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O Hemograma nas Anemias Me. Paulo Florentino Teixeira Neto @paulo.bioquímico • O exame “Hemograma”. • Orientações sobre a realização do Hemograma. • Conceito de Anemia. • Alterações quantitativas e morfológicas. • Casos clínicos. Abordaremos hoje: O que é o “Hemograma”? Exame que avalia quantitativa e morfologicamente,as três linhagens sanguíneas. Anemia ? Infecção ? Hemostasia Primária? Como é realizado um Hemograma? Como é realizado um Hemograma? Fase Pré-Analítica é Importantíssima! Confecção do esfregaço Laboratório de Hematologia. 2 ed. Márcio Melo. Confecção do esfregaço Laboratório de Hematologia. 2 ed. Márcio Melo. Anemia É definida como a diminuição da concentração de hemoglobina do sangue abaixo dos valores referenciais para idade e sexo: • Homens < 13,0 g/dL • Mulheres < 12,0 g/dL • Crianças < 11,0 g/dL • Gestantes < 11,0 g/dL – Causas diversas • Deficiências nutricionais • Doenças crônicas • Doenças agudas • Hemoglobinopatias • Hemorragias Anemia – sinais e sintomas • Caso apresente sintomas, os mais comuns são: dispnéia, fraqueza, indisposição, palpitações e cefaléia. • Palidez das mucosas geralmente notada quando o nível de Hb < 9,0 g/dL. Eritrograma Volume Corpuscular Médio (VCM) (fL) • Parâmetro que corresponde à média dos volumes de uma população de eritrócitos: – Microcíticas < 81 fL – Normocíticas 81 – 101fL – Macrocíticas > 101fL Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) (pg) • É a média do conteúdo (peso) de hemoglobina de uma população de eritrócitos: – Hipocrômicas < 27 pg – Normocrômicas = 27 – 32pg Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM) (g/dL) • Corresponde à média das concentrações de hemoglobina de uma população de eritrócitos: – Hipocrômicas < 31,5g/dL – Normocrômicas 31,5 – 34,5g/dL RDW • Índice que avalia a variação do volume dos eritrócitos. • Valores aumentados indicam heterogeneidade volumétrica da população, recebendo a denominação de Anisocitose. • RDW-CV (%) = 11,6 – 14,0 % • RDW-SD (fL) = 39,0 – 46,0 fL MICROCÍTICAS HIPOCRÔMICAS • VCM < 81 fL • HCM < 27 pg • Possíveis causas: • Deficiência de Ferro • Talassemias • Anemias sideroblásticas (alguns casos) • Anemia da doença crônica (alguns casos) NORMOCÍTICAS NORMOCRÔMICAS • VCM 81 – 101 fL • HCM > 27 pg • Possíveis causas: • Anemias hemolíticas (muitos casos) • Anemia da doença crônica (alguns casos) • Pós-hemorragia (aguda) • Após QT MACROCÍTICAS • VCM > 101 fL • Possíveis causas: • Anemia megaloblástica (deficiência de B12 e/ou Ácido Fólico) • Alcoolismo • Hepatopatias • Síndromes mielodisplásicas POLICROMASIA • O termo é utilizado para descrever hemácias que apresentam variação de cor, mas geralmente exibem coloração róseo-azulada ou azul acinzentada. • São hemácias jovens, recém chegadas na circulação. • Nas anemias hemolíticas e na mielofibrose ocorre evidente policromasia. POIQUILOCITOSE • Também chamada Pecilocitose: variação na forma das hemácias. • Pode ocorrer 1 ou mais tipos de alterações. • É importante relatar qual o tipo de alteração presente, para guiar o clínico na investigação diagnóstica. Avaliação Morfológica Poiquilocitose: Alterações na forma das hemácias DREPANÓCITO • Também denominada Hemácia falciforme ou Hemácia em foice. • São características das doenças falciformes. DACRIÓCITO • Também conhecida com Hemácia em lágrima: apresenta formato de gota, pera. • É inespecífica, mas observada com maior frequência e na mielofibrose, e em menor número em algumas anemias. ESQUIZÓCITOS • São hemácias com morfologia bastante variável, muito