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RESUMO IMUNO PBLS


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RESUMO IMUNO PBLʼS 1
RESUMO IMUNO PBL’S
IMUNO SÍFILIS 
BACTÉRIA INTERCELULAR (DENTRO E FORA DA CÉLULA)
bactéria gram-negativa
escassez de PAMPs na membrana externa ⇒ BAIXA IMUNOGENICIDADE (o sistema imunológico não as reconhece 
facilmente como invasores.)
ALTA CAPACIDADE DE INVADIR TECIDOS E SE DISSEMINAR
detecção por macrófagos teciduais e CD
CD ⇒ LINFONODOS ⇒ APRESENTAÇÃO AS CEL T VIRGENS ⇒ CEL B
INATA 
neutrofilos, CD, macrofagos
via PRRs ⇒ PAMPs e DAMPs
reconheceu ⇒ acontece uma reação em cadeia dentro da célula (fatores de transcrição) ⇒ liberação de citocinas
UM DOS TLRs ⇒ TLR2
longos períodos de latência
Essa bactéria tem uma capacidade única de causar infecções persistentes e períodos prolongados de latência. 
a presença do T. pallidum no tecido é capaz de induzir a expressão das moléculas de adesão ICAM-1, VCAM-1, e selectina 
pelas células endoteliais ⇒ importante para a diapedese de leucócitos
macrógagos: monócitos atraidos por quimiotaxia para o sítio da infecção → diapedese → ativados por IFN GAMA ⇒ fagocitam 
→ finalidade de eliminação
ESSES MACROFAGOS LIBERAM IL12 → Th0 → Th1 (que libera IFN GAM e TNF ALFA)
células de Langerhans (CD encontradas na pele, mucosa ⇒ principais sítios da sífilis primária)
estimuladas por lipoproteinas TpN17 e TpN47 pela via TRL2
fagocita e processa (fusão do endossomo com lisossimo → degradação, o MHC II sai do RER e vai para o 
endossomo/lisossomo → saida da cadeia invariante e CLIP → antigeno se liga e vão para a superficie da CD), pode ocorrer 
apresentação via MHC I tbm → TCD8 (APRESENTAÇÃO CRUZADA)
IMUNIDADE ADAPTATIVA HUMORAL
Predominantemente encontram-se imunoglobulinas de tipo IgG, exceto pela sífilis primária que terá um predomínio maior de 
imunoglobulinas de tipo IgM, que continua a ser produzido em menor quantidade mesmo depois que o sintomas iniciais 
desaparecem, o que sugere uma estimulação continuada nas células B pelo T. pallidum
esses anticorpos ⇒ se ligam aos antígenos de superficie
capacidade de ligação do anticorpo a superfície da bactéria
eficaz na opsonização 
IMUNIDADE ADAPTATIVA CELULAR
CD4 ⇒ ATIVAÇÃO DE MACROFAGOS E DE LINFOCITO B
CD8 ⇒ ELIMINAÇÃO DE CÉLULAS INFECTADAS
As principais células encontradas tanto no sangue periférico como no sítio de lesão são macrófagos, células T CD4 e CD8 e 
células dendríticas com uma predominância maior de T CD4 na lesão inicial, o cancro duro, com uma mudança para CD8 
na fase de sífilis secundária
sífilis primária
RESUMO IMUNO PBLʼS 2
cancro duro
inoculação do treponema
resposta inflamatória inicial no local da inoculação ⇒ recrutamento de PMN, chegada de APC’s
apresentação nos linfonodos aos TCD4
diferenciação em Th1/Th17
 formação do cancro: O cancro duro é uma lesão inflamatória endurecida que se forma no local da infecção. É uma resposta 
do organismo à multiplicação ativa do Treponema pallidum. Essa lesão é geralmente não dolorosa, com uma base indurada 
(duro ao toque) e um centro ulcerado.
lesão primária: reação de hipersensibilidade do tipo tardia (DTH) - que se caracteriza pelo dano tecidual que inclui 
linfócitos T, macrófagos e monócitos. 
