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Aula 03 Impressão Fisiopatologia da Nutrição Diabetes


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11/06/2013 
1 
Diabetes 
Fisiopatologia da Nutrição 
Profa MSc Gilmara Péres Rodrigues 
Definição 
“Grupo de doenças caracterizado 
pela incapacidade de regulação da 
quantidade de glicose no corpo, 
que leva ao metabolismo 
inadequado de proteínas, lipídeos e 
carboidratos” 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Epidemiologia 
• Epidemia mundial 
 - Envelhecimento populacional; 
 - Urbanização crescente; 
 - Sedentarismo; 
 - Dietas pouco saudáveis; 
 - Obesidade. 
• > 180 milhões de pessoas no mundo! 
• Duplicar até 2030... 
Profa MSc. Gilmara Péres 
(WHO, 2008) 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Epidemiologia 
• Mortalidade = 2,9 milhões/ano. 
• 5% das mortes anuais no mundo. 
• 80% dos casos de países pobres ou 
em desenvolvimento. 
• EUA = 23,6 milhões com DM (7,8%). 
 
 5,7 milhões não sabe !! 
 
(WHO, 2008) 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Epidemiologia 
• BRASIL 
 
 DM e Intolerância à Glicose 
 
 
• Censo Nacional de Diabetes – 1986 a 
1988 
• Estudos Regionais = prevalência de 12% 
em 2006 (> 10 milhões) 
 
 (ADA, 2008; PIMAZONI NETTO, 2008) 
Sul e 
Sudeste 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Epidemiologia 
• Todas as idades e 
raças. 
• Indivíduos brancos 
mais que negros. 
• Não difere entre os 
sexos. 
 
 
 
 
 
 
11/06/2013 
2 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Epidemiologia 
Capital 
 
Diabetes mellitus 
 
 
Intolerância à glicose 
 
 
 
 
 
 
 
 Belém 
 
7,2 
 
9,5 
 Brasília 
 
5,2 
 
4,5 
 Fortaleza 
 
6,5 
 
5,8 
 João Pessoa 
 
7,9 
 
7,2 
 Porto Alegre 
 
8,9 
 
12,2 
 Recife 
 
6,4 
 
5,4 
 Rio de Janeiro 
 
7,5 
 
9,2 
 Salvador 
 
7,9 
 
4,8 
 São Paulo 
 
9,7 
 
11,2 
 
 
 
 
 
 
 TOTAL 
 
7,6 
 
7,8 
 
 
 
 
 
 
Tabela 1 - Prevalência do diabetes mellitus e intolerância à glicose 
na população de 30 a 96 anos em algumas capitais brasileiras: 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Tipos e Causas 
Tipo de Diabetes Causa 
Diabete Insípido 
Secreção Inadequada de 
Hormônio Antidiurético 
Diabete Tipo I Deficiência de Insulina 
Diabete Tipo II 
Resistência à Insulina ou Falha 
na capacidade dos tecidos de 
utilizarem insulina 
Insulina insuficiente em 
relação às necessidades do 
corpo 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Tipos e Causas 
Tipo de Diabetes Causa 
Diabete 
Gestacional 
Resistência à Insulina durante 
a gravidez, como resultado da 
produção elevada de 
hormônios pelo corpo. 
Incapacidade de produzir 
insulina adicional, necessária 
durante a gravidez. 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Condições secundárias 
Condições secundárias que levam à deficiência ou 
resistência à insulina 
•Doenças pancreáticas que destroem as células β. 
•Síndromes hormonais que interferem na 
secreção de insulina ou causam resistência 
periférica à insulina. 
• Estresse (doenças graves ou cirurgias) devido ao 
aumento de glucagon, catecolaminas, cortisol e 
hormônio do crescimento. 
•Algumas medicações: fenitoína, glicocorticóides e 
estrogênios. 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Não Esquecer! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Distúrbio Multifatorial 
Defeitos 
Genéticos 
Fatores 
 Ambientais 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Relembrando... Glicose 
 
 
 
 
 
• Glicose = o que é? Importância? 
• Excesso de glicose 
 
 
• Glicogênio 
 
• Glicose sérica = liberação de insulina 
 
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Profa MSc. Gilmara Péres 
Relembrando... Insulina 
 
 
 
 
 
• Insulina = o que é? Importância? 
• Hormônio anabólico. 
• Captação de glicose para muitas 
células. 
 