irregular e muitas vezes com a metade do tamanho de uma hemácia normal. • Podem ter forma de capacete, triângulo e fragmentos. • São comuns alguns ou raros esquizócitos em diversos tipos de anemias, porém se observa o aumento do número de esquizócitos em anemias hemolíticas, anemia por trauma. ESFERÓCITO • É uma hemácia extremamente compacta com forma esférica e geralmente bastante pequena; • No esfregaço do sangue periférico, os esferócitos destacam-se pela coloração intensa laranja-avermelhada. • No hemograma, quando há esferocitose, existe também um aumento significativo no CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média). • São observadas nos quadros hemolíticos e em grande quantidade na esferocitose hereditária. CODÓCITO • Também denominada Hemácia em alvo. • Apresenta uma pequena área central com coloração normal; em volta há uma área branca e depois um anel normocrômico periférico. • Estão presentes nas doenças hepáticas, talassemias, anemia falciforme, hemoglobinopatia C e mais raramente na deficiência de ferro. ELIPTÓCITO • Apresenta forma de charuto; • A morfologia característica do eliptócito deve-se a um defeito na proteína de membrana espectrina. • A existência de um grande número de eliptócitos no sangue periférico sugere anormalidade genética, como a “eliptocitose hereditária” – que varia de 25% a 90% o número de eliptócitos. • Em pequena quantidade, podem ser vistos nas anemias microcíticas, megaloblásticas e nas síndromes mieloproliferativas. MACRO-OVALÓCITO • Em geral, é uma hemácia policromática que apresenta forma oval. • O macro-ovalócito é uma observado frequentemente em pacientes com anemia megaloblástica, ou seja, com deficiência de vitamina B12 e ácido fólico, mas pode ser observada raramente na mielofibrose. ACANTÓCITO • É uma hemácia que apresenta projeções citoplasmáticas denominadas espículos (5 a 8), de dimensão e distribuição irregular. • São mais observadas nas hepatopatias, hipoesplenismo,pós- esplenectomia e na rara abetalipoproteinemia; EQUINÓCITO • Também denominada Hemácia crenada, tem formato de tampa de garrafa. • São células com projeções espiculares regulares uniformes sobre toda a membrana celular – cerca de 10 a 30 espículos em média . • As principais causas clínicas do surgimento no sangue periférico de hemácias crenadas são: uremia, hepatopatias, insuficiência renal, síndrome hemolítica-urêmica. • Frequentemente são obseravadas de forma artefatual. Inclusões eritrocitárias CORPÚSCULO DE HOWELL-JOLLY • É um fragmento de material nuclear. • Em pacientes esplenectomizados, hipoesplênicos e recém-nascidos que o baço ainda está imaturo, os corpúsculos de Howell-Jolly são bem mais frequentes. Isso porque é no baço que ocorre a remoção. • Na anemia megaloblástica, mielodisplasias, nas anemias hemolíticas e também no alcoolismo intenso são frequentes esses corpúsculos. ANEL DE CABOT • Resto de fuso mitótico que apresenta-se com a forma em “anel”, em “oito”. • É mais propenso a surgir nas anemias graves, na anemia perniciosa, na talassemia beta maior, na contaminação com chumbo, nas síndromes mielodisplásicas; • Podem ser vistos em leucemias. PONTILHADO BASÓFILO • São grânulos azul-escuros geralmente finos compostos de agregado de ribossomos e RNA; • É associado a distúrbios na eritropoese; • É visto em quantidade moderada nos portadores de talassemia beta maior e anemia megaloblástica, e em portadores de hemoglobina instável, também na intoxicação por chumbo. • A conservação em EDTA dificulta sua formação; são melhor notados em lâminas de sangue nativo. Anemias Microcíticas