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SUMÁRIO Prefácio Dedicatória e Agradecimento IDEIAS BÁSICAS COMO FAZER PERGUNTAS PARA OS ESTUDOS DINÂMICAS DE APLICAÇÃO DO ESTUDO APRESENTAÇÃO DE 1º PEDRO MEDITAÇÃO 1 A RESPEITO DA SALVAÇÃO FUTURA ESTUDO 1 MEDITAÇÃO 2 APRENDENDO A SER SANTOS ESTUDO 2 MEDITAÇÃO 3 VIVER EM AMOR ESTUDO 3 MEDITAÇÃO 4 A CASA DE DEUS ESTUDO 4 MEDITAÇÃO 5 QUEM SOU EU? ESTUDO 5 MEDITAÇÃO 6 UM EXEMPLO A SEGUIR ESTUDO 6 MEDITAÇÃO 7 O RELACIONAMENTO MATRIMONIAL ESTUDO 7 MEDITAÇÃO 8 NA PRÁTICA ESTUDO 8 MEDITAÇÃO 9 RAZÕES DO SOFRIMENTO ESTUDO 9 MEDITAÇÃO 10 O EXEMPLO DE CRISTO ESTUDO 10 MEDITAÇÃO 11 O FIM DE TODAS AS COISAS ESTUDO 11 MEDITAÇÃO 12 MOTIVO CORRETO DE SOFRIMENTO ESTUDO 12 MEDITAÇÃO 13 MODELOS DO REBANHO ESTUDO 13 MEDITAÇÃO 14 HUMILHAR-SE E RESISTIR ESTUDO 14 APRESENTAÇÃO DE 2º PEDRO MEDITAÇÃO 15 Os Elos do Crescimento Espiritual ESTUDO 15 MEDITAÇÃO 16 Testemunho Pessoal ESTUDO 16 MEDITAÇÃO 17 Cuidado Com os Falsos Mestres ESTUDO 17 MEDITAÇÃO 18 Castigo aos Avarentos e Enganadores ESTUDO 18 MEDITAÇÃO 19 A Vinda de Jesus ESTUDO 19 MEDITAÇÃO 20 Empenhai-vos na Verdade ESTUDO 20 Sobre o autor PREFÁCIO Um dos melhores métodos para o crescimento da igreja é a utilização de nossas próprias casas como ponto de evangelização. O estudo da Palavra em pequenos grupos possibilita o ensino personalizado, quase individualizado que, além de ser edificante é eficiente. Há muito que as igrejas espalhadas em todo território brasileiro carecem de materiais para ajudar obreiros que se dedicam ao ensino da Palavra, não apenas em pequenos grupos nos lares mas também em escolas bíblicas dominicais ou outros encontros semanais. Graças a Deus que agora surge um trabalho que serve de guia para professores que valorizam e se dedicam a esse ministério. As epístolas de Pedro são fontes de conforto, consolo, orientação, edificação para todos os cristãos e ensino para não cristãos. Este livro é um excelente manual de estudo dessas epístolas. Será uma grande ferramenta nas mãos daqueles que se dispuserem a utilizá-lo. Experimente seguir as recomendações e orientações do autor na forma didática a que se propõe e você ficará impressionado com os resultados. Agradecemos a Deus pela vida do autor que apesar de grandes dificuldades materiais consegue se superar pelo poder de Deus, e produzir grandes coisas para o reino. Esse irmão tem se revelado um servo útil e que já demonstra um grande potencial através da literatura cristã que vem produzindo. Oremos pelo irmão João Cruz e pela aceitação de mais esta obra. Walter Lapa Presbítero da Igreja de Cristo no Jabaquara, SP. DEDICATÓRIA E AGRADECIMENTO Dedico esta obra a todos os que estudam sinceramente a Palavra de Deus. Ao irmão e amigo Vanderson que apoiou de todas as maneiras principalmente usando o material para a edificação da igreja no Cajuru, em Curitiba. Ele também é responsável pela produção deste material pensando na edificação das igrejas de Cristo espalhadas pelo Brasil. Dedico esta obra às igrejas do centro de Curitiba, Jabaquara, Vila Maria, Vila Guilherme, Vila Nova Cachoeirinha e tantas outras congregações em que tive a oportunidade de servir e crescer. Também aproveito para agradecer a estas congregações. Estes estudos, de uma forma ou de outra, foram formados nos tempos em que tentei servir aos irmãos. Foi edificante para mim antes de qualquer pessoa. Agradeço a Deus que me deu este privilégio de, mais uma vez, produzir uma obra. Nunca se faz nada sozinho e este é o caso novamente. Dedico esta obra à minha irmã. “Não sei tudo o que se passa na sua cabeça, mas acho que você pensa com o coração.” Obrigado, Tita, por me amar. IDEIAS BÁSICAS O estudo é composto de 3 partes básicas: Introdução, Discussão e Conclusão. Planejado para ser simples. Você deve usar na seguinte ordem: Você fará uma boa introdução, a leitura do texto bíblico, as perguntas do conteúdo do estudo e a conclusão usando tanto a introdução quanto o conteúdo do texto para aplicar a lição. A introdução tem como função 'quebrar o gelo'. Se não souber fazer boas perguntas e aplicar a introdução, congela o grupo. Humor funciona muito bem. Veja como fazer boas introduções no próximo capítulo: “Dinâmicas de aplicação do Estudo”. A intenção das perguntas gerais, tanto na introdução quanto na discussão, é fazer as pessoas pensarem e participarem. Evite, então, perguntas simples demais que sejam respondidas por 'sim' ou 'não'. Leve o estudante/participante a ler o texto novamente. Se você não lê grego fluentemente para a preparação de estudos bíblicos, use várias versões da Bíblia para definir bem o texto e cercar as eventuais perguntas e respostas durante a aplicação do mesmo. Só assim você terá domínio sobre o texto, contexto e outras traduções de palavras e a mensagem exata. As perguntas deste estudo usaram como base a versão de Almeida Atualizada. Você deve estudar antes o texto bíblico e as perguntas aqui sugeridas. Usando uma versão diferente, você tem a liberdade de fazer perguntas conforme a versão usada pela maioria dos participantes do grupo ou fazer perguntas usando as palavras específicas de uma versão. Uma boa dica é ler o mesmo texto em várias traduções. A ideia é estimular a participação das pessoas com conversas em redor do texto que está sendo estudado. Evite estímulos repetitivos como a frase: “E o que mais?”. Pense antes como estimular a participação das pessoas. Quando alguém fala em público, deve evitar cacoetes como ‘né’, ‘é ou não é?’, etc. Isso vai acontecer se você conseguir gravar você falando durante uma aula e depois ouvir de uma maneira crítica a si mesmo. Se você é casado, aceite as críticas e com elas construa aulas melhores ainda. Você é que faz das críticas construtivas ou destrutivas. COMO FAZER PERGUNTAS PARA OS ESTUDOS Usar Palavras Mágicas Pense consigo mesmo e note que palavras são consideradas mágicas numa pergunta. Existem ocasiões em que estamos participando de uma palestra ou de um seminário em que temos vontade de responder às perguntas retóricas que são feitas. Por que temos vontade de responder? Provavelmente o palestrante usou palavras mágicas que nos aguçam a vontade de participar. O que fazem as perguntas serem mágicas? O que fazem as perguntas serem mágicas são as boas combinações de palavras. Todo mundo tem que reconhecer que são perguntas desde que iniciam as frases. Bom seria poder reconhecer uma pergunta mesmo antes de terminar a frase, antes de empregar-se a entonação vocal. Faça um teste com crianças, se elas não entendem a pergunta, provavelmente é melhor refazer a frase. Uma boa dica é: perguntas não precisam de explicação e sim aguçam a vontade de responder. Se precisar explicar a pergunta, com certeza você tem que formular a frase para que seja, de fato, identificada como pergunta. Muitas vezes você tem que contextualizar a pergunta colocando uma breve explicação antes da pergunta. Faça isso! Exemplo de contextualização da pergunta: Os gálatas estavam sendo persuadidos a serem circuncidados para serem salvos. Se uma pessoa fizer mesmo que só uma coisa do Velho Testamento, qual o valor de Cristo? (Gálatas 5:2) Palavras mágicas para uma boa composição de perguntas são: por que, quando, será, qual a sua opinião, onde, etc. Evitar a Lógica A intenção num encontro bíblico, é fazer com que os participantes pensem por si mesmos sobre a verdade e aprendam a fazer isso sozinhos na vida espiritual mesmo fora de um grupo de estudos. A função da pergunta é conduzir para que todos possam ser aguçados e mesmo incomodados pelo assunto que se está discutindo. Ao fazer perguntas evite a lógica. Veja os exemplos abaixo: Texto bíblico: “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia” (1 Pe 4:1) Perguntas com respostas lógicas a serem evitadas: Quem escreveu este texto? Quem era Pedro? Para quem ele escreveu esta carta? Perguntas quelevam o participante a pensar: De onde vinha a autoridade de Pedro para escrever? Qual era a situação das pessoas para quem Pedro escreveu esta carta? É claro que às vezes você vai precisar usar da lógica para ensinar. Principalmente quando está no começo de um livro ou para um grupo inexperiente na fé. Conduzir em Direção à Verdade Nos estudos em grupo a intenção principal é conduzir as pessoas para o conhecimento da verdade. Por isso mesmo, é tão importante fazer perguntas apropriadas. Uma pergunta mal colocada pode gerar uma conclusão errada e confusão. Um grande trunfo de se estudar e ensinar através de perguntas é fazer as pessoas terem a sensação de que elas descobriram a verdade por si mesmas. É um trunfo porque ninguém gosta que ditem um conceito em qual viver. Mas quando eu descubro por mim mesmo o que devo fazer, não preciso ser forçado por ninguém para me convencer da verdade. Por isso, novamente repito, é importante trabalhar com muita dedicação nas perguntas tiradas do texto em que se vai estudar. Se a pessoa entende o que a aula quer transmitir sem que você a tenha feito chegar lá, dê o crédito à pessoa. Afinal, como professor, você atingiu o objetivo. Outra forma fantástica de conduzir as pessoas do grupo à verdade é deixar que elas sintam a liberdade de responderem o que quiserem, mesmo as opiniões mais controversas. Se elas sentirem esta liberdade e usarem dela, você tem outro trunfo no estudo: aponte para o versículo tal da passagem que foi lida. Tente ficar o máximo possível dentro do texto e deixe que o texto corrija a pessoa. Com você, as pessoas podem até se indispor, mas com a Palavra elas não têm poder porque o poder para salvar vem da Palavra. Então, use constantemente a frase: “Olhe para o versículo”. Assim você estará ensinando a pessoa que ela precisar