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INTRODUÇÃO TCC MARIZA-Vf

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ESCOLA TÉCNICA DO SUS DO PARÁ “DR MANUEL AYRES”
CURSO TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL – TSB
RISCOS OCUPACIONAIS PARA O TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL – TSB
FRANCIOLINDA SANTANA BARROSO
JOÃO MICHEL BALIEIRO MORAES
MARIZA MORAES BASTOS
CAMETÁ-PA
2024
ESCOLA TÉCNICA DO SUS DO PARÁ “DR MANUEL AYRES”
CURSO TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL – TSB
RISCOS OCUPACIONAIS PARA O TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL – TSB
FRANCIOLINDA SANTANA BARROSO
JOÃO MICHEL BALIEIRO MORAES
MARIZA MORAES BASTOS
Trabalho apresentado para obtenção do título de Técnico em Saúde Bucal – TSB pela Escola Técnica do Sus do Pará “Dr Manuel Ayres”, orientado pelo Cirurgião-Dentista Fabio Fernando Teixeira Silva.
 CAMETÁ-PA
 2024
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho com todo amor, carinho e dedicação a todos os nossos familiares que, graças a Deus e a eles, mais esse sonho está tornando-se realidade.
 
SUMÁRIO
1- Introdução..................................................................................
2- Riscos Ocupacionais na Odontologia..............................................
3- Risco Físico......................................................................
2.2 – Risco Químico...................................................................
2.3 – Risco Biológico.................................................................
2.4 – Risco Ergonômico.............................................................
2.5 – Risco Mecânico ou de Acidentes........................................
		2.5.1 – Conduta pós exposição acidente perfuro-cortante.............
4- Mapa de Risco Ocupacional.....................................................
Conclusão.................................................................................
Referências Bibliográficas..........................................................
INTRODUÇÃO
” São considerados Riscos Ocupacionais: a possibilidade de perda ou dano e probabilidade de que tal perda ou dano ocorra. Implica, pois, a probabilidade de ocorrência de um efeito adverso”. Brasil, 2006
Em qualquer atividade profissional, o risco de adquirir doenças ou sofrer acidentes é possível, principalmente para os indivíduos que não seguem os protocolos de biossegurança, estabelecimentos com arranjo físico inadequado, entre outras recomendações técnicas. Deve-se garantir uma execução apropriada das tarefas, tomando-se medidas para prevenir tais exposições.
O Técnico em Saúde Bucal -TSB é um profissional de nível técnico, que realiza ações de promoção e prevenção em saúde bucal, procede a desinfecção e a esterilização de materiais e instrumentos utilizados, prepara e organiza materiais e instrumentais necessários, instrumenta e auxilia o cirurgião-dentista nos procedimentos clínicos, cuida da manutenção e conservação dos equipamentos odontológicos, organiza a agenda clínica, acompanha, apoia e desenvolve atividades referentes à saúde bucal com os demais membros da equipe de saúde da família, além de participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da Clínica Odontológica. 
Assim como os cirurgiões-dentistas, os auxiliares em saúde bucal estão expostos a uma grande variedade de exposições ocupacionais que podem trazer, como consequência, inúmeras doenças. Nesse contexto, esta revisão da literatura objetiva discutir os riscos, as medidas de prevenção e as boas práticas em relação à exposição ocupacional dos TSBs.
2 – RISCOS OCUPACIONAIS EM ODONTOLOGIA
Toda profissão envolve seus riscos, alguns deles são cheios de detalhes, outros são mais graves. O de Técnicos em Saúde Bucal conhecido como (TSB) não poderia ser diferente, pois estão expostos a uma série de riscos, que são chamados de riscos ocupacionais. Os riscos ocupacionais são potenciais ameaças a vida ou saúde dos trabalhadores, decorrentes de elementos e condições presentes nos ambientes de trabalhos. Tais riscos podem desencadear problemas de saúde física ou mental, acidentes ou doenças ocupacionais que podem ocorrer de acordo com a ocupação que exercem.
Todo e qualquer perigo que os trabalhadores estão expostos em seu dia a dia são considerados riscos ocupacionais. Estes são classificados em cinco: Riscos físicos, químico, biológico, ergonómico, mecânico ou de acidentes.
2.1 - Riscos físicos
A categoria de riscos físicos inclui qualquer condição, substância ou objeto que possa ferir um trabalhador.
São exemplos de riscos físicos: Ruído alto ou constantes, Vibrações, Temperaturas muito altas ou baixas, muita umidade, Pressão, Radiação.
Durante todo o dia, os Técnicos em Saúde Bucal são expostos aos ruídos constantes do consultório como o som do compressor, ar condicionado e os motores dos aparelhos. Ao longo de semanas, meses e anos, os ruídos comprometem a saúde auricular, podendo até mesmo levar a danos sérios à sua audição.
Caso os aparelhos não façam pouco ruído, o recomendado é a utilização de um protetor auricular para diminuir os ruídos que chegam ao seu canal auditivo.
