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APS 5sem Hipertensão

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2
ENFERMAGEM
Material educativo sobre a Hipertensão arterial 
Trabalho apresentado na disciplina de Atividades Práticas Supervisionadas (APS), do curso de Enfermagem da Universidade Paulista pelos alunos:
Ana Beatriz Machado Honório N920882
Ana Laura Thiago G450CC2
Gabriela Batemarco N0119B0
Isabelle Ciciliato de Britto G5022D3
Lucas Daniel Martins Moraes G476891
Maria Eduarda de Paiva Sousa T9464E5
Maria Isabel Pereira Carvalho G4433J3
Romeu Zanotti RA: G51BDA6
Orientador: Prof.ª Dra. Micheli Patrícia de Fátima Magri 
SÃO JOSÉ DO RIO PARDO/SP
Maio / 2024
ENFERMAGEM
Material educativo sobre Hipertensão arterial
 SÃO JOSÉ DO RIO PARDO/SP
 Maio/ 2024	
Sumário
RESUMO	3
1.	INTRODUÇÃO	5
2.	JUSTIFICATIVA	7
3.	OBJETIVOS	8
3.1 Objetivo Geral	8
3.2 Objetivos específicos	8
4.	METODOLOGIA	9
5.	REFERENCIAL TEÓRICO	10
5.1	Sinais e sintomas, diagnóstico e tratamento e prevenção da hipertensão	10
5.1.1	Sinais e sintomas	10
5.1.2	Diagnóstico	10
5.1.3	Tratamento	11
5.1.4	Prevenção	12
5.2	Papel da Enfermagem no manejo a Hipertensão Arterial	12
5.3	O Papel Educativo da Enfermagem em Frente a Hipertensão	14
7.	Figura 1: Folder explicativo sobre hipertensão	17
8.	CONCLUSÃO	18
9.	REFERÊNCIAS	19
RESUMO	Comment by MICHELI MAGRI: Resumo: introdução, objetivo, metodologia, resultado e conclusão
Está construído errado.
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é considerada um dos principais fatores de risco de morbidade e mortalidade cardiovasculares, é uma doença silenciosa, sendo assim, em sua grande maioria não apresenta sintomas, podendo ser identificada somente durante a consulta médica ou de enfermagem.
O tratamento é feito através da junção da terapia medicamentosa com a terapia não medicamentosa, e é possível prevenir a hipertensão arterial somente adotando um estilo de vida mais saudável. Frente a patologia de Hipertensão Arterial, o Enfermeiro tem o papel fundamental destinado aos cuidados, prevenção e promoção de saúde aos indivíduos portadores da doença.
O objetivo foi desenvolver um treinamento para ser aplicado na população sobre HAS, explicar o processo envolvendo os ricos da hipertensão arterial e expor o papel do enfermeiro.
Neste estudo, a metodologia aplicada consistiu em uma revisão de literária, com pesquisas bibliográficas em sites de buscas online, com posterior aplicação da atividade na ESF São José.
Palavras-chaves: Hipertensão, enfermeiro, mortalidade.
1. INTRODUÇÃO 
 A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é considerada um dos principais fatores de risco de morbidade e mortalidade cardiovasculares, além de ser considerada um grave problema de saúde pública. Os fatores de risco incluem idade, raça, obesidade, estresse, estilo/hábito de vida, etilismo, tabagismo e o alto consumo de sódio. De acordo com Fonseca e outros (2009) é caracterizada pela presença de níveis de pressão arterial persistentemente iguais ou acima de 140 mmHg e/ou 90 mmHg.
 Por acometer as dimensões físicas e emocionais dos indivíduos, a HAS acaba interferindo no estilo de vida e, consequentemente, na qualidade de vida, visto que interfere na capacidade física, emocional, interação social, atividade intelectual, exercício profissional e outras atividades do cotidiano.
 A assistência às pessoas com hipertensão arterial requer por parte da equipe de saúde atenção especial no tocante à problemática do controle, que por sua vez apresenta estreita relação com o processo de aceitação ao tratamento. A equipe de enfermagem desempenha um papel essencial na melhoria da adesão às práticas de saúde entre pacientes com hipertensão.
