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Avaliação pré e pós operatória Trauma (aula 1 e 2) o Anamnese e avaliação dos sinais vitais Anamnese; Anotações das doenças sistêmicas; Anotações dos medicamentos de uso do paciente; Interações de medicamentos com os anestésicos. o Anamnese Perfil do paciente; Auxiliar no diagnóstico; Identificar experiências desagradáveis; Identificar doença sistêmica; Identificar uso de medicamentos; Identificar reações de hipersensibilidade. o Avaliação sinais vitais (Paciente repouso – prontuário) Pulso (Frequência cardíaca); Frequência respiratória; P.A.; Temperatura. o Observações: Batimentos normal de um paciente: 60 a 100 batimentos por minuto; A condição física interfere nos batimentos, ou seja, o coração de pessoas com boa condição física necessita de menos batimentos para bombear o sangue para todo o corpo (exemplos: CR7, Pelé) Respiração normal do paciente: 14 a 17 vezes por minuto; Pressão arterial normal: 12/8 Temperatura: 36,5º a 37,2º o Avaliação dos sinais vitais Exame físico: Pulso carotídeo; Frequência respiratória; Pressão sanguínea arterial; Temperatura. o Frequência cardíaca Artéria radial, braquial ou carotídea; Criança: 80 – 120 B/min; Adultos: 60 – 100 B/min; F.C. (N. B/min); Ritmo cardíaco (regular ou irregular); [Digite aqui] Qualidade (forte, cheio ou fraco e tênue). OBS: Com a perda de sangue, o coração bate mais rápido para suprir a falta de sangue ideal na função de oxigenar todas as células do corpo. Além disso, o soro na veia serve para dar volume e tentar neutralizar o esforço cardíaco, visto que muito esforço no coração pode desencadear numa parada cardíaca. o Frequência respiratória Ténica da avaliação Observar a elevação e o abaixamento torácica; Após 1min anote o nº de movimentos respiratórios; Examinar em conjunto com FC. OBS: se contar a respiração por apenas 30s, multiplica por 2. o Interpretação clínica Normal 16 a 18 adulto; Baixa bradipneia: drogas opiáceas; Alta (tacpnéia): febre ou alcalose Ansiedade: hiperventilação. o Pressão sanguínea arterial Técnica de avaliação Paciente sentado; 1. Deixe o paciente descansar 5 a 10min; 2. Localize artéria braquial; 3. Coloque o manguito no braço 2 a 3cm da fossa cubital; 4. Mantenha o braço do paciente na altura do coração; 5. Palpe o pulso radial e infle o manguito até seu desaparecimento, estimativa da pressão sistólica; 6. Coloque o estetoscópio nos ouvidos; 7. Posicione a campânula do estetoscópio sobre a artéria braquial; 8. Infle rapidamente de 10 em 10 mmHg; 9. .Faça a deflação; 10. Determine a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som; 11. Determine a pressão diastólica no momento do desaparecimento do som; OBS: Pressão sistólica: o primeiro som (é o 12), é alterada com a ansiedade do paciente. Pressão diastólica: o último som (é o 8), a PA de referência pois não é alterada com a ansiedade, independente do estado de nervosismo do paciente. [Digite aqui] o Interpretação clínica Classificação da pressão arterial em adulto Categoria PA sistólica PA diastólica Ótima Menor 120 Menor 80 Normal Menor 130 Menor 85 Normal - Alta 130 - 139 85 - 89 Hipertensão Estágio 1 140 - 159 90 - 99 Estágio 2 160 - 179 100 - 109 Estágio 3 180 110 o Avaliação médica dos pacientes • Entrevistas com o paciente - histórico médico - exame físico • Avaliação laboratorial - hemograma completo - coagulograma o Histórico médico Problemas de hemorragia na família; Hemorragia espontânea; Uso de medicamentos; Doenças atuais ou passadas. o Sinais vitais P.S. (10%); Pulso (3%); Temperatura; Respiração; Peso e altura. o Hemoglobina Nível normal Homens: 13,5 a 18 g/dl Mulheres: 12 a 16 g/dl Obs: Se a hemoglobina abaixa, o hematócrito baixa. Se estiver em 8, há necessidade de doação de sangue em caso de cirurgia. o Hematócrito Indica a % de células vermelhas do sangue em um determinado volume de sangue total. (CVS/100 ml de sangue) Homens: 40 a 54% Mulheres: 37 a 47% o Testes laboratoriais para detectar a disfunção hemorrágica Contagem de plaquetas 150.000 a 300.000/ml T.S. e T.C. [Digite aqui] OBS: Tempo de sangramento: dura em torno de 1 a 3min Tempo de coagulação: 5 a 14 min o Formas para detectar problemas hemorrágicos Verificação do histórico médico (90%); Revisão do exame físico; Monitorização dos testes laboratoriais. o Weiner e Sheehan Ansiedade de associação → visão de agulha Ansiedade de atribuição → cadeira odontológica (dentista) Ansiedade de avaliação → experiências negativas o Medo Condicionado a estímulos específicos; De reações somáticas (alergia); Falta de confiança; Inespecífico (ansiedade). o Sinais de ansiedade Dilatação das pupilas; Palidez; Transpiração; Hiperventilação; Sensação de formigamento; P.A. (sistólica) F.C. OBS: Hiperventilação pode causar uma alcalose respiratória (diminuição do nível de dióxido de carbono no corpo). o Métodos de controle da ansiedade • Farmacológicos Sedação consciente: miazolan/diazepam, óxido nitroso (mais utilizado em crianças) e benzodiazepínicos (não utiliza em criança). Anestesia geral. • Não farmacológicos Verbalização. Relaxamento muscular. o Observações Condicionamento progressivo: primeiro começa pelo procedimento mais fácil e depois partindo para o mais difícil. Condicionamento psicológico: encaminhamento para o psicólogo. [Digite aqui] o Benzodiazepínicos *Midazolan mais utilizado o Troca de informações com o médico Exemplo: “O Sr. ______ apresenta doença periodontal avançada, cujo tratamento deverá incluir procedimentos cirúrgicos. Diante disso, solicito informações sobre o grau de risco deste paciente para a endocardite bacteriana, bem como outros dados que julgar importante. Caso haja necessidade da profilaxia antibiótica, temos empregado o protocolo padrão da “American Heart Association” (1997), que recomenda o uso da amoxilina 2g, em dose única, administrada 1 hora antes da intervenção. Por outro lado, quero informar que devido ao tempo de duração da intervenção, irei empregar uma solução anestésica local com vasoconstritor (adrenalina 1:200.00 ou felipressina 0,03 UI), em pequenos volumes e injeção lenta, precedida de aspiração negativa.” o Classificação do estado físico do paciente ASA I → paciente normal. ASA II → paciente portador de doença sistêmica moderada ou fatores de risco à saúde. ASA III → paciente com doença sistêmica severa, que limita as atividades mas não é incapacitante. ASA IV → paciente portador de doença sistêmica severa, incapacitante, que é uma constante ameaça de vida. ASA V → paciente moribundo, com ou sem intervenção cirúrgica. ASA VI → paciente doador de órgão. Nome genérico Nome comercial Apresentação Dose usual Diazepan Valium Comp 5 e 10 mg A 5 - 10 mg C 0,1 - 0,3 mg Lorazepan Lorax Comp 1 e 2 mg A 1 - 2 mg I 0,5 - 1 mg Alprazolan Frontal Comp 0,25 e 0,5 mg A 0,5 mg I 0,35 mg Midazolan Dormonid Comp 15 mg A 15 mg I 7,5 mg