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Cariologia Etiologia e diagnóstico da cárie dental Tratamento das lesões incipientes e cavitadas Substituição da “Dentística tradicional” por uma Dentística cada vez mais restauradora o Principais objetivos Prevenir novas lesões; Paralisar as já existentes; Evitar recorrências. o Cárie Do latim “cariosus”, significa destruição ou putrefação. o Trídade de Keyes Microbiota Hospedeiro Cárie Dieta É uma doença multifatorial, ou seja, a desregularização de algum componente pode gerar a cárie. o Microorganismos 1. Formação da película adquirida; 2. Colonização por microorganismos (depósito, adesão, crescimento e reprodução). o Dieta Carboidratos fermentais Sacarose Permite a produção de polissacarídeos extracelulares (frutano e glucano) e polissacarídeos insolúveis da matriz (mutanos); Favorece a colonização por microorganismos e a adesividade da placa. o Diagnóstico cárie dental Selecionar a forma mais apropriada de intervenção; Planejamento adequado; Identificar o risco ou atividade de cárie; Aconselhart e informar o paciente. [Digite aqui] o Anamnese Nível social; Idade; Hábitos; Doenças sistêmicas; Medicamentos. o Estado físico Obesidade; Gravidez; Anorexia; Deficiências. o Exame intra-oral Condições periodontais; Localização e características das lesões; Presença de placa espessa e/ou calcificada; Qualidade do tratamento pré-existente; Aparelho ortodôntico. o Pré-requisitos para prevenção e diagnóstico Remoção do biofilme; Sem a profilaxia não conseguimos ter certeza do que estamos enxergando; Taça de borracha nas áreas próximas a cervicais e escova tipo Robinson para oclusais, vestibulares, etc; Secagem (região com muita saliva é mais difícil de enxergar); Iluminação; Uso de sonda; Radiografias (interproximais e periapicais). o Cárie em esmalte • Lesões incipientes ativas: Brancas; Opacas; Rugosas; Cobertas por biofilme; Passíveis de remineralização. • Lesões paralisadas (inativas): Brancas, pardas ou escuras; Brilhante; Superfície lisa. [Digite aqui] o Cárie em dentina Aguda Pigmentação clara; Macia.; Massa necrófica; Normalmente sensível ao frio, a doces e aos ácidos; Dentina sensível e descalcificada. Crônica Pigmentação escura; Dura e até mesmo ebúrnea (marfim); Normalmente assintomática; Dentina assintomática, esclerófica e pigmentada. o Cárie oculta Sem grande cavitações; Radiografia: extensa desmineralização. o Cárie radicular Pacientes idosos; Recessão gengival. o Cárie recorrente Cárie primária localizada na margem de uma restauração. o Cárie ortodôntica o Diagnóstico diferencial Fluorose Manchas estriadas, pares homólogos Níveis de fluorose OBS: Não da para fazer clareamento, pois vai continuar manchando. Por isso, a alternativa seria o desgaste pela estética. [Digite aqui] o Abfração Ponto de contato prematuro. o Abrasão Desgaste gerado por escovação. o Erosão Substâncias ácidas o Hipoplasia de esmalte Manchas brancas em dentes isolados (sendo manchas isoladas) Continuação: aula de sábado o Justificativa Remover áreas retentoras de placa; Controlar o nível de colonização microbiana cariogênica; Controlar as causas e paralisar a progressão da doença cárie. o Métodos Selamento de cavidade abertas; Remoção de excessos ou falhas em restaurações; Recontorno e repolimento das restaurações; Raspagem coronária e radicular; Profilaxia; Aplicação de flúor (mancha branca ativa); o Controle da placa bacteriana. Raspagem radicular e coronária Saúde aos tecidos periodontais; Polimento: remoção de áreas de acúmulo de biofilme. o Selamento cavitário Curetagem do tecido cariador; Restauração provisória. o Cimento de ionômero de vidro convencional Paciente de alto risco ou atividade de cárie; Liberação de flúor. o Cimento de ionômero de vidro modificado por resina Reação ácido/base + polimerização; Menor liberação de flúor; Mais estético. [Digite aqui] o Selamento Ponta cinza: compósitos em posterior Ponta preta: materiais mais fluídos (colocação precisa) Ponta accudose anterior LV: materiais de alta viscosidade Ponta accudose posterior HV: materiais de alta viscosidade Ponta accudose agulha: áreas de difícil acesso o Recontorno de repolimento Melhorar anatomia e remover ponto de contato prematuro (se houver); Promover fissura superficial; Adequar as margens da restauração (remoção de degrau); Facilitar a higiene bucal. o Materiais Brocas multilaminadas; Pontas diamantadas para acabamento; Borrachas abrasivas; Discos de óxido de alumínio; Lixas interproximais; Pastas para polimento o Controle da placa bacteriana • Controle mecânico Instrução de higiene oral: remoção de resíduos alimentares e bacterianos, escovação sem força exagerada; Evidenciação da placa bacteriana; Recomendação de escovas específicas; Pedir ao paciente para levar a escova. • Controle químico Solução de clorexidina 0,12%: prescrição específica; Flúor: dentrifício, soluções, géis e vernizes. [Digite aqui] o Flúor tópico • Aplicação profissional Gel de fluorfosfato acidulado 1,23% Verniz de fluoreto de sódio 22,6mgF/ml • Auto-aplicação Bochechos diários: 0,05% NaF Bochechos quinzenais: 0,2% Aplicação fora do ambiente clínico Baixo custo o Selante Selar mecanicamente as cicatrículas e fissuras com um material ácido/existente; Anular o habitat preferido pelo S. mutans e outros microorganismos cariogênicos; Permitir uma melhor limpeza das regiões de cicatrículas e fissuras. Selantes de fossas e fissuras Dentes sem contato oclusal com o antagonista (erupção incompleta) o Selante resinoso Pode ser perdido total ou parcialmente ao longo do tempo; Baixo nível e curto período de liberação de flúor; Campo livre de umidade. o Selante ionomérico Adesão química ao esmalte e dentina; Liberação de flúor em baixa concentração e frequência constante; Coeficiente térmico linear semelhante à estrutura dental; Compatibilidade biológica; Estética aceitável. o Exames complementares • Diário de dieta Melhor orientação; Detecção do nível de consumo de açúcares fermentáveis. • Orientações Alimentos fibrosos (desenvolvimento muscular e estimulação da secreção salivar); Diminuição do consumo de carboidratos fermentáveis; Inserção de frutas cítricas à dieta (salivação); Frequência é mais prejudicial que quantidade. [Digite aqui] • Fluxo salivar Despreza 1min Fluxo baixo: 0,7 mL/min • Saliva artificial Xerostomia Medicamentos (antidepressivos, antiestamínico, narcóticos); Radioterapia (cabeça e pescoço); Artrite reumatóide, diabete mellitus, anorexia nervosa • Capacidade tampão Capacidade que a saliva tem de neutralizar o ácido formado Espera 2min: mede o pH com uma fita indicadora; Baixo: pH 4.