estar sempre de olho na Palavra de Deus. Lembrar do Contexto Todo texto tem seu próprio contexto. No caso da Bíblia, para que qualquer um possa entendê-la da forma pretendida por Deus, precisamos conhecer o seu contexto. O contexto da Bíblia pode ser imediato ou expansivo. Chamo de contexto expansivo o que se leva em conta, em primeiro lugar, em que Testamento situa-se o texto. Esta informação é muito relevante já que o Testamento em questão pode influenciar grandemente na conclusão e aplicação do texto lido. Depois tem que se levar em conta o que o resto da Bíblia diz sobre o assunto, só depois, passa-se para o contexto mais imediato. Imediato é aquele texto maior (o que vem antes e depois do texto lido) que explica o que o texto quis dizer na ocasião em que foi lido pelos primeiros receptores. Faz parte do texto imediato quem escreveu, quem recebeu, por que foi escrito, quando foi escrito, etc. Antes de fazer um estudo baseado em perguntas, certifique-se que você tem domínio do contexto expansivo e imediato. Tendo posse destas informações importantes, você poderá fazer perguntas sem o medo de chegar a uma conclusão inédita e errada. Todas as doutrinas humanas são baseadas na falta de informação sobre o que o contexto, o texto e as palavras dizem. Não se deve fazer conclusões de um versículo isolado. Por isso o contexto num estudo de perguntas se faz tão importante. Se você estuda sem contexto, logo encontrará um pretexto. Bom seria se cada vez que lemos a Bíblia sentíssemos como se fosse a primeira vez e assim pudéssemos ler sem pré conceitos. Mas isso talvez também não seria bom. Teríamos que começar do zero a cada vez que fossemos fazer a leitura. Então já que é impossível ler a Bíblia sem pré conceitos, que eles sejam corretos, que tenham bases na verdade, então. Alguns pré conceitos são necessários. Eis alguns: Quem é Deus, o Espírito Santo e Jesus? O que é autoridade de Jesus, dos apóstolos, da Bíblia? O que é a igreja, a oração, a fé, etc.? Estes pré-conceitos são necessários e inevitáveis, pois eles farão parte da definição do contexto que buscamos. Como Fazer Perguntas Antes de fazer perguntas do texto, é necessário algumas atitudes para estar pronto. Veja alguns passos para chegar na conclusão: Leia o texto várias vezes e em várias versões da Bíblia. Responda às perguntas que compõem o contexto do texto que se está estudando. Em que Testamento o texto se encontra? Quem escreveu o texto? Por que escreveu? Para quem escreveu? • País • Cidade • Cultura • Crenças • Geografia, etc. Quando o texto foi escrito? Quanto mais informações cercar o seu estudo, mais eficiente ele será. Mesmo que o seu esforço não apareça na apresentação do estudo. Faça várias perguntas sobre o texto, tanto perguntas com respostas lógicas quanto que levem a pensar (Neste ponto as perguntas não têm regras. Depois você vai trabalhar na seleção das melhores perguntas). Faça perguntas usando as outras versões para ir comparando e aprimorando as perguntas. Deixe a introdução por último. A introdução tem que conduzir a pessoa para o assunto, então, deve ser muito bem planejada. A introdução serve para “quebrar o gelo” mas se não for bem feita, pode congelar qualquer conversa e participação. Não deixe de indicar, também no seu estudo, os versículos onde achar a resposta às perguntas. Formate as perguntas em 3 divisões principais. Sempre que conversamos com uma pessoa, ou mesmo quando lemos um texto, encontramos as três divisões principais. Numa conversa, por exemplo, temos a seguinte divisão natural: a) introdução; b) discussão; e, d) conclusão. Ou seja: começo, meio e fim. Na introdução levamos a pessoa a pensar no assunto lembrando das próprias experiências, usando ilustrações e perguntas. Na discussão, conduzimos as pessoas a descobrir por si mesmas o que o texto diz e já ir pensando na aplicação para a sua vida. A conclusão só vai reforçar o que já foi visto por todos tanto na introdução quanto na discussão. A Estrutura do Estudo Toda boa conversa tem um começo meio e fim, não é diferente num estudo da Bíblia. “Ao escrever a declaração de independência dos Estados Unidos, Thomas Jefferson escolheu três palavras/sentenças as quais se tornaram provavelmente as mais marcantes e influenciadoras da história americana: vida, liberdade e busca da felicidade. O lema da França, por exemplo, é liberté, égalité e fraternité (liberdade, igualdade e fraternidade). De acordo com estudos, nós (seres humanos) conseguimos memorizar facilmente informações curtas — em caso de números, por exemplo, a quantidade mágica gira em torno de três ou quatro”1. Quando fizer as perguntas antes pense na estrutura do estudo. O estudo tem que ter começo (introdução), meio (discussão) e fim (conclusão). Uma dica: deixe para formular a introdução por último na hora da preparação do estudo, e neste caso você não corre o risco de se perder na direção do estudo e vai ser muito útil para a apresentação do mesmo. DINÂMICAS DE APLICAÇÃO DO ESTUDO Faça uma introdução para a introdução. Não comece 'à seco' as perguntas da introdução. Introdução é como usar óleo para encaixar uma peça de metal com outras peças de metal. Fazer uma introdução para a introdução é muito produtivo para o estudo. Não se deve começar ‘à seco’, sem mais nem menos, sem pé nem cabeça. Se já tem uma pergunta introdutória (todos os estudos contidos neste material trazem perguntas introdutórias), comece conversando sobre aquilo, contando uma história, fazendo uma introdução antes da pergunta introdutória. Lubrifique a conversa antes de começar o estudo. Crie um contexto para envolver as pessoas. Faça de contas que você está conversando informalmente. Exemplo: A sua pergunta introdutória é: “O que você pensava sobre o futuro quando era criança?” para tirar o máximo de participação e boas respostas você pode começar a conversar sobre o assunto: “Todo mundo já foi criança! Todo mundo já deve ter pensando sobre o futuro, pois todos imaginamos ter um futuro. O futuro é fascinante, nos dá vazão aos sonhos, nos dá a impressão de liberdade, etc.” Neste ponto, então, vem a primeira pergunta introdutória para o estudo: “O que você pensavasobre o futuro quando era criança?” Por experiência a participação é muito mais efetiva quando se faz a introdução para a introdução. Tente e verá os resultados. A introdução deve ser íntima do conteúdo do estudo e também na aplicação e na conclusão do assunto. A introdução deve ser reconhecida no estudo através de comentário ou mesmo da aplicação. Deve mostrar que você tinha objetivo no preparo da aula. Fique somente dentro do texto. Ouça as outras ideias mas resista à tentação de responder a tudo. Aproveite a oportunidade para marcar um dia e horário para estudar o que a Bíblia diz sobre o assunto. Como pregadores da palavra, muitas vezes queremos mostrar nosso conhecimento e acabamos mostrando nossa falta de sabedoria para lidar com a situação. Se você responder a tudo, perde a oportunidade de ter um novo contato com aquela pessoa e dar-lhe a mesma chance de aprender mais no próximo estudo. Que tal marcar uma aula particular neste momento. Aproveite a oportunidade. Diga: “Interessante esse ponto que você levantou. Vamos conversar mais sobre isso mais numa outra ocasião”. Este e outros estudos devem durar, no máximo, 45 minutos. Se houver cânticos e orações, então você deve fazer de tudo para que seja feito em no máximo 1 hora (EXAGERANDO!). Comunhão, depois do estudo, à vontade! Um evangelista novo chegou à cidade pequena, para o seu primeiro dia de trabalho. Estava nevando e encontrou no prédio apenas um membro da igreja. Começou o culto querendo mostrar pontualidade e serviço. Foi o 'showman' do dia. Dirigiu os cânticos, fez a ceia e a coleta, uma pregação de uma hora, mais cânticos e os avisos e oração final. Depois perguntou ao único membro o que ele achou do culto. O homem, sendo explicitamente simples disse: Sabe, irmão, eu sou um homem do campo. Todos os dias eu tenho que alimentar o meu rebanho. Mesmo em dias frios como esse, eu tenho que ir lá, bater no cocho, levar uma quantia suficiente para cada uma. Se todo o meu rebanho aparece, eu dou toda a ração. Se apenas uma ovelha aparece, eu dou o suficiente só para ela. A objetividade é uma grande virtude. Você tem que deixar sempre um gostinho de: “quero mais” e “já acabou?”