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PROVA FINAL
Questão 1
Respondida
O Código Penal, de 1940, encontra-se dividido em duas partes. A parte geral regula as normas que poderão ser aplicadas a todas as espécies de crimes previstas não apenas naquela lei, como também em relação a outros conjuntos normativos. Desse modo, regula qual deve ser considerado o local do crime, tempo, nexo de causalidade, excludentes, agravantes gerais, tempo de prescrição etc. Consegue enxergar que são situações genéricas? Essas situações devem regular o quê? Situações mais específicas. E o que são elas? Os crimes em espécie.   Desse modo, a parte especial do Código Penal, de 1940, anuncia, por sua vez, quais condutas humanas são consideradas criminosas e sujeitas à sanção penal (claro que outras leis também podem tipificar condutas, como a Lei de Drogas, Código de Trânsito, Lei de Armas etc.). Nesse sentido, a parte especial do Código Penal, de 1940 (com as leis extravagantes) efetivam o princípio da legalidade, já que individualizam todas as espécies de condutas humanas sujeitas à sanção penal. Não seria injusto ser condenado por algo sem previsão legal? Muito! Por isso existe um legislador eleito justamente para essa função: anunciar a todas as pessoas que a partir da promulgação de uma lei, determinada conduta será proibida e sujeita à punição! Por isso, reflita muito bem em quem votar. O direito a vida é um direito fundamental em sentido formal e material, mas não se trata de um direito absoluto, onde na hipótese de ser tratado como um direito relativo e entrando em conflito com um direito fundamental ele poderá ser cedido.
 
NAVES, Carlos Luiz de Lima e STOPATTO, Mauro. Aspectos Gerais de Armas e Munições. 1. ed. Londrina PR: Editora e Distribuidora Educacional LTDA, 2019. v. 1. 200p
 
Tendo em vista a matéria relativa aos crimes em espécie, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
 
I. O feminicídio, crime cometido contra a mulher em razão de gênero, se trata de um crime qualificado e integra o tipo penal para uma faixa de pena mais severa.
 