 Segundo Silva et al (2010) enfermeiros devem estar diretamente envolvidos nos esforços de promoção da saúde para promover o diagnóstico precoce da doença através de medições rotineiras da pressão arterial e orientação das suas equipes. Uma vez diagnosticada a doença, seu papel é orientar sobre os benefícios dos tratamentos farmacológicos e não farmacológicos, controle da doença e suas complicações quando não controlada e adesão a um modo de vida saudável.
 O tratamento não medicamentoso visa a orientação, objetivando a mudança do estilo de vida, seja por meio de mudanças nutricionais, práticas de exercícios físicos, cessação do tabagismo, controle do estresse, entre outros. Já a medicamentosa é a utilização dos fármacos prescritos pelo médico como: Inibidores de ECA (enzima conversora da angiotensina), betabloqueadores, bloqueadores do canal de cálcio, vasodilatadores, diuréticos, entre outros, de acordo com cada paciente, o papel da enfermagem no tratamento medicamentoso é orientar sobre a importância da utilização contínua dos medicamentos, bem como os efeitos adversos causado por tal. (Nogueira, Silva e Pachú, 2021)
 A enfermagem deve atuar ampliando a consciência crítica dos indivíduos, famílias e comunidade para a aquisição do poder de escolhas saudáveis de vida, segundo Costa, et al a educação em saúde constitui uma das estratégias para proporcionar conhecimento aos pacientes hipertensivos, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida do mesmo, cabe a enfermagem esclarecer e orientar o portador de HAS, compartilhando informações, abordando possíveis complicações, benefícios do tratamento e assegurar que o paciente entenda sobre a doença.
2. JUSTIFICATIVA
 Esse trabalho se justifica devido a necessidade de repassar informações importantes para todas as faixas etárias, sobre HAS (hipertensão arterial sistêmica). Visamos passar o máximo de conhecimento possível em vários aspectos sobre essa patologia, buscando sanar dúvidas ou então ensinar desde o princípio as causas da doença e maneiras de como podemos evitá-la. Além disso, buscamos repassar juntamente informações sobre o papel da enfermagem em relação a hipertensão arterial sistêmica, visto que a enfermagem é a linha de frente para propagar informações cruciais para a população.
 
3. OBJETIVOS
 3.1 Objetivo Geral
Desenvolver um treinamento para ser aplicado na população sobre HAS. 	Comment by MICHELI MAGRI: Objetivo geral: Desenvolver um treinamento para ser aplicado na população sobre HAS
 3.2 Objetivos específicos	Comment by MICHELI MAGRI: Todos esses tópicos estão contemplados no referencial teórico? Se não rever
· Apresentar a hipertensão arterial sob uma perspectiva conceitual.
· Explicar o processo envolvendo os ricos da hipertensão arterial 
· Descrever a forma como a hipertensão arterial ocorre pelos hábitos de vida relacionando-os. 
· Descrever o papel do enfermeiro no manejo da hipertensão.
· Expor o papel educacional do enfermeiro.
· Elaborar e desenvolver um folder explicativo a fim de prevenção e promoção de saúde sobre a hipertensão 
4. METODOLOGIA	Comment by MICHELI MAGRI: Em todo o seu texto deve ter paragráfos. Acrescentar as partes que faltam que já fizeram.
Neste estudo, a metodologia aplicada consistiu de uma revisão de literária, com pesquisas bibliográfica em site de buscas online, utilizando como fonte de busca a biblioteca da Universidade de São José do Rio Pardo (UNIP-Universidade Paulista) e artigos científicos com as bases do Scientific Eletronic Library Online, Revista da Escola de Enfermagem da USP, jornal brasileiro de psiquiatria, arquivos brasileiros de cardiologia, 
Estabeleceu-se como período de publicação das obras e artigos a serem consultados de 2006 a 2023, o idioma utilizado foi o português, considerando que se configuram fontes de informações atuais e confiáveis, utilizando como fonte de busca o google acadêmico com as bases que aborde o assunto em questão.
Desenvolvimento e elaboração de folder explicativo com base na revisão realizada, utilizando o software ¨canva¨. 
