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Apresentação - Tópicos Especiais


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Socialização - Seminário Módulo VII e demais
José Joeldson Gomes
Aline Santos Pereira, Bruno Guilherme da Silva, Danilo Félix Coutinho dos Santos e João Vitor Moura Cruz 
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Ser a melhor solução de educação para a construção da sua própria história.
Ser líder nas regiões onde atua, referência de ensino para a melhoria de vida dos nossos alunos, com rentabilidade e reconhecimento de todos os públicos.
MISSÃO
VISÃO
VALORES
Ética e Respeito: Respeitar as regras sempre, com transparência e respeito, é a base do nosso relacionamento com alunos, funcionários e parceiros.
Valorização do Conhecimento: Não basta saber, é preciso saber fazer. Valorizamos o conhecimento como forma de inspirar e aproximar as pessoas.
Vocação para Ensinar: Nossos profissionais têm prazer em educar 
e contribuir para o crescimento dos nossos alunos.
Atitude de Dono: Pensamos e agimos como donos do negócio.
Simplicidade e Colaboração: Trabalhamos juntos como um time, com diálogo aberto e direto.
Foco em Resultado e Meritocracia: Nossa equipe cresce por mérito através da superação de metas e dedicação de cada um.
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PRÁTICA INTERDISCIPLINAR: TÓPICOS ESPECIAIS
EDUCAÇÃO FÍSICA E AUTISMO: A Importância de um Desenvolvimento Completo
RESUMO
 
Este trabalho se concentra na interseção entre Educação Física e Autismo, explorando as inovações que têm impactado o desenvolvimento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Considerando o autismo como um espectro com diversas manifestações individuais, o documento destaca a importância de uma abordagem centrada nas necessidades únicas de cada criança. Ele ressalta o papel fundamental do professor de Educação Física na promoção da inclusão social, na adaptação das atividades físicas e na criação de um ambiente onde todas as crianças, independentemente de suas diferenças, são valorizadas. As aulas de Educação Física são destacadas como vitais para o desenvolvimento motor, social, cognitivo e emocional das crianças com TEA. O trabalho reconhece os desafios de acessibilidade na escola e como a Educação Física pode desempenhar um papel na resolução desse problema, proporcionando oportunidades de aprendizado mais inclusivas.
PALAVRAS-CHAVES
 
Autismo;
Crianças;
Educação Física Escolar;
INTRODUÇÃO
 
	No âmbito da educação inclusiva, a atenção dada ao desenvolvimento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) tornou-se uma prioridade crescente. A promoção de um ambiente educacional que valorize a individualidade e promova a participação ativa dessas crianças na sociedade é essencial. Este trabalho tem como foco central a interseção entre Educação Física e Autismo, explorando as inovações que têm moldado o desenvolvimento completo de crianças com TEA.
	O autismo é um espectro de condições neurológicas que se manifesta de maneira diversificada em cada indivíduo, com desafios e habilidades únicos. À medida que as taxas de diagnóstico de TEA aumentam em todo o mundo, a necessidade de estratégias inovadoras na Educação Física para atender a essas necessidades individuais se torna premente. A tradicional abordagem da Educação Física, muitas vezes centrada em atividades padronizadas e competitivas, está sendo revista e adaptada para criar um ambiente inclusivo, onde todas as crianças, independentemente de suas diferenças, tenham a oportunidade de desenvolver seu potencial físico, emocional e social.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 
Professores, orientadores, supervisores, direção escolar, demais funcionários, famílias e alunos precisam estar conscientes dessa singularidade de todos os estudantes e suas demandas específicas. Está tomada de consciência pode tornar a escola um espaço onde os processos de ensino e aprendizagem estão disponíveis e ao alcance de todos e onde diferentes conhecimentos e culturas são mediados de formas diversas por todos os integrantes da comunidade escolar, tornando a escola um espaço compreensível e inclusivo. (LOPEZ, 2006)
A Educação Física escolar é importante, pois contribui em aspectos relacionados à formação geral como o desenvolvimento motor, afetivo, social e cognitivo, visando também o hábito da prática das atividades físicas como sendo fundamentais para uma vida saudável. As atividades, por muitas vezes são realizadas em forma de jogos e brincadeiras, de forma lúdica, o que desperta o prazer da criança para sua prática (FELLIPE; JUDITH, 2010).
METODOLOGIA
 
	Durante a realização de nossa pesquisa sobre o autismo, solicitamos uma semana de pesquisas em uma escola de bairro, pudemos observar de perto a complexidade e a singularidade de cada aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A escola, consciente da importância da inclusão, tem implementado práticas que visam atender às necessidades específicas desses alunos. Ao longo de nossa pesquisa, testemunhamos o impacto positivo dessas iniciativas na vida das crianças com TEA.
	As adaptações curriculares e o suporte individualizado oferecidos pela escola possibilitaram que cada aluno com TEA se envolvesse nas atividades escolares de maneira significativa. Mais do que apenas aprender, eles puderam se desenvolver socialmente, interagindo com seus colegas e construindo relacionamentos. Além disso, o trabalho próximo e colaborativo dos professores com profissionais de apoio e terapeutas resultou em um ambiente educacional acolhedor, onde as crianças com TEA puderam prosperar e alcançar seu potencial máximo. Essa experiência ressaltou a importância da conscientização e da adaptação das práticas pedagógicas para garantir que todos os alunos, independente de suas diferenças, tenham a oportunidade de aprender, crescer e participar plenamente na escola.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
 