• Não é necessária para a captação de 
glicose: 
 
 
 
Fígado Músculos Adipócitos 
Cérebro Hemácias Rins Cristalino 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Relembrando... Insulina 
 
 
 
 
 
• Funções: 
 - Utilização da glicose; 
 - Síntese de proteínas; 
 - Formação e armazenamento de 
lipídeos; 
 - Facilitação do transporte de 
potássio, fosfato e magnésio para 
dentro das células. 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na ausência de insulina, a glicose ainda é capaz 
de entrar nas células do cérebro, 
do sangue, dos rins e do cristalino. 
 
Isso parece uma propriedade benéfica. 
 
Qual seria a desvantagem da falta de insulina e 
do excesso de glicose na circulação 
Para essas células? 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Relembrando... Pâncreas 
 
 
 
 
 
• Localizado atrás da porção mais 
baixa do estômago. 
• Inervado pelo SNA. 
• Funções endócrinas e exócrinas. 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Relembrando... Pâncreas 
 
 
 
 
 
• Pâncreas Endócrino: 
 - Insulina e Glucagon 
 
 
 
• Pâncreas Exócrino: 
 - Enzimas Digestivas 
 - Líquidos Alcalinos 
 (ducto pancreático) 
 
 
 
 
Duodeno 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Relembrando... Pâncreas 
 
 
 
 
 
ILHOTAS DE LANGERHANS 
 
• Mobiliza glicogênio do fígado 
• Inibe secreção de insulina. 
 
• Utilização da glicose. 
 
• Regulam (inibem) as células α e β 
 
 
 
 
 
Células α = Glucagon. 
Células β = Insulina. 
Células δ = Somatostatina e Gastrina. 
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4 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Relembrando... Pâncreas 
 
 
PERIFERIA DAS ILHOTAS 
 
 
• Inibem a liberação de enzimas 
digestórias do pâncreas exócrino. 
 
 
 
Células F = Polipeptídeos Pancreáticos 
Profa MSc. Gilmara Péres 
... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se você não tomasse café-da-manhã e tivesse 
níveis sanguíneos de glicose muito baixas, 
 
Quais células das Ilhotas de Langerhans seriam 
estimuladas? 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Relembrando... Pâncreas 
• Controle do metabolismo de 
carboidratos, lipídeos e proteínas. 
• Sistema de Retroalimentação. 
• Homeostasia. 
• Secreção de Insulina: 
 glicose 
 aminoácidos 
 K, P e Mg 
 glucagon e gastrina 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Relembrando... Pâncreas 
• Secreção de Insulina: 
 Redução de glicose sérica 
 Níveis altos de insulina 
 Estimulação das células alfa 
 
 
 
 
 
 
 
 
Insulina = Hipoglicemia 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Insípido 
“Condição de insuficiência de ADH que 
resulta na incapacidade corporal de 
concentração ou retenção de água”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Insípido 
Causas: 
• Produção insuficiente de ADH pelo 
hipotálamo ou secreção ineficaz pela 
hipófise posterior. 
 
• Resposta renal inadequada à 
presença de ADH, também chamada 
de Diabete Insípido Nefrogênico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Insípido 
Causas: 
• Ingestão extremamente alta de 
líquidos e diminuição dos níveis de 
ADH  Intoxicação por água 
 
 
Transtorno Psiquiátrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Insípido 
Fisiopatologia: 
 Osmorreceptores hipotalâmicos após 
trauma ou cirurgia na região do 
hipotálamo ou próximas. 
 