PORQUE
 
II. Se da lesão gravíssima do roubo resultar em morte da vítima, o agente será condenado pelo crime latrocínio, socialmente e doutrinariamente classificado como crime contra a vida, cuja pena prevista é de vinte a trinta anos de prisão.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta que versa sobre os crimes contra a vida.
· A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa.
· As asserções I e II são proposições falsas.
· As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I.
· As asserções I e II são proposições verdadeiras mas a II não justifica a I.
· A asserção II é uma proposição verdadeira e a I, falsa.
Sua resposta
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa.   O aluno deve ter conhecimento acerca dos crimes contra a vida e dos crimes contra o patrimônio, bem como de suas peculiaridades   A asserção I é verdadeira, pois o feminicídio é o crime cometido contra a mulher em razão de gênero, se trata de um crime qualificado e integra o tipo penal para uma faixa de pena mais severa". Está correta, pois é uma hipótese de crime contra a vida, na modalidade de homicídio qualificado, decorrente de conduta homicida contra mulher por questões de gênero.   A asserção II é falsa, pois o crime de latrocínio não é um crime contra a vida. Se trata de um crime pluriofensivo, que ofende o bem jurídico da vida e do patrimônio, sendo o patrimônio o núcleo que configura esse tipo penal e, portanto, se tratando de uma qualificadora do tipo penal "roubo".
Questão 2
Respondida
A palavra flagrante vem do Grego, que significa queimar, estar no fogo, ou seja, no calor da ação. Trata-se de uma medida precautelar, que dispensa ordem judicial anterior. Então, imagine se um policial tivesse que recorrer a uma autorização judicial prévia para impedir a consumação do delito? Não faz sentido! Por isso, pode-se dizer que essa é uma medida mista, já que, embora se inicia no âmbito da própria polícia, por outro lado, no final do flagrante, deve-se submeter o procedimento do flagrante ao crivo judicial, oportunidade em que o juiz examinará a legalidade do ato. Em outras palavras, o flagrante tem início com o exercício do poder de polícia e depois será encaminhado ao juiz para que este verifique a regularidade do feito.
Então, realizada a prisão em flagrante e encaminhado o criminoso para a autoridade policial, o juiz poderá relaxar a prisão, soltar o acusado ou converter a prisão em preventiva ou conceder liberdade provisória.
A respeito das prisões processuais e medidas cautelares diversas de prisão, assinale a alternativa correta.
· A prisão preventiva se dará exclusivamente por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, assim como, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.
· A prisão preventiva pode ser decretada tanto na fase de inquérito, quanto na fase processual quando imprescindível para as investigações do inquérito policial, critério do qual foi utilizado pelo legislador como limite temporal.
· A medida cautelar diversa de prisão, está prevista na Lei n. 7.960/89, e consiste em instrumento de combate aos crimes organizados que vinham crescendo de forma acentuada desde o começo da década de 1980 no Brasil.
· São crimes que admitem medidas cautelares diversas de prisão e liberdade provisória o homicídio, o roubo, extorsão mediante sequestro, tráfico de drogas e o terrorismo.
· A prisão preventiva só pode ser decretada durante a fase do inquérito e a razão para esse limite é de ordem legal e lógica.
Sua resposta
A prisão preventiva pode ser decretada tanto na fase de inquérito, quanto na fase processual quando imprescindível para as investigações do inquérito policial, critério do qual foi utilizado pelo legislador como limite temporal.
Aluno deve ter conhecimento acerca das prisões preventivas, requisitos para concessão de liberdade provisória e medidas cautelares diversas da prisão.   Alternativa "a prisão preventiva se dará exclusivamente por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, assim como, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado", está errada, pois, nos termos do artigo 312 do Código de Processo Penal, existem outras hipóteses em que a prisão preventiva se justificará: para garantir a ordem pública e econômica;   Alternativa "A prisão preventiva pode ser decretada tanto na fase de inquérito, quanto na fase processual", está correta, pois, ambas as fases processuais permitem ao magistrado determinar a prisão preventiva do réu. Na primeira, a autoridade policial ou o Ministério Público deverão solicitar ao juiz a prisão para que este avalie aquelas hipóteses e condições. Já durante o trâmite do processo, tanto a acusação poderá pedir, quanto o próprio magistrado terá a possibilidade de decretar a medida de ofício (ou seja, sem provocação das partes);   Alternativa "A medida cautelar diversa de prisão, está prevista na Lei n. 7.960/89, e consiste em instrumento de combate aos crimes organizados que vinham crescendo de forma acentuada desde o começo da década de 1980 no Brasil, está errada, pois a mencionada lei e forma de prisão regulada se refere a prisão temporária;   Alternativa "são crimes que admitem medidas cautelares diversas de prisão e liberdade provisória o homicídio, o roubo, extorsão mediante sequestro, tráfico de drogas e o terrorismo", está errada, pois tais crimes são previstos como forma de concessão de prisão temporária, lembrando que para fins de medidas cautelares diversas de prisão ou pedido de liberdade provisória.   Alternativa "a prisão preventiva só pode ser decretada durante a fase do inquérito e a razão para esse limite é de ordem legal e lógica", está errada pois é a prisão temporáriasó pode ser decretada durante a fase do inquérito e a razão para esse limite é de ordem legal e lógica. Em primeiro lugar, o inciso I, do art. 1º, da Lei assim dispõe: “quando imprescindível para as investigações do inquérito policial" (BRASIL, 1989). Nesse sentido, o legislador foi enfático ao impor um limite temporal. Em seguida, tem-se que, se o objetivo desta prisão é colher elementos e instruir uma investigação preliminar, logo, durante o processo, pressupõe-se que esses elementos já foram colhidos antes do oferecimento da denúncia.
Questão 3
Respondida
A prisão é excepcional incorrendo somente quando não for possível a aplicação de outra medida ou seja medidas cautelares 6º  do artigo 282 do Código de Processo Penal. Prisão provisória não se enquadra nesse conceito, posto que nela se aguarda o deslinde da instrução criminal daquela que resulta o cumprimento da pena.
Por medida cautelar entende-se “um instrumento restritivo da liberdade, de caráter provisório e urgente, diverso da prisão, como forma de controle e acompanhamento do acusado, durante a persecução penal, desde que necessária e adequada ao caso concreto”.
 
NAVES, Carlos Luiz de Lima e ; STOPATTO, Mauro. Aspectos Gerais de Armas e Munições. 1. ed. Londrina PR: Editora e Distribuidora Educacional LTDA, 2019. v. 1. 200p
 
Diante das características que as medidas cautelares diversas da prisão possuem,  avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
 
I. A proibição de acesso ou de frequentar determinados lugares é hipótese de medida cautelar imposta que faz com que o acusado tenha cuidado em não comparecer em locais determinados pelo juiz para que possa permanecer em liberdade. O local proibido ou com frequência alterada deve guardar correspondência com o fato praticado a fim de evitar que o acusado reitere a conduta criminosa.
 
