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ESTAGIO biomedicina


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ATIVIDADE DE ESTUDO 02
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
NOME DO AUTOR DO RELATÓRIO
1 INTRODUÇÃO
	O presente relatório de estágio visa oferecer uma visão clara e objetiva sobre a experiência vivenciada durante o período de estágio supervisionado na área de Patologia Clínica. Este estágio foi realizado sob a supervisão da Dra. Juciane Sousa Silva, profissional qualificada em Biomedicina, com carga horária de 5 horas diárias, totalizando 25 horas semanais, no período de 15/04/24 a 10/05/24, totalizando 4 semanas.
	A área de atuação profissional de Patologia Clínica desempenha um papel fundamental na área da saúde, fornecendo informações essenciais para diagnósticos precisos e tratamentos eficazes. Sua importância reside na realização de análises clínicas, que abrangem desde exames laboratoriais básicos até testes mais complexos, contribuindo para a prevenção, diagnóstico e monitoramento de diversas doenças.
	Os objetivos deste estágio incluem o aprofundamento do conhecimento teórico e prático na área de Patologia Clínica, a familiarização com equipamentos e procedimentos laboratoriais específicos, o desenvolvimento de habilidades técnicas e interpessoais, e a compreensão do papel do biomédico na rotina laboratorial.
	A relevância deste estágio para a formação profissional é indiscutível, pois proporciona ao estagiário a oportunidade de aplicar na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, além de vivenciar o ambiente de trabalho real, lidando com situações e desafios típicos da profissão.
	Este relatório, portanto, detalha as atividades desenvolvidas durante o estágio, os aprendizados adquiridos, as dificuldades enfrentadas e as contribuições para o crescimento profissional, proporcionando uma análise completa e reflexiva sobre a experiência.
2 UNIDADE CONCEDENTE
	A empresa Laboratório de Análises Clínicas Vitalis Ltda, conhecida como Vitalis Lab, possui CNPJ 12.345.678/0001-90 e está localizada na Rua , Bairro, CIDADE-XX. Especializada na realização de exames laboratoriais abrangendo áreas como hematologia, bioquímica, microbiologia, imunologia, entre outras, com foco no apoio diagnóstico em saúde.
	O estágio neste estabelecimento ocorreu no período de 15 de abril de 2024 a 10 de maio de 2024, totalizando uma carga horária de 5 horas diárias, com horário das 08h às 13h, distribuídas ao longo de 4 semanas.
	O estágio foi supervisionado pela Dra. Juciane Sousa Silva, profissional qualificada em Biomedicina, CPF nº 026.070.701-55. com que desempenha o cargo de Supervisora no laboratório. Seu contato pode ser feito através do e-mail dra.juciane.biomed@gmail.com.
	A Dra. Juciane Sousa Silva possui formação em Biomedicina e está registrada no Conselho Regional de Biomedicina sob o número 11.840 da 3ª região com uma carga horária semanal de 25 horas, suas atividades e área de formação incluem Análises Clínicas e Biomedicina.
3 ANÁLISES CLÍNICAS
	Os setores de análises clínicas em um laboratório desempenham funções essenciais na obtenção de informações cruciais para o diagnóstico e tratamento de doenças. Embora a estrutura dos laboratórios possa variar de acordo com sua especialização e porte, alguns dos principais setores encontrados em laboratórios de análises clínicas incluem:
3.1 URINÁLISE
A análise da urina é necessária para avaliação de distúrbios nos rins e no trato urinário, podendo também detectar diabetes e problemas no fígado. Na urinálise são analisadas as características físicas, químicas e microscópicas da urina.
Análise Física: Analisamos a “aparência física” da urina, como sua cor, turbidez, odor e volume. A coloração da urina varia de levemente amarelada (urina normal) à marrom.
Figura 1 (Foto: Acervo da Clínica)
Análise Química: Analisamos as propriedades químicas da urina como o pH, densidade, bilirrubina, urobilinogênio, cetona, glicose, proteína, sangue, nitrito e leucócitos.
Figura 2 (Foto: Acervo da Clínica)
Análise microscópica: Verificamos a presença ou não de bactérias, cristais, cilindros, células epiteliais, hemácias e leucócitos.
Se houver a presença de bactérias na urina, é necessário ser feito a coloração de gram para melhor visualização e detecção do tipo de bactéria.