DI Nefrogênico = IRC, toxicidade ao 
lítio (maníaco-depressivo), 
hipercalcemia, hipocalemia ou 
doenças túbulo renais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Insípido 
Fisiopatologia: 
 
DI Nefrogênico = CASOS RAROS 
 - Origem genética 
 - Distúrbio ligado ao cromossomo 
X. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Que efeito a ingestão de álcool causa 
aos níveis de ADH? 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Insípido 
Manifestações Clínicas: 
• Dependem da gravidade da DI. 
• Poliúria 
 - Urina altamente diluída 
 - Gravidade específica baixa 
• Polidipsia 
• Hiperosmolalidade sérica 
• Desidratação grave 
• Morte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Insípido 
Critérios Diagnósticos: 
• História da Doença Pregressa:- Cirurgia recente para remoção de 
tumor do cérebro 
 - Cirurgia craniana 
 - Trauma na cabeça 
• Exame Físico Cuidadoso do Paciente: 
 - Sinais de desidratação 
 - Alargamento da bexiga 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Insípido 
Critérios Diagnósticos: 
• Análises laboratoriais: 
 - Concentração de solutos séricos 
 - Níveis de ADH 
 - Gravidade específica da urina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parâmetros Valor Diagnóstico 
Gravidade específica da 
urina 
< 1,005 
Osmolalidade < 200 mOsm/Kg 
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Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Insípido 
Tratamento: 
• Hidratação: Ingestão de líquidos para 
repor a perda de urina. 
• Em casos de sede inadequada: 
 - Hidratação intravenosa 
 - Solução Hipotônica 
• Desmopressina (DDAVP) = vasopressina 
• Pode ser necessário por toda a vida! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
“Condição crônica, marcada pela 
deficiência absoluta ou significativa de 
insulina, ocasionada pela destruição 
das células β do pâncreas.” 
 
• 10% dos indivíduos diabéticos 
 
• Diabete Melito Dependente de Insulina 
• Diabete Juvenil (10 e 14 anos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
Fisiopatologia: 
• Etiologia Multifatorial: 
 - Influências genéticas e ambientais 
 
 
 Destruição autoimune das células β 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
Fisiopatologia: 
 
• Pesquisa realizada com gêmeos 
idênticos: 
 - O risco aumenta de 25 a 50% para 
o outro gêmeo se um dos dois for 
diagnosticado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
Fisiopatologia: 
• Exposição a agentes ambientais, como 
vírus ou toxinas 
 
Destruição mediada por células e um 
processo de autoimunidade. 
 
• Exs: caxumba e rubéola intrauterina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
Fisiopatologia: 
• Mecanismos imunes mediados por 
células = linfócitos T citotóxicos 
 Destroem as células β 
 
Resposta Inflamatória Crônica: 
 - Destruição das células β 
 - Falha na secreção de insulina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11/06/2013 
7 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
Fisiopatologia: 
• Nos estágios iniciais da destruição 
imune: 
 - anticorpos anti-células β 
 - glicemia em níveis normais 
 
 
 Pré-Diabetes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
Fisiopatologia: 
• Manifestações clínicas ocorrem quando 
os anticorpos destroem 80 a 90% ou 
mais !!! 
 
• Pâncreas exócrino torna-se fibrótico. 
• Atrofia das células acinares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
Fisiopatologia: 
• Afeta as células α: 
 - glucagon 
 
 
• Hiperglicemia 
• Hipercetonemia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
Fisiopatologia: 
• Hiperglicemia = resultado do acúmulo 
de glicose sanguínea circulante. 
 