Aplicação da atividade na ESF São José, onde foi entre o folder e explicado sobre a hipertensão arterial e os aparelhos que são utilizados para aferiçãoda PA.
5. REFERENCIAL TEÓRICO	Comment by MICHELI MAGRI: Todos os paragráfos devem ser revistos com o referencial utilizado sendo citado dentro do período que estipularam na metodologia.
5.1 Sinais e sintomas, diagnóstico e tratamento e prevenção da hipertensão
5.1.1 Sinais e sintomas 
A hipertensão arterial é uma doença silenciosa, sendo assim, em sua grande maioria não apresenta sintomas, podendo ser identificada somente durante a consulta médica ou de enfermagem. Segundo Silveira Gabriela (2023), os sintomas normalmente aparecem somente em estágios mais avançados ou quando a alteração ocorre abruptamente.	Comment by MICHELI MAGRI: Referencias????
Quando a um aumento drástico da pressão é possível observar alguns sintomas aparentes, tais como: náuseas, tontura, cefaleia, epistaxe, fadiga, disfunção visual, angina, perda de consciência e ansiedade. Esses sintomas podem surgir em casos mais graves e avançados.
Alguns sintomas podem surgir como consequência do comprometimento de alguns órgãos (rim, olhos, coração, cérebro e vasos arteriais).	Comment by MICHELI MAGRI: Referencias????
5.1.2 Diagnóstico
O diagnóstico de hipertensão arterial deve ser feito o quanto antes para evitar complicações, o médico irá realizar anamnese, exame físico e solicitar exames complementares a fim de diagnosticar a patologia. De acordo com o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) de 2017, a prevalência de hipertensão autorreferida passou de 22,6% em 2006 para 24,3% em 2017.
Durante a anamnese é realizada uma série de perguntas sobre o paciente, é preciso captar todas as informações sobre o mesmo, identificação, histórico de saúde, hábitos de vida, terapia medicamentosa, alimentação e história familiar.
Na realização do exame físico, avalia-se o abdômen do paciente, identificando presença de massas abdominais, no exame neurológico é preciso verificar comprometimento vascular-encefálico e no exame dos olhos, identificar hemorragias, edemas, exsudatos e qualquer outra alteração significativa, no geral deve-se fazer inspeção, medir frequência cardíaca e pressão arterial, medir peso e altura, palpar e auscultar as principais artérias e examinar o precórdio.
Os exames complementares segundo s J. Bras. Nefrol. (2007), são: Exame de urina; dosagem de creatina e potássio séricos; glicemia de jejum; colesterol total (homens com mais de 20 anos e mulheres na menopausa); eletrocardiograma.	Comment by MICHELI MAGRI: Referencias????
Uma prática comum é aferir a pressão durante um tempo determinado pelo médico ao menos uma vez ao dia, sempre no mesmo horário, sem ter feito nenhuma atividade física, e anotar, quando concluir o tempo em que é preciso anotar os valores encontrados (pode variar de 7 a 15 dias), o paciente retorna a consulta com o seu controle da pressão em mãos.
5.1.3 Tratamento
O tratamento é feito através da junção da terapia medicamentosa com a terapia não medicamentosa, é importante ressaltar que o tratamento depende diretamente da causa do problema, é preciso tratar não somente a hipertensão arterial em si, mas também o fator que a gerou. Chloé Pinheiro e Goretti Tenorio (2022), a conduta depende de cada caso, mas o certo é que um estilo de vida balanceado sempre vai ajudar, não importa a gravidade. 
 A cessação do tabagismo, do etilismo e uso de narcóticos, a nutrição adequada a fim de se livrar da obesidade e ingerir alimentos que irão auxiliar na melhora da doença e não no seu agravamento e a realização de atividades físicas são fatores que precisam estar inclusos no tratamento da hipertensão, considerados terapia não medicamentosa. 
Na atualidade existem diversos medicamentos que irão tratar esta patologia, eles são denominados de anti-hipertensivos, eles devem possuir uma dose específica para cada paciente, sendo preciso observar a idade, a gravidade da hipertensão, a presença de outros quadros clínicos, efeitos colaterais e a interação do medicamento com os ouros que o paciente já faz uso. 