. Se alguns ficam bocejando, meneando a cabeça, olhando no relógio, etc, então você já extrapolou. Planeje momento da comunhão também. Você pode rechear com açúcar ou sal através de doces ou salgados. Mas pense sempre em coisas simples: bolachas e biscoitos simples, suco ao invés de refrigerantes. Pode-se inclusive revezar com os participantes inclusive os visitantes. Estimule a participação. Se não há respostas às perguntas, chame a participação pelo nome dos participantes. Quando ouvimos, aprendemos um pouco mais; quando escrevemos, aprendemos mais; quando somos nós que fazemos a aula e falamos, aprendemos 100%. Participação efetiva e guia até à verdade, é o que fará a pessoa aprender. Quando foi a pessoa que 'disse' aquilo que colabora com o aprendizado de todos, ela sente-se bem em aprender através da sua participação. Você estará conduzindo as pessoas a aprender pelo menos 70% através de um grupo de estudos e discussão da Palavra de Deus. Abrindo também as portas para elas mesmas se desenvolverem mais ainda faltando apenas experimentarem por si mesmas e ensinarem a outras pessoas. Enquanto você está lendo este texto, você só está absorvendo somente 10%. Se você ler em voz alta, passa para 20%. Se você tivesse visto este estudo sendo aplicado, você teria aprendido 30%. Se você participar, seu nível de aprendizado passa de 50 a 70% e quando você mesmo decide ensinar outras pessoas então você vai aprender de 80 a 95%. Quanto você quer aprender e fazer as pessoas absorverem a Palavra de Deus? O primeiro passo é decidir isso. Quem ensina, como você está se propondo, aprende pelo menos 95% do que está ensinando. Perguntas interessantes estimulam a participação. Prepare-se, prepare o estudo, adapte-o para o grupo que você vai usar. Quando eu estava no exército fui ensinado a ter estratégia para vencer. Antes de agir eu deveria perguntar para eu mesmo: Para onde vou? Como vou? Quando vou? Perguntas interessantes, geram interesse e participação, estratégia e ação. O papel de quem dirige o estudo é estimular as pessoas e criar nelas uma vontade de participar. A intenção das perguntas é gerar conversa (muitos chamam os estudos em grupo de 'bate-papo'). Pense em perguntas que façam refletir mas não filosofar. A resposta tem que estar dentro do texto ou dentro da lógica, porém, fuja do 'sim' ou 'não' como resposta. Perguntas simples geram respostas lógicas e curtas e empobrecem o estudo. Não esqueça que estudo em grupo não é pregação e pregação geralmente é retórica, isto é, você tem as perguntas e respostas e não espera participação. Num estudo bíblico, você não é o convidado especial. Você é o 'mestre de cerimônias' para que vejam o principal participante através da Palavra de Deus. Você é o catalizador que fará as transformações através do aprendizado. Você é um instrumento nas mãos de Deus. Deixe Ele te usar. Seu principal papel é a direção de todos à vontade de Deus de acordo com o texto inspirado das Escrituras. Lembre-se sempre de ficar no texto bíblico proposto não aceitando desafios para sair ou responder perguntas que possam surgir que o afastem do objetivo proposto. Esteja preparado para responder mais do que as respostas que estão no texto, mas tente marcar em particular ou em grupo para conversar depois para aproveitar a oportunidade. E, basicamente, este é o propósito de reunir: estudar a palavra de Deus. Você já estudou, você preparou o estudo, você tem as respostas, então, você deve saber já como mostrar as verdades expressas na Palavra e como fazer as pessoas convencerem-se, como você, pela Palavra. Seu papel é guiar, da melhor forma possível, as pessoas na Palavra de Deus. Lembre-se sempre: “A fé vem pela pregação da palavra de Jesus” (Rm 10:17). Você tem que estar pronto na Palavra para convencer. As qualidades de um futuro presbítero devem ser as qualidades de qualquer discípulo hoje: “…apegar à mensagem tal como lhe foi ensinada, pois ela é de confiança. Assim poderá não só encorajar os outros pelo verdadeiro ensino, como também convencer aqueles que se opõem a esse ensino.” (Tito 1:9). Dica: Na preparação do estudo, deixe para fazer a introdução sempre por último. Desta forma, não tem como não fazer conexão com o estudo. Com a experiência e estudo, cria-se a possibilidade de antecipar às perguntas e estimular as participações. APRESENTAÇÃO DE 1º PEDRO Em Tempos de Sofrimento Pedro foi testemunha ocular dos sofrimentos de Cristo (1 Pe 5:1). Ele estava lá no pátio da casa do sacerdote enquanto Jesus estava sendo arbitrariamente julgado e condenado. Ele negou Jesus e, no momento em que o galo cantou, ele olhou para Jesus e Jesus já estava olhando no fundo dos seus olhos. Isto lhe causou profundo arrependimento e saiu chorando amargamente. De uma certa maneira o apóstolo Pedro representa todos nós que fazemos Jesus sofrer e ainda o negamos. Agora também este mesmo ato deve nos levar ao arrependimento e choro sincero de mudança para também nos tornar testemunhas do sofrimento de Cristo e da Sua Glória. O apóstolo Pedro nos ensina o motivo do sofrimento mesmo sendo injusto. Deus se agrada daquele que sofre porque quem sofre, como Jesus sofreu, deixa o pecado (4:1). Quem evita o sofrimento está geralmente abraçando o pecado e querendo viver uma vida servindo suas paixões através da prosperidade (avareza) e paixões carnais (falta de mudança de vida). Quem segue Jesus deve estar pronto para sofrer por causa da mudança que isso trará para a vida. MEDITAÇÃO 1 A RESPEITO DA SALVAÇÃO FUTURA 1 PEDRO 1:1-12 Uma mulher na casa dos trinta anos, ficou chocada com a perda de seu marido de 32 em um acidente de carro. Sua raiva e decepção foi mais profunda do que uma expressão mais típica de tristeza. Ela tornou-se uma seguidora de Cristo em seus vinte e poucos anos, mas seu marido não compartilhavado seu interesse nas coisas espirituais. No entanto, ela começou a orar por ele febril e incessantemente pra que ele viesse a conhecer o Senhor Jesus. E um dia, quando ela estava orando, ela sentiu uma repentina onda de paz sobre ela, e que marido ficaria bem. Ela aguardava ansiosamente o dia em que seu marido entregaria sua vida a Jesus. E agora isso? O que você faz quando a fé não faz sentido? Quando Deus parece não estar respondendo ou as portas não se abrem ou Deus não pode ser encontrado? Aquela mulher parou de viver para Deus. A nossa fé e esperança será testada constantemente. Pedro, sabendo disso, alertou aos irmãos que mantivessem firme a confiança. A vida no estrangeiro era difícil para aqueles irmãos e agora eles estavam enfrentando a resistência da fé e a perseguição. Por que o que já era difícil tinha que ficar pior? A fé em Cristo nos regenerou por sua ressurreição. Foi a regeneração que os apontou para o céu e garantiria para eles, e para todos que ainda hoje crêem, a salvação eterna. A salvação trará alegria permanente, mas enquanto isso não acontece, nossa fé é provada como pelo fogo o ouro. Em comparação com o ouro, a fé é “muito mais preciosa do que o ouro perecível” (1:5-7). Todos os discípulos, desde então, esperam a revelação de Jesus “a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória” (1:8). Ele é quem vai dar a recompensa da fé. O amor de Deus é tão grande que comparado com os profetas devemos nos sentir muito privilegiados. Eles também tiveram contato com a Palavra da salvação, mas ao contrário de nós eles não viram e nem experimentaram o que experimentamos. Então eles, depois de ouvirem as palavras que a nós foram destinadas, ficaram investigando e talvez até fazendo as contas quando Jesus viria: “A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós outros, ministravam as coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, coisas essas que anjos anelam perscrutar” (1:12). ESTUDO 1 A RESPEITO DA SALVAÇÃO FUTURA 1 PEDRO 1:1-12 INTRODUÇÃO: 1. O que você pensava sobre o futuro quando era criança? 2. Como você acha que o mundo vai estar daqui há 100 anos? 3. Que coisas você gostaria de ver sobre o futuro? DISCUSSÃO: 1. De onde vinha a autoridade de Pedro para escrever esta carta e ser aceito? (v. 1) 2. Na sua opinião, como devia ser a vida na Dispersão? (v. 1) 3. Quem eram estas pessoas da Dispersão? (v. 1, 2) 4. O que aprendemos com aqueles irmãos? 5. Por que a regeneração em Cristo? (v. 3, 4) 6. Quando a salvação será definitiva? (v. 5) 7. A salvação traz alegria, porém, o que vem junto? (v. 6) 8. Qual a fonte da provação? (v. 6) Tentação vem da cobiça, provação vem de Deus (Tg 1:12-15) 9. Por que Deus nos prova? (v. 7) 10. De que forma uma pessoa ama a Jesus sem vê-lo? (v. 8) 11. Pela fé vemos e amamos Jesus, e qual a conclusão da fé? (v. 9) 12. Qual a diferença entre nós e os profetas em relação à salvação? (v. 10) 13. De acordo com o verso 10, 11 e na sua opinião, o que eles gostariam de saber sobre o futuro? 14. Quem os profetas gostariam de ser, se pudessem escolher? (v. 12) 15. Em que mensagem está a salvação revelada pelo Espírito Santo? (v. 12) CONCLUSÃO: 1. Esta carta é um exemplo para ser aplicado a nós hoje em dia também. 2. Aprendemos que os discípulos de Jesus são forasteiros aqui neste mundo. 3. A pátria dos discípulos de Jesus é nos céus, de onde são embaixadores. 4. Pela ressurreição de Jesus é que renascemos. Isto é, a nossa 2ª chance que tanto precisamos. 5. As provações são coisas boas, se continuarmos fiéis. 6. A provação é que aumenta o valor da nossa fé. MEDITAÇÃO 2 APRENDENDO A SER SANTOS 1 PEDRO 1:13-21 Um menino foi até a Escola Dominical em um país pagão. O menino disse: “Eu gosto do que você diz sobre o Deus da Bíblia, mas eu não posso vê-lo. Mas se eu for para o templo do meu deus eu posso ver o meu deus.” O missionário disse para o menino: “O seu deus sangra?” O menino disse: “Eu não sei.” - O missionário deu-lhe um alfinete e disse: “Da próxima vez que você for ao templo, quando ninguém estiver vendo, alfinete ele e veja o que acontece.” Na semana seguinte, o menino voltou para sua classe da Escola Dominical. Ele disse para o missionário, “eu fiz, eu fiz, eu piquei o ídolo.” - O missionário disse: “E o que aconteceu?” O menino respondeu: “Nada, meu deus não sangra.” - Imediatamente o missionário afirmou: “Mas, meu Deus sangrou! Ele sangrou por mim e ele sangrou por você!”. Jesus se tornou um de nós e foi reconhecido em forma de servo, isto é, em figura humana; para que nós pudéssemos ter a chance de saber que podemos nos tornar iguais a Ele. Para começar a transformação, precisamos vestir nosso entendimento, depois devemos nos comportar diferente da maioria e então “segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento” (1:13-16). O discípulo de Jesus precisa entender que, como Jesus, estamos de passagem por este mundo. Somos peregrinos, não viemos aqui para ficar. Como Ele, o nosso reino não é deste mundo (1:17). Foi pago um alto preço para que pudéssemos ser resgatados do pecado e do medo da morte. O preço pago não se compara a ouro, prata ou coisas corruptíveis, mas pelo sangue de Jesus (1:18, 19). Afinal a mensagem de amor se tornou real: “conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós”. E por Jesus é que conseguimos agradar a Deus pela fé e esta fé e esperança estejam em Deus (1:20, 21). ESTUDO 2 APRENDENDO A SER SANTOS 1 PEDRO 1:13-21 INTRODUÇÃO: 1. Você confiaria num motorista bêbado? Por quê? (ref. ao vs. 13) 2. Qual atitude de criança você ainda tem com você? 3. Amadurecendo, quais qualidades destacam-se mais em você que o faz parecido com seus pais? Discussão: 1. Você está pronto para a volta de Jesus? 