prioriza a inclusão social, cultural, 
acadêmica e visa aos projetos de vida e à 
capacitação profissional sempre que 
possível. 
Prioriza a inclusão educacional, não 
colocando foco nos impedimentos de 
longa duração de qualquer natureza, 
mas, nas barreiras sociais. 
Profissionais especializados são 
necessários para suprir a demanda com 
elevado nível de qualificação. 
Todos os profissionais devem receber 
alguma formação para adequar-se às 
necessidades de todos os educandos 
Educação Inclusiva | 
Educação especial ou educação inclusiva? 
www.faculdadefocus.com.br | 25 
que forem recebidos nas escolas comuns 
inclusivas. 
 
Como constatamos, mundialmente, a discussão ainda se configura entre atender 
TODOS os alunos na rede regular de ensino ou oferecer as duas opções e deixar que 
as famílias escolham onde preferem matricular seus filhos. Outra questão que se faz 
necessário refletir é que após 25 anos da promulgação da LDBEN 9494/96, ainda se 
discute onde é o melhor lugar para atender os estudantes da educação especial. 
 
O documento da Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, inclusiva e com 
aprendizagem ao longo da vida, traz á baila a discussão sobre Educação Especial ou 
Educação Inclusiva? Em que espaço esses estudantes seriam mais bem atendidos no 
sentido de prepara-los para uma vida social autônoma? O direito de conviver, com 
colegas de classes da mesma idade e com características diversificadas, é maior ou 
menor do que o direito a uma educação personalizada, oferecida em contexto 
especialmente planejado para suprir necessidades e demandas especiais de 
educação? Quais práticas educacionais têm melhores resultados para cada estudante, 
considerando as diversas características que compõem o público-alvo da educação 
especial? E ainda que evidências científicas sobre a melhor forma de educar cada 
estudante? 
 
Segundo a PNEE, (2020) A preocupação maior é a de acrescentar o respeito à pessoa 
e a sua família, oferecendo a flexibilidade decorrente da oportunidade de escolha. 
Ademais, a PNEE apenas modifica a ênfase que vinha sendo dada na inclusão total, 
pois, na realidade, os sistemas de ensino no Brasil sempre se organizaram por meio 
de escolas comuns do sistema regular, escolas especializadas e escolas bilíngues de 
surdos. 
 
Dessa maneira, a educação especial oferece recursos e serviços para garantir a 
educação equitativa e inclusiva nas salasde aulas regulares inclusivas, nas escolas e 
classes especializadas, nas escolas bilíngues de surdos, nas escolas-polo, nas salas de 
recursos multifuncionais e específicas e nos centros de atendimento educacional 
especializado. Oferece também o serviço de atendimento educacional especializado 
Educação Inclusiva | 
Objetivos 
www.faculdadefocus.com.br | 26 
gratuito ao público-alvo da educação especial, em todos os níveis, etapas e 
modalidades, de modo complementar e suplementar, no contraturno, para que cada 
estudante tenha assegurada sua aprendizagem nas escolas regulares inclusivas ou nas 
escolas bilíngues de surdos, ou, ainda, nas escolas especializadas quando os 
educandos não se beneficiarem dos processos educacionais nas escolas regulares 
inclusivas. (BRASIL, MEC. SEMESP. 2020, p. 36-37) 
 
Ainda segundo a PNEE, (2020), se fez necessário criar uma Política Nacional de 
Educação Especial que amplifique e potencialize as possibilidades de escolha dos 
estudantes e de suas famílias, bem como permita a expansão dos serviços 
especializados, seja na escola regular ou escolas especializadas. Cada ser humano é 
único e merece ser tratado com a devida dignidade inerente a essa condição. 
 