Dentre os tipos de anti-hipertensivos podemos citar: bloqueadores adrenérgicos, inibidores de ECA, bloqueadores de cálcio, vasodilatadores, diuréticos e vasodilatadores diretos.
Sousa Alexsandra e antiago Roberta (2018), vários são os determinantes para a não adesão ao tratamento anti-hipertensivo: falta de conhecimento por parte do paciente sobre a doença ou de motivação para tratar uma doença assintomática e crônica; baixo nível socioeconômico, aspectos culturais e crenças erradas adquiridas.
5.1.4 Prevenção
É possível prevenir a hipertensão arterial somente adotando um estilo de vida mais saudável, é imprescindível ter uma alimentação adequada e saudável, reduzindo o consumo de sal e gorduras, extinguir o tabagismo, diminuir o consumo de bebidas alcoólicas e praticar atividades físicas. 
Segundo o Ministério da Saúde (2023), a taxa de mortalidade por hipertensão arterial atinge maior valor dos últimos dez anos, o crescimento da taxa de mortalidade foi acentuado a partir de 2020, quando passou de 12,6 óbitos por 100 mil habitantes em 2019 para 17,8 em 2020.
Os profissionais de saúde devem promover a saúde através de campanhas sobre a hipertensão, buscando esclarecer as dúvidas da sua população e dar informações essenciais sobre a patologia, além disso, é preciso que os pacientes com histórico familiar da doença façam aferição da pressão de tempo em tempo para diagnosticar precocemente o caso. 
É preciso criar movimentos que incentivem a prática de atividade física em grupos na comunidade e ambientes de laser para evitar estresse, ansiedade e qualquer outro fator emocional que possa geral a hipertensão.
5.2 Papel da Enfermagem no manejo a Hipertensão Arterial 
A HAS por agir de modo silencioso muitas vezes e principalmente no início, tende a ter um diagnóstico tardio, favorecendo assim os riscos que o paciente corre, podendo gerar em situações severas de urgência hipertensiva. 
Quando a HAS é diagnosticada já em forma avançada, há uma maior dificuldade quanto a prevenção, por isso a importância de criações educativas preventivas para/com a comunidade a respeito da patologia para que os pacientes possam ver a Hipertensão Arterial como ela realmente é, podendo ser grave e considerada incurável, mas que, existem tratamentos e acompanhamentos. 
Frente a patologia de Hipertensão Arterial, o Enfermeiro tem o papel fundamental destinado aos cuidados, prevenção e promoção de saúde aos indivíduos portadores da doença ou classificados como de risco. Devem sempre estarem capacitados para abordarem e orientarem os pacientes, assim como, desenvolver campanhas educativas e controles. Através das consultas de enfermagem é possível abordar os pacientes de maneira impar ao rastreio e manuseio com a patologia.
Tendo assegurado pelo Cofen a Resolução COFEN- 159/1993-Dispõe sobre a consulta de Enfermagem: 
Considerando que a Consulta de Enfermagem, sendo atividade privativa do Enfermeiro, utiliza componentes do método científico para identificar situações de saúde/doença, prescrever e implementar medidas de Enfermagem que contribuam para a promoção, prevenção, proteção da saúde, recuperação e reabilitação do indivíduo, família e comunidade;
Considerando que a Consulta de Enfermagem se compõe de Histórico de Enfermagem (compreendendo a entrevista), exame físico, diagnóstico de Enfermagem, prescrição e implementação da assistência e evolução de enfermagem. (COREN-2011).
Visto isso o Enfermeiro adotará medidas cabíveis de condutas e até mesmo realizar encaminhamentos para equipes multidisciplinares ou outros serviços competentes para resolutividade e acompanhamento necessário, sendo assim, quando as intervenções possíveis fogem do seu âmbito de atuação. 