Figura 3 (Foto: Presença do cristal Urato Amorfo) Figura 4 (Foto: Presença de cristais de Ácido Úrico) Figura 5 (Foto: Presença de cristais de Fosfato Triplo)
Figura 6 (Foto: Urina com presença de Cristais de Oxalato de Cálcio) 
Figura 7(Foto: Urina com hematúria intensa)
Figura 8 (Foto: Urina com bactérias gram negativas e cocos gram prositivos)
3.2 HEMATOLOGIA
CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS
A contagem diferencial de leucócitos baseia-se na contagem de 100 leucócitos por esfregaço sanguíneo, diferenciando cada tipo de leucócito de acordo com suas variedades morfológicas.
Valores de referência:
Neutrófilos bastonetes: 3 à 5%
Neutrófilos segmentados: 55 à 65%
Eosinófilos: 2 à 4%
Basófilos: 0 à 1%
Monócitos: 4 à 8%
Linfócitos: 20 à 30%
Figura 9 e 10 (Foto: Acervo da Clinica)
CONTAGEM DE HEMÁCIAS
A contagem de hemácias é um dos exames inclusos no hemograma, e consiste na determinação do número de hemácias em um volume determinado de sangue (1 µl). A amostra deve ser diluída (1:200) e a contagem deve ser feita na câmara de Neubauer, no qual contamos os 5 quadradinhos do quadrado central e ao final, calculamos o número de hemácias por µl.
Valores referência:
Homens: 4.500.000 a 5.500.000/mm³ Mulheres: 4.000.000 a 5.000.000/mm³ Recém-nascidos: 5.000.000 a 6.500.000/mm³
Figura 11 (Foto: Acervo da Clinica)
CONTAGEM GLOBAL DE LEUCÓCITOS
A contagem global de leucócitos faz parte do hemograma e baseia-se na determinação do número de leucócitos por um volume determinado de sangue (1 µl). A contagem é feita na câmara de Neubauer, no qual contamos todos os leucócitos encontrados nos 4 quadrados dos cantos externos da câmara. O aumento do número de leucócitos é determinado como leucocitose, e a diminuição é chamada de leucopenia.
Valores de referência:
Adultos: 4.000 à 10.000/mm³
CONTAGEM DE RETICULÓCITOS
A contagem de reticulócitos avalia a atividade eritropoiética da medula óssea, ele é solicitado para determinar se a medula óssea está respondendo de modo adequado às necessidades do corpo em relação à produção de hemácias na medula óssea, sendo muito importante para o diagnóstico diferencial de anemias.
Valores de referência:
Adultos: 0,5 a 1,5%
Recém-nascidos: 2,0 a 6,0%
Figura 12 (Foto: Acervo da Clinica)
TP
O Tempo de Protrombina é o tempo que o sangue leva para coagular após a adição do cálcio, o teste avalia as vias extrínsecas e comuns (fatores VII, X, V, II e o fibrinogênio) e é baseado no tempo que o sangue leva para começar o processo de coagulação. Resultados altos indicam que o sangue do paciente leva mais tempo para coagular, o que pode diagnosticar como hemofilia e problemas no fígado. Quando o resultado está abaixo do valor normal pode indicar que o paciente sofre maiores riscos de formação de coágulos.
Valores de referência: De 10 á 14 segundos.
TTPA
O Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada avalia as vias intrínsecas e comuns da coagulação (fatores XII, XI, IX, VII, X, V, II e fibrinogênio), e corresponde ao tempo gasto para ocorrer a coagulação do plasma pobre em plaquetas citratado após a adição de um ativador e de um reagente, a cefalina. Ele também pode ser solicitado para o controle de uso terapêutico de heparina e na avaliação da presença de anticoagulantes circulantes.
Valores de referência:
De 30 a 45 segundos.
Figura 13 (Foto: Acervo da Clinica)
SISTEMA ABO E RH
O sistema ABO junto com o fator RH tem a função de determinar o tipo sanguíneo do paciente. No sistema ABO classificamos o sangue em quatro tipos: A, B, AB e O, já no fator RH determinamos se o sangue possui o RH positivo ou negativo.
