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DIGITALIZADO POR: PRESBÍTERO (TEÓLOGO APOLOGISTA) PROJETO SEMEADORES DA PALAVRA Epístola de Paulo aos Efésios Efésios, capítulo um (1) Como Deus não queria que o método de escolha de seus ministros fosse semelhante ao método pelo qual Saul quis confirmar o seu principado, mas semelhante ao método divino (pela imposição de mãos, segundo a indicação do Espírito Santo), Matias foi apenas indicado, mesmo depois da votação humana, e nada mais se soube dele. Pois ministro votado ocupa o espaço de outro chamado e ungido. Um ministro pode até ser votado para uma liderança ministerial local, estadual ou nacional ou para determinada administração, mas ele, como obreiro, como ministro, tem de ser apontado pelo Espírito Santo que está na Igrej a, e aprovado pela Igreja, a fim de que seja ungido para o santo oficio. Os métodos apostólicos estabelecidos antes de serem cheios do Espírito Santo são comuns ainda hoje. Se eles tivessem esperado pela promessa do Pai, no Cenáculo, comojesus lhes havia ordenado, não teriam se precipitado. Por isso, Paulo justifica o seu chamado dizendo que era apóstolo pela vontade de Deus Efésios 1:1: Paulo, apóstolo de Jesus Cris to pela vontade de Deus, aos que estão em Éfeso, santos e fiéis em Jesus Cristo, aco i.-i,- 1 C o l:l;F p l:l;C ll:l,2 A saudação apostólica, da parte do Pai e do Filho, à igreja e, conseqüentemente, ao Espírito Santo que habita nela Efésios 1:2: graça e paz a vós, da parte de Deus, nosso pai, e de nosso Senhor Jesus Cristo. iRm 1:7/ As regiões celestiais: o lugar do estabelecimento futuro da Novajerusalém, o campo de batalha entre a Igreja e Satanás: As regiões celestiais são os lugares onde as nossas bênçãos são depositadas, e, pelafé, é o campo de nossa colheita. É lá que conquistamos todas as nossas vitórias por meio da fé, da oração e da perseverança. É um lugar de constante batalha entre os anjos de Deus e os principados de Satanás (Dn 10:20). Dessa região, que temporariamente está dominada por principados e potestades, Satanás comanda os bloqueios que paralisam grandes obras na terra. Anj os de Deus estão dispostos a intervir contra as obras de Satanás, porém, muitas congregações dormem, não crendo nessa grande missão da Igreja de Cristo. As regiões celestes são tipificadas pela antiga Canaã, que deverão ser conquistadas. E esta é a Canaã da Igreja e as suas fortalezas precisam ser derrubadas. Assim como as bênçãos de Israel estavam em Canaã, e eles precisavam conquistá-la para tomá-las, também Deus, igualmente, depositou as nossas bênçãos nos territórios de nossa conquista eterna (Ap 21:9,10). Todas as sortes de bênçãos estão na “caixa postal" de cada membro do corpo de Cristo, mas nem todos vão reclamá-la pela escada, que é Cristo (Jo 1:51). Efésios 1:3: Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com toda sorte de bênçãos es pirituais nas regiões celestiais em Cristo; 12 Co 1:3; 1 Pe l:3;Ef2:ó;3:10; 6:12/ A eleição é algo muito sério. Devemos entendê-la desde o seu princípio, a começar pelos anjos, passando por Adão até chegarmos à Igreja (2 Pe 1:10). Não há eleição sem decisão. Deus não nos predestinaria para a salvação incondicionalmente, pois isto invalidaria o sacrifício de Cristo, que entregou a sua vida em favor de todos. Fazer firme nossa eleição é confirmar, a cada dia, a nossa fidelidade por meio de nossas obras, pensamentos e sonhos. Confirmar nossa eleição é manter nossa vida em santidade até a volta de nosso Senhor Jesus. Não tropeçaremos se, a cada dia, confirmarmos a nossa eleição com obediência e fidelidade. Quando Deus criou os anjos, eles não foram criados imortais e eleitos. Os anjos foram criados imortais, mas não eleitos. Deveriam passar por uma prova pela qual decidiriam voluntariamente servir eternamente a seu Criador, quando seriam provados e, conseqüentemente, eleitos. Dependendo da maneira como eles reagissem àquela prova, Deus estabeleceria ou não a sua eleição. Isto quer dizer que eles foram criados para serem primeiros provados e depois eleitos. A eleição deles viria depois de sua provação. A terça parte dos anjos foi condenada, porque decidiu mal na provação, na ocasião da rebelião do Luzeiro. Da mesma forma, o homem foi criado mortal, não eleito. Ele deveria ser provado para ser eleito. No j ardim do Éden, temos a repetição da prova em relação ao homem, com o mesmo propósito estabelecido no advento da rebelião no meio dos anjos de Deus. Mas o homem não passou no teste e comeu da árvore proibida que pertencia a Deus e era o dízimo da criação; então não restou parte alguma do homem. Assim, o homem permaneceu mortal e não eleito, tal como a terça parte dos anjos tomou-se maligna e não eleita. Tudo isso prova que o homem e os anjos não confirmaram a sua eleição oportunamente. A salvação para uns requer uma ato de fé de confirmação. Para Raabe, foi um ato simples de receber e esconder os espias na sua casa e marcar a sua porta com um fitilho vermelho; para a Samaritana, bastou deixar o seu cântaro aos pés do Mestre; para Levi, bastou que seguisse o Senhor Jesus; para Zaqueu, bastou que ele abrisse a porta de sua casa e se dispusesse a devolver aquilo que porventura havia defraudado. A confirmação de nossa eleição é um ato que se escreve no livro da vida do Cordeiro (Ml 3:16). Quem criou o mal? Deus criou o mal. Satanás não é criador de nada. Satanás é o grande pirata. Mas, há um segredo: Deus não criou o mal como pessoa, mas como instrumento de justiça; criou o mal como um estado (condição em que encontra-se um 785 1:4 Efésios 1:6 sistema). Ele não criou o mal como um ser ativo, mas na condição estacionária, inativo. Mas, no momento em que os anjos pecaram, foram enviados imediatamente ao (1) estado do mal e tomaram-se (2) malignos. Assim, os anjos caldos tornaram-se pessoas do mal. Mas eles não poderiam estar em qualquer lugar depois de seu julgamento, eles deveriam serpresos no (3) “lugar do mal”, o Inferno. Mas, antes, deveriam aguardar no Hades (na parte chamada de Abismo), enquanto outros permaneceriam nas Regiões Celestes (Efó: 10). Os homens, antes da queda, foram criados mortais, e o instrumento de juízo, em caso desobediência, seria a morte. A morte foi criada da mesma forma que o mal. A morte deveria ser instrumento de juízo para os homens, como o mal veio a ser para os anjos que pecaram contra Deus. Assim como o mal, a morte foi criada em estado; quando os homens pecaram, assumiram aquele estado de morte e tomaram-se homens mortais e serão lançados no mesmo lugar do mal, o qual foi preparado para o diabo e seus anjos, o Lago de Fogo. Se o homem não tivesse comido do fruto da árvore do bem e do mal, seria eleito nas mesmas condições em que se encontra hoje, depois de aceitar o sacrifício de Cristo em seu lugar e de crer no Senhor Jesus Cristo; se comesse do fruto da árvore da vida, passaria a experimentar da natureza divina, conhecendo o amor de Deus para com os homens, através de Cristo. O homem comeria da árvore da vida e tornar-se-ia eterno e santo como os anjos eleitos. A confirmação da eleição: Somos salvos, mas o trabalho pastoral deve ser este: sempre pronto para fazer os seus discípulos lembrarem as coisas relacionadas à sua salvação e eleição, temendo que o diabo os tente (1 Ts 3:1 -5). Mesmo que tenhamos grande conhecimento da Bíblia, a doutrina deve ser lembrada. Esse é o grande milagre da sã doutrina: devemos lembrá-la à nossa igreja, aos nossos discípulos; e isto é agradável ao Senhor. Os cultos de exposição da Palavra à igreja produzem comunhão e temor a Deus; todas as congregações que não cultuam são fracas na hora da tribulação. A exposição da doutrina é para confirmação da eleição, é cálcio para os ossos espirituais. A confirmação na verdade é o mesmo que confirmação na sã doutrina, que é Cristo Efésios 1:4: como também nos elegeu nele, de antemão, antes que omundo fosse fundado, para que sejamos santos e sem mancha diante dele em amor; npe i:2;a i:22; Ef5:27; Ef4:2,15,1 ói E nos predestinou para sermos filhos de adoção. Moisés reivindicou isso de Deus, dizendo: “Acaso seremos eu e teu povo ligados a ti, separados de todas as demais nações!". Aqui estava a nossa sentença. Éramos a oliveira brava, os ramos não naturais, e agora passamos a participar da rica seiva da raiz da Oliveira Verdadeira. Estávamos longe, agora perto.Nodiaemque Lúcifer foi expulso, Deus pensou nalgreja, e deu-lhe uma missão, executar em Satanás a sua ira, fazendo-lhe o que quiséssemos (Ez 31:11). Somos ramos de adoção, filhos de adoção, escolhidos para tomar o lugar do condutor daglória, daluz Efésios 1:5: e nos predestinou para ser mos filhos de adoção, por meio de Jesus Cristo, conforme o agradável propósito da sua vontade, ^Rmsao Nossa missão