5 Objetivos 
No Art. 4º da Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com 
Aprendizado ao Longo da Vida (2020), encontramos os objetivos da Educação Especial 
propostos nesse documento: 
I – garantir os direitos constitucionais de educação e de atendimento educacional 
especializado aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas 
habilidades ou superdotação. 
II – promover ensino de excelência aos educandos da educação especial, em todas as etapas, 
níveis e modalidades de educação, em um sistema educacional equitativo, inclusivo e com 
aprendizado ao longo da vida, sem a prática de qualquer forma de discriminação ou 
preconceito 
III – assegurar o atendimento educacional especializado como diretriz constitucional, para além 
da institucionalização de tempos e espaços reservados para atividade complementar ou 
suplementar. 
IV – assegurar aos educandos da educação especial acessibilidade a sistemas de apoio 
adequados, consideradas as suas singularidades e especificidades. 
V – assegurar aos profissionais da educação a formação profissional de orientação equitativa, 
inclusiva e com aprendizado ao longo da vida, com vistas à atuação efetiva em espaços comuns 
ou especializados. 
Educação Inclusiva | 
É correto tratar diferente? 
www.faculdadefocus.com.br | 27 
VI – valorizar a educação especial como processo que contribui para a autonomia e o 
desenvolvimento da pessoa e também para a sua participação efetiva no desenvolvimento da 
sociedade, no âmbito da cultura, das ciências, das artes e das demais áreas da vida. 
VII – assegurar aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas 
habilidades ou superdotação oportunidades de educação e aprendizado ao longo da vida, de 
modo sustentável e compatível com as diversidades locais e culturais. 
 
A PNEE (2020) traz em sua essência além dos direitos já adquiridos ao longo da 
história, o princípio do aprendizado ao longo da vida, com o intuito de garantir a 
aprendizagem e desenvolvimento para todas as pessoas ao longo de sua vida. Em 
ambientes institucionais, em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino e deve 
garantir o direito de acesso aos patamares formativos mais elevados, valorizando a 
aprendizagem contínua e permanente, bem como os projetos de vida. 
 
Além disso, o documento valoriza o aprendizado que acontece em outros espaços e 
serviços educativos, como também os adquiridos nas experiências da vida cotidiana. 
Nos dois contextos, os formais e os informais são garantidos o máximo de 
desenvolvimento do individuo, de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, 
intelectuais, sociais e laborais respeitando suas características, necessidades 
específicas de aprendizagem e seus interesses relacionados a seu projeto de vida. 
 
6 É correto tratar diferente? 
Para concluir, podemos dizer que, ao primamos pela igualdade de direitos, se faz 
necessário dispensar um tratamento diferente às pessoas, principalmente àqueles que 
têm algum tipo de deficiência ou dificuldades de aprendizagem escolar. Por mais 
assustadora que seja esta afirmativa, ela é verdadeira. Se as pessoas têm direitos iguais 
de acesso a todos os bens culturais, a sociedade necessita dispensar um tratamento 
diferente a cada uma. 
 
Como por exemplo, se uma pessoa tem direito assistir um teatro, um cinema, etç; mas 
ela é cadeirante, surda ou cega, necessitará de um tratamento diferente para o lazer. 
Se for cadeirante, necessitará de uma rampa de acesso e de um local para a cadeira 
Educação Inclusiva | 
É correto tratar diferente? 
www.faculdadefocus.com.br | 28 
no ambiente do espetáculo. Se for uma pessoa surda necessitará de um intérprete 
para que acompanhe as falas. E se for cego, necessitará de uma pessoa para detalhar 
as cenas e as cores envolvidas no cenário. Após esse exemplo, podemos transpor para 
o espaço escolar. Um estudante necessita de tratamento específico que respeite as 
suas características individuais seja de locomoção, visão, audição ou de aprendizagem. 
 
A escola inclusiva necessita rever sua estrutura física para que todos tenham as 
mesmas condições de acesso a todos os locais da mesma. Precisa rever seu Projeto 
político pedagógico e seu sistema de avaliação revisando o currículo de forma a fazer 
as adaptações curriculares para que todos tenham os mesmos direitos de acesso aos 
bens científicos elaborados na história dos homens. 
 