Resultados:
Presença de aglutinação: Positivo Ausência de aglutinação: Negativo
Figura 14: (Foto: Amostra A+)
3.3 IMUNOLOGIA
VDRL
O VDRL é um teste por reação de floculação não treponemico, cuja função é diagnosticar a sífilis ou lues, ele também é solicitadopara acompanhamento de pacientes que já tem sífilis. O exame deve ser feito antes de engravidar e durante o pré-natal, pois a sífilis poder ser muito perigosa na gravidez.
Resultados:
Presença de floculação: Reagente/ Positivo Ausência de floculação: Não reagente/ Negativo
					Figura 15 (Foto: Amostra reagente/ positiva)
PCR
A Proteína C-Reativa, mais conhecido como PCR é uma proteína produzida pelo
fígado, sua concentração se eleva consideravelmente em casos de inflamações e infecções.
O PCR é um teste em reação de aglutinação solicitado para indicar a presença de processos infecciosos e inflamatórios no paciente. A aglutinação é visível em amostras positivas.
Valores de referência: Até 6,5mg/L.
Figura 16: (Foto: Amostra positiva 1:8 – 52mg/L)
FATOR REUMATOIDE (FR)
O fator reumatóide é um anticorpo produzido pelo sistema imunológico que reage contra o IgG atacando e destruindo os tecidos saudáveis, e está presente em algumas doenças autoimunes. O teste de fator reumatoide é feito a partir de uma pequena amostra de sangue, e é usado para detectar doenças autoimunes, como artrite reumatoide e lúpus.
Valores de referência: Não reagente: < 8 UI/mL Reagente: 8 ou > 8 UI/Ml
ELISA
O teste de ELISA, sigla em inglês para Enzyme-Linked Immunosorbent Assay (Ensaio Imunoenzimático), é fundamentado na detecção de interações entre antígenos e anticorpos específicos por meio de reações enzimáticas. É uma técnica amplamente utilizada para o diagnóstico de uma variedade de doenças, incluindo infecções virais como o HIV, doenças autoimunes e alergias.
Os resultados do teste de ELISA são interpretados com base na presença ou ausência de reação entre o antígeno de interesse e os anticorpos presentes na amostra do paciente. Geralmente, os resultados são expressos em termos de valores numéricos ou como positivo, negativo ou indeterminado, dependendo do tipo de teste e do objetivo diagnóstico específico. É importante ressaltar que os resultados do teste de ELISA devem ser interpretados por profissionais de saúde qualificados, levando em consideração o histórico clínico do paciente e outros fatores relevantes.
Figura 17 (Foto: Controle positivo e negativo) 
Figura 18 (Foto: Acervo da Clínica)
3.4 ESPERMOGRAMA
O espermograma é um exame fundamental frequentemente solicitado em casos de infertilidade masculina, oferecendo uma análise abrangente da saúde reprodutiva do homem. Consiste na avaliação da amostra de sêmen do paciente, sendo crucial que esta seja analisada logo após a coleta, dado que a motilidade dos espermatozoides pode se deteriorar rapidamente.
Esse exame aborda diversos aspectos dos espermatozoides, incluindo sua quantidade, motilidade e morfologia. Dividido em duas etapas, primeiro realiza-se uma análise macroscópica, examinando características como pH, viscosidade, tempo de liquefação e cor do sêmen. Em seguida, é conduzida a análise microscópica, na qual se examina a quantidade de espermatozoides por mililitro, sua motilidade, vitalidade e morfologia. Para uma visualização mais precisa da morfologia dos espermatozóides, é comum empregar a coloração panótica.
Essa avaliação detalhada é essencial para detectar potenciais problemas de fertilidade masculina e orientar o tratamento adequado, oferecendo esperança e direção para casais que buscam a concepção.
Figura 19 (Foto: Lâmina de espermograma com coloração panóptico)
3.5 PARASITOLOGIA
A parasitologia é o ramo da ciência que se dedica ao estudo dos parasitas e das doenças por eles causadas. Os exames parasitológicos são procedimentos laboratoriais realizados com amostras de fezes, visando detectar a presença de ovos, cistos e parasitas, além de possíveis indicadores de inflamação ou lesão intestinal, como sangue, leucócitos e proteínas.