fundamental, o louvor da glória de Cristo, porisso somos escolhidos para morar na Cidade Celestial. Assim, quando a cidade dejerusalém foi dedicada, dez por cento dos filhos de Israel foram chamados para servir na cidade. Seu trabalho seria santo. A Igreja e os vinte e quatro anciãos fariam um grande trabalho de louvor para aglóriadeDeusnoseu trono Efésios 1:6: para o louvor e glória da sua graça, pela qual ele nos elegeu, por meio de seu Amado. A redenção do homem somente seria possível se um dos homens se dispusesse a pagar o preço que o inimigo exigia para libertá-lo: sangue de um homem inocente. Esse era o preço, o precioso sangue como qual seriamos resgatados das mãos de Satanás e de nossa vãmaneira de viver sobopoderdo pecado. Deus não tinha corpo humano, mas o homem havia sido feito conforme à imagem e semelhança de Deus. Logo, havia preparado umaimagem, um corpo, pelo qual baseou-se para a formação do homem (Hb 10:5; Gn 2:26). Tendo sido provada a parentela do homem com a sua imagem original, Deus teria que enviar a imagem original, à qual o homem assemelhava-se. Por isso Deus enviou o seu Filho em forma humana, em carne (Fp 2:5-8), esvaziando-o do uso de seus poderes divinos, em forma de servo. Um corpo lhe foi preparado (Hb 10:5). Sua alma o encarnou e ele veio habitar com os homens (Jo 1:14). Os homens estavam em delitos e pecados. Ele mesmo não poderia ser libertado dessa escravidão pelos seus próprios poderes. A preço de uma aquisição precipitada, pelo fato de ter tocado nas primi cias de Deus, o homem foi levado cativo e vendeu, ao mesmo tempo, a sua alma, o seu corpo e a sua morada, a terra. O preço de resgate foi estipulado no tribunal da eternidade: sangue humano inocente (1 Pe 1:18,19). O cordeiro foi imolado antes da fundação do mundo, indicando o trunfo misterioso que Deus proveria para essa hora. Mas Satanás, mesmo quando ainda era o Luzeiro, nunca soube que havia um trunfo no seio do Pai (Jo 1:18), e que ele se revelava como mistério escondido durante todo o tempo da sua existência. Nenhum dos principados e potestades sabia que Deus tinha este trunfo. Mas ele se revelou como capitão dos exércitos do Senhor, rocha, água e nuvem nos dias do Antigo Testamento. Satanás, porém, foi confundido, porque o Anjo do Senhor, no Antigo Testamento, não perdoava (Êx 23:21). Isso confundiu Satanás: “Ele não pode ser, ele não perdoa, e estamos falando de perdão e de graça, não pode ser e l e . . Ele, provalvemente, ia descartando todas as possibilidades. Mas o processo de Deus estava em andamento na vida dos profetas, por meio daqueles que Deus escolhia para viver a vida antecipada do Messias. O tempo iapassando, mas Deus estava trabalhando. “O Cordeiro morto antes dafundação do mundo” e o “Cordeiro morto desde a fundação do mundo” são frases muito significativas; 786 1:7 Efésios 1:10 são fatos distintos com o mesmo significado. Um era a oferta eterna do Pai e o outro, o cordeiro que ele imolou para vestir Adão e Eva (Gn 3). Satanás sabia que o sangue tinhao poder remidor junto ao homem, pois desde que Abel morreu, o clamor do sangue é poderoso. Durante a vida dos homens, Satanás vai descartando as possíveis investidas, como Abel, Sete, Enos, Enoque. Ataca os primogênitos, pois temia a promessa da “semente da mulher". Destruir a possibilidade de a semente da mulher chegar e apresentar o sangue inocente era o seu alvo. O sangue inocente pagaria o preço e Satanás perderia o seu poder. Enquanto isso, sangue de bodes, de ovelhas e de aves era derramado para suavizar a situação do homem nos templos da história bíblica. Mas Deus não se agradava mais daquilo, e chegou o momento em que ele não queria mais ver sacrifícios. Foi quando ele decidiu fazer um pacto: “Eu te serei por Pai e tu me serás por Filho”. O Verbo disse-lhe: “Eis aqui o Deus, para fazer a tua vontade, tira o primeiro para estabelecer o segundo ”. Então, assim aconteceu. O anjo percebeu que a plenitude dos tempos era o momento e veio. Revelou aMaria tudo o que o Céu estava preparando. Ela também disse: “Eis-me aqui ’’. Deus precisa de servos prontos para dizer “eis-me aqui”. Elaestava disposta. O Espírito Santo concebeu no seu ventre aquele, que a partir daí, seria chamado Filho de Deus, como o anjo lhe disse: “Ele será chamado Filho do Altíssimo e Deus lhe dará o trono de Davi”. Como aconteceu com os outros anteriores a ele, os olhos da Sinagoga estavam postos nele. Os de Satanás também. Ele teria que seguir o Mistério até à sua revelação. As coisas não iriam ser fáceis! O sangue foi depositado diante do Pai como ato de santificação em favor da Igreja e como penhor de nossa moradia na terra (Jo 17:15-20). Redenção pelo sangue e perdão pela graça Efésios 1:7: Em quem temos a redenção, por seu sangue, bem como a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça, Hb Q:12; Cl 1:14 As riquezas da graça têm sido abundantes sobre a Igreja com sabedoria (sendo um mistério) e com cuidadosa prudência (para que não nos escandalizemos), para que não causem transtornos para a Igreja por meio do ciúme dos outros elementos do Reino Efésios 1:8: que têm superabundado para conosco, com toda a sabedoria e pru dência, O mistério era Cristo que estava escondido desde os tempos antigos no Seio do Pai (Jo 1:18). Dali, do Seio do Pai, ele foi prometido antes da Antiga Aliança, e tornou-se em tipos na Antiga Aliança pelas cerimônias dos templos e tabernáculos, por meio das pessoas e das circunstâncias, e foi revelado na Nova Aliança por intermédio da Igreja Efésios 1:9: dando-nos a conhecer o mis tério da sua vontade, conforme aquilo que ele consentiu como rei, segundo aquilo que propôs em si mesmo, Rm 16:25 787 As três dispensações são, segundo a ordem: 1) A Dispensação do Mistério (Ef 3:9). 2) ADispensação da Graça (Ef 3:2). (Leia o comentário no próprio verso). 3) A Dispensação da Plenitude dos Tempos (Ef 1:10). (Leia o comentário no próprio verso). Na terceira dispensação, da Plenitude dos tempos, (Ef 1:10), Paulo revela o que sucederia na ocasião da vinda de Cristo. (a) O arrebatamento e ressurreição dos mortos, (b) A transformação dos vivos, (c) Israel (1 Ts 1:1,2) (d) Igreja (1 Ts 1:3). ADispensação da Plenitude dos tempos tomou-se problemaparaos principados epotestades, quando foi revelada à Igrej a. A parte do Reino de Deus que foi perdida, ao ser dada pelo homem a Satanás, será resgatada e entregue ao Filho, para que, nela, ele implante o governo de Deus por mil anos sabáticos. Depois que todas as coisas estiverem sujeitas ao Filho, o próprio Filho se sujeitará ao Pai, para que sejam tudo em todos, no único corpo do Filho (Cl 2:9). Todas as coisas convergirão em Cristo e por Cristo, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra. Essa parte do Reino, que havia sido perdida, agorafoireconquistadanovamente. Essa parte do Reino, vendida apreço de desobediência a Satanás, foi resgatada pelo sangue de Jesus, mas falta aposse. A posse será litigiosa porque o posseiro não quer sair.Os selos de Apocalipse serão rasgados porque o rompimento dos selos, legalmente, quer dizer que o Vingador tem toda autoridade judicial para expulsar o posseiro da propriedade. O Pai é a primeira pessoa da divindade, e há uma pluralidade de pessoas. Evidências de sua divindade plural em pessoas, uma essência espiritual diversa em suas manifestações. Na criação do homem, eles falaram de uma imagem para os três (Gn 1:26). Quando Adão foi expulso do Éden, eles falaram: “O homem tomou-se como cada um denós" (Gn 3:22). Quando houve a confusão em Babel, Deus falou no plural: “Desçamos e confundamos ali a sua linguagem ’’. Sugestão de frases que indicam mais de uma pessoa, não mais de um Deus (Gn 2:24; Dt 6:4). O rei Agur, por revelação, fala que ele tinha um filho com nome desconhecido (Pv30:4). As formas plurais usadas para referir-se a Deus (Is 54:5): O Criador, o Pai. O Senhor dos Exércitos, o Filho. O Santo de Israel, o Espírito Santo. A conversação divina usando a forma plural (Is 6:8:48:16-17; 63:9-16). A conversação entre eles no livro de Salmos, no plural (SI 2:1 -9; 45:6-8; 110:1 -5). No batismo dejesus Cristo, quando as três pessoas da divindade estavam presentes (Jo 14:16): o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Cristo, o batizando, a pomba, o Espírito Santo, e o Pai, que fala audivelmente na voz do Céu, dando testemunho do seu Filho. Os ensinamentos dejesus a respeito do Pai e do Espírito Santo (Jo 14:16), de forma clara. A ordem batismal (Mt 28:19-20). A bênção apostólica (2 Co 13:14). A visão do trono com as três pessoas definitivamente manifestas em posições totalmente diferentes (1 Co 15:26-28; Ap 4; Ap 5; Dn 7:9,10,13) Efésios 1:10: de convergir em Cristo, na Dispensação da Plenitude dos Tempos, en cabeçar todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra. (G14.