assim, o cancro duro é uma reação de hipersensibilidade do tipo IV
Resumindo: 
lesão primária: TCD4 (mas ocorre ação de TCD8, só que ocorrerá mais na secundária)
lesão secundária: TCD8
Linf T CD4 ⇒ Citocinas que ativam e recrutam CD8 citotoxicos e monocitos 
RESPOSTA DTH BEM MONTADA ⇒ EFICAZ PARA ELIMINAÇÃO DA BACTERIA 
Por outro lado, a presença de células TCD8 (citotóxicas) indica uma infecção prolongada, com intensa lesão tecidual e 
possível progressão para fase terciária
os proprios PAMPs (TpN17 e TpN47 ⇒ lipoproteinas de membrana) e TpN37 (encontrado no endoflagelo da bactéria): induzem 
liberação de IL-2 ⇒ ASSIM, ESTIMULA A FORTE PROLIFERAÇÃO DE LINFÓCITOS T; e ainda estimulam liberação 
de IFN GAMA ⇒ DUFERENCIAÇÃO PARA UM PERFIL TH1 (QUE LIBERAM IFN GAMA ⇒ QUE ATIVA MAIS 
MACROFAGOS)
IFN GAMA: tbm mudança de classe IgG
sífilis secundária
TCD8
O treponema consegue se disseminar
Linf T citotóxico ⇒ dano direto ⇒ lesão tecidual
lesões vasculares ⇒ a bactéria possui uma afinidade pelos vasos
ocorreu a prod de de anticorpos, que vão se ligar aos antigenos
o treponema se adere ao endotélio ⇒ assim, Fab se liga so antígeno da bactéria e Fc fica exposta
ocorre a formação de imunocomplexos (Ag + Ac) ⇒ característico de hipersensibilidade do tipo III 
esses imunocomplexos podem se depositar em vaso sg (endotélio)/tecidos ⇒ ativam sistema complemento, com C3a e C5a ⇒ 
atividade anafilotoxica → ativação e quimiotaxia de PMN (principalmente neutrofilos) e de macrofagos tbm→ gera inflamação
 O componente C1 do complemento pode se ligar à porção Fc dos anticorpos, desencadeando a ativação da cascata do 
complemento. (VIA CLÁSSICA)
essas cel do sistema imune tentam eliminar o antigeno
ocorre assim lesão dos capilares → vasculite → isso explica as manchas vermelhas na pele (exantema maculo-papular)
MECANISMO DE EVASÃO
variação antigênica
baixa imunogenicidade (pouco PAMPS -antígenos dentro da estrutura bacteriana)
proteínas na membrana externa
adesão sem gerar estímulo da resposta imune (TP0155, TP0483, TP0751
RESUMO IMUNO PBLʼS 3
atinge SNC ⇒ tecidos imunoprivilegiados
regulação negativa de Bcl-2 (Quando a Bcl-2 está ativa, ela inibe a apoptose) ⇒ estando inativa → aumenta apoptose de 
linfocitos 
TPF1 ⇒ ativa monócito, que secreta IL-10 e TGF-BETA ⇒ que muda padrão para Treg → inibe padrão Th1 (assim, não controla 
a proliferação da bactéria)
ARBOVIROSES 
IMUNIDADE AOS VÍRUS + ESPECIFICIDADES 
usam a maquinaria de sintese proteica do hospedeiro para se replicar
endocitose mediada por receptor (TLR3 nas APCs)
IMUNIDADE INATA
PAMPs das três arboviroses: PTN E
Os epítopos da proteína E definem a produção de anticorpos específicos para o tipo viral e para o gênero dengue
as células infectadas produzem IFN do tipo I (as CD, por ex)
o que estimula essa prod, é justamente o reconhecimento do RNA por TLRs endossômicas e a ativação de receptores tipo 
RIG citoplasmáticos - receptor citosólico (desencadeia uma reação em cascata, que resulta em fatores de transcrição 
estimulando essa prod de IFN)
funções do IFN do tipo I: atua inibindo a replicação viral, indução de um perfil Th1 (pois aumenta a expressão de IL-12), 
degradação do RNA viral, ativa cel NK e TCD8 (citoxicidade), o aumento do “burst” respiratório através da expressão da 
enzima iNOS pelos macrófagos (óxido nítrico sintase induzida)
DENV é reconhecido tanto por MDA5 quanto por RIG-I (são PRR- alem do TRL3)
Foi demonstrado que proteínas não estruturais do ZIKV (NS1, NS4A e NS5) podem inibir a indução de IFN do tipo I
PDCs (células dendríticas plasmacitoides) e MDCs (células dendríticas mieloides)
As PDCs (células dendríticas plasmacitoides) que expressam TLR7/8 são capazes de reconhecer os vírus e se tornarem 
funcionais. (DENV)
A ativação das PDCs desencadeia a produção de vários mediadores solúveis. As PDCs produzem as quimiocinas 