Durante o exame, a análise microscópica das fezes é realizada. Primeiramente, uma amostra da fezes é preparada através de um esfregaço, e posteriormente é aplicado lugol para fixação da amostra, permitindo uma melhor visualização microscópica dos possíveis parasitas e outros elementos presentes. Este procedimento é crucial para diagnóstico de diversas infecções parasitárias intestinais, auxiliando no tratamento e na prevenção de doenças transmitidas por esses agentes.
 Figura 20 e 21 (Foto: Ovos de Ascaris Lumbricoides)
3.6 BIOQUÍMICA
DOSAGEM DE COLESTEROL TOTAL, HDL, LDL E TRIGLICÉRIDEOS
Os exames de colesterol total (HDL e LDL) e triglicerídeos medem os níveis de gordura no sangue e tem como objetivo medir os riscos de entupimentos nas artérias e doenças cardiovasculares
Valores de referência: Colesterol total: < 190 mg/dL HDL: > 40 mg/dL
LDL: < 130 mg/dL
					Figura 22 (Foto: Acervo da Clínica)
UREIA UV
	O teste de ureia é realizado para avaliar os níveis de ureia no sangue, fornecendo informações importantes sobre a função hepática e renal. Os valores de referência variam de acordo com a faixa etária: crianças de 1 ano têm um intervalo entre 9 e 40 mg/dL, enquanto crianças acima de 1 ano têm um intervalo de 11 a 38 mg/dL. Para adultos, os valores normais situam-se entre 13 e 43 mg/dL.
Já a dosagem de creatinina é utilizada para analisar os níveis de creatinina no sangue ou na urina, sendo um indicador crucial da função renal. Este exame é frequentemente solicitado para monitorar pacientes com doenças renais. Os valores de referência variam entre homens e mulheres: para homens, o intervalo normal é de 0,7 a 1,3 mg/dL, enquanto para mulheres é de 0,6 a 1,2 mg/dL. Os resultados da dosagem de creatinina também são utilizados para calcular a depuração da creatinina, uma medida da capacidade dos rins de filtrar substâncias do sangue.
3.7 MICROBIOLOGIA
MEIO DE CULTURA
	Os meios de cultura são formulações laboratoriais projetadas para nutrir e promover o crescimento de microrganismos, como fungos e bactérias. Essenciais para a pesquisa e diagnóstico microbiológico, esses meios proporcionam um ambiente propício para o desenvolvimento e cultivo desses organismos. Variando em composição e consistência, desde sólidos a líquidos, os meios de cultura desempenham um papel fundamental na identificação de agentes infecciosos e alérgenos.
	Existem diversos tipos de meios de cultura, cada um adaptado para uma função específica e tipos de microrganismos. Alguns exemplos incluem o Ágar Sangue, Ágar Chocolate e Ágar Nutriente. A técnica de semeadura, comumente realizada nos meios de cultura, consiste na transferência controlada de pequenas quantidades de microrganismos para o meio apropriado, onde serão cultivados e estudados.
Figura 23 (Foto: Preparação do meio Ágar sangue)
4 ATRIBUIÇÕES DO PROFISSIONAL BIOMÉDICO
	O profissional biomédico desempenha diversas atribuições ao longo do processo das análises clínicas, desde a coleta da amostra biológica até a entrega do laudo dos exames laboratoriais, garantindo a qualidade e precisão dos resultados e contribuindo para o diagnóstico e tratamento adequados dos pacientes. Abaixo estão as principais etapas e as responsabilidades associadas a cada uma delas:
1) Coleta da Amostra Biológica:
· Realização da coleta de sangue, urina, fezes, saliva ou outros fluidos biológicos, seguindo os procedimentos adequados de assepsia e segurança.
· Identificação correta do paciente e da amostra, garantindo a rastreabilidade e integridade do material coletado.
· Orientação ao paciente sobre o procedimento de coleta, preparo necessário e possíveis cuidados pós-coleta.
2) Preparação e Processamento da Amostra:
· Manipulação e preparo adequado da amostra biológica para análise, seguindo os protocolos e métodos estabelecidos.
· Execução de técnicas laboratoriais específicas, como centrifugação, diluição, pipetagem, entre outras, conforme necessário para o tipo de exame a ser realizado.
· Registro correto dos dados e informações pertinentes à amostra, incluindo identificação, hora e data da coleta, entre outros.
3) Execução dos Testes Laboratoriais:
· Realização dos testes laboratoriais conforme solicitação médica ou protocolos estabelecidos, utilizando equipamentose reagentes adequados.