2. Como preparar-se e sentir-se pronto? (v. 13) 3. Todos temos paixões, como administrá-las? (v. 14) 4. Quem vive as paixões, em que situação está vivendo? (v. 14) 5. O que é contrário de viver nas paixões? (v. 15) 6. Como, na prática, ser santo? (v. 15) 7. Por que e como ser santo? (v. 16, 17) 8. Olhe outra dica no verso 17. Como ser santo? 9. O que deve nos motivar a ser santos? (v. 18, 19) 10. Desde quando Deus planejou a nossa salvação e santidade? (v. 20) Uma nota sobre predestinação: Quem acredita na predestinação, admite não saber nada sobre salvação e não pode dizer que é salvo ou até qual igreja (religião) salva, pois, afinal não sabe se está salvo ou não, pois tudo já está predestinado… 11. O que isso nos ensina sobre Deus? 12. O que isso nos ensina sobre a urgência em ser santos? (v. 21) CONCLUSÃO: 1. Jesus vai voltar, é uma realidade inevitável, prepare-se para aquele dia para não ser pego de surpresa. 2. Saiba 'administrar' suas paixões, quem vive em função das paixões, está vivendo em desobediência. 3. Ser santo precisa ser na prática, isto é, no procedimento. 4. A motivação da santidade vem de sermos parecidos com Deus, nosso Pai; porque não pertencemos a este mundo e porque Deus pagou um alto preço por cada um de nós. 5. Deus planejou nossa salvação pela santificação antes da fundação do mundo. MEDITAÇÃO 3 VIVER EM AMOR 1 PEDRO 1:22-25 Um beija-flor fez muita amizade com um corvo. Com o passar do tempo aquela amizade foi se fortalecendo, chegando a ser como um laço de família. O beija-flor e o corvo quase não se separavam e tinham uma confiança enorme um no outro. Certo dia o beija-flor resolveu convidar o corvo para comer em sua casa. O corvo aceitou o convite. Então, no dia marcado, o beija-flor aprontou uma bela mesa repleta com o néctar de várias espécies de flores, mel e tudo que ele tinha de melhor. O corvo chegou na hora combinada e se alimentou tão bem que ficou muito satisfeito com todo alimento servido. Era tudo natural! O corvo ficou tão contente que resolveuretribuir o gesto do amigo beija-flor, de maneira que o convidou para ir almoçar em sua casa também e o beija- flor, claro, aceitou prontamente. No dia marcado o beija-flor chegou à casa do corvo e viu que este também havia colocado o 'melhor' na mesa para alimentar seu amigo: carniça, restos de animais em decomposição e todo tipo de carne podre. Imagine a cena: vemos o beija-flor que, de tão envolvido que estava naquela amizade, teve que comer todo aquele lixo para não magoar seu amigo. Se quisermos ser puros, precisamos tomar cuidado com quem andamos e mesmo que precisemos continuar vivendo no meio da impureza no trabalho, escola, vizinhança, na rua e tantos outros lugares. Por causa desta situação, precisamos purificar a nossa alma pela obediência à verdade na prática, isto é, “tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente” (1:22). Isto porque Ele nos amou primeiro e nos regenerou para sermos sua imagem e semelhança. Então, se Deus é amor, é natural que devemos amar ao próximo. Nosso coração é como um solo onde a boa semente foi plantada. É uma semente incorruptível que é a “palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1:23). O que buscamos hoje é a vida nova e eterna que queremos e isto só é possível pela purificação, porque se dependemos desta matéria, o corpo, só experimentaremos envelhecimento e finalmente a morte “Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada” (1:24, 15). Na prática o amor purifica nossas vidas, primeiro por Cristo depois pelo amor ao próximo. “Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego, vendo só o que está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora.” (2 Pe 1:9). ESTUDO 3 VIVER EM AMOR 1 PEDRO 1:22-25 INTRODUÇÃO: 1. Imagine se uma pessoa tivesse uma grande dívida e você a perdoasse. Qual seria o sentimento daquela pessoa por você? 2. Havia dois servos devedores. Um devia 100 mil e outro 10 mil. Ambos foram perdoados. Qual dos dois saiu mais grato ao senhor? (Lc 7:36-50) DISCUSSÃO: 1. Como purificar a nossa alma? (v. 22) - Veja o que mais Pedro ensina como purificar a alma em 1 Pedro 3:20, 21. 2. Qual o resultado imediato de purificar a alma pela obediência? (v. 22) Purificação é Deus nos perdoando a dívida dos pecados. Quando a alma está purificada, você olha para as pessoas de uma forma diferente. Você ainda sente a dívida de amar como Deus te amou e perdoou você purificando pela obediência. 3. Quais as características do amor que devemos ter pelos outros? (v. 22) 4. Usando o verso 22 complete: amai-vos:… O que significa de coração? (v. 22) 5. 'Amai' é um imperativo. Imperativo é mandamento. Como devemos obedecer o mandamento de amar? (v. 22) 6. Por que amaremos ardentemente aos outros depois da purificação da nossa alma? (v. 23; Lembrar de 1º Jo 4:19) 7. Qual semente é esta que nos regenerou? (v. 23) A semente é a própria palavra. Tiago 1:21 diz que se implantarmos a palavra dentro de nós, como uma semente, ela salva a nossa alma. Os evangelhos ensinam que a palavra é a semente. 8. Qual a característica desta semente? (v. 23) 9. Qual a diferença entre esta semente, que é sempre viva, com a carne? (v. 23, 24) 10. Tudo o que é da carne passa, o que devemos fazer se quisermos ser eternos? (v. 25) - Jesus disse que tudo passaria, menos as suas palavras. 11. Como compartilhar a eternidade com alguém? (v. 25) CONCLUSÃO: 1. Você já purificou a sua alma? Purifique pela obediência à palavra de Deus. - Plante a palavra no bom terreno do seu coração e ela salvará a sua alma (Tg 1:21) 2. A purificação é contínua, desde que precisamos obedecer sempre. 3. Se você quer ser uma pessoa amável e simpática, você precisa ser purificado na alma. - A velhice só acentua os seus defeitos. Só a Palavra pode mudar você em qualquer idade. 4. Lembre-se que a beleza e a juventude passa, o que fica de você é o amor e a simpatia, isto é, o trato para com os outros. 5. Amemos aos outros fraternalmente, sinceramente, de coração e ardentemente. Mesmo que você tenha sido maltratado pelos seus irmãos no passado, hoje você os ama e até tem saudades daqueles tempos de infância e juventude. O amor entre os irmãos deve ser assim, fraternal. O amor deve ser ardente, isto é, alimentado como uma fogueira e que aquece aqueles que amamos e quem passa por perto de nós. 6. Não espere ser amado para amar. Seja você a fonte do amor de Deus. 7. A palavra de Deus é esta semente sempre viva que, implantada em nós, nos faz renascer. 8. Você vai passar por esta vida, se quiser ser eterno, obedeça à verdade da Palavra de Deus a qual não passará jamais! 9. Compartilhe a eternidade através do amor pregando o evangelho. MEDITAÇÃO 4 A CASA DE DEUS 1 PEDRO 2:1-8 Deus veio à Terra e comprou uma casa. Custou muito caro, mas ele amou a casa tanto que a comprou e pagou por ela. O preço era realmente abusivo, mas Ele é Deus. Mesmo tendo pago tanto pela casa, ele precisou restaurar a casa baseado no projeto original. Que parte da casa Ele mais precisou mexer? Veja Ele olhando a casa de fora. Veja o rosto Dele. Ele está feliz ou desapontado? Veja ele entrando naqueles cômodos que mais precisavam de restauração. Que parte Ele precisa derrubar? Somos a casa de Deus, mas fomos invadidos por alguém que nunca deveria ter entrado no jardim desta casa. Ele não entrou pela porta e, quando menos se percebeu, a casa tinha um novo dono. Nem os vizinhos ficaram felizes pela invasão, pois junto o invasor trouxe todo tipo de pecados. Mas agora Deus comprou a casa a preço alto. Olhando para nós mesmos o que vemos? “toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências” (2:1). A cena não é agradável de maneira nenhuma! Precisamos de restauração através de um novo nascimento. Nascendo de novo, nos tornamos crianças e precisamos aprender tudo de novo: andar direito sem tropeçar, falar o que convém, pensar em coisas boas e agir com boas obras. Tudo começa pelo alimento: “desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação” (2:2). Qualquer um de nós, depois de já maduros e tendo provado que o pecado não presta mesmo, gostaríamos de voltar a ter aquela sensação da “experiência de que o Senhor é bondoso” (2:3). Precisamos voltar às bases e saber que a pedra deve ser colocada onde ela foi tirada. A pedra angular que dará direção correta para tudo “a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa” (2:4). Agora a casa bem fundamentada somos nós, os discípulos de Cristo. Somos um templo construído com um objetivo: “vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (2:5) Nossa edificação espiritual está fundamentada na pedra angular, que é Cristo, e deve nos levar até os céus e chegando lá, não seremos confundidos. Para nós que cremos é preciosa pedra. Mesmo Jesus tendo sido rejeitado, tornou- se o único nome no qual encontramos salvação, mas para os descrentes: “Pedra de tropeço e rocha de ofensa. São estes os que tropeçam na palavra, sendo desobedientes, para o que também foram postos” (2:6-8). ESTUDO 4 A CASA DE DEUS 1 PEDRO 2:1-8 INTRODUÇÃO: 1. Você conhece a fábula dos 3 porquinhos? 2. Você lembra que casas que eles construíram? 