Os professores necessitam rever sua formação, seus preconceitos para ter em suas 
salas alunos com deficiências e/ou dificuldades de aprendizagem. Ao professor e 
equipe pedagógica, cabe ainda preparar a turma para receber o aluno com deficiência 
e se for o caso o professor de apoio ao mesmo. Cabe ainda rever a sua metodologia 
para que sua aula contemple todos os alunos, preparar atividades adaptadas para o 
aluno deficiente, estar em constante comunicação com o professor de apoio seja ele 
presente em sala de aula ou em contraturno, para preparar os conteúdos e as 
atividades para atender a individualidade do aluno. Ao professor cabe ainda estar em 
constante formação e estudos em grupos para se atualizar e modificar seus 
instrumentos de trabalho pedagógico, bem como sua metodologia. A PNEE (2020) 
afirma que 
“Algumas práticas educacionais trazem resultados positivos e potencializam o aprendizado dos 
educandos, enquanto outras não produzem resultados satisfatórios. Avaliando as evidências 
científicas sobre a eficácia de diferentes práticas com crianças e jovens com características 
diferentes, descobrimos aquelas que têm maior potencial para beneficiar a cada um. É 
necessário conscientizar os docentes que atuam na educação especial sobre a necessidade de 
conhecer as práticas que já foram validadas cientificamente e, de igual modo, levá-los a atuar 
com a perspectiva de que os resultados do seu trabalho precisam ser avaliados, buscando as 
evidências que atestam o êxito de suas intervenções. Assim, experiências exitosas merecem ser 
divulgadas e replicadas” BRASIL, MEC, PNEE 2020, p 38). 
 
Educação Inclusiva | 
É correto tratar diferente? 
www.faculdadefocus.com.br | 29 
Cabe a equipe diretiva e equipe pedagógica da escola, orientar os professores, 
promover espaços de estudos e troca de experiências tanto para os professores das 
disciplinas comuns do ensino regular como para os professores de Apoio a 
Comunicação Alternativa, professores do Atendimento Educacional Especializado, 
professores intérpretes, professores das Salas de Recursos Multifuncionais Tipo I e 
professores das salas de Recursos Multifuncionais Tipo II. 
 
A equipe pedagógica deve manter contato constante com a família do aluno,bem 
como realizar as orientações e encaminhamentos necessários ao progresso 
educacional do mesmo. 
 
A abordagem educacional inclusiva que descrita na PNEE 2020 reafirma o direito não 
apenas de matrícula, mas de permanência e de aprendizagem exitosa para todos os 
educandos nas escolas regulares, caso seja esta a escolha. 
 
Com a PNEE 2020, nada do que foi conquistado com a perspectiva da educação 
inclusiva será perdido, pelo contrário, as conquistas serão ampliadas com a 
colaboração de todos os envolvidos, e a adesão a esta Política Nacional poderá 
garantir ao público-alvo da educação especial não apenas acesso às escolas, como 
também o desenvolvimento de suas potencialidades, o êxito na aprendizagem e a 
inclusão na sociedade, eliminando ou minimizando barreiras sociais que obstruem a 
participação plena e efetiva dos educandos do público-alvo da educação especial em 
igualdade de condições com as demais pessoas. 
 
ANIMAÇÕES QUE VALEM A PENA ASSISTIR 
 
Educação Inclusiva | 
Filmes para Assistir com a Família 
www.faculdadefocus.com.br | 30 
Cuerdas - https://youtu.be/4INwx_tmTKw 
 
 
EX ET. - https://www.youtube.com/watch?v=Tkli780dX6U 
 
7 Filmes para Assistir com a Família 
 
Em 1964, Dr. David Henry (Dermot Mulroney) separou sua filha de seu irmão gêmeo 
para esconder de sua esposa que a menina tinha Síndrome de Down. Entregando a 
garotinha aos cuidados de uma enfermeira (Emily Watson), David corta todo o contato 
com ela e concentra-se em seu filho e na esposa (Gretchen Mol). Durante os próximos 
25 anos, sua filha especial cresce e transforma-se numa bela moça, enquanto David 
assiste à derrocada da família que lhe restou… sabendo que jamais poderá revelar seu 
segredo cruel. http://www.filmesonlinegratis.net/o-guardiao-de-memorias.html 
 
 
https://ganbaresatie.wordpress.com/category/material-de-apoio/filmes/ 
TÍTULO: O guardião de memórias 
Gênero: Drama 
Ano de lançamento: 2008 
 