CXCL9, CXCL10, CCL3, CCL4 e CCL5 . As citocinas produzidas pelas PDCs incluem níveis moderados de IL6 e TNFα, 
pequenas quantidades de IL-12, mas principalmente robusta produção de interferons
do tipo I
CD produz citocinas pró-inflamatórias (TNFα, IL6), regulatória (IL10), antivirais (TRAIL, IFNα) e de quimiocinas (CCL5, 
CCL2, CXCL9, CXCL10, CXCL11). (DENV)
cel infectadas por vírus expressam receptores TRAIL → o TRAIL está relacionado com a morte celular induzida
Vanessa Santos Barros
Text Box
- Aumentam a citotoxicidade de NK e CD8
Vanessa Santos Barros
Text Box
Os interferons do tipo I se ligam a
receptores presentes nas células vizinhas não infectadas e ativam as vias de sinalização JAK-STAT,
que induzem expressão de genes cujos produtos interferem na replicação viral. Os interferons do tipo I
também se ligam a receptores existentes nas células infectadas e induzem expressão de genes cujos
produtos intensificam a suscetibilidade da célula ao killing mediado por CTLsRESUMO IMUNO PBLʼS 4
as NK ⇒ matam cel infectadas por vírus
liberam IFN gama e são ativadas por IL-12 (liberadas pelos macrófagos)
A expressão de MHC de classe I frequentemente é “desligada” nas células infectadas por vírus (para conseguir escapar dos 
linf T citotóxicos), assim, se não está com MHC, sem reconhecimento → NK elimina
no caso da dengue, tem estudos que demonstram que o vírus pode fazer essa modulação, mas em outros sugerem 
que permanece intacta essa expressão de MHC
o virus da dengue têm uma capacidade em aumentar a expressão de MHC de classe I, o que acarretaria diminuída 
citotoxicidade de células NK em linhagens celulares infectadas
A liberação de grânulos citolíticos pelas células NK permite a apoptose de células alvo, mecanismo esse dependente da 
secreção de granzima/perforina ou expressão de TRAIL/FASL na superfície celular
IMUNIDADE ADAPTATIVA
Os anticorpos antivirais se ligam ao envelope viral ou aos antígenos do capsídeo e atuam principalmente como anticorpos 
neutralizadores, para prevenir a fixação e entrada dos vírus nas células hospedeiras (NO CASO DA DENGUE QUE É 
ENVELOPADO → SE LIGA AO ENVELOPE VIRAL)
depois que os vírus entram e passam a se replicar no meio intracelular, tornam-se inacessíveis aos anticorpos
CTLs → os CD8
a principal função fisiológica dos CTLs é a vigilância contra a infecção viral
LIBERA: granzimas e perfurinas
apresentação ao CD8 → via MHC classe I
Os efeitos antivirais dos CTLs são devidos principalmente 
ao killing das células infectadas, tbm libera, como o IFN-γ, 
que ativa fagócitos e pode ter alguma atividade antiviral
A resposta imune celular citotóxica por LT ocorre sob 
estímulo das proteínas NS1, NS3 e E dos vírus do dengue
Os linfócitos citotóxicos agridem diretamente as células 
infectadas com dengue, que expressam receptores HLA tipo 
I, lisando-as
obs: Desregulação em Treg ⇒ favorece cronicidade da 
infecção
💡 Esses dados sugerem que durante infecções 
secundárias por dengue, há uma resposta imune 
celular exacerbada e mal direcionada, especialmente 
envolvendo células T. A resposta imune celular é 
mediada pelas células T, que reconhecem antígenos 
virais apresentados pelas células infectadas. Durante 
uma infecção secundária por dengue, as células T 
parecem responder de maneira desproporcional, com 
maior expansão de células T que reconhecem 
antígenos do sorotipo viral da infecção primária em 
vez do sorotipo da infecção atual. Isso sugere a 
presença de uma resposta celular cruzada não 
protetora, onde as células T geradas durante a 
infecção primária são reativadas durante a infecção 
secundária, mas não fornecem proteção eficaz contra 
o novo sorotipo viral. Essa falha na resposta imune 
pode ser comparada à "teoria do pecado original", 
onde a resposta imune gerada inicialmente contra um 
sorotipo viral não fornece proteção completa contra 
sorotipos subsequentes.