	A acessibilidade na escola é um tópico crucial na discussão sobre a inclusão de crianças autistas. Para promover um ambiente de aprendizado verdadeiramente inclusivo, é fundamental considerar as necessidades específicas desses alunos. Muitas crianças com autismo são sensíveis a estímulos sensoriais, como barulho e luz excessivos, que são comuns nas escolas. Essa sobrecarga sensorial pode dificultar o aprendizado e causar desconforto. A educação física desempenha um papel importante nesse cenário, oferecendo oportunidades para reduzir esses estímulos por meio de atividades ao ar livre e em espaços mais amplos, proporcionando um ambiente menos avassalador para as crianças autistas.
	De acordo com o relatório do CDC, publicado em março de 2023, 1 em cada 36 crianças aos 8 anos de idade é diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A flexibilidade do currículo de educação física permite que os professores adaptem as atividades para atender às necessidades individuais dos alunos autistas. Por exemplo, é possível simplificar as regras de um jogo ou fornecer apoio adicional, garantindo que todas as crianças possam participar. Essa abordagem personalizada é essencial para garantir que nenhuma criança seja abandonada e que todos possam desfrutar dos benefícios da atividade física, que vão desde o desenvolvimento motor até a melhoria da saúde mental. Portanto, a educação física pode desempenhar um papel importante na resolução do problema de acessibilidade, proporcionando um ambiente mais acolhedor e inclusivo para crianças autistas na escola.
	Contudo, é importante ressaltar que a educação física por si só não é a solução completa para os desafios de acessibilidade. É fundamental que haja colaboração entre os professores de educação física, educadores regulares, profissionais de apoio e familiares para criar estratégias abrangentes. Conscientizar os alunos sobre a importância da inclusão e da diversidade é essencial para promover uma cultura escolar de respeito e compreensão. A educação física pode funcionar como um dos pilares dessa abordagem inclusiva, mas é um esforço conjunto de toda a comunidade escolar que verdadeiramente transformará a acessibilidade para crianças autistas na escola.
CONCLUSÕES
 
	Em um mundo que busca constantemente a inclusão e valoriza a singularidadede cada indivíduo, a interseção entre Educação Física e Autismo se destaca como um campo de crescente importância. Através deste trabalho, exploramos as inovações e avanços nas práticas de Educação Física voltadas para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), e a relevância dessa abordagem para um desenvolvimento completo desses jovens. O autismo é um espectro de diversidade, onde cada criança é única, com suas habilidades e desafios singulares. Diante dessa diversidade, a Educação Física tem evoluído de uma abordagem tradicional centrada em atividades padronizadas para um modelo centrado nas necessidades individuais. O professor de Educação Física desempenha um papel fundamental, não apenas como educador, mas como um facilitador da inclusão social. A criação de ambientes onde todas as crianças, independentemente de suas diferenças, são valorizadas, compreendidas e incluídas, tornou-se um objetivo central da Educação Física adaptativa. Nossos achados destacaram a importância das aulas de Educação Física para crianças com TEA. Além do desenvolvimento motor, essas aulas promovem aprimoramento das habilidades sociais, cognitivas e emocionais. São uma oportunidade para crianças com TEA expressarem emoções, desenvolverem habilidades de comunicação e desfrutarem de um ambiente de aprendizado seguro e inclusivo. No entanto, a acessibilidade na escola permanece um desafio significativo, e a Educação Física desempenha um papel importante na resolução desse problema, proporcionando oportunidades de aprendizado mais acolhedoras. Portanto, nossa pesquisa destaca que a inclusão de crianças com TEA na Educação Física não é apenas uma questão pedagógica, mas uma questão de direitos, igualdade e oportunidade. É um esforço conjunto que requer o comprometimento de educadores, famílias, profissionais de apoio e da própria comunidade escolar. Ao reconhecer a singularidade de cada criança com TEA e adaptar nossas práticas, podemos garantir que todos os alunos tenham a oportunidade de se desenvolver e prosperar plenamente. Assim, à medida que avançamos na construção de ambientes educacionais verdadeiramente inclusivos, é fundamental lembrar que a diversidade é o que enriquece nossas comunidades e nossa sociedade como um todo. A interseção entre Educação Física e Autismo é um exemplo do poder da educação adaptada e centrada nas necessidades individuais para promover o desenvolvimento completo de cada criança. Cada passo em direção a essa inclusão é um passo em direção a um mundo mais justo, onde todos têm a chance de alcançar seu potencial, independentemente de suas diferenças.
REFERÊNCIAS
 
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FERREIRA, Naura Syria Carapeto. Gestão Participativa da Educação: atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez, 2018. 
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FIGUEIREDO, R. V. Incluir não é inserir, mas interagir e contribuir. Inclusão: Revista da Educação Especial, Brasília: Secretaria de Educação Especial, v. 5, n. 2, p. 32-38 julho/dezembro, 2016.
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GAUDERER, E C. Autismo e outros atrasos do Desenvolvimento: uma atualização para os que atuam na área: do especialista aos pais. São Paulo: Sarvier, 1985.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012. GOFFREDO, V. F. S. de.
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