Como uma das Técnicos em Saúde Bucal é a manipulação de papel radiográfico, bem como o preparo da máquina, ele está constantemente em exposição à radiação. E isso, a longo prazo, sem os cuidados necessários pode acabar prejudicando sua saúde. Pessoas expostas à radiação por anos podem acabar desenvolvendo uma série de doenças, inclusive mutações cancerígenas.
Por isso, ao manipular equipamentos radiológicos, os Técnicos em Saúde Bucal devem usar equipamentos de proteção de chumbo que impedem a passagem da radiação para o corpo.
https://encryptedtbn0.gstatic.com
https://photos.enjoei.com.br/caneta- odontológica
2.2 - Riscos químicos
Os riscos químicos são riscos ocupacionais gerados pela exposição a produtos químicos no local de trabalho. As vítimas podem sofrer fortes efeitos à saúde a longo prazo.
Diferente dos riscos físicos, os riscos químicos são absorvidos pelo organismo, ou seja, penetram no corpo humano através da inalação, ingestão ou por contato.
Fonte: https://i.ytimg.com/vi/K8qCsBihdz0/maxresdefault.jpg
Durante os procedimentos, os Técnicos em Saúde Bucal podem se contaminar com uma série de substâncias encontradas nos consultórios como mercúrio, látex e outros metais pesados. Alguns deles causam apenas irritações na pele, principalmente em casos de alergia. Já outros podem provocar sérios problemas a curto e longo prazo.
A melhor prevenção é a manipulação correta desses materiais, assim, é possível evitar o contato direto com pele e mucosas com o uso de luvas, máscaras e óculos de proteção.
	
Https://www.codental.com.br
https://pumabrasil.com.br
São exemplos de riscos químicos:
Agentes asfixiantes, agentes anestésicos, agentes tóxicos, agentes cancerígenos.
2.3-Riscos biológicos
Os riscos biológicos se referem a substâncias biológicas que ameaçam a saúde dos seres humanos e outros organismos vivos.
Por exemplo, em alguns ambientes como hospitais, clínicas veterinárias e laboratórios, os trabalhadores podem ser expostos a riscos biológicos à saúde.
Os riscos biológicos podem ser causados por:
Bactérias, Vírus, Fungos, protozoários.
Um dos riscos ocupacionais mais perigosos para os TSB é a contaminação por vírus e bactérias durante os procedimentos. Como ele estará manipulando materiais e ficando próximo do cirurgião dentista durante o tratamento, corre o risco de ser contaminado pela saliva e/ou sangue do paciente, assim como, o odontologista também corre. Com isso, doenças como gripe, resfriados, tuberculose, hepatites, sífilis e HIV podem ser contraídas pelo profissional.
O termo biossegurança é definido como um conjunto de ações voltadas à prevenção, minimização ou eliminação de riscos encontrados em atividades diversas, tendo por objetivo a saúde do homem e animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados.
Para evitar esses riscos, utilize sempre os equipamentos de proteção como jaleco, máscara, luvas, touca e óculos de proteção. O ASB deve tambémmanipular e esterilizar os equipamentos utilizados corretamente.
Cortes e acidentes durante o trabalho
Como o consultório possui diversos materiais cortantes e frágeis, há o risco de acidentes que possam causar cortes, machucados e danos sérios ao corpo.
Para evitar esse tipo de problema, é importante que os TSB mantenham os equipamentos organizados, evitando quedas e acidentes ocasionais e estejam sempre em uma posição segura durante os procedimentos, para evitar riscos de acidentes com cortes durante a manipulação dos aparelhos nos procedimentos realizados pelos odontologistas.
2.4-Riscos ergonômicos
Os riscos ergonômicos são causados pela tensão causada no corpo do trabalhador durante o período de tempo em que ele está trabalhando.
Por exemplo, o funcionário pode exercer sua função em pé ou em posições incômodas, realizando movimentos repetitivos durante um longo período de tempo.
Tudo isso, a longo prazo pode gerar problemas à saúde do trabalhador como estresse, lesão por esforço repetitivo, entre outros.
https://blog.suryadental.com.br/wp-content. São exemplos de riscos ergonômicos:
Postura inadequada, Iluminação inadequada, Ritmo excessivo de trabalho, Jornadas de trabalho prolongadas, Monotonia das atividades, Levantamento e manuseio de cargas, Movimentos repetitivos.
2.5-Riscos mecânicos são aqueles que ocorrem em situações que podem levar a acidentes, como resultado das condições do local de trabalho.
Em geral, resultam da ausência de uma adequada organização do ambiente laboral e de medidas preventivas de segurança.
Os riscos mecânicos podem resultar em acidentes de diferentes natureza. O trabalhador pode sofrer, por exemplo, perfurações e cortes ao manusear ferramentas e máquinas, bem como, choques elétricos, queimaduras, quedas e entre outras situações.