Estabelece que o enfermeiro seja dotado de conhecimentos dos diversos tipos de ação para o atendimento de sua clientela através de termos elaborados dos quais podem ser utilizados em qualquer país, a fim de universalizar, unificar e evidenciar a assistência de enfermagem nos cuidados primários de saúde. Estávoltado na construção de um sistema de informação que permita a classificação em saúde coletiva acerca das práticas de enfermagem, além da troca de experiências e interlocução nos níveis nacional e internacional. (Oliveira, 2010)
O enfermeiro deve atuar diretamente na promoção da saúde, contribuindo com o diagnóstico precoce da doença, por meio da medida rotineira da pressão arterial e orientação da equipe sob sua responsabilidade. Uma vez instalada a doença, a atuação recai em orientar sobre os benefícios do tratamento medicamentoso e não medicamentoso, manejo da doença e suas complicações quando não controlada, bem como adesão a estilos de vida saudáveis. (SILVA, 2010)
O enfermeiro além de prover campanhas preventivas, educativas e de promoção a saúde frente a Hipertensão Arterial, também fornece os serviços de cuidado, manuseio, rastreio, administração de medicamentos e medidas não medicamentosas, orientações, acompanhamentos, prescrições, solicitações de exames, direcionamento de equipes, sejam auxiliares de enfermagem, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde em ambientes de Estratégia da Saúde da Família (ESF). 
5.3 O Papel Educativo da Enfermagem em Frente a Hipertensão
O enfermeiro como profissional tem um importante tarefa em seu trabalho cotidiano, além de tratar às patologias do paciente, ele deve orientar e educar o mesmo para que possa lidar com sua doença em casos de emergência. Vale dizer que todos precisam dessas informações, tanto aqueles que sofrem da patologia quanto os que não sofrem.
Uma das primeiras lições que devem ser passadas ao paciente é como manter a pressão arterial sob controle, e para isso existem algumas orientações bem simples que podem ser ensinadas a eles, como: Praticar atividades físicas regularmente, a fim de evitar o sedentarismo e manter a boa saúde corporal em dia, evitar alimentos ricos em sódio e industrializados, diminuir ou evitar o consumo de álcool e tabaco, fazer uso correto dos medicamentos (lembrando sempre de orientar ao paciente ou cuidador sobre o horário e dosagem do medicamento).
Por fim, o enfermeiro deve fazer uma orientação sobre como lidar com casos de crises hipertensivas, e a primeira coisa é se atentar aos sintomas que a pressão alta causa, como: dor no peito, zumbido, tontura, sensação de falta de ar, visão embaçada e mal-estar no geral.
 Caso algum desses sintomas venham acontecer, a pessoa deve se dirigir imediatamente a um pronto socorro para atendimento, ou em casos mais graves, chamar uma ambulância, pois, este tipo problema é uma emergência médica que exige um atendimento o mais rápido possível. (Dr. Ana Luiza Lima,2023)
6. RESULTADOS	Comment by MICHELI MAGRI: Descrevam como foi a aplicação. Não precisa de referencial. Inserir as fotos da apresentação
De acordo com os estudos percebemos que a HAS é um sério problema de saúde pública, que tem grande taxa de morbimortalidade e abaixa aceitação do paciente aos tratamentos. As principais dificuldades de adesão ao tratamento incluem a fase inicial assintomática, o uso de medicamento somente quando pensão que a pressão está elevada, impressão de cura e abandono dos fármacos, sendo que nesses casos a pressão está controlada e dificuldade de se adaptar a dieta hipossódica e as mudanças dos hábitos. 
Dessa forma, é importante o acompanhamento dos portadores de hipertensão, através da criação de vínculos por meio de programas de gestão de doenças crônicas, os profissionais de enfermagem devem implantar intervenções visando a adequação ao tratamento e a mudança do estilo/hábito de vida. É necessário que o serviço de saúde esteja preparado para atuar com a promoção e prevenção voltada a esta questão.
Também foi notado que a participação da família constitui ferramentas importantes na terapia anti-hipertensiva, pois incentivam a adoção das práticas do autocuidado, como realização de exercícios físicos, a alimentação adequada, auxiliam o paciente a tomar os medicamentos no horário e na dose certas. O enfermeiro deve não somente desenvolver ações educativas para os portadores de hipertensão, mas também para os familiares do paciente.