PORQUE 
 
II. O comparecimento periódico em juízo pressupõe que o réu vá diariamente ao juízo, sem discussão acerca da sua proporcionalidade e o recolhimento domiciliar aos finais de semana, de modo que o horário noturno e dias de folga permaneçam livres como condição de concessão da medida cautelar diversa de prisão.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
· As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a I.
· A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa.
· A asserção II é uma proposição verdadeira e a I, falsa.
· As asserções I e II são proposições falsas.
· As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I.
Sua resposta
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa.
Alternativa Correta: A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa.   A asserção I é verdadeira, pois se trata de medida cautelar diversa de prisão onde o legislador tentou possibilitar a liberdade ao acusado, porém, o afastando de locais que pudessem prejudicar o andamento do processo ou que ele reincidisse em condutas criminosas. Exemplos: bares, casas noturnas, local de trabalho da vítima etc;   A asserção II é falsa, pois, o comparecimento periódico em juízo, embora seja uma medida cautelar, predispõe de proporcionalidade por parte do juízo. Ou seja, O juiz estabelece os prazos e condições, não podendo extrapolar limites naturais da condição de inocência do réu, assim como, não podem ser mais rigorosos do que o imposto em razão do cumprimento da pena, por isso, a regra do comparecimento em juízo é quinzenal ou mensal, por fim, no que se refere ao recolhimento domiciliar aos finais de semana, de modo que o horário noturno e dias de folga permaneçam livres como condição de concessão da medida cautelar diversa de prisão". também se trata de uma proposição falsa, eis que a intenção do legislador foi de possibilitar a medida cautelar diversa de prisão, na hipótese do artigo 319, inc. V, do CPP, para o acusado que deva recolher-se em período noturno e em seus dias de folga. Com isso,o legislador possibilitou que acusado permaneça trabalhando e usufrua de seus finais de semana.   NAVES, Carlos Luiz de Lima e ; STOPATTO, Mauro. . Aspectos Gerais de Armas e Munições. 1. ed. Londrina PR: Editora e Distribuidora Educacional LTDA, 2019. v. 1. 200p.   BRASIL, DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941. CÓDIGO DE PROCESSO PENAL, Disponível em: .
Questão 4
Respondida
A Balística Forense é uma ciência que estuda o comportamento dos projéteis dentro e fora das armas de fogo, as lesões, as marcas, os impactos, as explosões e outros causados pelos projéteis. A distância de um tiro é definida pela distância existente entre a boca da arma e o alvo.
 
NAVES, Carlos Luiz de Lima; STOPATTO, Mauro. Aspectos Gerais de Armas e Munições. 1. ed. Londrina PR: Editora e Distribuidora Educacional LTDA, 2019. v. 1. 200p
 
Considerando os aspectos propedêuticos do estudo da balística, analise as afirmativas a seguir:
 
I. Um tiro de curta distância é aquele em que a deflagração do disparo ocorre de 20 (vinte) a 30 (trinta) centímetros entre a arma e o corpo da vítima. Há a presença do efeito do esfumaçamento e de tatuagem.
 