• Hipercetonemia = resultado da 
remoção dos estoques de gorduras e 
proteínas para obtenção de energia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
Fisiopatologia: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ausência 
de Insulina 
Estimula 
lipólise 
Oxidação 
de 
Gorduras 
Hiperceto
nemia 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
Fisiopatologia: 
• Hipercetonemia 
 - ácido acetoacético 
 - acetona 
 - ácido β-hidroxibutírico 
 
• Cetoacidose Metabólica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
Fisiopatologia: 
• Hiperglicemia  Diurese Osmótica 
 
“Excesso de glicose atrai água para o 
interior dos rins, ocasionado 
eliminação da glicose, eletrólitos e 
água pela urina, podendo resultar em 
desidratação grave” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
Fisiopatologia: 
 
• Hiperglicemia: 
 - Enfraquece a função dos leucócitos 
 - Promove infecções 
 - Prejudica a cicatrização de 
ferimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
Manifestações Clínicas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Polidipsia = sede excessiva 
Poliúria = excesso de urina 
Polifagia = fome excessiva 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
Manifestações Clínicas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Noctúria = eliminação de urina à noite 
Fadiga, Letargia, Perda de Peso 
Visão Embaçada 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
11/06/2013 
9 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
Critérios Diagnósticos: 
• História completa do paciente 
• Exame Físico 
• Testes Laboratoriais 
 
 
 
 
 
Parâmetros Valores Diagnósticos 
Glicose sanguínea de 
jejum 
Acima de 126mg/dl 
Glicose em medições 
aleatórias 
Acima de 200mg/dL 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
Critérios Diagnósticos: 
 
• Detecção do nível de cetonas na urina. 
• Níveis na urina são proporcionais aos 
níveis no sangue. 
• Autoanticorpos das ilhotas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
Tratamento: 
Requer equilíbrio entre: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Consumo 
de CHO 
Exercícios 
Físicos 
Reposição 
à Insulina 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
Objetivo do Tratamento: 
• Estabilização dos níveis de glicose no 
sangue para o limite esperado de 70 
a 120 mg/dL 
• Monitoramento da glicemia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
Dieta: 
• O consumo de alimentos deve atender 
as necessidades metabólicas do corpo 
e a disponibilidade de insulina. 
• Deve incluir CHO complexos, proteínas 
e fontes de gordura insaturada. 
• Limitar o consumo de açúcares 
simples, colesterol e gorduras 
saturadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11/06/2013 
10 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
Dieta: 
• Razão entre CHO e Insulina: 
 - 10 a 15g de CHO : 01 unidade de 
insulina de ação rápida. 
 
Exercícios: glicemia 
 
 utilização pelas células musculares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade 
Física 
Insulina 
Atividade 
Física 
Alimentos 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
Terapia de Reposição da Insulina: 
 
• Essencial ao plano de tratamento 
• Consumo oral = destruída no TGI 
• Início, pico e duração da ação podem 
variar de acordo com o tipo de 
insulina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto ao tempo de ação: 
•Curta ação: ultra-rápidas e rápidas 
• Intermediária: lentas e NPH 
•Longa ação: ultra-lentas 
 
Quanto à origem: 
•Bovinas 
•Suínas 
•Humanas 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Deve ser injetada por baixo da pele 
com injeções intermitentes ou com 
bomba de infusão de insulina. 
 
• Locais de aplicação: 
 
•Braços –parteexterna e superior 
•Coxas –parte anterior e lateral 
•Região abdominal 
•Região glútea 
 
 
11/06/2013 
11 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Resistência e Redução de Insulina 
 
• Diminuição da sensibilidade do tecido 
à insulina 
• Diminuição da secreção adequada de 
insulina. 
 
