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REVISÃO JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL

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REVISÃO JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Conteúdo:
- ADO
- Controle preventivo, repressivo
- Espécies de inconstitucionalidade
- Controle Difuso
- HC
- CNJ
ADO
Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) foi
criada e é utilizada para sanar problemas relativos à efetivação
de direitos constitucionais em função da inatividade do Poder
Público. A ADO deve ser utilizada para apontar a omissão
legislativa quanto a determinada norma constitucional de
eficácia limitada, que não foi editada apesar de determinação
constitucional, inviabilizando a concretização de direitos.
De acordo com o art. 103, § 2º, CF/88, “declarada a inconstitucionalidade por omissão de
medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente
para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo,
para fazê-lo em trinta dias”.
A ADO é instrumento de controle abstrato (concentrado) do
Poder Judiciário, através de processo constitucional objetivo
para fins de assegurar a supremacia da Constituição.
1) Quem são os legitimados?
Os mesmos do ADI e ADC, àqueles arrolados no art. 103, CF.
Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação
declaratória de constitucionalidade:
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito
Federal;
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10686845/artigo-103-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10686168/par%C3%A1grafo-2-artigo-103-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
2) Aqueles que necessitam de pertinência temática ou adv. continuam precisando?
Em decorrência das decisões do Supremo Tribunal Federal, os legitimados, confederação
sindical, entidade de classe de âmbito nacional, Governador de Estado ou do Distrito
Federal, a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do DF, necessitam
demonstrar pertinência temática.
● Somente precisam de advogado para propor a ADIn o partido político com
representação no Congresso Nacional e a entidade de classe de âmbito nacional e a
confederação sindical.
CNJ
1) Faz parte do Poder Judiciário?
Pertence ao poder judiciário, mas não tem jurisdição. É órgão de controle interno do Poder
Judiciário. (art. 92, I-A
2) Se constitui exclusivamente de magistrados?
Não.
Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze)
membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma)
recondução, sendo:
I – o Presidente do Supremo Tribunal Federal;
II um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo
respectivo tribunal;
III um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo
respectivo tribunal;
IV – um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo
Supremo Tribunal Federal;
V – um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
VI – um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior
Tribunal de Justiça; VII – um juiz federal, indicado pelo Superior
Tribunal de Justiça;
VIII – um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal
Superior do Trabalho;
IX – um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
X – um membro do Ministério Público da União, indicado pelo
Procurador-Geral da República;
XI – um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo
Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão
competente de cada instituição estadual;
XII – dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil;
XIII – dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada,
indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado
Federal.
CONTROLE PREVENTIVO
1) Se o Presidente da República veta por inconstitucionalidade projeto de lei,
exerce o controle preventivo ou repressivo?
Preventivo.
2) O Poder Judiciário pode intervir no veto?
Não pode intervir, tendo em vista o presidente estar exercendo sua função, sob pena de
violação do princípio da independência dos poderes.
ESPÉCIES DE INCONSTITUCIONALIDADE
1) Lei municipal regulamenta serviço de moto táxi municipal pode? É competente?
Não, é inconstitucional. O município não é competente para legislar.
2) Qual espécie de inconstitucionalidade pertence?
Inconstitucionalidade formal orgânica.
Inconstitucionalidade por omissão de forma orgânica.
Lei estadual que regulamenta o serviço de mototáxi é:
(A) constitucional porque se trata de competência legislativa
reservada aos Estados.
(B) constitucional porque se trata de competência legislativa
remanescente dos Estados.
(C) inconstitucional porque se trata de competência legislativa dos
Municípios.
(D) inconstitucional porque se trata de competência legislativa
privativa da União. - art. 22, IX e XI, CF
SÚMULA VINCULANTE
● Súmula vinculante: Vincula o executivo e o judiciário, exceto o legislativo.
● Apenas os arrolados no art. 103, CF - ADC -, podem pedir o cancelamento de SV.
ADI
1) Sobre controle de constitucionalidade das leis e dos atos normativos:
- A legitimidade ativa para propositura da ADI, ADC, ADO e ADPF são os mesmo?
Sim. Arrolados no art. 103, CF. ADI e ADC estão expressos na CF e na lei 9868 e
9882, o da ADO e ADPF.
QUESTÕES DISCURSIVAS
ESPÉCIES DE INCONSTITUCIONALIDADE
A Comissão Nacional de Direito Humanos da Ordem dos Advogados
do Brasil vai propor ao Conselho Federal da OAB que entre com uma
Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a Lei 6.528/2013, do
estado do Rio de Janeiro, que proíbe cobrir o rosto durante as
manifestações. A proposta será encaminhada nesta sexta-feira (12/9)
ao presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho.
Aprovada na terça-feira (10/9) na Assembleia Legislativa do Rio de
Janeiro, a lei determina que o uso de máscaras só será permitido em
manifestações culturais que fazem parte do calendário oficial do
estado.
Para o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB,Wadih
Damous, a lei é inconstitucional tanto na forma quando no conteúdo.
“A Assembleia Legislativa não tem competência para legislar sobre a
matéria, que é privativa da União Federal. Só o Congresso Nacional
poderia fazê-lo.”
Além disso, Wadih afirma que a lei fere direitos fundamentais
previstos na Constituição Federal como o direito de reunião, liberdade
de pensamento e o direito à privacidade. “Não cabe ao Estado dizer
ao cidadão que mostre a sua cara. Isso nos remete ao totalitarismo. O
Estado não pode e não deve combater a ilegalidade praticando outra
ilegalidade. Trata-se de verdadeira legislação de exceção. Não
estamos sob estado de sítio que justifique medidas extraordinárias.”