 
 
TÍTULO Meu pé esquerdo 
Data de lançamento: 30 de março de 1990 
(Brasil) 
Data da primeira publicação: 24 de fevereiro 
de 1989 
Diretor: Jim Sheridan 
Prêmios: Oscar de Melhor Ator, 
Indicações:Oscar de Melhor Ator, 
 
https://youtu.be/4INwx_tmTKw
https://www.youtube.com/watch?v=Tkli780dX6U
http://www.filmesonlinegratis.net/o-guardiao-de-memorias.html
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk00dNmkjDffaDrCashGmiXD7Vt1_MQ:1619515454166&q=meu+p%C3%A9+esquerdo+data+de+lan%C3%A7amento&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LQz9U3qKwqK9cyyk620k_LzMkFE1YlGamJJUWZyYk5CkWp6Zn5eQqJ5YlFqUBOTmpicapCSmJJ6iJWldzUUoWCwysVUosLS1OLUvJB4okKKakKOYl5h5cn5qbmleQDAEHCsDpnAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwi17emajZ7wAhXFs5UCHSxWCtAQ6BMoADAaegQIHBAC
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk00dNmkjDffaDrCashGmiXD7Vt1_MQ:1619515454166&q=Brasil&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LQz9U3qKwqK1cCswxN04q0jLKTrfTTMnNywYRVSUZqYklRZnJijkJRanpmfp5CYnliUSqQk5OaWJyqkJJYkrqIlc2pKLE4M2cHKyMABP8lJVYAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwi17emajZ7wAhXFs5UCHSxWCtAQmxMoATAaegQIHBAD
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk00dNmkjDffaDrCashGmiXD7Vt1_MQ:1619515454166&q=meu+p%C3%A9+esquerdo+data+da+primeira+publica%C3%A7%C3%A3o&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LQz9U3qKwqK9eSz0620k_Kz8_WLy_KLClJzYsvzy_KtiooTcrJLM5ITVnEqpebWqpQcHilQmpxYWlqUUq-QkpiSSKQUCgoysxNzSwCMkCqkxMPLz-8OB8AQQqi1V4AAAA&sa=X&ved=2ahUKEwi17emajZ7wAhXFs5UCHSxWCtAQ6BMoADAbegQIHRAC
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk00dNmkjDffaDrCashGmiXD7Vt1_MQ:1619515454166&q=meu+p%C3%A9+esquerdo+diretor&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LQz9U3qKwqK9cSy0620k_LzMkFE1YpmUWpySX5RYtYJXJTSxUKDq9USC0uLE0tSslXAMkBpQA7CamlPwAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwi17emajZ7wAhXFs5UCHSxWCtAQ6BMoADAcegQIHxAC
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk00dNmkjDffaDrCashGmiXD7Vt1_MQ:1619515454166&q=Jim+Sheridan&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LQz9U3qKwqK1fiBLGMMyqN07XEspOt9NMyc3LBhFVKZlFqckl-0SJWHq_MXIXgjNSizJTEvB2sjADPyGr-QQAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwi17emajZ7wAhXFs5UCHSxWCtAQmxMoATAcegQIHxAD
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk00dNmkjDffaDrCashGmiXD7Vt1_MQ:1619515454166&q=meu+p%C3%A9+esquerdo+pr%C3%AAmios&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LQz9U3qKwqK9eSzU620k8sTyxKgZDx5Zl5ealFVmBO8SJWydzUUoWCwysVUosLS1OLUvIVCooOr8rNzC8GAEf3K3lHAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwi17emajZ7wAhXFs5UCHSxWCtAQ6BMoADAdegQIHhAC
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk00dNmkjDffaDrCashGmiXD7Vt1_MQ:1619515454166&q=Oscar+de+Melhor+Ator&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LQz9U3qKwqK1cCs9JMKsy1ZLOTrfQTyxOLUiBkfHlmXl5qkRWYU7yIVcS_ODmxSCElVcE3NScjv0jBsSS_aAcrIwC7KpvNTwAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwi17emajZ7wAhXFs5UCHSxWCtAQmxMoATAdegQIHhAD
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk00dNmkjDffaDrCashGmiXD7Vt1_MQ:1619515454166&q=meu+p%C3%A9+esquerdo+indica%C3%A7%C3%B5es&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LQz9U3qKwqK9dSyk620k8sTyxKgZDx5Zl5ealFVnn5uZl5iSWZ-XnFi1hlc1NLFQoOr1RILS4sTS1KyVfIzEvJTE48vPzw1tRiAJx7YvJQAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwi17emajZ7wAhXFs5UCHSxWCtAQ6BMoADAeegQIGhAC
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk00dNmkjDffaDrCashGmiXD7Vt1_MQ:1619515454166&q=Oscar+de+Melhor+Ator&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LQz9U3qKwqK1cCs9JMKsy1lLKTrfQTyxOLUiBkfHlmXl5qkVVefm5mXmJJZn5e8SJWEf_i5MQihZRUBd_UnIz8IgXHkvyiHayMAHtUoZhUAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwi17emajZ7wAhXFs5UCHSxWCtAQmxMoATAeegQIGhAD
Educação Inclusiva | 
Filmes para Assistir com a Família 
www.faculdadefocus.com.br | 31 
Sinopse: História real do escritor irlandês Christy Brown, deficiente, por conta de uma 
paralisia cerebral, que aprende a pintar e escrever com seu pé esquerdo. Oscar de ator 
e melhor atriz coadjuvante. 
 