• 90% dos casos de diabetes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Diabete Não-Dependente de Insulina 
• Diabete relacionada aos adultos 
 
• Maior incidência entre a idade adulta 
a partir dos 45 anos. 
• A prevalência entre indivíduos com 
menos de 45 anos está aumentando. 
 - Forma rara (herança autossômica 
dominante). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fisiopatologia: 
• Causa exata desconhecida. 
• Fatores genéticos e ambientais. 
• Fator de risco mais significativo é a 
obesidade: 90% dos DM 2 são obesos. 
• Acima do peso = Resistência à Insulina 
• Compensar a resistência = aumento 
da produção de células β 
• Desenvolvem o DM 2! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fisiopatologia: 
• Outros fatores de risco: 
 - Idade acima de 30 anos 
 - História familiar de DM 2 
 - Norte-americano nativo, espanhol, 
asiático (ilhas pacíficas) ou negro. 
 - Mesma incidência entre homens e 
mulheres. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fisiopatologia: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resistência à 
Insulina 
Fígado 
Músculo 
Tecido 
Adiposo 
Hiper 
glicemia 
11/06/2013 
12 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fisiopatologia: 
 
 
 
 
 
• Bloqueiam os receptores de insulina 
na membrana plasmática das células. 
• Impede a entrada de glicose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Resistência periférica 
à insulina 
- Liberação de ácidos 
graxos livres 
- Liberação de citocinas 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fisiopatologia: 
 
• GLUT 1- captação de glicose basal e 
glicose não mediada por insulina 
 
• GLUT 2- células beta das ilhotas para 
sinalização e percepção dos valores 
sanguíneos de glicose e consequente 
liberação de insulina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fisiopatologia: 
 
• GLUT 3- cérebro, não dependente de 
insulina 
 
• GLUT 4- dependente de insulina, 
presente especialmente em músculos e 
tecidos adiposos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fisiopatologia: 
• Níveis inadequados de insulina e 
Resistência Periférica: 
 
 - Células β não respondem 
adequadamente aos níveis de glicose 
circulante. 
 - Liberação de glicogênio pelo fígado e 
inibição da secreção da insulina pelo 
glucagon = hiperglicemia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fisiopatologia: 
• Níveis inadequados de insulina e 
Resistência Periférica: 
 
 - Receptores de insulina no fígado, 
músculo e tecido adiposo não 
respondem... 
 - Tecidos incapazes ou resistentes 
para a utilização da insulina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fisiopatologia: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Níveis 
altos de 
lipídeos 
séricos 
Depósito 
de 
gordura 
no 
pâncreas 
Esclerose 
Danos a 
função 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manifestações Clínicas: 
• Insidiosas e Inespecíficas 
• Em alguns casos: poliúria, polifagia, 
polidipsia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manifestações Clínicas: 
 
• Na maioria das vezes: relacionadas às 
complicações de longo prazo 
 - alterações visuais, renais, doença 
arterial coronariana, doença vascular 
periférica, infecções recorrentes ou 
neuropatia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manifestações Clínicas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obesidade 
Hiperlipidemia 
Diabetes 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Critérios Diagnósticos: 
• Medições aleatórias de glicose 
• Medições de glicose em jejum 
 
• Assintomáticos = muitos anos sem 
diagnóstico. 
 
• Maior dificuldade = diferenciar DM1 e 2 
• Tipo 02 pode ter glicose inferior ao do 
tipo 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Critérios Diagnósticos: 
• Suspeita de DM 2: 
 - 02 medições de glicose sanguínea de 
jejum acima de 126 mg/dL 
 - Glicose plasmática entre 110 e 125 
mg/dL = glicose em jejum inadequada 
 
 
 Monitoramento cuidadoso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Critérios Diagnósticos: 
• Presença de anticorpos contra as células 
β = tipo 01 
• Níveis de peptídeo C = determinação da 
produção funcional de insulina (80 a 
400ng/dL) = DM 2 acima de 01ng/dL. 
 