 
 
 
7. Figura 1: Folder explicativo sobre hipertensão 
	Comment by MICHELI MAGRI: Titulo de folder, Figura 01: xxxxx (letra 10). Fonte: Próprio autor, (2024)
Fonte: Próprio autor, (2024)
8. CONCLUSÃO 
A realização deste trabalho nos mostrou a complexidade da hipertensão, uma condição de saúde que acomete pessoas em todo o mundo, independente de idade, etnia e gênero. Ademais, foi evidenciado que a hipertensão é um problema com várias faces, desde que pode ser influenciado por uma variedade de fatores como a genética, fatores alimentares, ambientais e comportamentais. 
As ações de vigilância e controle preconizados para essa doença devem ser realizadas considerando não só a utilização de medicamentos, mas também uma alimentação balanceada, prática de atividades físicas, redução da quantidade de sódio e bebidas alcoólicas. Além disso, manter um controle através da aferição e anotação diária da pressão arterial. 
Além das atividades de prevenção e de promoção da saúde existe a oportunidade de realizar palestras no ambiente escolar, a fim de conscientizar os jovens sobre a importância de manter hábitos saudáveis, que resultarão em um envelhecimento saudável.
A ESF é um espaço propício à realização das ações de promoção da saúde voltadas para a prevenção da hipertensão arterial, já que, possui um papel importante na saúde da população, ampliando dessa forma também o conhecimento à família. 	Comment by MICHELI MAGRI: Adequar escola para ESF
Com isso concluímos a importância do papel do enfermeiro a conhecer as dificuldades dos pacientes em aderir ao tratamento e orientar sobre a importância do mesmo, enfatizar a importância da comunicação com a equipe de saúde, que envolve a confiança entre o paciente e o enfermeiro.
9. REFERÊNCIAS	Comment by MICHELI MAGRI: Adequar normas ABNT
CARVALHO, Maria Virgínia de et al, The Influence of Hypertension on Quality of Life, Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 100, n. 2, p. 164–174, 2013.
DIAS, Ernandes Gonçalves; SOUZA, Erleiane Lucinária Santos ; MISHIMA, Silvana Martins, Contribuições da Enfermagem na adesão ao tratamento da hipertensão arterial: uma revisão integrativa da literatura brasileira, Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, v. 6, n. 3, 2016.
FONSECA, Fabiana de Cássia Almeida et al, A influência de fatores emocionais sobre a hipertensão arterial, Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 58, n. 2, p. 128–134, 2009.
GEWEHR, Daiana Meggiolaro et al, Adesão ao tratamento farmacológico da hipertensão arterial na Atenção Primária à Saúde, Saúde em Debate, v. 42, n. 116, p. 179–190, 2018.
MAGALHÃES, Maria E.Campos, BRANDÃO, Andreia Araujo, et al, Prevenção da hipertensão arterial: para quem e quando começar? Rev. Brasileira Hipertensão vol.17(2):93-97, 2010.
MANFROI, Angélica ; OLIVEIRA, Francisco Arsego de, Dificuldades de adesão ao tratamento na hipertensão arterial sistêmica: considerações a partir de um estudo qualitativo em uma unidade de Atenção Primária à Saúde, Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, v. 2, n. 7, p. 165–176, 2006.
MION JÚNIOR, Décio et al, Diagnóstico da hipertensão arterial, Medicina (Ribeirao Preto Online), v. 29, n. 2/3, p. 193–198, 1996.
NOGUEIRA, Ana Júlia da Silva; SILVA, Jéssica Larissa Viana ; PACHÚ, Clésia Oliveira, Assistência de enfermagem aos portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica: uma revisão integrativa, Research, Society and Development, v. 10, n. 12, p. e219101219269, 2021.
OIGMAN, Wille . Sinais e sintomas em hipertensão arterial. [s.l.: s.n.], 2014.
SILVA, Stael Silvana Bagno Eleutério da; COLÓSIMO, Flávia Cortez ; PIERIN, Angela Maria Geraldo, O efeito de intervenções educativas no conhecimento da equipe de enfermagem sobre hipertensão arterial, Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 44, p. 488–496, 2010.
2
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