 
http://www.turkcealtyazi.org/sub/50421/mr-hollands-opus.html 
 
Em 1964 um músico (Richard Dreyfuss) decide começar a lecionar, para ter mais 
dinheiro e assim se dedicar a compôr uma sinfonia. Inicialmente ele sente grande 
dificuldade em fazer com que seus alunos se interessem pela música e as coisas se 
complicam ainda mais quando sua mulher (Glenne Headly) dá luz a um filho, que o 
casal vem a descobrir mais tarde que é surdo. Para poder financiar os estudos 
especiais e o tratamento do filho, ele se envolve cada vez mais com a escola e seus 
alunos, deixando de lado seu sonho de tornar-se um grande compositor. Passados 
trinta anos lecionando no mesmo colégio, após todo este tempo uma grande 
decepção o aguarda. (http://www.adorocinema.com/filmes/filme-14359/) 
 
 
TÍTULO ORIGINAL Mr Holland's Opus 
 
Mr. Holland – Adorável Professor 
 
 Data de lançamento desconhecida / 2h20min / 
Drama, Musical 
Direção: Stephen Herek 
Elenco: Richard Dreyfuss, Glenne Headly, Jay Thomas 
 
http://www.turkcealtyazi.org/sub/50421/mr-hollands-opus.html
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-14359/
https://www.adorocinema.com/filmes-todos/notas-espectadores/genero-13008/
https://www.adorocinema.com/filmes-todos/notas-espectadores/genero-13043/
https://www.adorocinema.com/personalidades/personalidade-8929/
https://www.adorocinema.com/personalidades/personalidade-2715/
https://www.adorocinema.com/personalidades/personalidade-13262/
https://www.adorocinema.com/personalidades/personalidade-11907/
Educação Inclusiva | 
Filmes para Assistir com a Família 
www.faculdadefocus.com.br | 32 
 
http://pensaraeducacao.com.br/cevime/wp-
content/uploads/sites/3/2017/11/CEVIME-O-Sino-de-Anya-200x300.jpg 
Anya é uma mulher cega que sempre foi cuidada pela sua mãe e não saia de casa, até 
a morte de sua mãe. A partir de então, Anya lida com sua solidão colecionando sinos. 
Agora, mais velha e sozinha, Anya faz amizade com um entregador, um menino de 12 
anos, Scott Rhymes, e encontra nele a amizade e a ajuda que precisava para enfrentar 
a vida. 
 