3. Qual casa ficou firme contra os ataques do lobo? DISCUSSÃO: 1. Qual a diferença do sentimento entre uma criança e um adulto quando tiram a roupa? - O adulto sente vergonha ou malícia - A criança não tem nem vergonha nem malícia. Ela é pura. 2. Cinco coisas não combinam com os discípulos de Jesus. Quais são? (v. 1) - Maldade, engano, hipocrisia, invejas e maledicências 3. Crianças têm estas 5 coisas em suas vidas?4. Ao invés de nos alimentar do pecado, do que devemos nos alimentar? (v. 2) - Do genuíno leite espiritual 5. O que o pecado traz para a nossa vida? - Regresso, falta de crescimento, remorso, pesar, etc 6. O que o genuíno leite espiritual traz para as nossas vidas? (v. 2) 7. Pecado ou leite espiritual, qual você tem rejeitado? Por quê? 8. Ao contrário do mundo, que caminhos nos esforçamos para seguir? (v. 4) 9. Por que nos associamos a Jesus? (v. 5) - Dependemos dEle, nos parecemos com Ele e, nos associamos a Ele. 10. Que tipo de pedra Jesus é? (v. 6) - O que quer dizer pedra angular, principal? - Qual a função desta pedra? - É uma pedra preciosa 11. O que Jesus é para os descrentes? (v. 7) 12. Por que parece às vezes que Jesus ofende? (v. 8) 13. Como tropeçar em Jesus? (v. 8) CONCLUSÃO: 1. Tire da sua vida o pecado e torne-se como criança. 2. Deseje ardentemente o leite espiritual. Lembre-se: quem não chora, não mama. 3. O pecado só trás remorso e vergonha para as nossas vidas. Precisamos nos desfazer deles. 4. Como pedra viva, louve ao Senhor, se você não fizer, as pedras não vivas farão. 5. Aproxime-se de Jesus porque Ele é pedra viva e nós o temos como base para a construção eterna. 6. Jesus ofende e faz tropeçar os desobedientes. 7. O leite é liquido mas ele é quem nos deixa firmes como pedra. Ilustração: Um sobrinho da minha esposa que estava na categoria de base do Cruzeiro de MG não pôde continuar porque não gostava de tomar leite e comer queijo. O leite e o queijo têm cálcio e deixam os ossos fortes. Se não nos alimentarmos de leite, não vamos ficar firmes como pedras e não poderemos continuar servindo ao Senhor. MEDITAÇÃO 5 QUEM SOU EU? 1 PEDRO 2:9-17 Um vôo comercial lotado de Denver foi cancelado, e um único funcionário remarcava uma longa fila de passageiros incomodados. De repente, um passageiro irritado abriu caminho empurrando as pessoas e bateu o seu bilhete no balcão e disse: Eu tenho que estar neste vôo e tem que ser de primeira classe! - Sinto muito, senhor - respondeu o funcionário - Eu vou ficar feliz para ajudá-lo, mas eu tenho que atender essas pessoas que estavam na sua frente primeiro. O passageiro não se impressionou e insistiu: Você tem alguma idéia de quem eu sou? Ele gritou em voz alta o suficiente para os passageiros atrás dele para ouvir. Sem hesitar, o funcionário sorriu e pegou o microfone e falou para todos: Posso ter sua atenção, por favor? Ele transmitiu para todo o terminal. - Nós temos um passageiro aqui no portão que não sabe quem ele é. Se alguém pode ajudá-lo a encontrar sua identidade, por favor, venha para o portão 1. O homem se retirou, as pessoas no terminal explodiram em aplausos. Quem é você? Com Deus você ganha uma nova identidade e ela não pode ser secreta. Quando Deus olha para você Ele diz em alta voz: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva”. Deus te capacitou com qualidades que você nunca teria conseguido sozinho, mas também te deu uma responsabilidade: “a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;” (2:9). Você pode perguntar: “Quem, eu?” E Deus está disposto a declarar novamente: “vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia” (2:10). Ele não tem vergonha de dizer isso para o mundo todo. Então, nós também não devemos ter vergonha de ser o que somos. E sendo tão especiais aos olhos de Deus, precisamos viver aqui enquanto temos tempo como peregrinos, nos abster das paixões carnais e “mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios” porque isso é a forma mais prática de falar de Deus, isto é, através do exemplo (2:11, 12). Enquanto cidadãos deste mundo, devemos ser exemplares e nos sujeitar, mesmo que nos castiguem com suas leis e procedimentos (2:13, 14). Vamos lutar contra o mal pela prática do bem e “emudecer a ignorância dos insensatos”. Sabendo que em Cristo somos livres, mas não libertinos e assim, vivamos como servos de Deus (2:15-17). ESTUDO 5 QUEM SOU EU? 1 PEDRO 2:9-17 INTRODUÇÃO: 1. Qual a sua profissão? 2. Qual a missão social desta profissão? 3. Quem te ajudou a ser profissional nesta área? 4. Como você reage quando falam mal de você no trabalho? 5. Como você trata os seus colegas e patrão? DISCUSSÃO: 1. Qual o nosso valor para Deus? (v. 9) 2. Para qual missão Deus nos capacitou? (v. 9) 3. Por que motivo isto é tão especial e devemos ser gratos a Deus? (v. 10) 4. Qual a melhor forma de ser grato a Deus? (v. 9) 5. Para onde nos conduz o caminho ao qual fomos chamados? (v. 9) 6. Para onde nos conduzia o caminho que estávamos andando antes? (v. 10) 7. Como deve ser nosso comportamento agora que estamos na luz? (v. 11) 8. Somos forasteiros aqui, o que acontece se não nos comportarmos? (v. 11) 9. Qual o grande problema do pecado? (v. 11) 10. Qual deve ser a nossa defesa quando falam mal de nós? (v. 12) 11. Qual resultado terá um bom comportamento? (v. 12) 12. Qual deve ser o comportamento do discípulo neste mundo? (v. 13, 14) 13. Qual era a situação que os soberanos e autoridades impunham sobre os discípulos naqueles dias? 14. Qual a vontade de Deus? (v. 15) 15. Jesus nos libertou das trevas, para o que esta liberdade não serve? (v. 16) 16. Como deve ser o nosso relacionamento neste mundo? (v. 17) CONCLUSÃO: 1. Você tem muito valor para Deus, tanto que Ele te transformou em raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva. 2. Você foi feito assim especial por Deus com a missão de proclamar as virtudes de Deus. 3. Deus te chamou para a luz e este caminho te conduz ao céu. No caminho da sua vida você estava indo para a perdição. 4. Você deve procurar ter um bom comportamento para que ninguém duvide de quem te chamou e para onde você está indo. Afinal, você é um forasteiro aqui. 5. O grande problema do pecado é a guerra destruidora que ele faz com a nossa alma. 6. Tenha um bom comportamento para que isto seja a sua defesa se tentarem te difamar. 7. Devemos respeitar mesmo aqueles que não nos respeitam. 8. A vontade de Deus é que pratiquemos o bem, no tempo certo colheremos o que plantamos. 9. Em Cristo somos livres do pecado e não para pecar e viver na malícia. MEDITAÇÃO 6 UM EXEMPLO A SEGUIR 1 PEDRO 2:18-25 Por muitos anos, Monterey, Califórnia uma cidade costeira, era um paraíso pelicano. Como os pescadores limpavam seu peixe e jogavam a miudezas para os pelicanos, as aves cresceram gordas, preguiçosas, e contentes. Eventualmente, no entanto, o miudezas foram utilizado, e não havia mais lanches para os pelicanos. Quando a mudança veio a pelicanos não fizeram nenhum esforço para pescar por si. Eles esperaram e cresceram magros. Muitos morreram de fome. Eles tinham esquecido como pescar por si mesmos. O problema foi resolvido com a importação pelicanos novos do sul que eram aves acostumados a pescarem por si mesmas. Eles foram colocados entre os seus primos morrendo de fome, e os recém-chegados começaram imediatamente a captura de peixe. Em pouco tempo, os pelicanos famintos seguiram o exemplo, a fome foi erradicada. A melhor forma para aprender é pelo exemplo. Sabendo disso, Deus enviou seu próprio Filho para mostrar como viver e vencer no meio da perdição. O exemplo de servo nos faz ser servos também. Ele foi submisso, nós devemos ser também. Ele foi submisso inclusive aos perversos (2:18) e Deus se agradou Dele “isto é grato, que alguém suporte tristezas, sofrendo injustamente, por motivo de sua consciência para com Deus.” (2:19). Porque não há vantagem nenhuma se alguém merece ser castigado e assim suporta o castigo com paciência. “Se, entretanto, quando praticais o bem, sois igualmente afligidos e o suportais com paciência, isto é grato a Deus” (2:20). Nosso chamado é para seguir o sofrimento e os passos de Jesus (2:21). Mesmo que Ele não tivesse pecado algum, mesmo que nunca tenha enganadoninguém, mesmo quando foi caluniado, xingado, ofendido “não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente” (2:22). O ato de Jesus na cruz é que nos limpou do pecado e nos livrou do castigo. Agora precisamos mirar no exemplo de Jesus e fazer o mesmo “para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados” (2:23). Nós estávamos sozinhos no caminho da perdição, mesmo que acompanhados pela maioria da humanidade. Queríamos voltar e Ele nos viu “desgarrados como ovelhas; agora, porém, vos convertestes ao Pastor e Bispo da vossa alma.” (2:24). Ele nos deu um Caminho, a Verdade e a Vida. Já não estamos mais desgarrados, seguimos o exemplo do Pastor e Bispo que conduz nossas almas. ESTUDO 6 UM EXEMPLO A SEGUIR 1 PEDRO 2:18-25 INTRODUÇÃO: 1. Você já teve que suportar algum desaforo no trabalho, família, rua, escola, etc.? - Pode dar um exemplo? 2. Como você reage quando tentam te fazer de ‘palhaço'? 3. Você é do tipo que não leva desaforo para casa? DISCUSSÃO: 1. O que esta passagem quer dizer com 'servo'? (v. 18) 2. Como um servo deve ser e por que motivo? (v. 18) 3. Na sua opinião, o que é submissão? (v. 18) 4. Por que uma pessoa precisa ser submissa? (v. 19) 5. Qual a vantagem de suportar com paciência o sofrimento? (v. 20) 6. Para o que você foi chamado ao se tornar um discípulo? (v. 20, 21) 7. Qual caminho devemos seguir? (v. 21) 8. Como deve ser o nosso comportamento neste mundo? (v. 22) 9. Como reagir quando somos xingados e maltratados? (v. 23) 10. O que Jesus fez para que nós vivêssemos na justiça e livres do pecado? (v. 24) 11. Qual a nossa situação antes e depois de Cristo? (v. 25) 12. Como Supremo Pastor e Bispo das nossas almas, o que Jesus faz por nós? (v. 25) CONCLUSÃO: 1. Você tem sido um servo de Deus? Como Ele tem sido como Senhor? 