• 25% apresentam retinopatia 
• 09% apresentam neuropatia 
• 08% apresentam nefropatia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento: 
• Controle de peso 
 - Plano individualizado de nutrição e 
exercícios 
 - Hipoglicemiantes orais 
 - Terapia de reposição da insulina 
 
• Objetivo do tratamento: manutenção 
dos níveis ótimos de glicose no sangue. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento: 
• Atividade física: 
 - aumenta a captação de glicose sem 
aumentar a necessidade de insulina. 
 - melhora a sensibilidade à insulina. 
 - diminuição da gordura corporal. 
 - aumento de endorfinas. 
 - melhora na saúde cardiovascular. 
 - controle de peso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Melito Tipo 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento: 
• Hipoglicemiantes orais: 
 
 - Aumentar a liberação de insulina pelo 
pâncreas 
 - Captação de insulina 
 - Diminuir a liberação de glicose pelo 
fígado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete MelitoTipo 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Gestacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Qualquer grau de intolerância à glicose 
ocorrida durante a gravidez”. 
• Costuma ser temporária 
• Em alguns casos, existe risco de 
desenvolver DM 2 
• Ocorre em decorrência da resistência à 
insulina = incapacidade do pâncreas de 
produzir insulina adicional para 
manutenção da placenta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Gestacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Fatores de risco: 
 - História familiar do DM 
 - 05 ou mais gestações prévias 
 - Gestações anteriores de bebês 
macrossômicos. 
 
• Ocorre em 4 a 14% das gestações 
• Diagnosticada no 5º ou 6º mês 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Gestacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Tratamento: 
 - Modificação da Dieta 
 - Exercícios 
 - Insulina 
 
• Controle rigoroso da glicemia 
• Prevenir a superestimulação do 
pâncreas fetal 
• Não são recomendados hipoglicemiantes 
orais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Gestacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Se não for tratado: 
 
 - Macrossomia fetal 
 - Hipoglicemia 
 - Hipocalemia 
 - Hiperbilirrubinemia 
 - Incidência 5 a 10% maior de 
anormalidades de desenvolvimento 
(espinha bífida ou defeitos cardíacos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Diabete Gestacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Se não for tratado: 
 
 - Aumento do risco de hipertensão 
crônica para a mãe 
 - Parto cesáreo 
 - Aumenta o risco materno de 
desenvolver DM2 mesmo após gravidez e 
parto finalizados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dados importantes da anamnese do 
paciente diabético 
- Modo de apresentação do diabetes 
- Sintomas do início do quadro, peso ao diagnóstico, 
sua evolução e o quadro clínico atual 
- História de fetos macrossômicos 
- Medicações utilizadas 
- Rastrear complicações agudas e crônicas 
- História familiar de DM no tipo 2 e doenças auto-
imunes no tipo 1 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Dados importantes do exame físico 
do paciente diabético 
- Peso e altura 
- Circunferência abdominal 
- Pressão arterial 
- Avaliação do estado clínico do paciente 
- Avaliação da cavidade oral 
- Avaliação dos pés 
Profa MSc. Gilmara Péres 
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Complicações Agudas 
• Cetoacidose Diabética 
• Hipoglicemia 
• Estado hiperglicêmico hiperosmolar 
não cetótico 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Definição de hipoglicemia 
 Tríade de Whipple 
• Sinais e sintomas de hipoglicemia 
• Glicemia plasmática <69mg/dia 
• Reversibilidade dos sintomas após 
administração de glicose 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Sinais e sintomas 
Adrenérgicos (Glicemia < 50mg/dl) 
• Tremores 
• Sudorese 
• Palidez 
• Palpitações 
Colinérgicos 
• Náuseas, vômitos, fome intensa 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
S
in
a
is
 e
 s
in
to
m
a
s 
• Hipoglicemia leve a moderada 
– Distúrbio de comportamento 
– Tonturas, Cefaléia 
– Fraqueza, visão turva 
– Dificuldade de concentração 
– Dificuldade para falar 
Neuroglicopênicos 
Profa MSc. Gilmara Péres 
S
in
a
is
 e
 s
in
to
m
a
s 
• Hipoglicemia severa 
– Confusão mental 
– Torpor 
– Coma 
– Convulsão 
– Hemiplegia 
Neuroglicopênicos 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Condições de Risco 
• Uso de insulina 
– Insulinoterapia recente 
– Troca de insulina 
– Erros na dose e horário da administração 
• Omissão alimentar 
• Realização de exercício não usual 
• Educação em diabetes deficiente 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
11/06/2013 
17 
Cetoacidose diabética 
Deficiência de Insulina 
Fígado 
Gliconeogênese 
aumentada 
Periferia 
Utilização  da 
glicose 
Periferia 
Utilização  da 
glicose 
Fígado 
Cetogênese 
Aumentada 
Hiperglicemia Cetoacidose 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Cetoacidose diabética 
Quadro clínico 
• Poliúria e polidipsia; Dor abdominal 
• Náuseas e vômitos 
• Hálito cetônico 
•Respiração de Kussmaul 
•Sonolência 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Cetoacidose diabética 
Condições de risco 
• Doença febril aguda 
• Uso concomitante de hiperglicemiante 
• Suspensão da insulina e Excesso alimentar 
• Diabéticos previamente mal controlado 
• Forma de apresentação do DM1 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Estado hiperosmolar 
não cetótico 
• Hiperglicemia intensa 
• Desidratação profunda 
• Depressão do sensório 
• Osmolaridade elevada 
• Só ocorre no DM2 
Profa MSc. Gilmara Péres 
COMPLICAÇÕES CRÔNICAS 
Microangiopatia 
Retinopatia 
Nefropatia 
Macroangiopatia 
Coronária 
Cerebral 
Periférica 
Neuropatia 
Polineuropatia simétrica distal 
Focal 
Autonômica 
Pé diabético 
Determinantes das complicações 
 