DENGUE HEMORRÁGICA 
levando em consideração essa teoria 
opsonização mediada por IgG ⇒ mas de forma fraca (até facilita a internalização do vírus → mas não ocorre uma montagem 
de resposta imune eficaz)
ocorre um boom de citocinas inflamatorias ⇒ aumenta lesão tecidual (aumenta risco de dengue hemorrágica) e aumenta 
permeabilidade vascular (extravasamento plasmático mediado por essa desregulação da resposta imune)
formação de imunocomplexos (Ag+Ac) → deposição de imunocomplexos nos vasos → ativação do complemento → 
inflamação → lesões vasculares → hemorragia
CHIKV
artralgia:
RESUMO IMUNO PBLʼS 5
replicação viral dentro dos fibroblastos
mimetismo: similaridade com os epítopos do vírus
estudos evidenciaram a persistência de antígenos virais e RNA em tecidos sinoviais de pacientes com artralgia crônica (a 
persistência foi associada à expressão de IFN-α, IL-10 e CCL2)
Natural killer (NK): infiltração em tecidos sinoviais e manutenção de um ambiente inflamatório que contribuem para o 
desenvolvimento de sintomas de artralgia 
monócitos/macrófagos infectados migram para tecidos sinoviais, contribuindo para o desenvolvimento de processos 
inflamatórios
Th17 na CHIKV → libera IL-17, que estimula os macrofagos a liberarem IL6, IL1, TNF ALFA nas articulações ⇒ contribui 
para a artrite
MECANISMO DE ESCAPE
Podem inibir a apresentação de antígenos proteicos citosólicos associados ao MHC I.
variação antigênica
Proteínas não estruturais do DENV, a NS2A, NS4A, NS4B e NS5 estão envolvidas na inibição da resposta inata antiviral 
impedindo a produção de IFN tipo I (impedindo inibindo a ativação de NF-kB - fator de transcrição)
Produzem moléculas que inibem a resposta imunológica.
Falha da resposta CTL permite a persistência viral.
IMUNO CANCER
INATA
Reconhecimento de antígenos tumorais
ANTIGENOS TUMORAIS
as células tumorais → muitas diferenças fenotipicas se comparadas a cel genitora normal do tumor
explicação: os erros no DNA são passados de cel em cel durante a mitose, acumulando-os
pode ocorrer perda ou ganho de novos componentes celulares ⇒ antigenos tumorais
detectados por anticorpos e linf T
Estes antígenos podem ser codificados pelo genoma da célula tumoral ou viral. As moléculas de classe I do MHC 
expressam peptídeos em todas as células nucleadas, inclusive as tumorais. Mas, estas células tumorais expressam 
proteínas mutadas ou que não são produzidas por uma célula normal acarretando o reconhecimento destes antígenos pelos 
linfócitos T CD8+ do hospedeiro.