2. Deus nos enviou a este mundo para servir. Se estiver servindo como servo, sirva ao Senhor que te enviou. 3. A submissão tem mais resultados do que a força. Se você ainda não viu os resultados, ainda não chegou ao fim da sua missão. 4. Suporte o sofrimento com paciência por motivo de consciência entre você e Deus. 5. Se quiser saber o que Deus espera de você releia o versículo 21. 6. Jesus nos deu exemplo e nos mostrou como viver livres do pecado, mesmo sendo escravos neste mundo. 7. Jesus é o único Pastor e Bispo das nossas almas. Ele fez por merecer este lugar na sua vida. MEDITAÇÃO 7 O RELACIONAMENTO MATRIMONIAL 1 PEDRO 3:1-7 Um homem no trabalho decidiu mostrar sua mulher o quanto ele a amava, e antes de ir para casa, tomou banho, barbeou-se passou colônia e comprou-lhe um buquê de flores. Ele foi para a porta da frente e bateu. Sua mulher atendeu a porta e exclamou: “Oh, não! Este foi um dia terrível! Primeiro eu tive que levar o Billy para a sala de emergência para levar pontos na perna, em seguida, sua mãe ligou e disse que está vindo passar 2 semanas, então a máquina de lavar quebrou, e agora isso! Você chega bêbado em casa! Muitas esposas não estão mais acostumadas a ouvirem ou verem o amor do marido depois de algum tempo no casamento. Parecem dois estranhos que vivem juntos. A vida matrimonial não é fácil, mas podemos tomar a decisão de mudar para melhor a qualquer tempo. Homens e mulheres foram criados para serem diferentes e as diferenças devem ser bem vindas. Não foram criados para se entenderem e sim para se aceitarem e aprenderem a viver juntos e unidos em casa e na mente. Submissão pode parecer palavrão, mas não é, é palavra de amor de Deus para conosco. Submissão é uma semente que a mulher planta e ela mesma colhe os frutos com alegria. A mulher submissa é que tem o poder em seu coração para transformar o marido e o mundo. Submissão transforma primeiro a mulher, depois todos ao seu redor que a observam o seu comportamento (3:1, 2). A beleza não só é passageira como é perigosa e enganadora. A beleza verdadeira deve estar dentro da pessoa, pois, no final de tudo, só vai restar o nosso caráter perante Deus e não a nossa aparência. Sendo assim a mulher não deve dar tanto valor para a beleza exterior. O que tem valor é o interior, o coração, o incorruptível, um espírito manso e tranqüilo “que é de grande valor diante de Deus.” Esta é a beleza é o bom exemplo de santas mulheres do passado (3:3-5). Se beleza fosse garantia de um bom casamento não veríamos tantos atores, atrizes, modelos e milionários se divorciando. O papel do marido deve ser o seguinte: “vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações” (3:7). Vamos buscar ter os olhos do Senhor para amar. Vamos olhar para a beleza real e não a passageira. Já nesta vida a beleza acaba, mas a beleza que agrada a Deus é eterna. ESTUDO 7 O RELACIONAMENTO MATRIMONIAL 1 PEDRO 3:1-7 INTRODUÇÃO: 1. Você sabe quantas palavras uma pessoa fala por dia? 2. Quem fala mais, na sua opinião, homem ou mulher? 3. - A mulher fala em média 6 a 8 mil palavras por dia. 4. - O homem fala em média de 2 a 4 mil palavras por dia. 3. Qual o problema de falar muito? 4. Qual o problema de falar pouco? DISCUSSÃO: 1. Na sua opinião, o que é submissão da mulher ao marido? (v. 1) 2. Não parece que a Bíblia é partidária aos homens? (v. 1) 3. Por que uma mulher deve ser submissa ao marido? (v. 1) 4. O que a mulher deve 'pregar' para o marido? (v. 1) 5. Por que a mulher não deve pregar para o marido? (v. 1) 6. O que deve convencer ao homem sobre a fé? (v. 1, 2) 7. Que lugar deve ter a beleza no relacionamento matrimonial? (v. 3) 8. Por que, na sua opinião, a beleza não é importante para o relacionamento? 9. O que o homem deve ver na mulher? (v. 4) 10. Qual deve ser o vestuário espiritual da mulher? (v. 4) 11. Quais exemplos as mulheres devem seguir? (v. 5, 6) 12. Qual deve ser o papel do marido cristão? (v. 7) 13. O que quer dizer ao marido 'igualmente'? (v. 7) 14. O que significa, na sua opinião, para o marido viver a vida comum do lar? (v. 7) 15. O que significa ter discernimento? (v. 7) 16. Em que sentido a mulher é a parte mais frágil? (v. 7) 17. Que motivo divino o homem tem para tratar a mulher com dignidade? (v. 7) 18. Que atitude espiritual e prática deve ter o marido com a esposa? (v. 7) CONCLUSÃO: 1. A submissão da mulher tem um objetivo divino. Quando nos submetemos de acordo com Deus, nos assemelhamos a Cristo. 2. Somente a submissão e humildade é que convence realmente a quem precisa de Deus. 3. Quanto mais dura e tagarela for a mulher, pior será o relacionamento com o marido e com a família. 4. A mulher não deve fazer do seu lar um púlpito para pregar sermões aos maridos e à família. Deve pregar sem palavra alguma. A mulher precisa entender que, quando o homem chega em casa, ele não quer conversar muito. 5. O regime, a beleza e o adorno não devem ser essencial na vida da mulher de Deus. 6. Ser santa vem de um comportamento santo. 7. O marido deve lembrar que tem que compartilhar a vida comum no lar tratando a mulher com dignidade e cuidar dela. Somente a oração pode transformar o seu casamento. 8. O marido precisa entender, que as mulheres têm necessidade de falar quando se encontram. 9. Homem e mulher devem ceder às necessidades um do outro. 10. A mulher não deve pregar sermões ao marido que não tem crença mas não deve esquecer de pregar a outras mulheres que não têm crença. 11. Lembremos que Jesus apareceu primeiro às mulheres porque sabia que podia contar com elas e que elas não ficariam caladas. Com Jesus, até os defeitos tornam-se em virtudes. MEDITAÇÃO 8 NA PRÁTICA 1 PEDRO 3:8-12 Nós podemos viver apenas em relacionamentos. Precisamos uns dos outros. Uma experiência bastante crua e cruel foi realizado pelo imperador Frederico, que governou o Império Romano no século XIII. Ele queria saber o qual a linguagem originaldo homem: hebraico, grego ou latim? Ele decidiu isolar alguns recém nascidos do som da voz humana. Ele argumentou que eles acabariam por falar a língua natural do homem. Amas de leite que foram juradas de silêncio absoluto foram contratadas, e embora fosse difícil para elas, elas respeitaram a regra. As crianças nunca ouviram uma palavra - nem um som de uma voz humana. Dentro de alguns meses eles estavam todos mortos. Não basta ter relacionamentos, é preciso mantê-los saudáveis. Começa pelo tratamento, mas o tratamento deve ser igual para com todos, devemos ter compaixão, ter amizade de irmãos, ter misericórdia, ser humildes, se alguém nos fizer mal, não pagar com o mal, se alguém nos xingar ou mesmo falar mal de nós, devemos responder sempre com o bem, isto é, abençoar, porque esta é a nossa missão aqui na terra se realmente quisermos receber a herança lá nos céus (3:8, 9). Olhemos para o exemplo de Jesus que ficou calado quando maltratado e xingado. Como vimos anteriormente nas palavras do próprio Pedro que disse: “pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente” (1 Pe 2:23). E enquanto estamos aqui, se quisermos aproveitar a vida “e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente” (3:10). Conhecedores do bem e do mal, precisamos nos esforçar para nos afastar do que nos impedirá de conquistar o nosso maior objetivo. O que é bom deve ser uma prática constante em nossas vidas. A paz nos relacionamentos precisa de empenho. Não é suficiente pedir por paz ou usar uma camiseta escrito paz é preciso empenho (3:11). Paulo fala sobre este mesmo empenho que Pedro dizendo: “se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12:18). A paz depende de cada um. Nunca nos enganemos pensando que estamos sozinhos. Deus não serve só para nos proteger e nos abençoar quando precisamos. Ele também vive em nossas vidas e está olhando para nós. Quando precisar cuidar, ele cuida. Quando precisa corrigir, ele corrige. “Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam males” (3:12). Se agimos errado sabendo o que é correto, o rosto do Senhor estará contra a nossa prática má. Todos precisamos de relacionamentos saudáveis e santos. Começa com o relacionamento com o Senhor e não existe outra forma de amar ao Senhor a não ser através do próximo. ESTUDO 8 NA PRÁTICA 1 PEDRO 3:8-12 INTRODUÇÃO: 1. Como você definiria o seu temperamento? - Para ter uma noção mais clara, pense ou pergunte a alguém que te conhece bem 2. Você consegue ouvir ofensas e não responder à altura? 3. Dependendo do seu temperamento, o mundo teria paz? DISCUSSÃO: 1. Como devemos tratar a todos? (v. 8) 2. Como reagir se alguém, mesmo da igreja, nos fizer mal ou falar mal da gente? (v. 9) 3. Qual o resultado quando agimos com o bem? (v. 9) 4. Qual tem sido o resultado, na prática, quando você tem agido com vingança? 5. Onde está a felicidade? (v. 10) 6. Por que, na sua opinião, a felicidade está no domínio próprio? (v. 10) 7. O que mais precisamos fazer para sermos felizes? (v. 11) 8. Qual deve ser nossa atitude em relação à paz? (v. 11) 9. De quem depende a paz? 10. Por que devemos agir bem sempre? (v. 12) CONCLUSÃO: 1. Trate todas as pessoas como você gostaria que tratassem você (Mt 7:12). 2. Seja uma pessoa de compaixão, amiga, misericordiosa e humilde. Este é o segredo de um bom relacionamento. 