· Controle de qualidade interno e participação em programas de controle de qualidade externo para garantir a precisão e confiabilidade dos resultados.
· Avaliação dos resultados obtidos e identificação de possíveis discrepâncias ou problemas técnicos, tomando as medidas corretivas necessárias.
4) Interpretação e Emissão do Laudo:
· Análise crítica dos resultados dos exames, considerando os valores de referência, contextos clínicos e possíveis interferentes.
· Emissão do laudo dos exames laboratoriais, contendo informações precisas e relevantes para o diagnóstico e tratamento do paciente.
· Comunicação eficaz com a equipe médica ou profissionais de saúde responsáveis pelo acompanhamento do paciente, fornecendo esclarecimentos adicionais quando necessário.
5) Gestão de Informações e Documentação
· Registro adequado de todos os procedimentos realizados, resultados obtidos e outras informações relevantes no prontuário ou sistema de gestão laboratorial.
· Manutenção da confidencialidade e segurança dos dados do paciente, em conformidade com as regulamentações de privacidade e proteção de dados.
· Arquivamento e organização dos registros laboratoriais de forma sistemática e acessível para consultas futuras.
5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO CAMPO DE ESTÁGIO
· OBSERVAÇÃO: Neste tópico deverá ser anexada uma foto do estagiário Aluno insira uma foto sua paramentado no local do estágio.
	Durante o estágio supervisionado em Análises Clínicas, desempenhei uma variedade de atividades em diferentes setores:
Setor de Hematologia:
· Amostras Biológicas: Sangue total venoso, sangue total arterial, sangue capilar.
· Tipos de Coleta: Venopunção, punção arterial, punção digital, punção de calcanhar.
· Principais Exames Laboratoriais:
1. Hemograma Completo:
· Metodologia: Automação hematológica.
· Finalidade: Avaliar número e morfologia das células sanguíneas.
2. Contagem de Reticulócitos:
· Metodologia: Microscopia ou citometria de fluxo.
· Finalidade: Avaliar capacidade da medula óssea em produzir glóbulos vermelhos.
3. Dosagem de Hemoglobina Glicada (HbA1c):
· Metodologia: Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) ou imunoensaio.
· Finalidade: Monitorar controle glicêmico em pacientes diabéticos.
4. Tempo de Protrombina (TP) e Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPA):
· Metodologia: Coagulometria.
· Finalidade: Avaliar cascata de coagulação.
· Parâmetros de Referência: Variam conforme sexo, idade e condições fisiológicas dos pacientes. Comparados com intervalos de referência estabelecidos com base na população saudável.
Setor de Bioquímica:
· Amostras Biológicas: Sangue (venoso, arterial, capilar), urina, líquido cefalorraquidiano, líquido pleural, entre outros.
· Tipos de Coleta: Venopunção, coleta de urina, punção lombar, toracocentese, paracentese, entre outros.
· Principais Exames Laboratoriais:
1. Dosagem de Glicose:
· Metodologia: Colorimétrica enzimática.
· Finalidade: Avaliar níveis de glicose no sangue para diagnóstico e monitoramento de diabetes.
2. Dosagem de Colesterol Total:
· Metodologia: Enzimática.
· Finalidade: Avaliar risco cardiovascular.
3. Dosagem de Enzimas Hepáticas (AST, ALT):
· Metodologia: Cinética enzimática.
· Finalidade: Avaliar função hepática.
4. Dosagem de Creatinina:
· Metodologia: Jaffé.
· Finalidade: Avaliar função renal.
· Parâmetros de Referência: Estabelecidos com base em valores médios da população saudável.
Setor de Microbiologia:
· Amostras Biológicas: Sangue, urina, fezes, secreções respiratórias, escarro, lesões cutâneas, entre outras.
· Tipos de Coleta: Coleta estéril utilizando swab, aspirado traqueal, punção de abscesso, entre outros.
· Principais Exames Laboratoriais:
1. Cultura de Microorganismos:
· Metodologia: Meio de cultura seletiva e diferencial.
· Finalidade: Identificar e isolar micro-organismos patogênicos.
2. Antibiograma:
· Metodologia: Difusão em disco.
· Finalidade: Testar sensibilidade de micro-organismos a diferentes antibióticos.