células NK (ativado por IL-12, IL-2): reconhece ausência de MHC I ⇒ citoxicidade (granzimas, perforinas, granulozinas)
macrofago: pode ser ativados por DAMPs
M1: impede a proliferação (NO, TNF-alfa) - ativado por IFN gama (prod pela NK)
M2: não impede a proliferação (libera VEGF e TGF-BETA ⇒ angiogenese → auxilia na proliferação do tumor)
ação dos macrofagos: AÇÃO NA LISE DE CELULAS MALIGNAS (mas a ação natural é pouca)
mas quanto ativado por linfocinas (como interferon gama, endotoxinas ⇒ ação potente)
conforme o tumor cresce, sua atividade diminui e isto indica que o crescimento tumoral inibe a ativação dos macrófagos
mecanismos efetores da imunidade antitumoral
linf T ⇒ importantes para a destruição de celulas tumorais
LINF T CITOLÍTICO ⇒ PAPEL NA VIGÍLIA IMUNOLOGICA E PODEM MATAR CEL CANCEROSAS (essas cel que 
expressam antígenos tumorais apresentados pelas moléculas de classe I do MHC)
RESUMO IMUNO PBLʼS 6
ADAPTATIVA
fagocitose dos antígenos tumorais pelas APCs → apresentação 
via MHC II ⇒ CD4 (não são citotóxicos, mas elas agem liberando citocinas para efetivar as células T citolíticas, fator de necrose 
tumoral e interferons que podem aumentar a quantidade de moléculas de classe I do MHC e melhorar o efeito de lise dos 
linfócitos T citolíticos ) 
Th1: IFN gama, IL-2, TNF ALFA 
além disso, o IFN gama liberado pelo Th1 ⇒ mudança de classe IgG ⇒ opsinização de cel cancerosas ⇒ fagocitose por 
macrofagos 
o IFN gama tbm aumenta expressão de MHC-I ⇒ importante para a ação de CTL
o Th2 (libera IL-4, IL-13)⇒ auxilia na diferenciação em M2 
Treg: libera IL-10, TGB BETA ⇒ supressão de Th1
Th17 ⇒ libera IL-17 → que estimula angiogênese (aumenta chances de metástase)
se ocorrer apresentação cruzada ⇒ via MHC I ⇒ CD8 ⇒ CTL
CTL: PAPEL NA VIGÍLIA IMUNOLOGICA E PODEM MATAR CEL CANCEROSAS
MECANISMO DE ESAPE
diminuição ou perda completa do MHC I → com isso escapa do TCD8 (que reconhecem apenas antígenos associados a moléculas 
do MHC de
classe I)
penetração furtiva: em pequens quantidades, as cel cancerosas não desencadeiam uma resposta imune
 os tumores têm a capacidade de "ocultar" os antígenos quando estão sujeitos à resposta imune humoral mediada por anticorpos. 
Este mecanismo de escape é denominado modulação dos antígenos tumorais .
supressão de celulas citotóxicas
algumas estruturas da superfície celular tumoral podem estar sendo mascaradas por açúcares, mucinas e ácido siálico em 
excesso
Evasão da apoptose (pela hiperprodução de BCL-2 - que é antiapoptótico)
Evasão da senescência replicativa: cel normais ⇒ perdem a capacidade deproliferar (isso é inibido na cel cancerosa)
induz apoptose de linfocitos a partir de PDL1 e PD1
IMUNO ESQUISTOSSOMOSE
RESPOSTA IMUNE A PARASITAS 
Nas helmintíases (S. mansoni, A. duodenale e N. americanus), a fase aguda de infecção durante o ciclo no hospedeiro humano 
é marcada pela migração dos parasitas que estimulam os macrófagos teciduais juntamente com células epiteliais do tecido 
lesado a secretar alarminas e outros mediadores que ativam uma resposta eosinofílica mais robusta, com infiltração dessas 
células. 
💡 Fase Aguda: predomínio de CT tipo Th1, que produzem INF-γ, o qual estimula macrófagos a secretar TNF alfa, IL-1 e 
IL-6, que vão ser responsáveis pela febre. Também com mudança de classe de IgG ⇒ medeia opsinização e fagocitose 
de antigenos (Th1 na fase pré-patente) ⇒ ANTES DA OVOPOSIÇÃO (assim, a resposta Th1 é direcionada ao verme)
COM A OVOPOSIÇÃO ⇒ PERFIL Th2 (fase pós-patente)
Vanessa Santos Barros
RESUMO IMUNO PBLʼS 7
Em respostas helmínticas há maior participação destes eosinófilos, que são solicitados a degranular e secretar proteínas 
líticas. 
Eosinófilos têm a capacidade de destruir os esquistossômulos através do mecanismo de citotoxicidade celular dependente do 
anticorpo.
Além disso, na fase inicial observa-se um padrão misto de Linfócitos Th1 e Th2 que ao longo da infecção vai se modificando para 
um pico maior de Th2. 
