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Slides Aula-Relação Psicoterapeuta Cliente


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Relação terapeuta Cliente
@esthermeloviana
 
“o existir humano nunca é um objeto simplesmente dado em algum lugar, muito menos encapsulado em si mesmo. A existência. significa apenas a abertura originária de sentido na qual podem vir à luz os entes enquanto tais”(Hiedegger,2001, p. 33 apud, sá, 2006, p. 393)
@esthermeloviana
 
A psicoterapia tinha como preocupação de saber como ter acesso a realidade existencial do paciente naquele momento.
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A Psicoterapia Existencial funda-se no “cuidado”, enquanto “ser-no-mundo-com-o-outro”,
@esthermeloviana
O encontro 
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Relação entre a consciência e experiência
cONSCIÊNCIA
Estrutura apta para tomar conhecimento do que se apresenta na experiência.
É permeada pela história de vida, por crenças e convicções adquiridas no tempo que nos dá possibilidade de ter projetos para o futuro.
 
EXPERIÊNCIA
Elemento necessário para a consciência.
É o estar no mundo com a vivacidade de seus muitos objetos.
Juntamente com a consciência (reflexão e reduções), tem um papel importantíssimo para a formação da subjetividade do sujeito
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Clínica Fenomenológica
Surgiu da necessidade do Psicoterapeuta em observar como poderiam ter acesso a realidade existencial do sujeito;
Agora o importante são as questões da existência do cliente(sujeito);
Através das reduções que originam-se das reflexões, temos a epoché fenomenológica.
Epoché: ”suspensão do juízo” ou “colocar entre parênteses” ...faz com que o pensador se oponha a única realidade. Opõe-se ao dogmatismo.
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Clínica Fenomenológica
Hussel: A consciência é a interpretação da própria realidade. “Toda consciência é consciência de algo”. O sujeito e o objeto estão interligados pela consciência que se tem dele.
Como é para mim? O que ela me representa? Significado próprio.
Abre-se mão das cargas que as coisas têm.
Redução Psicológica. Tudo que está fora de mim é renunciado (suspenso). Eu recuso e experiência empírica como a única possível para me levar a verdade. Nada é verdadeiro, nada é acabado. Nada é verdade.
 Redução fenomenológica. Eu coloco o próprio eu em suspensão. A racionalidade é vista com desconfiança. Refletir a própria reflexão, pensar o próprio pensamento. Não é a minha maneira de conhecer a realidade a única maneira de pensar dela. Eu recebo o mundo como ele é. Interpretação da consciência. Aquilo que eu interpreto, na minha consciência sobre algo. Aquilo que eu entendo, interpreto. Como é para mim. Representações, interpretações e juízos próprios.
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Clínica Fenomenológica
Começa-se a perceber o ser-no-mundo-em relação-com–o-outro;
Busca-se o CUIDADO deste ser; 
Mudança de paradigma. O ato de interpretar dá lugar ao ato de observar;
Observa-se e experiência subjetiva do cliente através da história de vida do cliente. Compreensão do ser-no-mundo.
Observa-se então aquilo que emerge no consultório.
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DASEin
	Para Heidegger, DASEIN (dazàin), é a caracterização própria do SER sempre em relação com o próprio ser, cujas características são chamadas de existenciais. Ser-aí É a abertura do ser no mundo (relação).
 Toda pessoa é um ser-no-mundo, pois está em constante relação com os espaços onde habita, sendo também um ser relacional, que se desenvolve em relação com outros seres. ... Não existe sofrimento emocional isolado, que atinge uma pessoa independente de sua relação com o mundo. 
 (Heidegger, 2012)
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Clínica Fenomenológica
A ação do Psicoterapeuta é a de o sujeito olhar para si, reconhecendo a sua impessoalidade e o levando através de questionamentos encontrar suas próprias respostas às questões que a vida lhe apresenta.
 (Lessa,2006)
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Clínica Fenomenológica
O terapeuta se torna um parceiro existencial, o qual contempla a história do cliente. O terapeuta acompanha a fala do cliente, estando presente no aqui e agora.
 Intervém com perguntas para integrar o fenômeno. Como você está se sentindo? Quando você fala isso, o que surge de imagem?
A psicoterapia se torna um encontro. Um ser-com.
Observa a experiência desse cliente.
Faz-se uso de métodos que permitem ao cliente o uso da liberdade como uma das suas próprias capacidades existenciais.
As técnicas utilizadas no setting terapêutico são dinâmicas, não servem para todos os clientes e variam nas fases do tratamento.
Pretende-se aliviar o sofrimento do cliente, através da própria experiência do cliente. 
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Clínica Fenomenológica
Diferenciação da relação existencial e da relação sentimental.
 O foco da terapia é de que o paciente experimente sua existência como real, o que significa tornar-se consciente de suas potencialidades e estar apto para agir com base nelas.
Há a importância do compromisso existencial do paciente. Para o psicólogo, a decisão pela mudança precede o conhecimento, o que implica afirmar que conhecer-se e aumentar o número de insights sobre si não possui valor sem que se tome uma orientação prévia decisiva para a vida.
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Encontro Afetivo
Agora a ênfase é o CONTATO, o ENCONTRO no aqui e agora;
O cliente é respeitado na sua singularidade e se torna agente de transformação afetando e sendo afetado no setting terapêutico;
A história de vida é vista como uma sequência causal de acontecimentos em que o anterior determina o posterior e as representações estabelecidas no interior do sujeito por esses eventos determinantes é transferida e projetada posteriormente sobre um outro objeto.
A ação do Psicoterapeuta é a de o sujeito olhar para si, reconhecendo a sua impessoalidade e o levando através de questionamentos encontrar suas próprias respostas às questões que a vida lhe apresenta;
Busca conhecer: a singularidade; o modo de existir, a relação do ser- no-mundo.
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Vídeo
https://youtu.be/BwDX58jdMdU
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