II. A zona de esfumaçamento é resultado do depósito de fuligem da pólvora em torno do orifício de entrada do projétil.
 
III. A zona de chamuscamento é provocada pela queimadura de gases que acompanham o projétil.
 
IV. Um tiro de longa distância caracteriza-se pela presença marcante da zona de tatuagem. À medida que o tiro é disparado, quanto maior for a distância, maior será o local atingido pela zona de tatuagem.
Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:
· II, III e IV, apenas.
· I, III e IV, apenas.
· I, II e III, apenas.
· I, II e IV, apenas.
· I, II, III e IV.
Sua resposta
I, II e III, apenas.
É correto o que se afirma em I, II e III, apenas.   O aluno deve ter conhecimento do comportamento dos projéteis dentro e fora da arma de fogo, das lesões, das marcas, os impactos, as explosões e afins. Para isso, deverá analisar as alternativas e verificar quais das alternativas estão corretas. O item I está correto pois o tiro de curta distância é aquele em que a deflagração do disparo ocorre de 20 (vinte) a 30 (trinta) cm entre a arma e o corpo da vítima. Nesse caso, há a presença do efeito do esfumaçamento e de tatuagem. O item II está correto pois, conforme definição, a zona de esfumaçamento é resultado do depósito de fuligem da pólvora em torno do orifício de entrada do projétil. O item III está correto pois, conforme definição, a zona de chamuscamento é provocada pela queimadura de gases que acompanham o projétil. O item IV está errado, pois a relação entre o tiro distante e a zona de tatuagem é inversamente proporcional. Quanto maior a distância do cano para o alvo, menores serão os locais atingidos pela zona de tatuagem. Quando o tiro é disparado a mais de um metro é pouco provável encontrar vestígios de pólvora, embora seja possível localizar fragmentos do projétil.
Questão 5
Respondida
O homicídio é conceituado como a eliminação da vida humana praticada por outra pessoa. A violência não é requisito para configuração do crime de homicídio, tendo em vista que é possível ao sujeito causar a morte da vítima sem emprego de força bruta, como é o caso do venefício.
Assinale a alternativa correta que corresponde a uma hipótese privilegiada do homicídio.
· O homicídio na forma privilegiada ocorre quando o agente pretende assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou a vantagem de outro crime.
· Quando houver traição, emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido o criminoso responderá por homicídio privilegiado.
· O emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum são hipóteses em que o agente responderá por homicídio privilegiado.
· Motivo fútil ou torpe, que são tipos penais sinônimos vinculados ao comportamento do indivíduo, demonstram a forma privilegiada do crime de homicídio e, consequentemente, uma causa de diminuição da pena.
· Comprovado que o agente comete o crimeimpelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção enquadrar-se-á na forma privilegiada do crime de homicídio.
Sua resposta
Comprovado que o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção enquadrar-se-á na forma privilegiada do crime de homicídio.
A questão objetiva diferenciar a forma privilegiada da forma qualificada do crime de homicídio disposto no artigo 121 do Código Penal.   A alternativa correta que corresponde a uma hipótese privilegiada do homicídio é: Comprovado que o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção enquadrar-se-á na forma privilegiada do crime de homicídio. Nos termos do artigo 121, § 1º, do Código Penal, o agente que cometer o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção enquadra-se na forma do homicídio privilegiado onde o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço. Portanto, a alternativa está correta por representar o crime de homicídio privilegiado.   INCORRETA: Quando o agente pretende assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou a vantagem de outro crime ele estará incorrendo na modalidade QUALIFICADA do crime de homicídio, nos termos do artigo 121, § 2º, do Código Penal, situação da qual a pena será maior, por se tratar de uma conduta mais grave;   INCORRETA. Quando o agente utilizar de traição, emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido, ele será enquadrado no tipo penal do artigo 121, § 2º, inciso IV, do Código Penal, situação tipificada como uma qualificadora do crime de homicídio;   INCORRETA. O uso de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum são hipóteses em que o agente responderá por homicídio qualificado, nos termos do artigo 121, § 2º, inc. III, do Código Penal;   INCORRETA. Motivo fútil vem disciplinado no art. 121, § 2º, inc. II, do Código Penal, se trata de um motivo insignificante, flagrantemente desproporcional ou inadequado. Já o motivo torpe, disposto no artigo 121, § 2º, inciso I, CP, é aquele motivo abjeto, desprezível perante a sociedade. Não se tratam de tipos penais sinônimos, além de que, em ambos os casos, não há diminuição da pena, mas sim, uma condição qualificadora que gera aumento da pena do acusado;
