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T I POLOG IA TEXTUAL NARRATIVO ESTRUTURA APRESENTAÇÃO DESENVOLVIMENTO CLÍMAX DESFECHO ELEMENTOS NARRADOR ENREDO PERSONAGENS TEMPO ESPAÇO TIPOS DE NARRADOR NARRADOR PERSONAGEM NARRADOR OBSERVADOR NARRADOR ONISCIENTE DIRCURSO DIRETO DISCURSO INDIRETO DISCURSO INDIRETO LIVRE TIPOS DE DISCURSOS NARRATIVOS 1 TIPOS DE TEXTOS NARRATIVOS ROMANCE ‘’Quem é aquela dama, que dá a mão ao cavalheiro agora? Ah, ela ensina as luzes a brilhar! Parece pender da face da noite como um brinco precioso da orelha de um etíope! Ela é bela demais pra ser amada e pura demais pra esse mundo! Como uma pomba branca entre corvos, ela surge em meio às amigas. Ao final da dança, tentarei tocar sua mão, pra assim purificar a minha. Meu coração amou até agora? Não, juram meus olhos. Até esta noite eu não conhecia a verdadeira beleza’’ -Romeu, ao ver Julieta pela primeira vez no baile “Quando rezava conseguia um oco de alma – e esse oco é o tudo que posso eu jamais ter. Mais do que isso, nada. Mas o vazio tem o valor e a semelhança do pleno. Um meio de obter é não procurar, um meio de ter é o de não pedir e somente acreditar que o silêncio que eu creio em mim é resposta a meu – a meu mistério.” - Macabéa busca significado na simplicidade e no vazio. 2 TIPOS DE TEXTOS NARRATIVOS NOVELA 3 TIPOS DE TEXTOS NARRATIVOS CONTO “— Ria, ria. Os homens são assim; não acreditam em nada. Pois saiba que fui, e que ela adivinhou o motivo da consulta, antes mesmo que eu lhe dissesse o que era. Apenas começou a botar as cartas, disse- me: ‘A senhora gosta de uma pessoa…’ Confessei que sim, e então ela continuou a botar as cartas, combinou-as, e no fim declarou-me que eu tinha medo de que você me esquecesse, mas que não era verdade…” 4 TIPOS DE TEXTOS NARRATIVOS CRÔNICA “A ideia para uma crônica me vem sempre como uma experiência de alegria, mesmo que o assunto seja triste. Ela aparece repentinamente, nos momentos mais inesperados, como a visão de uma imagem. O que tento fazer é simplesmente pintar com palavras a cena que se configurou na minha imaginação. Sou psicanalista. Meu trabalho se baseia na escuta. Cada cliente fala e, ao fazer isso, me permite andar nas paisagens da sua alma. Ao escrever uma crônica, faço o contrário: sou eu que ofereço as paisagens da minha alma aos olhos dos meus leitores. E eles, sem o saber, são os meus psicanalistas… O escritor não é alguém que vê coisas que ninguém mais vê. O que ele faz é simplesmente iluminar com os seus olhos aquilo que todos veem sem se dar conta disso. E o que se espera é que as pessoas tenham aquela experiência a que os filósofos Zen dão o nome de ‘satori’: a abertura de um terceiro olho, para que o mundo já conhecido seja de novo conhecido como nunca o foi.” 5 TIPOS DE TEXTOS NARRATIVOS FÁBULA Cavalo e burro seguiam juntos para a cidade. O cavalo, contente da vida, folgando com a carga de quatro arrobas, e o burro – coitado! – gemendo sob o peso de oito. Em certo ponto, o burro parou e disse: – Não posso mais! Esta carga excede às minhas forças e o remédio é repartirmos o peso irmanamente, seis arrobas para cada um. O cavalo deu um pinote e relinchou uma gargalhada. – Ingênuo! Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso bem continuar com as quatro? Tenho cara de tolo? O burro gemeu: – Egoísta! Lembre-se que se eu morrer você terá que seguir com a carga das quatro arrobas mais a minha. O cavalo pilheriou de novo e a coisa ficou por isso. Logo adiante, porém, o burro tropica, vem ao chão e rebenta. Chegam os tropeiros, maldizem da sorte e sem demora arrumam as oito arrobas do burro sobre as quatro do cavalo egoísta. E como o cavalo refuga, dão-lhe de chicote em cima, sem dó nem piedade. – Bem feito! – exclamou um papagaio. Quem o mandou ser mais burro que o pobre burro e não compreender que o verdadeiro motivo era aliviá-lo da carga em excesso? Tome! Gema dobrado agora... APRESENTADO POR: LORENNA RAMOS KESLEY EDUARDA JOÃO JOSÉ LÍVIA LAYCINARA GODO