e Hipocrômicas Anemia ferropriva • Anemia por deficiência de ferro; • É a anemia carencial mais comum no mundo; • As principais causas englobam fatores fisiológicos, patológicos e nutricionais: – Sangramentos crônicos: mulheres com menstruação abundante, varizes esofagianas, úlceras, verminoses; – Necessidades aumentadas de ferro: crianças em fase de crescimento, gravidez; – Defeitos de absorção: ressecção de parte do estômago ou do intestino; – Falta de ferro na ingestão alimentar. Sintomas na Anemia ferropriva • As queixas costumam ser leves, pois a anemia se instala de maneira insidiosa, gerando adaptação,por vezes assintomáticos* (só reconhecem os sintomas retrospectivamente, após o tratamento); • Quando surgem, alguns sintomas são inespecíficos, e alguns mais característicos (glossite e apetite pervertido) • Os sintomas usuais incluem fraqueza, cefaléia, irritabilidade, vários graus de fadiga e intolerância aos exercícios; • Apetite pervertido por barro ou terra, papel e gelo, que é considerado bastante específico para deficiência de ferro; • Unhas quebradiças, unhas em colher, língua dolorosa (glossite) podem acometer paciente com depleção de ferro; Hemograma na Anemia ferropriva – Cronologicamente,há Anisocitose precoce e progressiva, seguida de Microcitose e, por fim, Hipocromia e Poiquilocitose; – mais comumente Eliptócitos hipocrômicos, hemácias em alvo são menos comuns. Em casos de ferropenias com microcitoses extremas, podem ser observados fragmentos de eritrócitos. – Contagem de plaquetas: aumentada em 30% dos casos Sexo F, 48 anos Sexo F, 48 anos Sexo F, 48 anos Eritrograma na Anemia Ferropriva Hemograma: manual da interpretação. 6 ed. Renato Failace. Talassemias Talassemias • São doenças genéticas responsáveis pela redução ou ausência da síntese de um dos tipos de cadeias de globina; • Acúmulo das cadeias de síntese preservada precipitados intracelulares lesão da membrana hemólise • Hemoglobinização deficiente microcitose e hipocromia; Talassemias β - formas clínicas: • „Talassemia β menor: – heterozigotos – clinicamente assintomáticos – podem ser detectados por alterações laboratoriais. • Talassemia β intermediária: – forma sintomática, porém não grave – níveis de hemoglobina 8-10 g/dL – em geral não dependente de transfusão. • Talassemia β maior: – forma grave, dependente de transfusões – As manifestações surgem durante o primeiro ano de vida: menor aumento de peso, episódios de febre, diarreia, apatia, irritabilidade e palidez. – Esplenomegalia/hepatomegalia – Alterações ósseas,dentárias, faciais e articulares: hiperplasia medular – Portador silencioso (3 genes ativos): não apresenta sintomas, não desenvolve a doença; hemograma normal. Talassemias α – Traço talassêmico (2 genes ativos): Corresponde aos heterozigotos de α0-talassemia ou homozigotos α+-talassemia. Anemia leve, com presença de hemácias microcíticas e hipocrômicas; – Doença da hemoglobina H (HbH) ( 1gene ativo): microcitose e hipocromia severas, poiquilocitose, anemia hemolítica, esplenomegalia e alterações esqueléticas. Pacientes dependentes de transfusões ; – Hidropsia fetal: deleção dos quatro genes α suprime por completo a formação da cadeia alfa.Esta condição é incompatível com a vida, levando, então à morte do feto ainda no útero da mãe. Paciente, sexo F, 10 anos Distinção Talassemia X Anemia Ferropriva • Investigação: Dados clínicos, Hemograma, Perfil do Ferro, Eletroforese de Hemoglobinas; • A confusão mais comum é entre a talassemia heterozigócita e a deficiência de ferro. • A forma homozigótica (Talassemia maior) dificilmente