 
Donald Morton (Josh Hartnett) e Isabelle Sorenson (Radha Mitchell) sofrem da 
síndrome de Asperger, uma espécie de autismo que provoca disfunções emocionais. 
Donald trabalha como motorista de táxi, adora os pássaros e tem uma incomum 
habilidade em lidar com números. Ele gosta e precisa seguirum padrão em sua vida, 
TITULO - Loucos de Amor (Mozart and the Whale) 
 
Data de lançamento: 10 de setembro de 2005 
(mundial) 
Diretor: Petter Næss 
Roteiro: Ronald Bass 
Música composta por: Deborah Lurie 
Produção: Frank DeMartini, Robert Lawrence, Boaz 
Davidson, James Acheson 
 
Título - O sino de Anya 
 
Data de lançamento: 31 de outubro de 1999 
(mundial) 
Diretor: Tom McLoughlin 
Música composta por: Lee Holdridge 
Roteiro: David Alexander 
Produção: Ann Kindberg, Graham Ludlow 
 
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk03-twRLKx_0DHjb7BfoJBFv7JmPeg:1619516312203&q=loucos+de+amor+data+de+lan%C3%A7amento&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3MI6vKrLQkspOttJPy8zJBRNWRak5qYnFqQopiSWpi1iVcvJLk_OLFVJSFRJz84tAookgTk5i3uHlibmpeSX5AKAJTNJOAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwiOmvyzkJ7wAhUKpJUCHaReBYEQ6BMoADAfegQIJBAC
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk03-twRLKx_0DHjb7BfoJBFv7JmPeg:1619516312203&q=loucos+de+amor+diretor&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3MI6vKrLQEstOttJPy8zJBRNWKZlFqckl-UWLWMVy8kuT84sVUlIVEnPzixRAMkAJAHbinMQ-AAAA&sa=X&ved=2ahUKEwiOmvyzkJ7wAhUKpJUCHaReBYEQ6BMoADAgegQIKBAC
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk03-twRLKx_0DHjb7BfoJBFv7JmPeg:1619516312203&q=Petter+N%C3%A6ss&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3MI6vKrJQ4gIzk83LLYy0xLKTrfTTMnNywYRVSmZRanJJftEiVp6A1JKS1CIFv8PLiot3sDICAD1mivpDAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwiOmvyzkJ7wAhUKpJUCHaReBYEQmxMoATAgegQIKBAD
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk03-twRLKx_0DHjb7BfoJBFv7JmPeg:1619516312203&q=loucos+de+amor+roteiro&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3MI6vKrLQkshOttJPy8zJBRNWxclFqal5BTmJlYtYxXLyS5PzixVSUhUSc_OLFIryS1Izi_IB5IME6kAAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwiOmvyzkJ7wAhUKpJUCHaReBYEQ6BMoADAhegQIKRAC
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk03-twRLKx_0DHjb7BfoJBFv7JmPeg:1619516312203&q=Ronald+Bass&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3MI6vKrJQAjPNig0LK7UkspOt9NMyc3LBhFVxclFqal5BTmLlIlbuoPy8xJwUBafE4uIdrIwA47WcrUMAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwiOmvyzkJ7wAhUKpJUCHaReBYEQmxMoATAhegQIKRAD
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk03-twRLKx_0DHjb7BfoJBFv7JmPeg:1619516312203&q=loucos+de+amor+m%C3%BAsica+composta+por&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3MI6vKrLQEs5OttJPy8zJBRNWuaXFmcmLWJVz8kuT84sVUlIVEnPzixRyD-8CiicqJOfnFuQXlyQqFOQXAQD_o2PbSAAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwiOmvyzkJ7wAhUKpJUCHaReBYEQ6BMoADAiegQIIBAC
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk03-twRLKx_0DHjb7BfoJBFv7JmPeg:1619516312203&q=Deborah+Lurie&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3MI6vKrJQ4gIxzcpNDSvztISzk6300zJzcsGEVW5pcWbyIlZel9Sk_KLEDAWf0qLM1B2sjAB_ncFqQQAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwiOmvyzkJ7wAhUKpJUCHaReBYEQmxMoATAiegQIIBAD
