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Anatomia dental interna (dentes posteriores) o Métodos de estudo Final do século XIX • Carabelli (1842): Seccionamento e observação. • Muhlreiter (1872) Estudo sistemático; Secção em diferentes planos . • Alfred Gysi (1984) Microfotografias de secções histológicas. Início do século XX • Preiswerck (1901) Injeção de metal fundido. • Fisher (1908) Injeção de celuloide/acetona. • Walter Hess (1917) Injeção de borracha líquida/vulcanização. • Okumura (1972) Diafanização; Classificação dos canais de acordo com sua localização anatômica. o Limitações • Difusão/peso molecular • Desmineralização alterações morfológicas • Avaliação tridimensional simultânea o Exames radiográficos Muller (1993) Barker & Parker (1969) Pineda e Kuttler (1972) Harisson (1977) OBS: Radiografia bidimensional Tomografia tridimensional o Limitações • Sobreposição de imagens • Bidimensionais [Digite aqui] o Técnica de Clarke Trabalha mesialização e distalização do feixe radiográfico; Utiliza-se na odontometria do pré- molar superior; Dissocia palatino de vestibular. o Técnica de Le Master Rolinho de algodão entre o filme e o dente; Serve para retirar a sobreposição do osso zigomático. o Métodos computacionais • Mayo (1986) Injeção de solução de contraste; 6 radiografias imagem tridimensional; Volume e dimensão dos canais radiculares. Tomografia computadorizada (1973) Micro TC Cone Bean (1998) OBS: Ferramenta mais importante no estudo da anatomia interna. o Cavidade Pulpar • Formada por: Tecido conjuntivo frouxo; Vasos sanguíneos; Vasos linfáticos; Nervos; Células.. Parede oclusal Parede mesial Parede distal Assoalho [Digite aqui] OBS: Para abertura de molares, recomenda-se brpca 1016 haste longa. Após a abertura do canal, utiliza-se broca de ponta inativa (endo Z, 3080, 3083), o Características gerais Cornos pulpares Teto Paredes: mesial, distal, vestibular, lingual Assoalho o Sistemas de canais radiculares o Anatomia interna 1º pré-molar superior (21,5) Coroa bicuspidada; Câmara pulpar: Ovóide Achatada (M/D) 2 reentrâncias (V e P) Maior vestibular Acesso na fosseta central.; Canais radiculares: 2 raízes (61%) 1 raiz (35,5%) Septo dentário 3 raízes (3,5%) 2 canais (84,2%) 1 canal (8,3%) 3 canais (7,5%) 2 cornos pulpares (V e P) Canais circulares (2 e 3) Canal Achatado (1) Forames independentes (2 e 3) Formato de rim – limite CDC Complicações anatômicas Sobreposição de raízes; Porção apical delgada/hemorragia. Fechamento do ápice – 12/13 anos [Digite aqui] 2º pré-molar superior (21,6) Câmara pulpar: Semelhante ao 1º PMS Reentrâncias V e P semelhantes Canais radiculares: 1 raiz (94,6%) 2 raízes (5,4%) 1 canal (53,7%) 2 canais (46,3%) Septo dentinário Complicações anatômicas Sobreposição de raízes; Porção apical delgada/hemorragia; Curvatura para vestibular (15%) Fechamento do ápice radicular – 12 e 14 nos. 1º molar superior (21,3) Coroa tetra/pentacuspidada; Câmara pullpar: Reentrâncias (4/5) Cúbica Irregular Assoalho triangular Paredes laterais convexas Base para V e vértice para P Sulco em Y OBS: 70% tem quarto conduto. Canais radiculares 3 raízes Divergentes Fusão rara 3 canais (30%) 4 canais (70%) Raiz mesiovestibular Orifício acima da cúspide Achatada M/D Canal MP (sobreposição) Volumosa V/P Curvatura para distal Raiz palatina Mais volumosa Achatada V/P Curvatura para vestibular (55%) Complicações anatômicas Próximo ao seio maxilar 4º canal – lingual Curvatura distal do canal MV Fechamento do ápice radicular – 9 a 10 anos. 2º molar superior (21,7) Coroa tetra ou tricuspidada Câmara pulpar: Semelhante ao 1º MS Maior achatamento M/D 2 ou 3 reentrâncias Canal DV mais lingualizado 4º canal raro Assoalho triangular [Digite aqui] Canais radiculares 3 raízes (50%) Menos divergentes 2 raízes (50%) 1 raiz V + P 2 raízes V (raro) 3 canais (1º) 4 canais (2º) 1, 2 ou 5 (raros) Complicações anatômicas Localização mesial do canal DV trepanação distal; 4º canal raro (obrigação de procurar); Sobreposição do zigomático. Fechamento do ápice radicular – 14 a 16 anos 3º molar superior Morfologia bem variada Raízes menores e mais curvas Fusão de raízes Contraindicação para endodontia, salvo casos estratégicos (prótese). 1º pré-molar inferior (21,9) Coroa bicuspidada Câmara pulpar: Ovóide 2 reentrâncias (V e P) Conformação radicular 1 raiz (82%) 2 raízes (18%) 3 raízes (raro) 1 canal (66.,6%) 2 canais (31,3%) 3 canais (2,1%) Canais radiculares Forma elíptica terço cervical Forma circular terço médio e apical Complicações anatômicas 2 ou 3 canais bifurcação em terço médio ou apical Fechamento do ápice radicular – 12/13 anos. 2 pré-molar inferior (22,3) Câmara pulpar e canais radiculares Semelhante ao 1º PMI Canal radicular > e < achatado < variação do nº de canais 1 raiz (92%) 2 raízes (8%) 1 canal (89,3%) 2 canais (10,7%) [Digite aqui] Fechamento do ápice radicular – 13/14 anos 1º molar inferior (21,9) Câmara pulpar: Assoalho triangular Vertical para distal 5 reentrâncias: 3V e 2L Conformação radicular 2 raízes (97,5%) 3 raízes (2,5%) 3 canais (56%) 4 canais (36%) raiz distal 2 canais (8%) Canais radiculares Canais mesiais Atrésicos, longos e arredondados “Dupla curvatura” (desvio distal 10,5%) Canal distal Achatado M/D Amplo, longo e reto (desvio distal 10,5%) Considerações anatômicas Presença de canal cavo interradicular “Dupla curvatura” - desgaste articurvatura - limas flexíveis Canal mesial intermediário (raro) Fechamento do ápice radicular – 9 a 10 anos 2º molar inferior (22,4) Coroa tetracuspidada Câmara pulpar: 4 reentrâncias Conformação radicular 2 raízes (98,5%) 3 raízes (1,5%) 3 canais (72,5%) 2 canais (16,2%) 4 canais (11,3%) Observar o sulco de desenvolvimento. Particularidade X Complicações anatômicas Quando da presença de três canais Canal em “C” Fechamento do ápice radicular – 14 a 15 anos 3º molar inferior Grande variação anatômica Mesmas condições do 3º MS [Digite aqui] o Variações da anatomia radicular Dens in Dente Dilaceração radicular Canais em forma de “C” Dentes evaginatus [Digite aqui] Fusão Geminação Calcificação Verdadeiras e falsas Utiliza-se a broca LN em caso de atresia. Reabsorções internas e externas *Obturada o Fatores modificadores da anatomia interna Idade (quanto mais velho mas atresiado o canal); Trauma oclusal; Traumatismos dentoalveolares; Cárie/restaurações.