-4; a 1:16.20 1:11 Efésios 1:14 Isto é, somos perpetuados no Reino. Somos herança do Reino de Deus. E herança trata-se como herança. Existem palavras preciosas que baseiam e fundamentam o termo predestinação. Antes da predestinação, há o (1) conhecimento, e depois da (2) predestinação, há o (3) chamado, depois, há a (5) Justificação e, por fim, há a (5) glorificação. No conhecimento, as peças do propósito são apresentadas a Deus, de forma desorganizada, para que sej am inspecionadas e confirmadas, a fim de que sejam comparadas ao modelo do plano original dado por Deus. No primeiro ato, todas as peças não têm idéia de como serão posicionadas e de como funcionarão. A seguir, vem a predestinação, que começa no nosso espírito e termina no nosso corpo. Nela, temos a indicação prévia do lugar que ocuparemos no propósito de Deus. Ele, depois que nos conhece, nos abençoa e nos predestina para o lugar que, segundo a nossa vocação, somos capacitados de acordo com os moldes de Deus, feitos pelo Espírito Santo. O conhecimento é do Espírito Santo e a predestinação é do Pai. A seguir, vem o chamado que começa no nosso corpo e termina no espírito. No chamado, somos ungidos e santificados para sermos usados no local previamente determinado. Sem essa unção, o nosso chamado não se estabelece. Com a unção, somos nomeados. As peças da apresentação, que estão desorganizadas, agora, têm nome próprio, por causa da unção derramada sobre elas. Em seguida, vem a justificação. Nela, os recursos de operação nos são dados. Na justificação, cada peça tem a sua matéria-prima, para que funcione. Com o funcionamento, as peças são justificadas para o seu trabalho predeterminado. Isto é, se somos um altar de holocausto, ofertas são oferecidas nele, se somos altar de incenso, perfume é oferecido nele; se somos arca, testemunho, maná e amêndoas são postos nela! Assim, trigo, azeite, incenso, água, oblações, libações, sangue e a palavra escrita de Deus são colocados sobre cada peça equivalente para que todas funcionem e justifiquem o seu chamado. Assim, somente resta agora a glorificação, a fase final de nossa eleição. É quando a glória de Deus autentica o nosso trabalho e coroa a nossa eleição, que é o brilho de Deus sobre nós, e quando ele aprova o nosso trabalho (Rm 8:29-30; Êx 39:32-40:38). Assim, a predestinação não ocorre de forma isolada e incondicional. Pois, fomos conhecidos, antes dafundação do mundo, informes, inconscientes e predestinados em Cristo para recebermos a habitação do Espírito Santo que nos chamou, sendo também justificados pelafé para sermos ministros e, porisso, nos glorificarána sua vinda. Todas essas cinco atitudes da eleição de Deus foram feitas para louvor de sua glória. Somente há um conselho para a sua vontade. Isto quer dizer que sua vontade não age sem conselheiro Efésios 1:11: Pois nele, em quem tam bém obtivemos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito da quele que opera todas as coisas, conforme o conselho da sua própria vontade,. i Pe i:4; Ef3:ll;Rm 9:1 l;Hb6:17j Comofimdesermosparao louvor da sua glória, nós, os que antes havíamos esperado em Cristo; esperamos em Cristo desde o nosso conhecimento, ainda que não possamos entendê-lo perfeitamente. Essa esperança vem portodo o Antigo Testamento e está cheia de promessas, pois já se profetizava de uma graça quehavíamosde alcançar Efésios 1:12: a fim de sermos feitos para louvor da sua glória, nós, os que primeiro confiamos em Cristo; e/i.-õ. 14 O batismo do Espírito Santo não é um selo. Esse selo tem sido confundido erroneamente com o batismo no Espírito Santo. Na ocasião de nossa fé nele, o Espírito Santo vem habitar em nosso espírito humano, tornando- se um com ele, selando nosso espírito, nossa alma e nosso corpo para a redenção mediante os documentos de adoção providenciados pelo Espírito Santo. Esse trâmite não é visto, mas é feito na hora da confissão de fé de uma pessoa que recebe a salvação, depois de ter ouvido o Evangelho. O selo é para o corpo aquilo que o batismo com o Espírito Santo é para a alma e o corpo, conjuntamente. O selo garante a ressurreição e o í batismo no Espírito Santo garante o testemunho Efésios 1:13: em quem também vós, de pois que ouvistes a palavra da verdade, que é 0 Evangelho da vossa salvação, e, tendo ’ nele crido, fostes selados com 0 Espírito ; SantO da PrOmeSSa; E/4:30;2Co 1:22; Cl 1:15- ; O selo do Espírito Santo assegura a nossa herança de vidaetema;oselodo Espírito Santo é uma prova de que Deus tem poder sobre o nosso corpo, como propriedade adquirida, na ocasião de nossa redenção final. Esse selo é requerido na hora dapassagem destavida humana para apossessão da vida eterna. O nosso corpo tem direito de gozar do selo do Espírito Santo, pois elevai necessitar desse selo na a ocasião da ressurreição e transformação dos mortos. O selo do Espírito Santo será o penhor, a garantia da ressurreição do corpo, antes de ; nossa reunião com ele (2 Co 5:1 -5). Paulo rogava que não fosse despido desse corpo, mas também não reclamaria se isto acontecesse, pois tinha o penhor que garante a j ressurreição do seu corpo. Todos os que recebem este i penhor, recebem a Cristo em seu espírito; o selo é recebido ! na ocasião de seu novo nascimento. O selo do Espírito Santo é a garantia de que o nosso corpo vai ressuscitar, para que vivamos eternamente glorificando a Deus com o nosso corpo.O selo de garantia é a marca do Espírito Santo. Ele garante que da região da sombra e da morte os mortos salvos em Cristo sejam levados pelos anjos para a Novajerusalém. As portas do Hades não podem prender nenhuma pessoa que tenha o selo. Os efeitos dos remédios e o poder da morte sobre uma pessoa enferma que não tem o selo do Espírito Santo lutam entre si Efésios l:14:o qual é o selo de garantia da j nossa herança, até a redenção da possessão ; de Deus, para louvor da sua glória. i2 Coi:22; I A t20:32^ 788 1:15 Efésios 1:20 O primeiro amor dos irmãos de Éfeso tornou-se notório em todo o mundo. O verdadeiro amor é avalizado pela fé.Se você ama alguém sem está conectado, pela fé, com Deus, o seu amor será desvanecido. Meu amor é verdadeiro e fortalecido e avalizado por Deus quando minha fé está nele. Um é vertical e outro horizontal. O primeiro amor de Éfeso dominou a igreja dos primeiros séculos; o primeiro amor de Éfeso inspirou aigreja de Corinto, porque todas as características do verdadeiro amor descritas por Paulo somente poderiam ser realidade pelo poder do primeiro amor Efésios 1:15: Por esta causa, também eu, desde que ouvi a respeito da vossa fé que está posta no Senhor Jesus Cristo, e da de monstração do vosso amor para com todos OS santos, ■ClI:4;E/3:18i Paulo, em todas as suas epístolas, demonstrou uma preocupação com os seus filhos na fé. Essa preocupação era encomendada a Deus pela oração. A oração apostólica é uma oração intensa, comprometida e cheia de paixão. Era a oração de Jesus. Ele suou semelhante a gotas de sangue, o Céu abriu-se e ele andou sobre as águas após ter orado. Esta é a oração intensa, que produz resultados, que muda o nosso cativeiro pessoal. Quando oramos pelos nossos amigos, o prêmio é a mudança de nosso cativeiro. Na verdade, não podemos cessar de orar pela pessoa que nós amamos, e esta pessoa, para Paulo, era a Igreja. A oração é o principal maquinário produtivo de um apóstolo; sem ele, não há produção nem resultados favoráveis. Um exemplo de oração apostólica por um povo está em Neemias 9 Efésios 1:16: não cesso de dar graças a Deus por vós, recordando-me de vós em minhas orações, f/ia-, ai.