· Parâmetros de Referência: Determinados com base em protocolos e diretrizes clínicas.
· 
Setor de Urinálise:
· Amostras Biológicas: Urina.
· Tipos de Coleta: Coleta de urina de jato médio, coleta de urina de 24 horas, coleta de urina para exame de rotina.
· Principais Exames Laboratoriais:
1. Análise Física:
· Metodologia: Inspeção visual e uso de tiras reagentes.
· Finalidade: Avaliar cor, aspecto, densidade e pH da urina.
2. Análise Química:
· Metodologia: Reações químicas específicas.
· Finalidade: Detectar presença de substâncias como glicose, proteínas, nitrito, entre outras.
3. Análise Microscópica:
· Metodologia: Microscopia óptica.
· Finalidade: Identificar elementos como células sanguíneas, cristais, bactérias, células epiteliais, entre outros.
· Parâmetros de Referência: Estabelecidos com base em valores médios da população saudável.
Atividades desenvolvidas durante o estágio: 
	Hematologia: Utilizei o aparelho XED2100D Symex para realizar hemogramas automatizados; Operacionalizei o aparelho Roller 20 Alere para análise automatizada de VHS; Realizei coagulogramas automatizados utilizando o aparelho ACL 3000 Ramtech; Conduzi a tipagem sanguínea em tubos de ensaio; Realizei análises microscópicas em lâminas de hematologia.
	Bioquímica: Manuseei amostras para análise no aparelho COBAS 6000 (Cobas c501, E601); Realizei gasometria utilizando os aparelhos Cobas b221; Organizei o armazenamento de amostras na soroteca Acompanhei a realização de exames relacionados à investigação dos processos metabólicos do organismo, como glicose, colesterol, triglicerídeos, função hepática, função renal, função cardíaca e eletrólitos.
	Microbiologia: Preparei placas de cultura com diferentes materiais e técnicas; Realizei coloração de lâminas de Gram e BAAR; Cultivei antibiogramas; Manuseei hemoculturas no aparelho BD Bactec 9120; Digitalizei laudos e planilhas.
	Urinálise: Realizei análises das características físicas, químicas e microscópicas da urina; Conduzi análises de pH, densidade, nitrito, presença de bactérias e células epiteliais; 
6 AUTOAVALIAÇÃO
	Durante o período de estágio, pude refletir sobre diversos aspectos relacionados à minha prática profissional, incluindo biossegurança, ética, comunicação, atendimento às atividades e autoaperfeiçoamento.
	No que diz respeito à biossegurança, reconheço a importância de seguir rigorosamente os protocolos e procedimentos estabelecidos para garantir a segurança tanto dos pacientes quanto da equipe. Durante o estágio, busquei sempre aplicar as normas de biossegurança de forma diligente, garantindo a correta manipulação e descarte de materiais biológicos e resíduos, bem como a utilização adequada dos equipamentos de proteção individual.
	Em relação à ética profissional, busquei pautar minha conduta pelo respeito aos pacientes, colegas e demais profissionais de saúde. Procurei agir de acordo com os princípios éticos da profissão, mantendo a confidencialidade das informações dos pacientes e evitando qualquer tipo de conduta que pudesse comprometer a integridade ética da prática laboratorial.
	No que tange à comunicação, reconheço a importância de uma comunicação clara e eficaz no ambiente de trabalho. Procurei sempre me expressar de forma objetiva e respeitosa, buscando esclarecer dúvidas e transmitir informações de maneira adequada. Além disso, busquei desenvolver minhas habilidades de escuta ativa, demonstrando interesse nas demandas e necessidades dos colegas e superiores.
	No que se refere ao atendimento às atividades, busquei sempre cumprir as tarefas designadas com dedicação e responsabilidade. Procurei me manter-me organizada e focado nas atividades, buscando solucionar problemas de forma proativa e demonstrando comprometimento com os objetivos do estágio.
	Quanto ao aperfeiçoamento, procurei identificar áreas de melhoria e buscar oportunidades de aprendizado. Participei de treinamentos e cursos complementares sempre que possível, buscando aprimorar meus conhecimentos e habilidades na área.
	O estágio proporcionou uma oportunidade valiosapara reflexão e crescimento profissional. Através da autoavaliação, pude identificar pontos fortes e áreas de melhoria, definindo metas para meu desenvolvimento contínuo como futuro profissional biomédico.