1) Com a edição dessa lei de forma equivocada, estamos diante de uma
inconstitucionalidade?
Consiste em Inconstitucionalidade formal orgânica. Tendo em vista que vista que a
Assembleia Legislativa não é competente para legislar, mas sim a União.
2) Quando afirma que a lei fere direitos fundamentais previstos na constituição,
estamos diante de qual inconstitucionalidade?
Consiste em inconstitucionalidade material, quando afirma que a lei fere direitos
fundamentais previstos na CF, como direito à reunião, liberdade de pensamento e o direito à
privacidade.
CONTROLE DIFUSO
1) O controle difuso pela via recursal chegam aos tribunais a chamada cisão
funcional de competência, em respeito a cláusula de reserva de plenário, o que é um
cisão funcional de competência?
● A técnica de cisão funcional de competênciapermite que no julgamento de
inconstitucionalidade de normas perante Tribunais, o Plenário ou Órgão Especial,
julgue a inconstitucionalidade ou a constitucionalidade da norma, cabendo ao órgão
fracionário (Turma ou Câmara) decidir a espécie à vista do que restou assentado no
julgamento da questão constitucional.
● No âmbito dos tribunais, a Constituição de 1988 exige para a declaração de
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público o voto da maioria
absoluta dos membros do plenário ou, quando houver, do órgão especial. Esta regra
é conhecida como cláusula de reserva de plenário.
● A cisão funcional é técnica adotada em exame de controle de constitucionalidade
onde a matéria submetida ao exame constitucional seria fracionada e decidida por
órgão distinto daquele que examinará o mérito ou pedido principal da questão
submetida ao juízo, devendo este mesmo juízo aplicar o entendimento exarado pelo
órgão que examinou a constitucionalidade ou inconstitucionalidade da norma.
● A cisão funcional horizontal de competência ocorrerá no controle difuso de
constitucionalidade, quando o exame da constitucionalidade ou inconstitucionalidade
da norma for submetido a órgão de igual hierarquia ao qual decidirá o pleito
principal. No caso, julgamento de inconstitucionalidade de normas perante Tribunais,
o Plenário ou Órgão Especial, que examine a inconstitucionalidade ou a
constitucionalidade da norma, cabendo ao órgão fracionário (Turma ou Câmara)
decidir a espécie à vista do que restou assentado no julgamento da questão
constitucional.
Juliane: Cisão fundamental de competências é uma divisão horizontal de competência
funcional entre o orgão fracionário e o orgão especial ou tribunal do pleno, isto é, o relator
que recebe a ação ao arguir a inconstitucionalidade da ação encaminhará o processo ao
orgão especial ou pleno e, após ser julgado por este órgão os autos retornam ao órgão
fracionário para julgamento de mérito.
HABEAS CORPUS
1) O Tribunal de Contas do município do Rio de Janeiro determinou a quebra do sigilo
bancário de Otávio Augustus, nesse caso há a possibilidade de Augustus impetrar
HC?
O Tribunal de Contas não é legítimo para a determinação referida. Quem tem competência
para tanto é o Poder Judiciário ou a Comissão Parlamentar de Inquérito. Não foi realizado
pela autoridade competente.
Sim, pode ingressar com HC considerando o ato abusivo adotado pelo Tribunal de Contas.
2) Numa eventual hipótese de decretação de estado de sítio no Brasil em
conformidade com o que dispõem a CF, seria possível nós manejarmos um HC para
garantir a liberdade ir e vir daqueles que sofrer com a restrição por conta das
medidas adotadas?
Não, estando em conformidade com as condições especificadas no texto constitucional não
é cabível, considerando que as garantias e direitos individuais nesta hipótese estariam
suspensas. Apenas no caso de desconformidade.
ADPF
A. A questão trata do tema da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental
(ADPF), previsto no art. 102, § 1º da Constituição da República Federativa do Brasil e
disciplinado pela Lei n. 9.882/1999.
O legislador determinou, no art. 4º, § 1º daquela lei, que “Não será admitida arguição de
descumprimento de preceito fundamental quando houver qualquer outro meio eficaz de
sanar a lesividade”. O dispositivo consagra o chamado princípio da subsidiariedade, de
modo que o cabimento de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) para impugnar a
validade de determinado ato do poder público exclui o cabimento da ADPF.
Tendo em vista que a ADIn não é o mecanismo hábil à impugnação de atos normativos
“secundários” (infralegais), abre-se espaço para o cabimento da ADPF para a impugnação
de portaria editada por agência reguladora federal.
B. Nos termos do art. 2º da Lei n. 9.882/1999, “podem propor arguição de descumprimento
de preceito fundamental (....) os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade”. De
seu turno, os legitimados para a propositura da ADIn são, nos termos do art. 103 da
Constituição, “I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da
Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa
do Distrito Federal; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o
Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do
Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação
sindical ou entidade de classe de âmbito nacional”.
Em relação à legitimidade das entidades de classe de âmbito nacional, a jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal cunhou o conceito de pertinência temática, que significa a
necessidade de demonstração, por alguns legitimada, de que o objeto da instituição guarda
relação com o pedido da ação direta proposta por referida entidade. No caso, tal requisito
encontra-se atendido, tendo em vista que a norma impugnada se dirige, exatamente, aos
profissionais da saúde.
C. A Constituição Federal não previu a arguição no âmbito dos Estados-membros – como
fez com ação direta de inconstitucionalidade (art. 125, § 2º) – mas, a exemplo do que se
passa com a ação direta de constitucionalidade, pode ser instituída pelo constituinte
estadual, com base no princípio da simetria com o modelo federal.

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