será confundida com anemia ferropriva: – Na talassemia maior há sinais de hemólise como esplenomegalia (dependendo da idade do paciente pode ser muito volumosa) e elevação moderada de bilirrubinas. – O esfregaço de sangue periférico é também muito característico, com impressionante poiquilocitose e anisocitose, hemácias deformadas, hemácias em alvo, pequenos fragmentos de hemácias (esquizócitos), eritroblastos e algumas vezes desvio à esquerda mieloide, com mielócitos e metamielócitos. Índices Discriminantes para Anemias Microcíticas Índice Fórmula Interpretação Índice de Green e King (IGK) VCM² X RDW Hb x 100 > 65 é sugestivo de Anemia Ferropriva < 65 é sugestivo de Talassemia Beta Menor Índice de Ehsani VCM – (10 x RBC) > 15 é sugestivo de Anemia Ferropriva < 15 é sugestivo de Talassemia Beta Menor Índice de Mentzer VCM He >13 é sugestivo de Anemia Ferropriva < 13 é sugestivo de Talassemia Beta Menor Discriminant indexes to simplify the differential diagnosis between iron deficiency anemia and thalassemia minor in individuals with microcytic anemia. REV ASSOC MED BRAS 2020; 66(9):1277-1282 Anemias Normocíticas e Normocrômicas • A classificação laboratorial de anemias é a forma mais comum na comunicação entre laboratório e médico, entretanto há de se destacar que nem sempre a anemia normocítica/normocrômica é indicativo que os eritrócitos estejam todos normais em seus tamanhos, formas e conteúdo. • Na realidade a maioria das anemias normocíticas/normocrômicas tem diversidades morfológicas caracterizadas por macrócitos, micrócitos e poiquilócitos, em que o valor médio do volume eritrocitário (VCM) resulta normal. • Da mesma forma a diferença de cromia, por exemplo, micrócitos hipocrômicos e normócitos normocrômicos resulta em valor médio de hemoglobina intraeritrocitária (HCM) normal. Anemias de Doenças Crônicas • É o segundo tipo mais frequente de anemias; • Hb = 9 a 11g/dL (raramente < 8,0 g/dL); • Ocasionadas pela alteração na cinética do ferro; • Ferro sérico, porém Ferritina sérica. • Citocinas inflamatórias (IL-1, IL-6, IL-10, TNF-α, IFN-γ) atuam inibindo a proliferação dos precursores eritrocitários e, portanto, inibindo a eritropoese, através de: – Redução da meia vida das hemácias; – Redução da produção renal de eritropoetina; – Menor resposta dos precursores eritróides a EPO; – Distúrbio no metabolismo do Ferro, onde ele fica retido nos locais de depósito Anemia do Doente Renal Crônico • Decorrentes da falta ou diminuição da produção de Eritropoetina (EPO) pelo parênquima renal; • Nos pacientes sem carências associadas, apresentam VCM, HCM,CHCM e RDW normais • O diagnóstico é feito pela doença de base associada; Anemias hemolíticas • São doenças que cursam com a destruição precoce dos eritrócitos; • Achados clínicos – Anemia – Icterícia – Esplenomegalia • Achados laboratoriais – Hemólise, sinalizada por Reticulocitose – Bilirrubina indireta e LDH aumentados – Coombs direto positivo, se a causa for auto imune Hereditárias Defeito nas proteínas de membrana • Esferocitose • Eliptocitose Hemoglobinopatias • Doenças falciformes • Talassemias Eritroenzimopatias • Def. G6PD • Def. PK Adquiridas Imunológicas • AHAI • DHRN Defeito molecular • HPN Traumas • Anemia microangiopática Anemias Hemolíticas Anemia Falciforme Anemia Falciforme • Autossômica recessiva = homozigotos SS • Origem : mutação no cromosso 11, posição 6 da cadeia β de globina • Hipóxia polimerização da Hb falcização • Impede a circulação adequada dessas hemácias na corrente sanguínea, o que causa a vaso-oclusão, que leva a processos inflamatórios