Questão 6
Sem resposta
Primeiramente, há de destacar que o conceito analítico de crime permitiu a decomposição do crime em partes que facilitam a lógica e aplicação das leis penais. Em segundo, o conceito analítico define o crime em três elementos básicos (fato típico, ilícito e culpável), ressaltando que a teoria tripartite é a mais aceita e tem um desenvolvimento didático mais preciso, posto que ao lado do fato típico, ilícito e culpável também há a punibilidade que é definida como a eficácia da norma penal no caso concreto.
Acerca dos elementos do crime, assinale a alternativa correta:
· Tipicidade corresponde a um exercício intelectual para apurar e imputar ao autor da ação o resultado produzido. Nos crimes omissivos impróprios, ou seja, aqueles em que o agente era obrigado a atuar e deixa de fazê-lo, denomina-se de nexo de evitação.
· Sobre a teoria tripartida, mais aceita em nosso ordenamento jurídico, crime é fato típico e antijurídico, ou seja, precisa haver uma previsão legal no Direito Positivo que regule essa conduta e, consequentemente, a puna.
· Ilicitude significa uma conduta típica não justificada, espelhando uma relação de contrariedade entre o fato típico e o ordenamento jurídico como um todo.
· São excludentes de ilicitude apenas o estado de necessidade, a legítima defesa, o estrito cumprimento de dever legal e a imputabilidade.
· O potencial conhecimento da ilicitude permite que o acusado alegue desconhecimento da lei para eximir-se da responsabilidade penal pelos crimes praticados e tipificados.
Sua resposta
Ilicitude significa uma conduta típica não justificada, espelhando uma relação de contrariedade entre o fato típico e o ordenamento jurídico como um todo.
Autor deve ter conhecimento dos elementos do crime, das condutas excludentes de ilicitude, dos elementos da culpabilidade e saber o conceito de ilicitude.   Alternativa "tipicidade corresponde a um exercício intelectual para apurar e imputar ao autor da ação o resultado produzido. Nos crimes omissivos impróprios, ou seja, aqueles em que o agente era obrigado a atuar e deixa de fazê-lo, denomina-se de nexo de evitação", está errada pois o que se trata de um exercício intelectual acerca da ação e do resultado obtido é o nexo causal (ou nexo de causalidade);   Alternativa "sob a teoria tripartida, mais aceita em nosso ordenamento jurídico, crime é fato típico e antijurídico, ou seja, precisa haver uma previsão legal no Direito Positivo que regule essa conduta e, consequentemente, a puna", está errada, pois se refere a Teoria Bipartida.   Alternativa "ilicitude significa uma conduta típica não justificada, espelhando uma relação de contrariedade entre o fato típico e o ordenamento jurídico como um todo". Está correta, por ilicitude não basta que haja um tipo penal (fato típico) para que se tenha o crime, é necessário verificar se dessa conduta extrai-se uma permissão do ordenamento para que o agente pratique o fato. Se houver a permissão, teremos uma causa excludente de ilicitude, a conduta é típica, mas autorizada por lei em circunstâncias especiais;   Alternativa "são excludentes de ilicitude apenas o estado de necessidade, a legítima defesa, o estrito cumprimento de dever legal e a imputabilidade", está errada, pois nos termos do artigo 23 do Código Penal, o estado de necessidade, a legítima defesa, o estrito cumprimento de dever legal e o exercício regular de um direito;   Alternativa "o potencial conhecimento da ilicitude permite que o acusado alegue desconhecimento da lei para eximir-se da responsabilidade penal pelos crimes praticados e tipificados", errada, posto que, termos do artigo 21, o desconhecimento em si da lei é irrelevante para o ordenamento, mas dependendo das circunstâncias, como idade, grau de instrução e conhecimento geral do indivíduo, esse erro poderá ser escusável ou inescusável.
Questão 7
Sem resposta
O número de registros de novas armas de fogo concedidos pela Polícia Federal explodiu em todo o país. Quando comparado o primeiro semestre de 2020 com o mesmo período do ano passado, houve um aumento de 205% no total de novos registros emitidos pela PF: foram 24.236 em 2019 ante 73.996 agora. Este crescimento se deve, de acordo com pesquisadores, às portarias e decretos assinados pelo presidente Jair Bolsonaro, que tinha como uma de suas principais promessas de campanha flexibilizar o acesso às armas de fogo.
 