-3,o; i is 1-.2-.Rm i-.s.q: Paulo vai preparando o caminho do nosso coração para compreendermos a revelação que ele trará, e antecipa que somente com Espírito de Sabedoria e de Revelação será possível compreendê-la Efésios 1:17: a fim de que o Deus de nos so Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda Espírito de Sabedoria e de Revela ção, no conhecimento dele, jo20:i7:a i:Q ■ Os olhos do entendimento não são abertos facilmente (1) se não quisermos conhecer o que a nossa vocação nos reserva, (2) se não quisermos conhecer quais são as riquezas gloriosas da herança dos santos, (3) qual é a medida da grandeza dopoderde Deus reservada em nosso favor, (4) se não quisermos saber quais são as engrenagens da operação da fortaleza de seu poder (como por exemplo, a ressurreição de Cristo - (v. 19); se quisermos entender como isto aconteceu e como Cristo chegou até o trono, à direita do Pai, então precisamos ter os olhos do entendimento espiritual iluminados. Os olhos do coração são o discernimento de Espírito. Não confunda os olhos da alma com os olhos do coração. Esses são iluminados pelos conhecimento de Deus. Ele não está dizendo: “qual sejaavocação”,mas sim: “qual seja a esperança da vocação”. Qual é aesperança da vossa vocação? É aquilo que Deus espera que façamos com o nosso potencial: o mesmo que o senhor da vinha esperava dos servos que receberam os talentos. A esperança da vocação de cada um era aquilo que o Senhor deles presumia que produzissem de acordo com o esperado. Aquilo que Deus espera de nós no desenvolvimento de nossos talentos é a esperança de nossa vocação. Ele está dizendo que assim será possível saber quais são as riquezas da glória que hão de herdar os santos Efésios 1:18: e para que os olhos do vosso entendimento sejam iluminados, e, assim, conheçais qual seja a esperança da vossa vocação, e quais são as riquezas da glória da sua herança nos santos; /At26:i8,-E/4Aj Efésios 1:19: e qual é a soberana grandeza de seu poder para conosco, os que cremos, segundo a operação da força de seu poder, :Cll:29;Efó:10i A fortaleza do poder que operou em Cristo, ressuscitando-o. Ela o levantou dentre os mortos e o assentou no trono da glória. E o mesmo poder que levou a arca até a casa de Dagon, que o venceu, que saiu do território dos filisteus sem ajudahumana Efésios 1:20: que operou em Cristo, res suscitando-o dentre os mortos, fazendo-o assentar à sua direita nos Céus; [At2:24;m u j O desejo do Luzeiro era chegar a esta posição, mas acabou caindo profundamente. Aposição em que Cristo está assentado: acima de todo (1) principado, (2) toda autoridade, (3) todo poder, (4) todo domínio, (5) todo nome que se autonomeia. Os principados são lideranças internacionais. Jesus está assentado acima deles. As potestades são lideranças nacionais. Dominam nações. Jesus está assentado acima deles. Não devemos confundir as potestades com os principados. Os principados atuam coletivamente nas instituições internacionais. As potestades atuam sobre as nações. Os dominadores dominam regiões. Atuam por meio dos príncipes da região, e também pelos líderes do povo. Forças espirituais da maldade atuam no comportamento, na arte, na música, etc. Dominam localidades ou têm influências regionais. Atuam em tempos e circunstâncias determinados por Deus. Jesus está assentado acima deles. São como ventos soprados inesperadamente; desequilibram a vida de uma cidade ou regiões inteiras. Jesus está assentado acima deles. Estas forças espirituais da maldade possuem as pessoas e até mesmo regiões inteiras. Convêm às três primeiras classes oprimir e manipular os líderes e as suas nações. Daniel, por exemplo, venceu principados pelo poder da oração sem ter visto nenhum daqueles poderes. Jesus está assentado acima deles; não somente ele, mas também fez-nos assentar juntamente com ele nas mesmas regiões 789 1:21 Efésios 2:7 Efésios 1:21: muito acima de todo o prin cipado, poder, potestade e domínio, e sobre todo nome que se nomeia, não só no pre sente século, mas também no que está por V ir; (Fp2:9,I0l O grande prêmio que Cristo recebeu foi o corpo, a Igreja, a esposa. Por intermédio do seu corpo, eie manifesta todo poder, toda autoridade e todo domínio territorial de. O seu corpo é o complemento dele, e esse corpo, abaixo dele, está acima de tudo. O Filho estará assentado à destra do Pai até que todas as coisas lhe estiverem sujeitas. Após o Reino, Deus cumprirá todas as coisas que foram adiadas com o pecado do homem (Jo 14:20) Efésios 1:22: e submeteu todas as coisas debaixo de seus pés; e ainda o constituiu sobre todas as coisas, como Cabeça da Igreja, (Cll:18;M t28:18;Ef4:15;S:23■ Jesus quis revelar este mistério aos seus discípulos quando disse-lhes: “Naquele dia compreendereis que eu estou em meu Pai”. O Espírito Santo está em Cristo porque somos parte do Corpo de Cristo. Jesus assume o corpo (Cabeça da Igreja). O corpo é a Igreja, mas o Paihabitáno corpo do Filho porque, no fim de tudo, o Filho se sujeitará ao Pai, para que eles sejam tudo em todos (no seu corpo), e isto somente será possível em um só corpo. Jesus é o maior tabernáculo do Deus vivo. Poristo, ele é maior do que o templo (Ap 2:9). Ageu profetizou que a glória da última casa, o último Adão, seria maior do que a primeira. Todotemplotinhaa presença minúscula de Deus, somente em parte. Mas foi do agrado do Pai que nele habitasse toda a plenitude da divindade em seu corpo imortal. Ele mesmo é maior do que todos os templos, porque em si mesmo estará toda a glória da presença de Deus. Ele é maior do que o Céu ou qualquer outro lugar que possa conter a plenitude da Divindade. Veremos o fim de todas as coisas quando todas as coisas estiverem sujeitas ao Filho; veremos diante de nossos olhos o Pai habitando no corpo do Filho (1 Co 15:26-28) e o mistério estará plenamente revelado Efésios 1:23: a qual é o seu corpo, a pleni tude daquele que cumpre todas as coisas, para que Deus seja tudo em todos. / co 12.-6; Rm 12:5; Cl2:17l Efésios, capítulo dois (2) A condição dos gentios: (1) mortos em transgressões Efésios 2:1: Também ele vos deu vida, a vós que estáveis mortos em transgressões e pecados, (Cl2:13;E/2:5;Jo5:24l A condição dos gentios: (2) andavam conforme o curso deste mundo, (3) segundo a vontade de Satanás (ele atuando deslealmente no ar e o homemna terra), (4) sob o poder dos espíritos que atuavam neles Efésios 2:2: no qual andastes, outrora, conforme o curso deste mundo, e segundo a vontade do príncipe das potestades do ar, deste espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência; Eft:i2:5:6 A condição dos gentios: (5) viviam no estilo carnal sob o poder da paixões da carne, dos instintos e da mente, (6) por natureza eram filhos da ira Efésios 2:3: entre os quais, anteriormen te , todos nós em um tempo vivíamos neste estilo de vida, em nossas paixões carnais, cumprindo a vontade da carne e dos pen samentos maliciosos da nossa mente; e éra mos, por natureza, filhos da ira, igualmente como OS demais. Tt3:3;Gl5:16.17:Rm2:14;5:10l As novas condições apresentadas por Deus: (1) riqueza de misericórdia, (2) grande amor, (3) amor já atuante da parte de Deus (Jo 3:16) Efésios 2:4: Mas Deus, que é muito rico em misericórdia, por seu grande amor, com 0 qual nos amou, ■Jo3:ló:Rm 10:12. A salvação é uma ressurreição. Essa morte e ressurreição revivem no batismo nas águas, pois este é um símbolo da nossa morte e ressurreição com Cristo (Rm 6:1-4) Efésios 2:5: q uando ainda estávam os m ortos em nossas transgressões, nos deu vida jun tam ente com Cristo - pela graça SOiS SalVOS. 'Ef2:l,8, Nossa posição, depois da ressurreição, não é viver no mundo, mas tomarmos a nossa posição com Cristo, nas regiões celestiais. Em Cristo, estamos representados no trono do Pai e nas regiões celestes Efésios 2:6: E com ele nos ressuscitou, e nos fez assentar juntamente com ele nos lugares celestiais em Cristo Jesus; iEfiaoi Nossa posição em Cristo mostra ao mundo a grandeza de sua graça para conosco por meio do seu amor. O Salmo 8 cumpriu-se literalmente, pois Cristo, depois de sua encarnação, seu ministério e sua obra expiatória, elevou a humanidade em si mesmo, onde sempre deveria estar, para mostrar aos mundos o poder da graça de Deus Efésios 2:7: para manifestar nos séculos vindouros a suprema grandeza da riqueza de sua graça e a sua bondade para conosco por meio dejesus Cristo. ;Tt3:4- Diante de todos os benefícios visto no contexto deste 790 2:8 Efésios 2:11 capítulo, chegamos à seguinte conclusão: a nossa posição como salvos não é uma obra realizada por nos mesmos, mas uma obra exclusiva de Cristo, a fim de que o mundo veja em nós como a misericórdia de Deus é grande, e também a sua obra redentora. Em outras palavras, somos o produto da prateleira, o exemplo para os demais. Em Levítico 25, temos três meios de resgate para um apropriedadevendidaaum estranho: (1) o parente remidor, (2) o próprio esforço econômico para readquiri-la e (3) o ano do jubileu (Lv 25:23-31). Mas se o herdeiro que vendeu a sua propriedade não tivesse como pagar o resgate pedido pelo posseiro de sua herança, teria que sair em busca de um parente remidor que tivesse condições de pagar o preço pedido e isso exigia humildade do herdeiro, pois, com isso, declarava a sua inteira dependência dele. Ele teria que abdicar de muitos direitos pessoais e humilhar-se. Assim, o homem que busca ajuda em Cristo, o nosso parente remidor, que tem disposição para pagar o preço pedido por Satanás, espera que nos humilhemos diante dele, dizendo que não temos condições próprias de bancar o preço do resgate de nossa alma (Mt 8:37). “Não vem de vós”, quer dizer, não é um preço que o homem é capaz de pagar por si mesmo. Judas se arrependeu do que fez, chorou, mas não se converteu; ele enforcou-se porque creu que o seu sacrifício próprio demonstraria o quanto estava triste pelo que fez, mas ele não precisava morrer, pois Cristo havia feito isso por ele. Ele teria que crer no sacrifício de Cristo, mas isto era demasiadamente intangível para ele, pois recusou-se a crer no dom de Deus Efésios 2:8: Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; :G/2.