As citocinas IL-4, IL-5 e IL-13 antagonizam as ações do interferon-gama e reduzem a ativação de Th1, predominando ação do 
Th2, que por sua vez, é mediado por IgE e citocinas dos eosinófilos.
Assim, infecções por helmintos é mediada pela ativação de células Th2, a qual resulta na produção de anticorpos IgE e na 
ativação de eosinófilos
Defesas contra parasitas e outros patógenos extracelulares vulneráveis à IgE produzida em resposta à IL-4, eosinofilia induzida 
por IL-5
As células Th2 também produzem IL-3 e GMCSF para induzir a produção de neutrófilos e macrófagos a partir de precursores da 
medula óssea.
INATA
PAMPs: SEA, LPS LIKE
TLR 3, TLR 2, TLR 4
DERMATIE CERCARIANA
a partir das primeiras 12 horas após a penetração das cercárias, observa-se importante reação inflamatória dérmica e 
subdérmica, originando a dermatite cercariana, a qual é capaz de destruir importante quantitativo de cercárias e 
esquistossômulos ainda na pele, esta é a primeira “linha de defesa” contra a infecção ⇒ AQUI PARA A CERCARIA 
(HIPERSENSIBILIDADE TIPO I)
IgE e mastócitos
ADQUIRIDA
L T CD4 ⇒ IL4 ⇒ TH2
TH2 ⇒ LIBERA IL5 E IL4
IL5 ⇒ ATIVA EOSINOFILOS, MASTOCITOS E BASOFILOS
IL4 ⇒ PROD DE IgE
prod de anticorpos ⇒ do tipo humoral
RESPOSTA Th2
Estimulo a secreção de IL-4, IL-5, IL-6, IL-10 e IL-13.
IL-4: estimula a produção de IgE 
IL-5: estimula o desenvolvimento e ativação de eosinófilos
IL-6: diferenciação dos plasmócitos e secreção de anticorpo 
IL-10 e IL-13: Inibe resposta Th1
IL-13: FIBROBLASTO (granuloma)
A mudança nos padrões das respostas inflamatórias vai variar se a pessoa já tiver um contato prévio (áreas endêmicas) ou se trata de 
primeiro contato (ex.: pessoas que visitam a região). A resposta vai ser mais intensa no contato prévio, com predomínio das células 
Th2 (hipersensibilidade imediata) e no primeiro contato haverá predomínio de Th1.
RESUMO IMUNO PBLʼS 8
GRANULOMA
falha na eliminação dos ovos
relacionado com a cronificação (é uma inflamação crônica na fase aguda da doença ⇒ não confundir os termos de manifestação 
clínica com o tipo de inflamação)
celulas epitelioides (em que os macrófagos não conseguem eliminar o antígeno, com isso, ocorre modificações nesses 
macrófagos, que se transformam em cel epitelioides)
COLAPSO DO MACROFAGO ⇒ ESSE MACROFAGO NÃO CONSEGUE PROCESSAR O ANTÍGENO
o macrofago tentou processar, não conseguiu ⇒ mas continua produzindo a enzimas, tem proteases ⇒ passa a jogar tudo isso 
no intersticio ⇒ lesão, fibrose
necrose no centro granulomatoso
a patogenia da doença é decorrente basicamente da 
reação inflamatória granulomatosa em torno dos ovos 
retidos nos tecidos do hospedeiro
Os antígenos secretados pelo ovo maduro atravessam a 
parede de sua casca e disseminam-se ao seu redor, 
estimulando a resposta imune e induzindo a reação 
granulomatosa → MEDIADA POR LINFOCITOS T 
(Th2) ⇒ HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV
MECANISMO DE EVASÃO
1. A superfície dos esquistossômulos é revestida por antígenos do hospedeiro e, assim, dificulta o reconhecimento por parte 
do sistema imune 
2. O parasito adulto consegue escapar da resposta protetora por meio da aquisição ou sintese de antígenos semelhantes aos do 
hospedeiro que irão mascarar/mimetizar a superficie externa do parasito
3. troca de tegumento dos esquistossômulos
4. secreta proteases que clivam IgE
5. modulação imunológica

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