EL PAÍS. Registro de novas armas no Brasil explode em 2020 em meio à alta de homicídios. Disponível em https://brasil.elpais.com/brasil/2020-07-27/numero-de-novas-armas-registradas-no-brasil-explode-em-2020-em-meio-a-alta-de-homicidios.html. Acesso em 17 de setembro de 2020.
 
Em relação as armas de fogo e suas principais características, faça a associação das armas contidas na Coluna A com suas principais características, apresentadas na Coluna B.
 
	COLUNA A
	COLUNA B
	I- Revólver
	1. Possui funcionamento semiautomático. As operações de disparo são realizadas,
primeiramente, com um único engatilhamento do cão e depois apenas com o acionamento do gatilho. O cartucho é expulso automaticamente.
	II- Pistola
	2. É uma arma portátil que dispara a munição por um cano longo e não raiado. Possui basicamente três elementos: Cano com a câmara e o extrator; Telha e a coronha; mecanismos.
	III- Espingarda
	3. É uma arma que se assemelha ao fuzil, mas com dimensões menores, sendo produzida com cano longo e com alma raiada. Deve possuir no máximo entre 20 e 22 polegadas de comprimento.
	IV- Carabina
	4. É uma arma de fogo de porte, que funciona pelo modo de disparo por repetição.A arma é dotada de um cilindro que gira a cada disparo, posicionando-se o carregador na câmara para servi-la com a munição.
Assinale a alternativa que apresenta a associação CORRETA entre as colunas.
· I - 4; II - 3; III - 2; IV - 1.
· I - 2; II - 1; III - 4; IV - 3.
· I - 4; II - 1; III - 2; IV - 3.
· I - 3; II - 4; III - 1; IV - 2.
· I - 1; II - 3; III - 2; IV - 4.
Sua resposta
I - 4; II - 1; III - 2; IV - 3.
Alternativa correta: I - 4; II - 1; III - 2; IV - 3.   Na questão o aluno deverá ter conhecimento das modalidades de armas e elementos necessários para identificação do calibre e balística do aparato indicado.   I- Revólver (4) é uma arma de fogo de porte, que funciona pelo modo de disparo por repetição. A arma é dotada de um cilindro que gira a cada disparo, posicionando-se o carregador na câmara para servi-la com a munição.   II- Pistola (1) possui funcionamento semiautomático. As operações de disparo são realizadas, primeiramente, com um único engatilhamento do cão e depois apenas com o acionamento do gatilho. O cartucho é expulso automaticamente.   III- Espingarda  (2) é uma arma portátil que dispara a munição por um cano longo e não raiado. Possui basicamente três elementos: Cano com a câmara e o extrator; Telha e a coronha; mecanismos.   IV- Carabina (3) é uma arma que se assemelha ao fuzil, mas com dimensões menores, sendo produzida com cano longo e com alma raiada. Devem possuir no máximo entre 20 e 22 polegadas de comprimento.
Questão 8
Sem resposta
O Direito Processual é a garantia de eficácia dos direitos fundamentais. Isso significa dizer que quando um direito material é violado por terceiro, surge dentro do processo a oportunidade de restabelecer a coisa violada em um ambiente em que haverá um terceiro imparcial para avaliar as versões apresentadas pelas duas partes. O Direito Processual Penal fará exatamente esse papel, mas com a peculiaridade de apurar a prática de crimes, cujos elementos já foram devidamente introduzidos na unidade passada. Nesse sentido, é exatamente no processo que conseguiremos apurar a existência ou não da autoria do fato, a conduta, o nexo, um tipo penal que se amolde
aos fatos, a existência de excludentes. É somente por meio do processo que tudo isso será apurado. Por essa razão, nota-se que existe uma autonomia entre o Direito Penal Material (estudo sobre a norma delitiva e a pena) e o Direito Processual Penal que guiará o operador do Direito sobre como apreciar e julgar os elementos de informação já obtidos. Consequentemente, por ter um objeto próprio, o Direito Processual Penal também é composto de conceitos, princípios e elementos particulares e diversos do Direito Penal.
Assinale a alternativa correta acerca das garantias processuais e de seus princípios:
· É através do princípio da proporcionalidade da pena, que dispõe que a pena não pode ser superior ao grau de responsabilidade pela prática do fato, que o Ministério Público apresenta uma denúncia contra alguém, o réu tem direito a ser citado (informado) e reagir à acusação (defesa por escrito inicial). O Ministério Público (MP) propõe uma prova, o réu tem direito de ser informado sobre a prova e de manifestar-se sobre ela. É o contraditório que torna o processo dialético, ou seja, em constante comunicação recíproca, sobretudo entre as partes (acusação e defesa).
· O processo é um conjunto de atos ordenados e lógicos, desenvolvidos em contraditório que prepararão a decisão final proferida por um sujeito imparcial e desinteressado quanto ao resultado do julgamento, de modo que não é infalível, mas possui instrumentos que podem corrigir os erros processuais provocados por qualquer sujeito, limitando os seus poderes e garantindo os direitos de todos. É através do processo que os os direitos materiais e processuais eventualmente violados podem ser corrigidos, por isso se diz que o processo é o conjunto de princípios que garantem o cumprimento dos direitos fundamentais, sem os quais nenhum direito teria eficácia no plano concreto.
· Através do princípio do duplo grau de jurisdição que um processo justo onde as duas partes interessadas, a acusação e o réu, participam com a mesma intensidade e prerrogativas. A eles estão disponíveis os mesmos instrumentos para convencer o magistrado e demais autoridades públicas. Nesse caso, tendo os órgãos de acusação a possibilidade de produzir provas periciais, a defesa também terá a possibilidade de refutá-las por meio de um assistente técnico que ofereça um parecer científico.