-/ó,-e/2.^ O homem não tinha condições alguma para pagar o resgate de sua alma (Mc 8:37). Nossas obras, antes de crermos em Cristo, são abomináveis; não servem como moeda de negociação para a aquisição da salvação, pois elas são instrumentos de glorificação própria. A salvação produz glória para Deus e alegria para o homem; tudo aquilo que produz glória para o homem produz desprezo para Deus Efésios 2:9: não vem pelas obras, para que ninguém se glorie. Tt3:5:Rm3:20,28;2 Tm 1:9■ Anova natureza criada em Cristo, da qual somos partícipes, produz louvor a Deus, misericórdia para com nossos irmãos e beneficência para os pobres e necessitados, redundando em glórias para Deus (2 Co 8:12-14) Efésios 2:10: Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que andássemos nelas. m-.u E estávamos em uma das duas fases de Abraão, antes de sermos justificado pela fé. Abraão viveu duas fases: o tempo da incircuncisão e o tempo da incircuncisão. Mas quando ele foi justificado? No tempo da circuncisão ou no tempo da incircuncisão? No tempo da incircuncisão, pela fé, e não pela obra da circuncisão. Abraão viveu o tempo da graça e da misericórdia, e depois viveu o tempo da lei. Ele foi justificado mediante a fé no tempo da misericórdia. Os gentios estão incluídos nesta mesma condição, no tempo da incircuncisão, experimentam a circuncisão do coração, que é o sinal do pacto no Novo Testamento Efésios 2:11: Portanto, lembrai-vos que, anteriormente, éreis gentios na carne, chamados incircuncisos por aqueles que, na carne, se chamam circuncisão, que é obra das mãos dos homens. iRm2:28; ci2:iij Como estávamos? (1) Sem Cristo, (2) sem comunhão com Israel, (3) sem concerto ou promessa, (4) sem esperança, (5) sem Deus no mundo. Porque Deus, o Pai, sem Cristo, era inalcançável (porque, sem Cristo, Deus não era alcançável pelo homem, Lc 19:3), inalterável (porque, sem Cristo, Deus não podia mudar seus planos, pois ele era imutável quanto ao destino do homem, Gn 6:3), inapelável (porque, sem Cristo, Deus não aceitava nenhum advogado ou intercessor, Rm 8:26), inapreciável (porque, sem Cristo, Deus não podia ser avaliado nem apreciado, pois não podia ser visto, Êx 32:18), inascível (porque, sem Cristo, Deus não podia vir ao mundo em forma de bebê e conhecer as agruras do homem, Is 9:6), intangível (porque, sem Cristo, Deus não podia ser tocado, pois não tinha corpo humano, Jo 1:14), inaudível (porque, sem Cristo, Deus não podia ser ouvido, pois os sons que emitia eram sons da natureza e o homem tinha medo de sua voz, Êx 19:19; ele precisava de um intermediário que o compreendesse e transmitisse a sua Palavra), inconciliável (porque, sem Cristo, Deus não tinha acordo com o homem e seu juízo era imediatamente executado, G n3:3), incompreensível (porque, sem Cristo, Deus era extremamente difícil de se compreender, Ml 3:7,8), incomunicável (porque, sem Cristo, Deus não podia ter comunicação direta com o homem por causa da sua santidade, Êx 3:5), inconcebível (porque, sem Cristo, Deus não podia conceber, pois necessitava de Cristo para encamar- se e demonstrar ao homem o seu amor, Jo 3:16), inconsultável (porque, sem Cristo, Deus não podia ser consultado, a não ser por intermediários, os quais também corriam o risco de morrer, Êx 16:11 -14), incontrolável (porque, sem Cristo, Deus jamais se submeteria a qualquer forma de governo sem destrui- lo e somente por Cristo aceitou as ofensas dos criados do templo, Mt 27:30), incorrespondido (porque, sem Cristo, Deus não era retribuído pelo amor do homem, Ml 1:6), indefinível (porque, sem Cristo, Deus era inexplicável porcausadasua grandeza ilimitada, SI 29), indelineável (porque, sem Cristo, Deus não tinha forma humana, Hb 1:3), indescritível (porque, sem Cristo, Deus era indescritível, pois ninguém jamais o viu, Jo 1:18), indistinguível (porque, sem Cristo, Deus não podia ser reconhecido como Pai ou como Filho, Êx 24:16-18), inescrutável (impossívelde ser compreendido), inexorável (porque, sem Cristo, Deus não se abala diante de rogos, Êx 23:21), inflexível (porque, sem Cristo, Deus não podia jamais voltar 791 2:12 Efésios 2:18 atrás depois de ter tomado uma decisão, Êx 33:17), ingerminável (porque, sem Cristo, Deus não tinha como dar continuidade à sua natureza divina, tendo novos filhos,Jo 20:17), inidentificável (porque, sem Cristo, Deus não podia ser identificado como Verbo, Criador, Consolador), inimaginável (porque, sem Cristo, Deus, não podia revelar o seu ser, que ultrapassava o poder da imaginação humana), inimitável (porque, sem Cristo, Deus não podia ser imitado), inquebrantável (porque,sem Cristo,Deus jamais choraria,Jo 11:35), insituável (porque, sem Cristo, Deus jamais poderia ser identificado em nenhum lugar, Jo 1:36), insondável (porque, sem Cristo, Deus jamais seriaperscrutado, porque, por meio de Cristo e do seu Espírito, penetramos nas profundezas de Deus, 1 Co 2:9-16), intocável (porque, sem Cristo, Deus não podia ser tocado, Mc 5:27), intransponível (que não pode transpor-se sem Cristo Mt 14:28), invisível (porque, sem Cristo, Deus não tinha corpo para revelar consistente e concentradamente a sua pessoa, pois a luz não se contém e resplandece a sua glória, Ap 4:3, assim, necessitava de um corpo para contê-la, 1 Co 15:26-28). Assim, Paulo coloca a nossa condição sem Cristo e sem Deus. Ora, se Deus, sem Cristo, é tudo o que acabemos de ler, imaginemos um homem sem Cristo e sem Deus! Efésios 2:12: Naquele tempo, vós está veis sem Cristo, excluídos da cidadania de Israel e estrangeiros, em relação aos pactos da promessa, sem esperança e sem Deus no mundo, 11 Ts 4:5;G14:S i Assim como o corpo de Cristo, manifestado na sua encarnação, nos revelou o Pai, o sangue de Cristo nos aproximou de Cristo e da promessa testamentária do Pai, e nos incluiu na herança dos filhos de Deus. Por meio da adoção pelo sangue original de Cristo, passamos a desfrutar de todos os privilégios cabíveis aos filhos de Deus Efésios 2:13: Mas, agora, por meio do sangue dejesus Cristo, vós, que anterior m ente estáveis longe, fostes incluídos. Naigreja, ele uniu os gentios e os judeus, edificando um povo que não era seu povo, mas foi criado por Deus para ser instrumento de união de ambos os povos; agora, aqueles que estavam separados encontraram, na Igreja edificada por Cristo, um ponto de encontro e de paz, sem obstáculo e sem separação Efésios 2:14: Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um, tendo destruído a parede de separação do meio, IC13:15; 1 Co 12:13/ Toda a separação que havia entre os dois povos foi destruídana sua carne, na cruz, fazendo de ambos os povos um só povo, a Igreja Efésios 2:15: e, em sua carne, aboliu as inimizades, isto é, a lei dos mandamentos expressos em ordenanças, para criar de ambos, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz. c: 1:21.22: c : r.-is Na cruz, ele chamou a ambos os povos para a reconciliação. A cruz é o centro de reconciliação dos povos Efésios 2 :16 : e. pela cruz, reconciliar os dois em um corpo, m atando com ela as inimizades, c 1:20.22 Efésios 2:17: E, vindo ele dentre os mor tos, evangelizou paz a vós que estáveis longe e aos que estavam perto; k s j - . io - .s iu B - .i t O objetivo do Senhor Deus em escolher Israel como nação não foi fazer dele uma elite divina e de sua principal cidade uma cidade santa e um povo exclusivo separado do mundo. Israel foi escolhido para abençoar as outras nações. Mas Israel escolheu a soberba entre as nações, enfermando-se dos mesmos pecados cometidos pelos gentios. Esqueceu-se de sua incumbência e apegou-se aos seus privilégios. Justamente como aconteceu com Israel, acontece com as denominações de hoje, pois se afastam das intenções divinas e desprezam o objetivo principal de sua missão. Deus escolheu Israel para cumprir uma grande missão, e ele acabou adormecendo na sua inatividade espiritual iludida pelos privilégios da posição de povo eleito, esquecendo-se do seu serviço descrito no manual de sua missão. A intenção da escolha de Israel não era conceder-lhe o poder político ou um •síatointemacional ouserum poder econômico; não era destruir e suplantar cidades da terra que estavam fora da Promessa. Aintenção de Deus em escolher Israel como povo eleito não era que as grandes incumbências fossem suplantadas pelo apego aos privilégios que lhe foram concedidos. Então, qual foi aintenção de escolher Israel? Era transformá-la numa nação sacerdotal (Êx 19:5,6). Era mostrar a glória de Deus, através dela, para as outras nações. Era mostrar a sua glória entre os