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk03-twRLKx_0DHjb7BfoJBFv7JmPeg:1619516312203&q=loucos+de+amor+produ%C3%A7%C3%A3o&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3MI6vKrLQEstOttJPy8zJBRNWBUX5KaXJqUWLWCVz8kuT84sVUlIVEnPzixTAMoeXH16cDwCPEEkNQQAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwiOmvyzkJ7wAhUKpJUCHaReBYEQ6BMoADAjegQIHxAC
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk03-twRLKx_0DHjb7BfoJBFv7JmPeg:1619516312203&q=Frank+DeMartini&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3MI6vKrJQAjOzyktMMrTEspOt9NMyc3LBhFVBUX5KaXJq0SJWfreixLxsBZdU38Siksy8zB2sjAAOKgSrRQAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwiOmvyzkJ7wAhUKpJUCHaReBYEQmxMoATAjegQIHxAD
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk03-twRLKx_0DHjb7BfoJBFv7JmPeg:1619516312203&q=Robert+Lawrence&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3MI6vKrJQAjOzyrOK07XEspOt9NMyc3LBhFVBUX5KaXJq0SJW_qD8pNSiEgWfxPKi1Lzk1B2sjABUuFI0RQAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwiOmvyzkJ7wAhUKpJUCHaReBYEQmxMoAjAjegQIHxAE
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk03-twRLKx_0DHjb7BfoJBFv7JmPeg:1619516312203&q=Boaz+Davidson&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3MI6vKrJQAjPT44uK47XEspOt9NMyc3LBhFVBUX5KaXJq0SJWXqf8xCoFl8SyzJTi_LwdrIwAVHomIUMAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwiOmvyzkJ7wAhUKpJUCHaReBYEQmxMoAzAjegQIHxAF
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk03-twRLKx_0DHjb7BfoJBFv7JmPeg:1619516312203&q=Boaz+Davidson&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3MI6vKrJQAjPT44uK47XEspOt9NMyc3LBhFVBUX5KaXJq0SJWXqf8xCoFl8SyzJTi_LwdrIwAVHomIUMAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwiOmvyzkJ7wAhUKpJUCHaReBYEQmxMoAzAjegQIHxAF
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk03-twRLKx_0DHjb7BfoJBFv7JmPeg:1619516312203&q=James+Acheson&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3MI6vKrJQAjPNcyqyCrTEspOt9NMyc3LBhFVBUX5KaXJq0SJWXq_E3NRiBcfkjNTi_LwdrIwA1BdZn0MAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwiOmvyzkJ7wAhUKpJUCHaReBYEQmxMoBDAjegQIHxAG
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk02WKWQivawpl80oaHEuiAZRZIaBbQ:1619514293068&q=o+sino+de+anya+data+de+lan%C3%A7amento&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3SIsvKynTkspOttJPy8zJBRNWRak5qYnFqQopiSWpi1iV8hWKM_PyFVJSFRLzKhNBookgTk5i3uHlibmpeSX5AG4NzfJOAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwjJgZbxiJ7wAhVWq5UCHaxxC08Q6BMoADAfegQIHhAC
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk02WKWQivawpl80oaHEuiAZRZIaBbQ:1619514293068&q=o+sino+de+anya+diretor&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3SIsvKynTEstOttJPy8zJBRNWKZlFqckl-UWLWMXyFYoz8_IVUlIVEvMqExVAMkAJAPkuqzo-AAAA&sa=X&ved=2ahUKEwjJgZbxiJ7wAhVWq5UCHaxxC08Q6BMoADAgegQIIhAC
