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botânica criptogâmica 3


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Profª Nicole Witt
Botânica Criptogâmica 
Aula 3
Conversa Inicial
Embriófitas
Ciclo de vida diplobionte heteromórfico
Características morfofisiológicas das 
briófitas, distribuição, evolução e 
importâncias
Peculiaridades do ciclo de vida das briófitas 
versus primeiras plantas terrestres
Diversidade e filogenia das briófitas
Organização da aula
Relações Evolutivas
entre as Embriófitas
Onde estamos?
ARCHAEPLASTIDA
Dictyostelia
Eustigmatales
Amebas acresídeas
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Relação filogenética (hipótese)
REINO PROTISTA EMBRIÓFITAS – PLANTAS TERRESTRES
ALGAS
PLANTAS QUE SE 
REPRODUZEM POR ESPOROS ESPERMATÓFITAS
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Elaborado com base em – Raven, Evert e Eichhorn, 2018
Relação 
filogenética 
(hipótese)
Ciclo de Vida das Plantas 
Terrestres (Embriófitas)
DESIGNUA / SHUTTERSTOCK
Mitoses
Gametófito
Gametas
Fecundação
Zigoto
Mitoses
Esporófito
Meiose
Esporos
Alternância de gerações
Tendência evolutiva 
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Briófitas
Plantas Não Traqueófitas 
Primeiras plantas terrestres
As únicas plantas terrestres avasculares (sem 
vasos condutores)
Geralmente pequenas
Cosmopolitas (terra)  predominância em 
ambientes úmidos e sombreados
Nenhuma marinha
Bioindicadoras e primeiras colonizadoras 
(simbiose: fixação N2)
Predominantes no bioma Tundra
Turfa (balanço de CO2)
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Transição entre as carófitas e as plantas 
vasculares
Cutícula fina (quando presente)
Poros ou estômatos (esporófitos)
Transporte por difusão  célula à célula
Gametófito: livre e dominante
Esporófito: dependente e efêmero
Evolução e morfofisiologia 
Gametófito
Esporófito
Rizoides
Filoide
Seta
Caliptra Cápsula
Esporos
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EMILY KERNS / SHUTTERSTOCK
Cauloide
Morfologia
CRÉDITOS – NICOLE WITT
Reprodução e Ciclo de Vida
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FONGBEERREDHOT / SHUTTERSTOCKKAZAKOVA MARYIA / SHUTTERSTOCK
CÁPSULA
ESPOROS (N) 
PROTONEMA
RIZOIDE
ANTERÍDIO COM 
ANTEROZOIDE 
ARQUEGÔNIO COM 
OOSFERA
GAMETÓFITO 
ADULTO
(N) 
ESPORÓFITO 
MADURO
(2N) 
ZIGOTO (2N) 
ESPORÓFITO 
JOVEM CRESCENDO 
JUNTO AO 
GAMETÓFITO
GAMETÓFITO 
JOVEM 
GAMETÓFITO 
ADULTO 
13 14
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Gametófito dominante e de vida livre
Reprodução oogâmica
Anterídios e Arquegônios com camadas 
protetivas
Gameta masculino flagelado
Esporófito dependente nutricionalmente do 
gametófito feminino e efêmero
Características importantes
Diversidade e Filogenia 
Diversidade
Raven, Evert e Eichhorn, 2018
8.00O sp.
Talosas ou 
folhosas
Pequenas 
ambiente úmido
Poros  não 
estômatos
Exemplo: gênero 
Marchantia
Filo Hepatophyta: hepáticas 
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TUNATURA / SHUTTERSTOCK IANREDDING / SHUTTERSTOCK
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I.Safiya / SHUTTERSTOCK
15.000 sp.  três classes
Sphagnidae, os musgos das turfeiras
Andreaeidae, os musgos do granito
Bryidae, os musgos verdadeiros
Filo Bryophyta: musgos 
19 20
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Sphagnidae (150 sp)  maioria gênero 
Sphagnum
Opérculo  liberação dos esporos
SVITLYK/ SHUTTERSTOCK KUTTELVASEROVA STUCHELOVA/SHUTTERSTOCK
Kuttelvaserova Stuchelova / SHUTTERSTOCK
Maridav / Shutterstock Plazick/ Shutterstock
Th_Gim / Shutterstock
Bryidae (> sp.)  musgos verdadeiros
Peristômio  anel com dentes (esporos x 
umidade)
Tecidos condutores  Hidroma: hidroides; 
Leptoma: leptoides (análogos aos vasos 
condutores)
Protonemas
GAIAN CHILD / SHUTTERSTOCK JACO VISSER / SHUTTERSTOCK Jo
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Acervo pessoal – Nicole Witt JUBAL HARSHAW/ SHUTTERSTOCK KAZAKOVA MARYIA/ SHUTTERSTOCK
VAROTOHM / SHUTTERSTOCK
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29 30
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Andreaeidae  musgos 
verde-enegrecidos ou 
marrom-avermelhados
Regiões frias ou 
montanhosas  rochas 
graníticas ou calcárias
Fendas nas cápsulas x 
umidade do ar  esporos
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100 sp.  Anthoceros
Estômatos (=musgos) + esporófito persistente, 
menos dependente e de crescimento axial = 
grupo irmão das traqueófitas
Filo Anthocerophyta – antóceros
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Elaborado com base em Raven, Evert e Eichhorn, 2018, p. 255 
Diversidade
Na Prática
Sistematização
Briófitas
Fase dominante
Ramificação do esporófito
Presença de órgãos verdadeiros
Desenvolvimento da cutícula 
Presença de estômatos 
Presença de vasos condutores
Encontro entre os gametas
Unidade dispersora
Ambiente de vida 
Tamanho alcançado
Esquematize um diagrama simples e com 
legendas, do ciclo de vidas das briófitas
Explique por que ele é considerado uma 
alternância de gerações heteromórficas
As briófitas e as plantas vasculares 
compartilham vários caracteres que as 
distinguem das carófitas
Elenque essas características
31 32
33 34
35 36
7
Como as briófitas diferem de outras plantas? 
Por que as briófitas são plantas pequenas 
dependentes da água?
As briófitas são frequentemente referidas 
como “anfíbios do reino vegetal”, explique o 
porquê
Explique por que, dentro das plantas 
terrestres avasculares, as hepáticas são 
consideradas as plantas mais basais e os 
antóceros o grupo irmão das plantas 
vasculares
Feito isso, construa um cladograma
ilustrando as relações evolutivas entre as 
hepáticas, musgos e antóceros, indicando 
as características divergentes entre os três 
filos
Por fim, acesse o link do Atlas Digital de 
Sistemática de Criptógamas 
(www.criptogamas.ib.ufu.br/node/5), no 
tema Briófitas e pesquise sobre os três filos 
de plantas avasculares
Como sugestão, acesse o ícone Moss photos
e por meio de fotos, conheça diferentes 
exemplares de plantas terrestres 
avasculares
Finalizando
Embriófitas = briófitas, pteridófitas, 
gimnospermas e angiospermas (plantas com 
embrião)
Ciclo de vida diplobionte heteromórfico = 
adaptação à vida na terra
Briófitas (grupo artificial) = primeiras plantas 
terrestres ainda dependentes da água 
(gametófito fase dominante, anterozoide, 
ausência de vasos condutores e cutícula fina)
Hepáticas, musgos e antóceros (grupo irmão das 
traqueófitas)
Resumindo
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