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Tipos de Arritmias Cardíacas

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1 Ariane Wilde Rodrigues Pinto – ATM 26 
ARRITMIAS: 
 
1) Taquicardia sinusal: 
• Aumento do número de batimentos. 
• A frequência é superior a 100 bpm, podendo chegar a 150 em adultos e 180 em 
crianças. 
• Pode ocorrer em condições fisiológicas (esforço, emoções) ou patológicas (febre, 
hipertireoidismo, anemia, insuficiência cardíaca, insuficiência circulatória periférica). 
• A B1 fica aumentada de intensidade, decorrente da ampla abertura das válvulas 
atrioventriculares. 
• Aumenta a força de contração. 
 
 
 
2) Bradicardia sinusal: 
• Consiste na redução do número de batimentos cardíacos. 
• A frequência é inferior a 60 bpm, podendo ficar entre 40 e 50 bpm. 
• Pode ocorrer em condições fisiológicas (sono, vagotomia, treinamento físico 
intenso) ou patológicas (hipotireoidismo, hipertensão intracraniana), e por ação 
de medicamentos (bloqueadores beta-adrenérgicos, digital, reserpina, 
amiodarona), assim como disfunção do nó sinusal (doença de Chagas). 
 
 
 2 Ariane Wilde Rodrigues Pinto – ATM 26 
3) Arritmia sinusal: 
• Variação na frequência cardíaca, geralmente relacionada com a respiração. 
• Na inspiração, aumenta os batimentos. Na expiração, diminui. 
• Quando realizamos a ausculta, notamos uma irregularidade na sequência de 
bulhas, que ocorrem ora mais rapidamente, ora mais lentamente. 
• É observada em condições fisiológicas (crianças e adolescentes) e patológicas 
(hipertensão intracraniana, cardiopatia aterosclerótica). 
 
 
4) Extrassístoles: 
• São sístoles extras. Resultam de estímulos nascidos em focos ectópicos. 
• Ocorrem um momento antes da sístole normal, e são seguidas de uma pausa 
compensadora. 
• Podem ser supraventriculares (estímulo originado nos átrios ou na junção 
atrioventricular) ou ventriculares (qualquer um dos ventrículos). 
• Podem se apresentar ISOLADAS ou AGRUPADAS. 
Quando agrupadas, podem constituir bigeminismo (uma extrassístole após uma 
sístole; TUM TA TUM TLA), trigeminismo (uma extrassístole após duas normais), 
em pares ou pareadas (duas a duas entre sístoles normais) ou em salva (conjunto 
de três sístoles sucessivas. 
• Podem ser monomórficas (mesma morfologia) ou polimórficas (diferentes 
morfologias). 
Extrassístole ventricular isolada na imagem abaixo: 
 3 Ariane Wilde Rodrigues Pinto – ATM 26 
 
5) Taquicardia paroxística: 
• Surge um foco ectópico ativo de localização supraventricular ou ventricular), 
emitindo estímulos em uma frequência entre 150 e 250 bpm, mais usualmente 
acima de 180 bpm. 
• Pode ser supraventricular ou ventricular. 
 
6) Fibrilação atrial: 
• A atividade do nó sinusal é substituída por estímulos da musculatura atrial, em 
uma frequência de 400 a 600 bpm. 
• Não existem contrações atriais, somente movimentos irregulares das fibras 
musculares, prejudicando o enchimento ventricular. 
• O ritmo cardíaco torna-se completamente irregular, observando-se variações de 
intensidade e de intervalo de tempo. 
• Chamada de DELIRIUM CORDIS. 
• Essa irregularidade é evidente também no pulso radial. 
• Suas causas são a estenose mitral, a doença de Chagas, a cardiopatia isquêmica e 
o hipertireoidismo. 
 
 4 Ariane Wilde Rodrigues Pinto – ATM 26 
 
7) Bloqueio atrioventricular total: 
• Também chamado de 3° grau. 
• Ocorre completa independência entre a atividade atrial e ventricular. 
• Os estímulos serão originados nas proximidades do nó atrioventricular ou mais 
abaixo, na musculatura ventricular. Por isso, a frequência é de 30 a 40 bpm. 
• Ocorre na doença de Chagas e na cardiopatia isquêmica. 
 
8) Bloqueios do ramo: 
• Ocorrência de retardo (bloqueio incompleto) ou impossibilidade de condução do 
estímulo (bloqueio completo) no nível dos ramos direito ou esquerdo do feixe de 
His. 
• No bloqueio completo, o estímulo é conduzido pela musculatura miocárdica. 
• Ocorre na doença de Chagas e na cardiopatia isquêmica.