São exemplos de riscos mecânicos:
Arranjos físicos deficientes, Risco de queda, Maquinários e equipamentos sem a proteção adequada, Ferramentas inapropriadas ou com problemas, Instalações elétricas precárias.
Para evitar tais acidentes é preciso que o profissional respeite os protocolos e usar corretamente os EPIs e tenha concentração e tome cuidado ao manusear equipamentos pesados, instrumentais perfuro cortantes, equipamentos que possam lhe expor a risco de queimaduras e eletricidades.
Arranjos físicos deficientes, Risco de queda, Maquinários e equipamentos sem a proteção adequada, Ferramentas inapropriadas ou com problemas, Instalações elétricas precárias.
O CD e o TSB estão inserido em programas de Atenção Básica, onde tem a possibilidade de contribuir para que as famílias atendidas dentro da unidade de saúde a qual eles estão ligados possam valorizar ainda mais a saúde bucal. Quando estes profissionais estão realizando as atividades que lhe são pertinentes, como em todo tipo de trabalho, eles sofrem as consequências no seu dia a dia
O CD e TSB estão expostos, dentre outros riscos, ao ruído, a contaminação com produtos químicos, acidentes com material perfurocortante, várias doenças e as desenvolvidas por esforço repetitivos e posturais.
2.5.1 CONDUTA PÓS-EXPOSIÇÃO ACIDENTE PERFURO CORTANTE
Uma CD acidentou-se com uma agulha gengival após uma exodontia, no momento que caiu a tampa ao tira-la da Carpule. Ao mesmo instante ela encaminhou a paciente para fazer os testes rápidos (Sífilis, Hiv, Hepatites. No qual o resultado de sífilis foi reagente e ao mesmo tempo ela a encaminhou para consulta médica, onde a CD também consultou, e o médico lhe prescreveu profilaxia antibiótica (2 ampolas de penicilina benzatina, 4 comprimidos de metronidazol e 1 comprimido de azitromicina). Após dois meses repeti-o, o teste com resultado não reagente.
Citamos aqui as ações que devem ser realizadas após um acidente com perfurocortante, quanto as ocorrências de exposição de material biológico pelo profissional de saúde, segundo a MS.
-Pode-se agir da seguinte forma:
1- Acolhimento e registro do atendimento ao profissional acidentado.
2- Identificar fatores de maior e menor gravidade durante histórico do acidente de trabalho e risco da exposição.
3- Avaliar dados epidemiológico do ambiente onde ocorreu a exposição e os dados epidemiológico e sorológico do paciente-fonte si conhecido.
4- Realizar teste rápido (TR) HIV do paciente-fonte.
5- Coletar exames laboratoriais da pessoa exposta no momento zero:
*Sorologias: Anti-HIV, Anti-HCV, HBsAg, Anti-HBs, VDRL;
*Bioquímicos; Hemograma, AST, ALT, Ureia, Creatina (Si indicação de PEP); 6- Status da pessoa.
3- Mapa de risco ocupacionais:
CONCLUSÃO
Baseado em tudo que foi exposto, todos os nossos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, conclui-se que chegamos na principal finalidade, na qual tem-se como objetivo levantar informações para todos os profissionais da saúde acerca dos riscos ocupacionais, mas principalmente para a nossa categoria, técnicos em saúde bucal, onde, por diversas vezes, nos expomos ao risco de contrair doenças e sofrer acidentes de trabalho em qualquer modalidade.
Todo indivíduo, ou seja, todo profissional, deve seguir rigorosamente todos os protocolos da biossegurança, atentando-se para os equipamentos adequados e maquinas com suas funções em dia, afinal, nossa profissão realiza promoção e prevenção em saúde, sabemos que toda categoria de saúde é exposta aos riscos ocupacionais, por isso achamos de suma importancia nosso trabalho.
Gostaríamos de agradecer a oportunidade do curso que nos foi ofertado, e hoje não é um ponto final, mas sim um até logo. Agradecer a todos os nossos professores por nos proporcionar momentos únicos, que vamos levar sempre em nossos corações.
Bibliografia
1- Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos. 156p. 2006
2- adequada.eng.br/riscos ocupacionais
3- Costa et Al,2006
4- Núcleo de telesaúde Mato Grosso do Sul
5- http://aps.repo.bus.br/aps
6- Fonte elaboração própria
7-www.primeocupacional.com
8-www.nescon.medicina.ufmg.br
9- hhttps://dor.org010.17921/2447_8938.2010v12n3p%25p
10- Suporte@cursoasb.com.brBibliografia
2- adequada.eng.br/riscos ocupacionais
3- Costa et Al,2006
4- Núcleo de telesaúde Mato Grosso do Sul
5- http://aps.repo.bus.br/aps
6- Fonte elaboração própria
7-www.primeocupacional.com
8-www.nescon.medicina.ufmg.br
9- hhttps://dor.org010.17921/2447_8938.2010v12n3p%25p
10- Suporte@cursoasb.com.br
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