• Duração do diabetes 
• Grau de controle metabólico 
• Susceptibilidade genética 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Complicações 
Complicações Agudas 
 
• Hipoglicemia 
• Cetoacidosediabética 
 
Crônicas 
 
• Doença Coronariana 
• AVC 
• Doença Vascular Periférica 
• Retinopatia 
• Nefropatia 
• Neuropatia diabética 
 
 
 
Profa MSc. Gilmara Péres 
11/06/2013 
18 
COMPLICAÇÕES CRÔNICAS 
QUANDO SE PREOCUPAR 
 
DM 1 
 Após 5 anos do diagnóstico, anualmente 
 Na puberdade 
 
DM 2 
 Ao diagnosticar e anualmente 
 
 
 AMBOS OS TIPOS – ATENÇÃO ESPECIAL 
 Longa duração 
 Mal controlados 
 Hipertensos 
 Fumantes, alcoólatras 
 Gestação 
 Retinopatia 
 Profa MSc. Gilmara Péres 
RASTREAMENTO DAS COMPLICAÇÕES 
 
NEUROPATIA PERIFÉRICA 
• Exame neurológico 
 
 NEFROPATIA 
 
 Microalbuminúria (24h ou amostra 
isolada) 
 Exame comum de urina 
 
 RETINOPATIA 
 
 Fundo de olho com pupila dilatada 
 
 CARDIOPATIA 
 
 ECG e/ou teste de esforço 
 
 PÉ DIABÉTICO 
 Exame do pé Profa MSc. Gilmara Péres 
Fundo de Olho normal 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Retinopatia diabética 
Profa MSc. Gilmara Péres 
26 
 
 
 
• Bexiga neurogênica: infecções urinárias de 
repetição, dificuldade na micção 
• Hipotensão postural: queda de 20 mmHg 
na pressão sistólica 
• Gastroparesia: empaxamento, desconforto 
epigástrico 
• Diarréia do diabético: intercalada com 
obstipação 
• Alterações da sudorese 
• Disfunção erétil 
NEUROPATIA AUTONÔMICA 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Neuropatia 
11/06/2013 
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Sinal da Prece 
Profa MSc. Gilmara Péres 
Pé Diabético 
gilmara.peres@hotmail.com

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