· O princípio da insignificância, prevê que todo ato, no processo penal, deve ser, necessariamente, acompanhado por um advogado para que possa se manifestar tecnicamente de acordo com os interesses do acusado. Esse princípio também permite que o acusado possa, ele próprio, se defender sem a intervenção direta de seu advogado.
· O princípio do juiz natural permite e coloca como regra no ordenamento jurídico a presença dos tribunais de exceção.
Sua resposta
O processo é um conjunto de atos ordenados e lógicos, desenvolvidos em contraditório que prepararão a decisão final proferida por um sujeito imparcial e desinteressado quanto ao resultado do julgamento, de modo que não é infalível, mas possui instrumentos que podem corrigir os erros processuais provocados por qualquer sujeito, limitando os seus poderes e garantindo os direitos de todos. É através do processo que os os direitos materiais e processuais eventualmente violados podem ser corrigidos, por isso se diz que o processo é o conjunto de princípios que garantem o cumprimento dos direitos fundamentais, sem os quais nenhum direito teria eficácia no plano concreto.
Aluno deve ter conhecimento acerca das noções introdutórias de processo, procedimento e dos princípios processuais penais.   Alternativa "É através do princípio da proporcionalidade da pena, que dispõe que a pena não pode ser superior ao grau de responsabilidade pela prática do fato, que o Ministério Público apresenta uma denúncia contra alguém, o réu tem direito a ser citado (informado) e reagir à acusação (defesa por escrito inicial). O Ministério Público (MP) propõe uma prova, o réu tem direito de ser informado sobre a prova e de manifestar-se sobre ela. É o contraditório que torna o processo dialético, ou seja, em constante comunicação recíproca, sobretudo entre as partes (acusação e defesa)", não está correta pois é o princípio do contraditório que dispõe tal garantia.   Alternativa "O processo é um conjunto de atos ordenados e lógicos, desenvolvidos em contraditório que prepararão a decisão final proferida por um sujeito imparcial e desinteressado quanto ao resultado do julgamento, de modo que não é infalível, mas possui instrumentos que podem corrigir os erros processuais provocados por qualquer sujeito, limitando os seus poderes e garantindo os direitos de todos. É através do processo que os os direitos materiais e processuais eventualmente violados podem ser corrigidos, por isso se diz que o processo é o conjunto de princípios que garantem o cumprimento dos direitos fundamentais, sem os quais nenhum direito teria eficácia no plano concreto". Conceito de processo utilizado pela doutrina e estudado no livro da disciplina.   Alternativa "através do princípio do duplo grau de jurisdição que um processo justo onde as duas partes interessadas, a acusação e o réu, participam com a mesma intensidade e prerrogativas. A eles estão disponíveis os mesmos instrumentos para convencer o magistrado e demais autoridades públicas. Nesse caso, tendo os órgãos de acusação a possibilidade de produzir provas periciais, a defesa também terá a possibilidade de refutá-las por meio de um assistente técnico que ofereça um parecer científico". Está errada, pois é o princípio da isonomia que possibilita a paridade de provas e armas no processo penal.    Alternativa "O princípio da insignificância, prevê que todo ato, no processo penal, deve ser, necessariamente, acompanhado por um advogado para que possa se manifestar tecnicamente de acordo com os interesses do acusado. Esse princípio tambémpermite que o acusado possa, ele próprio, se defender sem a intervenção direta de seu advogado". Alternativa errada pois o princípio da insignificância está baseado no pressuposto de que a tipicidade penal exige um mínimo de lesividade ao bem jurídico, reconhecendo a atipicidade do fato nas perturbações jurídicas mais leves", não se trata de um princípio de direito processual penal, mas de Direito Penal, que traz a possibilidade de excluir a ilicitude de fatos cometidos pela vítima, a exemplo daquele que furta uma biscoito para se alimentar, e o conceito da alternativa se refere ao princípio da ampla defesa (art. 5º, inc. LV, da CF/88).   Alternativa "O princípio do juiz natural permite e coloca como regra no ordenamento jurídico a presença dos tribunais de exceção. " Errada. O princípio do juiz natural é aquele que veda a existência dos chamados tribunais de exceção, que são os constituídos post factum e não garantem a independência e imparcialidade dos julgadores. 
Questão 9
Sem resposta
Em uma situação fictícia, um policial civil, ao atender um chamado, foi a uma cena de crime onde um jovem alegava ter sido baleado durante uma discussão. Preocupado com a situação, o policial pediu que o jovem mostrasse o ferimento de bala e tentasse descrever a arma utilizada para efetuar o disparo enquanto ligava para a emergência. Ao observar a lesão em seu abdômen, constatou que o orifício era regular, invertido, com zonas e orlas. O ferimento possuía uma forma arredondada, uma zona de esfumaçamento e uma zona de tatuagem. Quanto a arma encontrada na cena do crime, ela é dotada de um cilindro que gira a cada disparo, posicionando-se o carregador na câmara para servi-la com a munição, sendo formada por 04 (quatro) elementos: armação, cano, mecanismos e tambor.
 