homens. Mas, agora, não importa como Israel falhou, porque Deus salvou o seu plano pela semente desta nação: Cristo. A semente desta mulher não falou (Ap 12:3; Gn 3:15). Sua semente foi Cristo, o homem eleito, que substituiu a nação eleita, isto quer dizer que a intenção de Deus não deixou de ser feita por um judeu obediente e humilde (Jo 5:19). Este judeu humilde não se iludiu por causa dos privilégios de sua eleição, mas pagou o preço como o crucificado, entregando toda a sua vida em favor de seu povo e de todos os homens que nele crêem. Ele, o homem eleito, edificou o seu sacerdócio, segundo a ordem de Melquisedeque, para levantar um reino sacerdotal que cumprisse o propósito universal dos planos de Deus, por isso que a Igreja, tirada do meio dos gentios e dos judeus, como ramo enxertado, alcançou a graça de Deus para estar entre os que têm a promessa do Pai Efésios 2:18: porque, por meio dele, ambos, temos livre acesso ao Pai por um mesmo Espí rito. Jo 14:C:Ef3:12:1 Co 12:13: Cl 1:12 792 2:19 Efésios 3:2 Paulo nos faz lembrar das condições de Abraão: antes de ser chamado peregrino, foi chamado estrangeiro. O estágio “peregrino” é uma graduação sobre o estado “estrangeiro”! Estrangeiros, peregrinos. Depois, concidadãos com os santos e membros da família de Deus. Assim foram os estágios que a Igreja foi vivendo: era estrangeira (gentia), depois peregrina nas profecias e hoje, por Cristo, concidadã da família de Deus, que inclui Israel, as nações e a Igreja. De estrangeiros afamiliares de Deus Efésios 2:19: Assim que já não sois estran geiros nem peregrinos, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus; /Fp3:20; Gl6:10 Os ministérios do fundamento, apóstolos e profetas, carregam em seus ombros a autoridade. Esses ministérios trazem consigo a habilidade de governar e administrar aobradeDeus. Também trazem a unção para promover a transformação dos tempos. Deus sempre começa com um ponto de origem singular e termina com pluralidade. Começou com um sacerdote e agora tem um reino de sacerdotes. Tinha um Cordeiro, agora nos envia como cordeiros para triunfar sobre os lobos. Tinha um Adão que produziu umaraça caída, mas, com a obra do segundo Adão, tem muitos filhos santos. Compare Lucas 11:47-52 comMateus23:31-34, onde Jesus promete enviar profetas e apóstolos. Eles têm uma missão profética (Ml 4:6): restaurar a ordem divina e a autoridade espiritual. A Igreja é edificada sobre fundamentos dos apóstolos que têm a mensagem original de Cristo sem os modismos hodiemos, que estão sendo fiscalizados pela Pedra angular da esquina (o esquadro de Deus), a fim de serem aprovados (ico 3 :1 0 ).0 s apóstolo Paulo lançou o fundamento para os gentios, e todos os demais ministérios não têm autoridade para estabelecer outro fundamento ou outro Evangelho, a não ser aquele que já foi pregado. O ministério profético não pode anunciar outro vaticínio senão aquele que corresponde à obra salvadora e redentora de Cristo, exclusivamente Efésios 2:20: edificados sobre o funda mento dos apóstolos e dos profetas, sendo Jesus Cristo a pedra angular ( “da e sq u i n a ”) ; lM tló:18;A p21:14 Igreja, primeiro, é um edifício edificado por Cristo (Mt 16:17,18). O edifício deve ser bem ajustado para se tornar templo santo de Deus,e deve crescer para se tomar morada de Deus em Espírito. Um edifício não pode proclamar-se morada de Deus; um templo pode anunciar- se como morada de Deus. O edifício tem de ser templo, e o templo tem de se tomar morada de Deus. A Igreja é a morada de Deus Efésios 2:21: e, por meio dela, todo o edi fício, bem ajustado, cresce para ser um tem plo santo no Senhor; 2co 6.-w.- 1 co3.-i6.i7 As fases são: edifício, templo e morada. De edifício a uma morada, há três estágios. Um edifício (uma construção, somente os funcionários trabalham), um templo (um lugar visitado), uma morada (um lugar onde Deus habita). O edifício precisa ser bem ajustado, somente assim crescerá e deixará de ser um edifício e tomar-se-á num templo. O templo experimentará a santidade e transformar-se-á, pela edificação, em morada de Deus. Não basta ser edifício. Tem que ser templo. Não basta ser templo. Tem que ser morada de Deus. Efésios 2:22: no qual vós também sois edificados para morada de Deus no Espírito. ilPe 2:5/ Efésios, capítulo três (3) Aqui, vemos Cristo assentado à destra do Pai, para que possamos viver no mundo (Jo 17:15-20). Paulo, por sua vez, estava preso, para que a Igreja estivesse livre e atuante na obra do evangelismo e missões no mundo. Ele aproveitava cada dia de sua prisão para escrever, dar mandamentos e estabelecer a ordem que seria necessária. Ele soube aproveitar cada situação adversa para o bem da igreja gentia. Agora, Paulo vai falar de duas grandes dispensações: (1) a Dispensação da Graça e a Dispensação do Mistério. Essas duas dispensações são complemento da (3) Dispensação da Plenitude dos Tempos, registrada no primeiro capítulo. As três, em ordem, são: (1) Dispensação do Mistério, (2) Dispensação da Graça e (3) Dispensação da Plenitude dos Tempos. Por meio do conhecimento dessas três dispensações bíblicas, temos o conhecimento completo do propósito de Deus para com o homem. Todos os assuntos da Bíblia estão posicionados nessas três dispensações Efésios 3:1: Por esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios, /Fm 9;At23:18;Ef4:li A eternidade tem três dimensões, de acordo com o nome do Senhor Jeová: era é e será. A Dispensação do Mistério trata dos tempos do “era”. A Dispensação da Graça trata do “é”, isto é, do trabalho atual de Deus no “cronos” (tempo) do homem. Esse tempo em que vivemos terminará com os adventos da Dispensação da Plenitude dos tempos. Paulo trata agora da Dispensação atual da Graça de Deus. A Dispensação do Mistério terminou com a encarnação de Cristo, dando início à Dispensação da Graça de Deus Efésios 3:2: se é que tendes ouvido acerca da Dispensação da Graça de Deus, que para convosco me foi dada; /ci i.-25,-1 Fm i.-4j A revelação que Paulo teve (2 Co 12:1-3), na presença de Cristo, no Céu, foi resumida por ele como um plano escatológico recebido diretamente de Deus em três dispensações distintas, que tratam de acontecimentos anteriores ao texto de Gênesis 1 (Jo 1), que vão até o nascimento de Cristo; e, dali, até o início da última semana de Daniel, quando terá início a Dispensação da Plenitude dos Tempos. Paulo recebeu essarevelação diretamente de Cristo. Desde os tempos ocultos até o 793 3*3 Efésios 3:7 nascimento de Cristo, a Dispensação da Plenitude dos Tempos envolve acontecimentos maravilhosos Efésios 3:3: como, por revelação, foi-me dado a conhecer o mistério, como, acima, resumidamente vos escrevi, Ai22:i7-. ci u i2; Rm 16:25] Esse mistério escondido foi revelado e assumiu um corpo. Mas coisas vão mudar, pois o Pai estará no seio do Filho, no fim de tudo (1 Co 15:26-28). A Palavra de Deus fala da Dispensação do Mistério. Essa dispensação abrange desde os tempos da eternidade passada e vai até a revelação de Cristo encarnado no ventre de Maria. Essa dispensação tem duas fases. A fase A: desde os tempos antes da criação dos anjos até o início de Gênesis 1:1. A fase B: desde a criação dos céus e da terra (Gn 1:1) até a concepção de Jesus em Maria. A Palavra de Deus fala dos tempos da unidade absoluta, antes da morte do Cordeiro, que foi imolado antes da fundação do mundo. A essência era espiritual, de natureza espiritual. Não existia outro nome para o Filho, senão o Verbo, nem outro nome para o Pai, senão Ancião de Dias. Eram um só Senhor, um só Deus, na unidade do Espirito, assim como o homem é uma pessoa, mesmo sendo espírito, alma e corpo, sem interferência e contradição. O que aconteceu na Dispensação do Mistério? A criação dos anjos; a cidade arquitetada, a rebelião de Lúcifer; o Cordeiro imolado antes da fundação do mundo; a rebelião de Lúcifer; a criação do mundo; Adão; a coexistência da imagem (Gn 1:26). A imagem é o corpo do Filho que foi preparada antes da fundação do mundo, e foi criada. Por isso, Paulo diz que ele, na imagem, no seu corpo (somente), é o primogênito da criação. A imagem de seu corpo foi o princípio da criação, a primeira coisa a ser criada. O corpo de Adão não foi criado, mas formado, pois a imagem de seu corpo já havia sido criada. O corpo de Adão foi formado a partir da imagem que já existia. E, por fim, a manifestação do Anjo de Jeová. A criação e a inauguração do Hades. Oual foi a função da Dispensação do Mistério? Guardar o mistério em Deus. O conhecimento de Paulo, em todas as suas escrituras, revela o conhecimento desse ministério e das três dispensações. Sem esse conhecimento, não podemos entender o que o apóstolo escreve, pois essa é a base em que se estabelece os seus ensinamentos, e somente assim o compreendemos Efésios 3:4: para que, quando lerdes, pos- sais compreender o meu conhecimento a respeito do mistério de Cristo, / co4.