3. Você já tentou o seu jeito de resolver as coisas e até agora não tem dado tão certo. Tente o jeito de Deus. 4. Se você quer ser abençoado pratique o bem. O bem sempre vale a pena. 5. Quer uma vida feliz e cheia de amor? Está dentro de você. 6. Refreie a língua (não fale mal de ninguém), aparte-se do mal, pratique o bem e empenhe-se por alcançar a paz. 7. Deus está olhando para cada obra boa ou má que você fizer. MEDITAÇÃO 9 RAZÕES DO SOFRIMENTO 1 PEDRO 3:13-22 Somerset Maugham, o escritor Inglês, escreveu certa vez uma história sobre um porteiro, na Igreja de São Pedro, em Londres. Um dia um jovem vigário descobriu que o porteiro era analfabeto e despediu ele. Desemprego, o homem investiu suas escassas economias em uma minúscula loja de tabaco, onde prosperou, comprou outra, ampliou, e acabou com uma cadeia de lojas de tabaco no valor de várias centenas de milhares de dólares. Um dia gerente da conta do homem disse: “Você prosperou bastante para um analfabeto, mas onde você estaria se você pudesse ler e escrever?” “Bem”, respondeu o homem, “eu seria zelador da Igreja de São Pedro, em Neville Square.” O sofrimento na hora nunca nos parece uma boa coisa, mas é o tempo mais fértil das nossas vidas. Só conseguiremos ver depois do tempo passar. Anteriormente vimos que precisamos nos esforçar para fazer o bem e buscar a paz, mesmo que sejamos vítimas do mal. E, olhando para Jesus, vemos o que acontece com alguém que só faz o bem. E como Jesus devemos ter uma outra forma de ver o sofrimento: “Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem-aventurados sois. Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados” (3:14). Ao contrário de nos alarmar, o que só traria desânimo e perigo de desistência da fé, o que devemos fazer é “santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (3:15). O mundo vai querer saber porque, mesmo sofrendo, agimos bem, estejamos preparados para responder convincentemente. Para ser convincente, a forma é tão importante quanto o motivo e esta é a forma de responder: “fazendo-o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência, de modo que, naquilo em que falam contra vós outros, fiquem envergonhados os que difamam o vosso bom procedimento em Cristo” (3:16). A melhor forma de calar os que falam mal de um discípulo de Cristo é santificar a Cristo no coração e se preparar para sofrer: “porque, se for da vontade de Deus, é melhor que sofrais por praticardes o que é bom do que praticando o mal.” (3:17). O exemplo a seguir sempre é o exemplo de Jesus: “Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir- vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito” (3:18). Pelo nosso sofrimento podemos levar outros à luz. E se queremos compartilhar a salvação precisamos levar as pessoas às águas a exemplo do dilúvio. De um problema veio a salvação (3:19-21). A recompensa do sofrimento pela fé é o exemplo de Jesus (3:22). ESTUDO 9 RAZÕES DO SOFRIMENTO 1 PEDRO 3:13-22 INTRODUÇÃO: 1. Você já foi maltratado injustamente? 2. Sendo inocente, como reagiu? 3. Como uma criança reage quando é maltratada injustamente? DISCUSSÃO: 1. Você tem algum motivo para ter medo de ser maltratado? 2. Que motivo se tem para não ter medo de ser maltratado? (v. 13) 3. Mas, se você é uma pessoa justa e ainda assim for maltratado, como encarar esta injustiça? (v. 14) 4. Como responder à injustiça do maltrato? (v. 15) 5. Você está pronto a responder a razão da sua esperança? (v. 15) 6. Com qual comportamento responder aos maltratos? (v. 16) 7. Pensando neste versículo (v. 16), como não devemos responder aos outros? 8. De que forma uma pessoa que fala mal de você ou te maltrata fica envergonhada? (v. 16) 9. Mesmo sendo bons, Deus permite que soframos? Por quê? (v. 17) 10. Qual o nosso exemplo a seguir? (v. 18) 11. Até onde Jesus foi pregar estando morto na carne? (v. 19) 12. Quem eram estes espíritos em prisão? (v. 20) 13. A arca salvou 8 através da água, o que é isto figuradamente para nós hoje? (v. 21) 14. Complete com as palavras de Pedro: “O batismo……” (v. 21) 15. Qual foi o resultado da vida santa de Jesus tendo sofrido mesmo que injustamente? (v. 22) 16. Por que Deus permitiu Jesus sofrer injustamente? (v. 18) 17. Pensando no caso de Jesus, por que Deus permiteque soframos injustamente? CONCLUSÃO: 1. A prática do bem é a defesa daqueles que têm fé. 2. Mesmo sofrendo, acredite que Deus está realizando sua vontade em sua vida. Não existe acaso e algo que fuja do controle de Deus. 3. Enquanto não estiver sofrendo ou mesmo durante o sofrimento, santifique a Cristo como Senhor antes de tudo no seu coração e prepare-se para responder a todos sobre sua esperança. 4. Nunca deixe de ser manso, temeroso, e de boa consciência, mesmo quando você estiver com a razão não perca a razão agindo de outra forma. 5. Se você tem alguém na vida que fala mal de você injustamente, Deus envergonhará aquela pessoa por sua boa atitude. 6. Se você não foi salvo ainda através da água, sempre há tempo enquanto há vida. 7. Se Deus permitiu que seu Filho justo fosse maltratado injustamente, entenda que ele pode permitir que você também seja maltratado. Lembre-se da história de Jesus e saiba que Deus também quer te usar. MEDITAÇÃO 10 O EXEMPLO DE CRISTO 1 PEDRO 4:1-6 Morando em uma pequena comunidade rural há muitas fazendas de gado, e, de vez em quando, uma vaca sai e se perde… Pergunte a um fazendeiro como uma vaca se perde, e as chances são de que ele vai responder: “Bem, a vaca começa mordiscando um tufo de grama, e quando termina, ele olha adiante para o próximo tufo de grama e começa a mordiscar que um, e então mordisca em um tufo de grama ao lado de um buraco na cerca. Em seguida, ela vê um outro tufo de grama do outro lado da cerca, em seguida, vai para o tufo seguinte. A próxima coisa que você sabe, a vaca mordiscou até se perder.” O pecado é desta forma também. Começa com uma pequena mordiscada até a próxima e a próxima e assim vai. Quando abrimos os nossos olhos novamente, nos encontramos perdidos, nem sabemos o caminho de volta. Jesus deixou o exemplo a seguir. Precisamos olhar para a sua vida e assim vamos saber encontrar o caminho de volta. Na luta contra o pecado, coisa que não é fácil, precisamos nos preparar para sofrer. Este é o exemplo de Jesus: “Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento; pois aquele que sofreu na carne deixou o pecado” (4:1). Uma religião que prega o fim do sofrimento está levando o povo para a perdição. O sofrimento vem por dizer não para as próprias paixões e sim para a vontade de Deus: “para que, no tempo que vos resta na carne, já não vivais de acordo com as paixões dos homens, mas segundo a vontade de Deus” (4:2). O tempo que ainda nos resta é para agradar ao Senhor e não a nós mesmos ou até outras pessoas: “Porque basta o tempo decorrido para terdes executado a vontade dos gentios, tendo andado em dissoluções, concupiscência, borracheiras, orgias, bebedices e em detestáveis idolatrias” (4:3). Não querendo desagradar amigos, colegas ou parentes acabamos nos perdendo. E, se você já mudou sua vida, sabe que no fundo não eram seus amigos, porque depois da mudança começam a falar mal de você dizendo que está perdendo tempo buscando ao Senhor: “Por isso, difamando-vos, estranham que não concorrais com eles ao mesmo excesso de devassidão, os quais hão de prestar contas àquele que é competente para julgar vivos e mortos” (4:4, 5). Mas no julgamento você não estará no meio deles. O evangelho é esperança para esta vida já. Não deixe para ouvir o evangelho depois da morte, pois só resta salvação para os que o obedeceram e condenação para os que o ignoraram. “pois, para este fim, foi o evangelho pregado também a mortos, para que, mesmo julgados na carne segundo os homens, vivam no espírito segundo Deus” (4:6) ESTUDO 10 O EXEMPLO DE CRISTO 1 PEDRO 4:1-6 INTRODUÇÃO: Um homem foi ao dentista e ao ser atendido o dentista perguntou: - Com dor ou sem dor? - Como assim doutor? - respondeu o homem. - É que sem dor é mais barato que com dor. - informou o dentista. - Ah! Então eu quero sem dor, doutor! - apressou-se em responder o homem. Quando o tratamento começou, logo na primeira cutucada o homem gritou e perguntou se o dentista não ia aplicar uma anestesia. O dentista perguntou: - Por quê? Doeu? - Claro que doeu, doutor - Ah! Então vai ser mais caro. 1. Você já fez tratamento de dente? 2. Com ou sem anestesia? 3. Você é resistente à dor ou logo precisa tomar um remédio? DISCUSSÃO: 1. Quantas vezes você já leu os evangelhos? 2. Você já ouviu falar sobre a 'paixão' de Cristo? Você sabe o que significa? 3. - Muitas pessoas lembram do filme: “A Paixão de Cristo”. Aquele filme retrata o sofrimento de Cristo. Paixão significa sofrimento. 3. Por que é importante conhecer sobre o sofrimento de Cristo? 4. O que o sofrimento de Cristo trouxe como resultado? (v. 1) 5. Já que Cristo sofreu, como devemos preparar nosso pensamento? (v. 1) 6. Cristo sofreu, isto nos isenta do sofrimento? 7. Na sua opinião, qual o problema da teologia: “Pare de sofrer?” 8. O que devemos fazer com o tempo de vida que ainda nos resta? (v. 2) 9. Qual é a vontade da carne? (v. 3) 10. O que falam os gentios dos que tentam aproveitar o tempo que ainda têm de vida para fazer a vontade de Deus? (v. 4) 11. Você consegue lembrar de algumas frases que dizem ser perda de tempo buscar a vontade de Deus? 12. Como devemos reagir quando desdenham da fé em Cristo? (v. 5) 13. O que acontecerá se nós também vivermos de acordo com os desejos da carne? (v. 5) 14. Será que a morte vai nos livrar do julgamento? (v. 5) 15. Por que devemos acreditar no evangelho enquanto temos tempo? (v. 6) 16. O que este versículo ensina sobre julgamento e morte? (v. 6) CONCLUSÃO: 1. Leia os evangelhos constantemente para não esquecer sobre os sofrimentos de Cristo que nos perdoa dos pecados. 