Responda os questionamentos a seguir:
6.1. Você seguiu corretamente os protocolos de biossegurança durante as atividades no laboratório, incluindo o uso adequado de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e a manipulação segura de materiais biológicos?
Sim, segui corretamente os protocolos de biossegurança durante todas as atividades no laboratório. Utilizei os EPIs recomendados, como luvas, jaleco, máscara e óculos de proteção, conforme necessário para cada procedimento. Além disso, adotei medidas de manipulação segura de materiais biológicos, seguindo as orientações específicas para cada tipo de amostra e garantindo a minimização dos riscos de contaminação.
6.2 Você agiu de acordo com os princípios éticos e profissionais durante o estágio, respeitando a confidencialidade dos pacientes e mantendo a integridade científica em todas as etapas do trabalho?
	Sim, durante todo o estágio, mantive-me em conformidade com os princípios éticos e profissionais. Respeitei rigorosamente a confidencialidade dos pacientes, garantindo que as informações pessoais e médicas fossem protegidas e acessadas apenas por profissionais autorizados. Além disso, mantive a integridade científica em todas as etapas do trabalho, seguindo os protocolos estabelecidos e evitando qualquer tipo de conduta que pudesse comprometer a validade e a precisão dos resultados dos exames.
6.3 Você cumprir as atividades designadas pelo seu supervisor de estágio dentro do prazo estabelecido e com a qualidade esperada?
	
	Sim, ao longo do estágio, busquei cumprir todas as atividades designadas pelo meu supervisor dentro dos prazos estabelecidos e com a qualidade esperada. Organizei meu tempo de forma eficiente para garantir que as tarefas fossem realizadas dentro dos prazos e me esforcei para entregar trabalhos de alta qualidade, seguindo as orientações fornecidas e buscando sempre melhorar meu desempenho.
6.4 Você foi capaz de se comunicar de forma eficaz com seus colegas e supervisor, além de colaborar de maneira construtiva em equipe?
	Sim, durante o estágio, mantive uma comunicação eficaz com meus colegas e supervisor, buscando sempre colaborar de maneira construtiva em equipe. Participei ativamente de discussões, compartilhei ideias e contribuí para a resolução de problemas de forma colaborativa. Além disso, estive aberto ao feedback e pronto para ajustar meu trabalho conforme necessário, visando sempre o melhor resultado para o grupo.
6.5 Você identificou áreas de melhoria durante o estágio e buscou oportunidades para desenvolver suas habilidades e conhecimentos na área de análises clínicas?
	Sim, durante o estágio, pude identificar áreas em que poderia melhorar minhas habilidades e conhecimentos na área de análises clínicas. Busquei ativamente oportunidades de aprendizado adicional, como participação em cursos complementares, leitura de materiais relevantes e busca por orientações dos profissionais mais experientes. Além disso, procurei aplicar o feedback recebido para aprimorar meu desempenho e me manter atualizado com as práticas e avanços mais recentes na área.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	As considerações finais deste relatório de estágio refletem uma experiência enriquecedora e fundamental para o meu desenvolvimento profissional e acadêmico na área de análises clínicas. Durante esse período, pude vivenciar na prática os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso, aplicando técnicas laboratoriais, seguindo protocolos de biossegurança e colaborando em equipe. Esta experiência contribuiu significativamente para a consolidação do meu aprendizado, permitindo-me compreender a importância da ética, da comunicação eficaz e do comprometimento no ambiente de trabalho. Os principais aprendizados incluem a valorização da segurança e da integridade científica, o aprimoramento das habilidades técnicas e a busca contínua por atualização e auto aperfeiçoamento na área de análises clínicas. Este estágio foi essencial para minha formação profissional, preparando-me para os desafios futuros e consolidando meu interesse e compromisso com a área da saúde. 
REFERÊNCIAS 
EXAME de urina de rotina: importância. Kasvi, Paraná, 31 deg. de 2018. Disponível em:
<https://kasvi.com.br/exame-de-urina/> Acesso em: 9 de mai. de 2024.
ANÁLISE da Hemostasia: Tempo de Atividade da Protrombina (TAP) e Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa). Kasvi, Paraná, 29 de mar. de 2019. Disponível em:
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