NAVES, Carlos Luiz de Lima; STOPATTO, Mauro. Aspectos Gerais de Armas e Munições. 1. ed. Londrina PR: Editora e Distribuidora Educacional LTDA, 2019. v. 1. 200p
 
Com base nas informações apresentadas no caso fictício, analise o que se segue:
 
I- O orifício regular, invertido e com zonas e orlas corresponde a um orifício de saída.
 
II- O ferimento foi provocado por um tiro a curta distância.
 
III- As características da arma correspondem a uma pistola.
 
IV- Caso seja confirmado a arma utilizada foi a pistola, o estojo que contêm todos os elementos do cartucho para a arma em questão é do tipo garrafa.
Considerando o contexto apresentado, é correto APENAS o que se afirma em:
· II, apenas.
· III, apenas.
· I, IV, apenas.
· I, III e IV, apenas.
· II, III e IV, apenas.
Sua resposta
II, apenas.
Alternativa correta: II, apenas.   Requer compreensão sobre armas de fogo, projéteis e seus efeitos. No caso em específico, o aluno tem que analisar a lesão informada e a forma do orifício para melhor responder o caso fictício apresentado.   I. O orifício regular, invertido e com zonas e orlas corresponde a um orifício de saída. Errada: geralmente os orifícios de entrada são regulares, invertidos, proporcionais ao diâmetro do projétil e com zonas e orlas. Já as saídas têm formato dilacerado, evertido, desproporcional ao diâmetro do projétil e sem orlas e zonas.   II. O ferimento foi provocado por um tiro a curta distância. Certa: tiro a curta distância provoca ferimento com algumas destas características: uma forma arredondada; uma zona de esfumaçamento e uma zona de tatuagem.   III. As características da arma correspondem a uma pistola. Errada: as características correspondem a um revólver. Uma pistola tem disparos realizados, primeiramente, com um único engatilhamento do cão e depois apenas com o acionamento do gatilho. Ademais, possui 05 (cinco) elementos em sua formação: cano, ferrolho, carregador, armação e mecanismos diversos.   IV. Caso seja confirmado a arma utilizada foi a pistola, o estojo que contêm todos os elementos do cartucho para a arma em questão é do tipo garrafa. Errada: pistolas utilizam formato cônico. O estojo em formato de garrada é utilizado por fuzis. Ademais, a arma do crime é um revólver e não uma pistola, como afirmado na alternativa.
Questão 10
Sem resposta
A ampla defesa, que consta no art. 5º, inciso LV, da CR/88,  prevê que todo ato, no processo penal, deve ser, necessariamente, acompanhado por um advogado para que possa se manifestar tecnicamente de acordo com os interesses do acusado. Esse princípio também permite que o acusado possa, ele próprio, se defender sem a intervenção direta de seu advogado. É o que se chama de autodefesa. Isso ocorre, por exemplo, por meio do interrogatório ou quando o acusado recebe a intimação sobre uma decisão condenatória e ele próprio pode interpor o recurso apropriado perante o oficial de justiça que o intimou. Em seguida, não podemos nos esquecer do princípio da isonomia. Um processo justo é aquele em que as duas partes interessadas, a acusação e o réu, participam com a mesma intensidade e prerrogativas. A eles estão disponíveis os mesmos instrumentos para convencer o magistrado e demais autoridades públicas. Nesse caso, tendo os órgãos de acusação a possibilidade de produzir provas periciais, a defesa também terá a possibilidade de refutá-las por meio de um assistente técnico que ofereça um parecer científico. Do mesmo modo, podendo o MP arrolar oito testemunhas para cada fato alegado, assim também a defesa poderá arrolar o mesmo número. Pelo princípio da isonomia/ igualdade, os réus (e acusados em geral) também devem ser tratados com igualdade de respeito e consideração entre si (art. 5º, caput, da CR/88). As declarações prestadas por uns não têm em abstrato mais valor do que de outros, devendo o juiz analisar em cada caso o valor de cada declaração prestada.
 
NAVES, Carlos Luiz de Lima; STOPATTO, Mauro. Aspectos Gerais de Armas e Munições. 1. ed. Londrina PR: Editora e Distribuidora Educacional LTDA, 2019. v. 1. 200p
 
Considerando as informações apresentadas acerca do ônus probatório e das atividades probatórias, analise as afirmativas a seguir:
 
I. A prova produzida pode ser utilizada tanto pelo juiz quanto pelas partes.
 
II. Os fatos notórios, os fatos que contêm presunção legal absoluta, os fatos impossíveis e os fatos irrelevantes independem de prova no processo penal.
 
III. Destruição de prova documental ou ameaçar testemunhas pode ser motivo para revogar a liberdade provisória e declarar a prisão preventiva como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.
 
IV. O silêncio do acusado importará confissão.
 
V. Em regra, o ônus da prova caberá ao acusado.
Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:
· I, II e IV, apenas.
· II, III e V, apenas.
· I, II e III, apenas.
· I, IV e V, apenas.
· II, IV e V, apenas.
Sua resposta
I, II e III, apenas.
É correto o que se afirma em I, II e III, apenas.   Aluno deve ter conhecimento da do ônus e limitações à atividade probatória. O item I é verdadeiro e demonstra que todas as partes colaboram no processo e podem produzir as provas em respeito ao princípio da isonomia, conforme entendimento do texto base. O item II é verdadeiro pois demonstra a desnecessidade da produção de provas acerca de fatos incontroversos, impossíveis, notórios e irrelevantes. O item III é verdadeiro pois a manutenção das provas (documentais e testemunhais) é de relevante importância para o processo e caso o acusado faça isso terá sua prisão decretada, ainda que provisoriamente. O item IV é falso porque no processo penal o silêncio do acusado não importa confissão, mas uma prerrogativa constitucional de seu direito de defesa. O item V é falso, pois o ônus da prova incumbe àquele que alegar o fato, ou seja, a acusação.

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