2. Os sofrimentos de Cristo é um exemplo para nós. Devemos nos preparar para sofrer como Ele para que também possamos viver sem pecado como Ele. 3. Quem não quer sofrer, está cultivando e abraçando o pecado. 4. Não tema as palavras dos homens, tema mais o julgamento de Deus. 5. Aproveite o tempo de vida que ainda resta para viver de acordo com a vontade de Deus. Não se deixe levar pelas palavras de zombaria dos que vivem de acordo com as paixões da carne. 6. Quem morreu já está julgado de acordo com o evangelho. Quem ainda não morreu deve viver de acordo com Deus para não ser condenado. MEDITAÇÃO 11 O FIM DE TODAS AS COISAS 1 PEDRO 4:7-11 Escritor anônimo, sobre a visita ao rabino polonês Chaim Hofetz de um turista americano no o século 19: Espantado ao ver que a casa do rabino era apenas uma simples sala cheia de livros, além de uma mesa e um banco, o turista perguntou: - “Rabi, onde estão seus móveis?” - “Onde estão os seus?” , respondeu o rabino. - “Os meus?” perguntou o americano perplexo. “Mas eu sou um visitante aqui. Estou só de passagem.” - “Eu também”, disse Hofetz Chaim. Todos nós aqui na terra, querendo ou não, somos passageiros e peregrinos. Alguns de nós parecem que vieram fazer turismo e estão curtindo a vida e não estão preparando nada para o fim dela. O fim da vida é inevitável e quem nos conta isso são os nossos antepassados. Desde crianças ouvimos a fábula da cigarra que ficava cantando enquanto as formigas ficaram trabalhando. Chegando o inverno as cigarras não tinham nada guardado e foram pedir ajuda às formigas. Desde crianças somos avisados a ser criteriosos e sóbrios. Agora que estamos acordando espiritualmente, precisamos ouvir novamente, mas não através de uma fábula: “Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações” (4:7). O caminho para que tenhamos êxito é o amor. Precisamos mudar urgentemente de comportamento para com o próximo e começar a amar sem reservas: “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados” (4:8). Para nos estimular ao amor precisamos começar a manter mais contato através de uma caminha juntos. Procure desenvolver amor fraternal com alguém para orar juntos e confessarem os pecados mutuamente. Você precisa ir mais na casa dos seus irmãos e seus irmãos precisamque você abra mais sua porta para amá-los: “Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração. Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (4:9, 10). Abra sua casa sem receio da bagunça ou dos bens que você tem. Abra sua casa para servir aos outros e permita que as pessoas te sirvam. O que você tem foi Deus quem te confiou para servir ao próximo e mostrar a graça de Deus que tem muitas formas. Finalmente o apóstolo Pedro ensina: “4.11 Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!” (4:11). ESTUDO 11 O FIM DE TODAS AS COISAS 1 PEDRO 4:7-11 INTRODUÇÃO: 1. Se esta semana fosse a última da sua vida, o que você faria? 2. Por que coisas você gostaria de ser lembrado? 3. Me diga três coisas que você acredita que deveria fazer antes de morrer. DISCUSSÃO: 1. O que Pedro quis dizer com: “O fim de todas as coisas está próximo”? (v. 7) 2. O que pode significar o fim, na sua opinião? 3. Como aprendemos que devemos enfrentar o fim? (v. 7) 4. Em que, na sua opinião, a oração ajuda ao discípulo de Cristo? 5. Para pensar: Você tem amor intenso para com os outros? Como demonstra isso? 6. Qual a função do amor intenso? (v. 8) 7. O que significa ser hospitaleiro? (v. 9) 8. Qual deve ser a atitude da hospitalidade? (v. 9) 9. Para que fazemos parte da igreja de Deus (v. 10) 10. Qual o dom que você recebeu para servir aos outros? (v. 10) 11. Por que devemos servir? (v. 10) 12. Por que devemos falar de acordo com a palavra de Deus? (v. 11) 13. Qual seriam as nossas capacidades de servir se não fosse Jesus? (v. 11) CONCLUSÃO: 1. Se esta semana fosse a última da sua vida você deveria: a. Se dedicar a oração b. Amar intensamente aos outros. c. Perdoar com amor a todas as pessoas que te fizeram mal d. Chamar todas as pessoas que pudesse para sua casa e recebê-los bem e. Servir aos outros com os dons que Deus te deu f. Falar de Cristo aos outros de acordo com a palavra de Deus g. Em todas as coisas glorificar a Deus. 2. Já que você não sabe qual vai ser a sua última semana ou dia, faça sempre estas coisas. MEDITAÇÃO 12 MOTIVO CORRETO DE SOFRIMENTO 1 PEDRO 4:12-19 O governo turco definiu 24 abril de 1896, como o dia para matar o resto dos cristãos armênios. Cerca de 600 mil cristãos morreram naquele dia, mas alguns escaparam. Um dos que fugiu foi uma jovem de 18 anos que fugiu para um acampamento americano. Você está com dor? uma enfermeira perguntou quando ela chegou. Não, ela respondeu, mas eu aprendi o significado da cruz”. A enfermeira pensou que ela estava mentalmente desorientada e a questionou ainda mais. Puxando para baixo a roupa que ela usava, a jovem expôs um ombro nu. Lá, queimaram profundamente em sua carne, era a figura de uma cruz. - Eu fui pega com os outros em minha aldeia. Os turcos ficaram me perguntando: Maomé ou Cristo? Eu disse, ‘Cristo, sempre Cristo’. Durante sete dias eles me perguntaram a mesma pergunta e cada dia quando eu disse ‘Cristo’ uma parte desta cruz foi queimado em meu ombro. No sétimo dia eles disseram: ‘Amanhã se você disser ‘Maomé’ você vive, senão, você morre. Então, ouvimos que os americanos estavam perto e alguns de nós escapamos. Isso é como eu aprendi o significado da cruz. Ela aprendeu através do fogo ardente e, é assim que nós também aprendemos o significado da cruz. Como já vimos antes, assim como o fogo purifica o ouro, nós também somos purificados pelo sofrimento. Passar pelo fogo no tempo em que Pedro escreveu esta carta era uma realidade. A perseguição era a mínima coisa que acontecia a eles e por isso as palavras de Pedro eram tão consoladoras para a ocasião: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo” (4:12). Sofrer era tão real quanto ser co-participantes dos sofrimentos de Cristo era (4:13). Ser chamado de cristão começou pela boca do povo e logo era uma forma de xingamento ou condenação. Então, já que virou uma palavra muito comum para a realidade dos discípulos Paulo os exortou: “Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus” (4:14). O motivo de sofrimento que não deve ser real na vida dos discípulos é “como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outrem” (4:15). O único sofrimento que tem sentido é por Cristo: “mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse nome” (4:16). Se Deus permite que os justos sofram é porque Ele tem um propósito. Um dia alguém perguntou a C.S. Lewis, o renomado autor cristão: “Por que Deus permite que os seus sofram?” Ele respondeu da seguinte forma: “Porque eles são os únicos que aguentam tanto sofrimento”. O sofrimento é uma forma de juízo, ou seja de limpeza. Como vimos antes nas palavras de Pedro que “aquele que sofreu na carne deixou o pecado” (4:1). Então Deus já começou a fazer o julgamento e limpeza por sua própria casa: “Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus?” (4:17). A salvação é muito difícil. Jesus falando sobre a necessidade e o perigo do dinheiro, que é uma necessidade inevitável para todos, deixou os discípulos confusos a ponto de concluírem: “Sendo assim, quem pode ser salvo?” Jesus deu a resposta consoladora: “Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é possível” (Mt 19:25, 26). A salvação está nas mãos de Deus, mas é difícil até para quem a está buscando verdadeiramente: “E, se é com dificuldade que o justo é salvo, onde vai comparecer o ímpio, sim, o pecador?” (4:18). O sofrimento faz com que os que sofrem só tenham uma saída: colocar suas almas nas mãos de Deus. Está em Deus todo o alívio: “Por isso, também os que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem a sua alma ao fiel Criador, na prática do bem” (4:19). E o caminho mais prático de encomendar sua alma a Deus é praticando o bem. Se você sofrer, então é porque Deus quer te purificar para que você um dia possa alcançar a salvação e só alcançam a salvação aqueles que foram purificados pelo sofrimento. O sofrimento nos faz entender a história da cruz. ESTUDO 12 MOTIVO CORRETO DE SOFRIMENTO 1 PEDRO 4:12-19 INTRODUÇÃO: 1. Você já foi castigado por seus pais? 2. Você não se sentiu bem na hora, mas e agora, se não tivesse sido corrigido naquele tempo? 3. Qual a intenção, dos pais que amam, quando corrigem? DISCUSSÃO: 1. Qual é o acontecimento menos estranho na vida de um cristão? (v. 12) 2. O que devemos lembrar quando Pedro fala sobre “fogo ardente destinado a provar-vos”? (v. 13; Cf. 1:7) 3. Como devemos nos sentir com a provação? (v. 13) 4. A quem o sofrimento nos faz comparar? (v. 13) 5. Quando teremos o fim do sofrimento? (v. 13) 6. Qual o motivo pelo qual nunca devemos sofrer? (v. 14, 15) 7. Segundo o verso 16, Deus permite que o cristão sofra? Por qual motivo Deus permite que soframos? 8. O que é o sofrimento hoje (durante a vida) para os cristãos? (v. 17) 9. Como você responderia a pergunta do versículo 18? 10. O sofrimento já nos julga. Você já conheceu alguém que desistiu do caminho por causa do sofrimento? 11. Você entende a dificuldade, por causa do sofrimento, para o justo ser salvo? (v. 18) 12. Sofrimento pode ser segundo a vontade de Deus. O que devem fazer os que sofrem segundo a vontade de Deus? (v. 19) 13. Como se encomenda a alma enquanto se está vivo? (v. 19) CONCLUSÃO: 1. Devemos lembrar que aqueles que querem viver vidas piedosas serão perseguidos como Jesus foi perseguido e sofreu. 2. O sofrimento tem como objetivo provar a nossa fé que é mais valiosa do que o ouro. Assim como o fogo prova o ouro, o sofrimento prova