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk02WKWQivawpl80oaHEuiAZRZIaBbQ:1619514293068&q=Tom+McLoughlin&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3SIsvKylTgjALLePztMSyk6300zJzcsGEVUpmUWpySX7RIla-kPxcBd9kn_zS9IyczLwdrIwAj82SZUQAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwjJgZbxiJ7wAhVWq5UCHaxxC08QmxMoATAgegQIIhAD
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk02WKWQivawpl80oaHEuiAZRZIaBbQ:1619514293068&q=o+sino+de+anya+m%C3%BAsica+composta+por&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3SIsvKynTEs5OttJPy8zJBRNWuaXFmcmLWJXzFYoz8_IVUlIVEvMqExVyD-8CiicqJOfnFuQXlyQqFOQXAQCA7urhSAAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwjJgZbxiJ7wAhVWq5UCHaxxC08Q6BMoADAhegQIIRAC
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk02WKWQivawpl80oaHEuiAZRZIaBbQ:1619514293068&q=Lee+Holdridge&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3SIsvKylT4gIxTdIMiiwstISzk6300zJzcsGEVW5pcWbyIlZen9RUBY_8nJSizJT01B2sjACHxBVrQQAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwjJgZbxiJ7wAhVWq5UCHaxxC08QmxMoATAhegQIIRAD
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk02WKWQivawpl80oaHEuiAZRZIaBbQ:1619514293068&q=o+sino+de+anya+roteiro&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3SIsvKynTkshOttJPy8zJBRNWxclFqal5BTmJlYtYxfIVijPz8hVSUhUS8yoTFYryS1Izi_IBDZ93kEAAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwjJgZbxiJ7wAhVWq5UCHaxxC08Q6BMoADAiegQIHRAC
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk02WKWQivawpl80oaHEuiAZRZIaBbQ:1619514293068&q=o+sino+de+anya+david+alexander&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3SIsvKylT4gIxS7KrTI0qtCSyk6300zJzcsGEVXFyUWpqXkFOYuUiVrl8heLMvHyFlFSFxLzKRIWUxLLMFIXEnNSKxLyU1KIdrIwADYC9plcAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwjJgZbxiJ7wAhVWq5UCHaxxC08QmxMoATAiegQIHRAD
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk02WKWQivawpl80oaHEuiAZRZIaBbQ:1619514293068&q=o+sino+de+anya+produ%C3%A7%C3%A3o&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3SIsvKynTEstOttJPy8zJBRNWBUX5KaXJqUWLWCXzFYoz8_IVUlIVEvMqExXAMoeXH16cDwCBcdI4QQAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwjJgZbxiJ7wAhVWq5UCHaxxC08Q6BMoADAjegQIGhAC
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk02WKWQivawpl80oaHEuiAZRZIaBbQ:1619514293068&q=ann+kindberg&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3SIsvKylT4gIxLVMqkzLMtcSyk6300zJzcsGEVUFRfkppcmrRIlaexLw8hezMvJSk1KL0HayMAFSdJZRDAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwjJgZbxiJ7wAhVWq5UCHaxxC08QmxMoATAjegQIGhAD
https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEA_enBR851BR851&sxsrf=ALeKk02WKWQivawpl80oaHEuiAZRZIaBbQ:1619514293068&q=Graham+Ludlow&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3SIsvKylT4gIx07OSLHLTtcSyk6300zJzcsGEVUFRfkppcmrRIlZe96LEjMRcBZ_SlJz88h2sjABWh3dzRAAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwjJgZbxiJ7wAhVWq5UCHaxxC08QmxMoAjAjegQIGhAE
Educação Inclusiva | 
Filmes para Assistir com a Família 
www.faculdadefocus.com.br | 33 
para que possa levá-la de forma normal. Entretanto ao conhecer Isabelle em seu grupo 
de ajuda tudo muda em sua vida, por estar apaixonado por ela. 
Fonte (texto e Imagem): http://www.adorocinema.com/filmes/filme-55604/ 
 
 
Sinopse: Ishaan é um garoto de oito anos que não possui muitos