e infecciosos; • Infância: sequestro esplênico esplenomegalia Hemograma na Anemia Falciforme • Anemia grave, do tipo normocítico normocrômica; • Hb 6,0 a 9,0 mg/dL, em pacientes não transfundidos; • RDW geralmente elevado (>19,5%); • Drepanócitos (2 a 4+); hemácias em alvo (1 a 3+), eritroblastos (em grande número durante as crises falcêmicas); • Leucocitose, durante processos hemolíticos ou infecciosos; • Plaquetas aumentadas (hipofunção esplênica) Paciente, sexo M, 15 anos Anemias Macrocíticas Anemia Megaloblástica • Anemia decorrente da deficiência de vitamina B12 e/ou ácido fólico causada por: – déficit nutricional e/ou – má absorção decorrente de gastrectomias, ressecções intestinais e doenças inflamatórias do intestino; • São coenzimas na síntese de DNA: – indispensáveis para a síntese da timidina; – A vitamina B12 atua como coenzima da conversão de homocisteína em metionina. • Com isso, a divisão celular se torna lenta, a despeito do crescimento citoplasmático. – Assincronia da maturação do núcleo em relação ao citoplasma; – As células se preparam para uma divisão que não ocorre, e, como resultado, acabam se tornando maiores . – Há síntese inadequada do DNA, por outro lado, a síntese de RNA não está alterada,pois a timidina não é necessária para sua síntese; não há, portanto, redução da formação de proteínas citoplasmáticas e do crescimento celular. Anemia Megaloblástica • Embora a anemia macrocítica (geralmente VCM maior que 110fL) seja a manifestação mais proeminente, com a redução seletiva na síntese de DNA, as alterações se estendem a outras linhagens hematopoéticas como leucócitos e plaquetas; • A intensa desordem da maturação nuclear das três linhagens, mais evidente na série eritróide, produz um aumento de morte celular intramedular: apenas 10 a 20% dos eritrócitos sobrevivem e tornam-se viáveis para o sangue periférico (eritropoese ineficaz). • Existe ainda, uma alteração clássica: a hipersegmentação do núcleo dos neutrófilos . • A anemia perniciosa é a causa mais comum da anemia megaloblástica ; • Incapacidade de absorção de vit B12, devido à ausência ou deficiência de Fator Intrínseco; • Autoanticorpos são produzidos contra células parietais do estômago, reduzindo a produção do fator intrínseco, necessário para absorção da vitB12. Manifestações clínicas • Gerais: perda de apetite, cansaço, indisposição, dores abdominais; • Deficiência de Vit B12 – Tríade: fraqueza, dor na língua e formigamentos; – Parestesias, fraqueza muscular e dificuldade de deambulação – Anemia perniciosa: perda de papilas da língua, que fica lisa, brilhante e intensamente vermelha (“língua careca”), queilite angular – Manifestações mentais como déficits de memória, disfunção cognitiva e demência, além de distúrbios psiquiátricos. • Deficiência de Ácido fólico – Ao contrário da deficiência de vitamina B12, na carência de ácido fólico, não se observa as alterações neurológicas típicas da deficiência de vitamina B12, pois o sistema nervoso do adulto não depende de ácido fólico. – Durante a gravidez: risco de parto prematuro e/ou a malformação do feto; – Nas crianças, o crescimento pode ser retardado e a puberdade atrasada O Hemograma na Anemia Megaloblástica • VCM , HCM e RDW aumentados; • O esfregaço sanguíneo pode mostrar alterações eritrocitárias como macro-ovalócitos, esquizócitos, dacriócitos, corpúsculos de Howell-Jolly, anel de Cabot, pontilhado basófilo e eritroblastos . • No leucograma há a presença de neutrófilos hipersegmentados; • Geralmente, ocorre plaquetopenia. Sexo F, 35 anos @paulo.bioquimico pauloftneto@gmail.com