-i Esse mistério não foi revelado a ninguém antes. Os apóstolos e os profetas tiveram o privilégio de receber o conhecimento deste mistério. O Filho se revelou na Dispensação do Mistério como Anj o do Senhor, como o Anjo que luta com Jacó, como o Anjo do Senhor que falou com Agar, como o Anjo do Senhor que falou com Moisés, como o Anjo que em Araúna falou com Davi. Ainda se revelou como rocha, pela qual Deus revelou sua bondade a Moisés; como a rocha que verteu água e foi ferida três vezes: uma na primeira vez, e duas na segunda vez. A rocha era Cristo. Ele se revelou como nuvem, como fogo, como luz, como juízo. Mas, depois da sua encarnação, se revela por meio do seu próprio corpo. E esse mistério escondido no seio do Pai era Cristo (Jo 1:18). Esse mistério deu-se a conhecer pela Igreja (Ef 1,2 e 3). Nem os principados e potestades o conheciam, e ele foi um mistério bem guardado. Paulo teve uma compreensão profunda desse mistério. Esse mistério foi revelado de duas maneiras: 1) Pelas escrituras proféticas (Rm 16:26). 2) E pela Igreja (Ef 3:10). A revelação desse mistério tem dois destinatários: 1) As nações, os gentios, para obediência e fé (Rm 16:26). 2) Os principados e potestades (Ef 3:10). As potestades e os principados deveriam conhecer esse mistério. A função da Dispensação do Mistério foi revelar o mistério oculto em Deus: o Verbo, que não era uma obra criada, separada de Deus. Esperou em silêncio (Rm 16:25,26). Foi revelado pelas Escrituras. A doutrina desse mistério foi revelada por Paulo por meio da Igreja. O Salmo 24 traz a revelação do Capitão dos Exércitos do Senhor e o reconhecimento angelical (1 Tm 3:16). Os destinatários da revelação do mistério: (a) as nações gentias (Rm 16:25-26), pois o mistério os envolve plenamente e (b) os principados e as potestades (Ef 3:10), pois eles não tinham a revelação de Cristo Efésios 3:5: que não foi dado a conhecer aos filhos dos homens, em outras gerações, como agora foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas pelo Espírito; Rm ió,2 ój A Dispensação do Mistério reservou umagloriosa manifestação da misericórdia de Deus, pois nela o Pai planejou a inclusão das nações gentias no seu grande propósito, por intermédio daadoção, da imputação, da justificação pela fé. Por isso Paulo trata do enxerto dos galhos da videira brava na videira verdadeira com muita naturalidade. Por Cristo, o homem eleito, que substituiu a nação eleita, os gentios (como Igreja) foram enxertados na videira verdadeira, por meio do Evangelho. Como co-herdeiros, recebemos herança. Como consangüíneos no mesmo corpo, temos a mesma vida. Como co-participantes da promessa,temos o mesmo destino por meio da promessa Efésios 3:6: a saber, que os gentios são co-herdeiros, e, no mesmo corpo, co-parti cipantes da sua promessa em Cristo Jesus, por meio do Evangelho; E/2:i5.i6: gi3:2Q■ O ministro do Evangelho, Paulo, chegou a ser ministro deste propósito. Como filho da casa de Benjamim, com o mesmo nome de Saul (Saulo), Deus o levantou como um substituto da tribo mais atribulada de Israel. Paulo, transformado e batizado, foi chamado para o apostolado, sendo abortivo, pois a sua preparação foi muito rápida (At 9) e causou um grande impacto na fé dos primeiros discípulos; isto somente foi possível pela graça e pelo grande poder de Deus. Paulo assumiu, de forma integral, o seu chamado, defendendo-o arduamente Efésios 3:7: do qual fui feito ministro, 794 3:8 Efésios 3:11 segundo o dom da graça de Deus que me foi concedido pela operação do seu poder. :Rm 15 :15 ,16 / Sabendo das grandes dificuldades que tinha no corpo apostólico, pois muitos nem o consideravam crente, ele se posicionava como o menor deles, demonstrando, assim, uma grande e estratégica humildade. Ele, baseado nos ensinamentos de Cristo, sabia que aquele que quisesse ser o maior entre todos, servo de todos seria. Jesus também disse que era comum que os gentios procurassem ser senhores dos homens. Mas disse também que entre os seus discípulos não seria assim. Pois quem quer que fosse senhor deles aqui, seria o menor no Reino dos Céus. E por isso Jesus manifestou-se como servo aqui, para garantir o seu senhorio no Reino. Paulo sabia disso e colocava-se como o menor de todos. Sabia que a graça de Deus concedeu o privilégio de ser pregador no meio dos gentios para falar das inescrutáveis riquezas dos mistérios de Cristo Efésios 3:8: A mim, que sou o menor de todos os santos, foi-me concedida esta gra ça de pregar no meio dos gentios as ines crutáveis riquezas de Cristo,, / co is.-q,- giu ió-, Cl 1:27/ As trêsdispensações são, segundo a ordem: (1) A Dispensação do Mistério (Ef 3:9). (2) ADispensação da Graça (Ef 3:2). (3) A Dispensação da Plenitude dos Tempos (Ef 1:10). Na primeira dispensação, Paulo inclui o mistério do Filho de Deus conhecido hoje como Filho. No seio do Pai (Jo 1:8). Revelado entre os homens (atuanaocasião da eleição dos anjos) por ocasião da rebelião do Luzeiro. Revelado entre os homens (atua na redenção deles), quando introduziu a Dispensação da Graça. O Verbo de Deus era Cristo, estava noseiodoPai,éa palavra que procede da boca de Deus. Esse mistério nasceu nos dias da festa dos tabemáculos. Residiu entre nós (Jo 1:14). Quando Deus criou o homem, o criou em espírito, alma e corpo. Isto incomodou Satanás, pois o homem passou a ter algo a mais que nem mesmo os anjos tinham: um corpo físico para atuar no mundo dos homens. O homem tinha algo amais, o corpo que Deus mesmo não tinha. Deus era: Dicótomo (duas partes). As partes imateriais (espirituais) têm capacidade de compartilhar do mesmo espaço ao mesmo tempo, sem perdera suaidentidade. É por isso que os demônios, geralmente, tomam possessão de uma só alma. Qual era o objetivo da Dispensação do Mistério? Eu creio, sem dúvida, que o Mistério esteve oculto em Deus, sem deixar de ser Deus, por isso era Deus. O Verbo não é obra de Deus nem estava ao alcance das suas mãos para um fim proveitoso, era Deus e convivia com ele deliberadamente, mas não era uma obra criada por ele. O Verbo era Deus. Nem os anjos conheciam este mistério. Ele estava oculto em silêncio desde os tempos antigos (Rm 16:25) Efésios 3:9: e trazer ao conhecimento de todos os homens, qual seja a Dispen sação do Mistério que, desde antes dos séculos esteve escondido em Deus, que criou todas as coisas, por meio de Jesus Cristo; /Cl 1:26,27: A Dispensação do Mistério serviria para revelar o como e o porquê o Mistério esteve oculto em Deus. O Mistério esteve oculto em Deus, sem deixar de ser Deus, por isso era Deus. O Verbo não é obra de Deus e nem estava ao alcance das suas mãos para um fim proveitoso, era Deus e convivia com ele deliberadamente, mas não era uma obra criada por ele. O Verbo era Deus. Nem os anjos conheciam esse mistério. Ele estava oculto em silêncio desde os tempos antigos (Rm 16:25). Assim, os principados e as potestades que atuam nas regiões celestes passariam a conhecer a diversa sabedoria de Deus por meio da pregação do Evangelho, através da Igreja. Hoje, isto somente é possível porque o Espírito Santo, que está na Igreja, revela o mistério pelo ensino e pela pregação da Palavra de Deus. Por isso, na pregação, devemos ter os cinco ingredientes especiais: ciência, profecia, línguas, revelação do mistério e doutrina (1 Co 14:6) Efésios 3:10: para que, agora, os princi pados e as potestades, nas regiões celestes, através da Igreja, conheçam a multiforme sabedoria de Deus, n Pe i: i2; 1 co2:7;e/i.-h O propósito foi o cumprimento da revelação do mistério pela encarnação de Cristo, que estava oculto no seio do Pai (Jo 1:16-18). A revelação do homem eleito, em lugar da nação eleita abriu o caminho da graça para que todos os homens conhecessem o dom de Deus promovido pela obra redentora de Cristo. Pela Dispensação da Graça de Deus, os gentios tiveram acesso à salvação. Este propósito prova que Deus está no controle de todas as coisas, e que jamais perderá o controle de seus planos. Por Cristo, o centro de sua revelação e realização, ele cumprirá todas as coisas. A prova disso pode ser vista na formação do homem, quando disse: “Façamos o homem conforme à nossa imagem ” (Gn 1:26). Isto quer dizer que a imagem previamente estabelecida era o protótipo para a formação do homem. Quer dizer também que Deus já tinha em mente a encarnação do Verbo, antes da fundação do mundo, pois o seu propósito já estava estabelecido desde a eternidade Efésios 3:11: de acordo com o propósito preestabelecido desde a eternidade e reali zado em Cristo Jesus, nosso Senhor; Cristo é, portanto, o caminho, o meio, a revelação, o exemplo, o cumprimento, o complemento, a graça, o transporte, o acesso, a porta, a vida, a santificação, o irmão mais velho que nos garante o acesso com ousadia a Deus, pois a base é a sua obra expiatória por meio de seu sangue, pelo caminho vivo que foi rasgado como um véu para nos garantir essa entrada (Hb 10:19,20). O véu do templo foi rasgado de alto a baixo para mostrar que o nosso acesso foi obra de Deus. O choro de Davi nos Salmos 42 e 43 foi consolado. Podemos entrar diante dele para tocar as nossas harpas penduradas no salgueiro. O sumo sacerdote Cristo, da tribo de Judá, segundo o 795 3:12 Efésios 3:18 sacerdócio superior de Melquisedeque, abriu o caminho. A peça fundamental do tabemáculo celestial foi revelada entre os gentios: a Arca, Jesus Cristo. Portanto, somos salvos na cruz do altar de holocausto, somos batizados na bacia de bronze e entramos no santo lugar, que agora é um com o lugar santíssimo. E, ali, temos acesso ao Espírito Santo no candeeiro, temos comunhão na mesa do Senhor, nam esadospãesda apresentação. Temos acesso ao louvor no altar de incenso e, agora, podemos ter acesso à Arca, Jesus Cristo Efésios 3:12: em quem temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele. (Hb4:16;Ef2:18) As tribulações do ministro são provas da cobertura que ele opera sobre a sua congregação. Antes de Satanás alcançar um membro do corpo de Cristo, procura atacar a sua cobertura. Por isso, é importante está sob a cobertura de Cristo e dos ministériosque nos preparam na obra de Deus. Nossas lideranças sofrem muito por nossa causa, e não devemos murmurar por isso, mas, sim, agradecer a Deus pela nossa cobertura espiritual e ministerial. Como o tabemáculo de Moisés estava sob várias coberturas, afim de proteger as peças e utensílios do templo, assim também os membros e os ministros de Cristo devem estar sob cobertura espiritual e ministerial (Êx 26:36) Efésios 3:13: Portanto, eu vos rogo que não desfaleçais nas m inhas tribulações, que são por vossa causa, o que para vós deve ser motivo de glória. i2Co4.-ií Efésios 3:14-18. A oração apostólica. (1) A causa da oração apostólica: para que a Igrej a não desfaleça nas tribulações de Paulo. (2) Como e diante de quem ora? “ Eu dobro os meus joelhos diante doPaidenosso Senhor Jesus Cristo” Efésios 3:14: Por esta causa, eu dobro os m eus joelhos diante do Pai de nosso Senhor JeSUS CriStO, (Fp2:10j Aoração apostólica (continuação). (3) Diante de quem ora e humilha-se? Diante de quem toda a família de Deus toma o nome e paternidade. “Diante de quem toma o nome e a paternidade toda família nos Céus ena terra”. Esse é o grande mistério, pois Deus num só nome nos uniu, tanto a judeu como a gregos: na família de seu Reino Efésios 3:15: de quem tom a o nom e e a paternidade toda família nos Céus e na terra, Aoração apostólica. (4) Os objetivos da oração: “Para que vos conceda, de acordo com as riquezas da sua glória, (a) que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior”, que é o vosso espírito humano. Abaixo nos falará da raiz e do fundamento. Agora, fala da fortaleza no poder do Espírito Santo. Ele é quem nos fortalece. Onde nos fortalece? No nosso espírito humano, pois o Espírito Santo habita nele. O lugar onde comprovamos o nosso novo nascimento é no espírito humano, pois é nele que o Espírito Santo habita, desde quando nascemos de novo E fésios 3 :1 6 : para que vos conceda, de acordo com as riquezas da sua glória, o fortalecimento com poder, mediante o seu Espírito, no hom em interior; e/ l -i s ,- c i /.•//,• Rm7:22- Os objetivos da oração de Paulo (continuação): (b) “Que Cristo, pela fé, habite em vosso coração. “O coração é o centro emocional que une a alma ao espírito humano (Hb 4:12), e nele Cristo habita, pela fé. Esse é o novo nascimento, a habitação de Cristo em nosso coração, (c) “ A fim de que sejais arraigados e fundados em amor ”. A prova dessa habitação é a raiz e o fundamento do amor. Se demonstramos firmeza e fruto, temos Cristo no nossos corações, e a manifestação pública é a grandeza dessa raiz e a fortaleza desse fundamento Efésios 3:17: e, assim, Cristo, pela fé, habite em vosso coração, a fim de que sejais arraiga dos e fundados em amor, .io M-.23; a u23i Os objetivos da oração de Paulo (continuação): (d) “Para que possais entender, junto com todos os santos, qual é a altura, a profundidade, o comprimento e a largura”. A altura que rasga o véu de alto a baixo; a altura da qual se humilha e se faz carne; a altura que nos eleva estando ainda em nossos pecados; a altura que leva cativo o cativeiro e, de lá, ainda dá dons aos homens; de cuj a altura nos socorre e nos levanta ao trono de Deus. A profundidade que alcança a ovelha perdida no despenhadeiro, a profundidade que desce ao mais baixo covil para nos redimir; a profundidade que desce até o Hades para elevar os justos, que desce até a sepultura para revelar o poder de sua ressurreição. Aprofundidade que se encarna, sendo Deus, como homem. O comprimento que alcança o Filho pródigo, que atrai o desviado aos caminhos do Senhor, que chama homens à pescaria de homens, revelando o poder do alcance desse grande amor de Deus! Da largura, pois há lugar para todos: coxos, aleijados, doentes, sãos, tristes, magoados! Que grande amor de Deus que, com os seus braços, revela a largura de seu amor como a Caverna de Adulão, como o tanque de Betesda, como o Cenáculo, como o deserto onde Jesus estava, como a Galiléia dos gentios E fésios 3 :1 8 : para que possais entender perfeitam ente, junto com todos os santos, qual é a altura, a profundidade, o com pri m ento e a largura, .<e/ i .-i s .-jó i i.s, 9- Os objetivos da oração de Paulo (continuação): “E, ainda, (e) com preender qual é a grandeza do amor de Cristo, que excede todo conhecimento”. A grandeza do amor de Deus excede aquilo que a mente pode limitar: pelo poder do perdão (com Manasses), pelo poder da misericórdia (com o cego dejericó), pelo poder da justificação pela fé (com Abraão, antes da lei), pelo poder da restauração (com Lázaro), pelo 796 3:19 Efésios 4:2 poder da adoção (com os gentios). Essas são virtudes que manifestam a grandeza do amor divino, (f) “Para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus”. A plenitude de Deus é a unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo! Isto é, para que possamos ser templos de Deus (Cl 2:9) Efésios 3:19: e, ainda, compreender qual é a grandeza do amor de Cristo, que excede todo conhecimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus. ici2:io:Efi:23i O maravilhoso término de sua oração. Finaliza exaltando a Cristo: (1) Habilitado para exceder o que pedimos ou pensamos, por causa de seu poder que Já opera em nós. Esse poder não está na glória, mas em nós Efésios 3:20: Ora, aquele que está habili tado para exceder infinitamente mais da quilo que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu eterno poder que opera em nós, iRm 16:25j Mais uma vez, ele exalta o Pai, mas deixa claro que o Espírito Santo, que está na Igreja, opera a glória e o louvor. E como esta glória chega ao Pai? Mediante o Filho. Essa glória excede e inclui todas as gerações, idades e mundos (patriarcal, antediluviano, pós- patriarcal, legal, eclesiológico, messiânico), para sempre. Paulo sempre mostra, em quase todas as suas epístolas, como em 1 Timóteo, Romanos e aqui, que nem sempre quando colocava um “amém”, significava o término de sua escritura. Deus sempre tinha algo a mais para dizer. Assim é a nossa vida, quando aparentemente encontramos um “amém” inesperado, antes do verdadeiro encerramento que desejamos. Deus sempre poderá continuar, se quisermos que ele continue. O novo “amém ” está no último verso Efésios 3:21: a ele seja a glória, na Igreja e por meio de Cristo Jesus, em todas as gerações, idades, mundos e por toda a eter nidade. Amém! IRm 11:36; Efésios, capítulo quatro (4) O fato de Paulo estar preso não era ocasião para que os obreiros permitissem a libertinagem no seio da Igrej a, a ponto de os santos abandonarem a esperança de sua vocação e a meta do seu chamado. Avocação e o chamado requerem cuidados contínuos. A marca do sangue tirado com hissopo da bacia que continha o sangue do cordeiro nos dias anteriores à saída do povo de Israel do Egito, já estava nos umbrais da porta de cada casa, mas Deus fez uma advertência a cada família: não saiam da casa (Êx 12:22). Devemos permanecer no corpo. A segurança do povo estava na permanência, na perseverança. Andar segundo a vocação pela qual Deus chamou requer que se obedeça às regras do contrato de nossa fé. Paulo estava preso para que eles estivessem livres. Quem sabe, por quantas vezes ele não influenciou leis que tramitavam em Roma em favor da Igreja de Deus? Isto saberemos na eternidade Efésios 4:1: Eu, pois, prisioneiro do Se nhor, exorto-vos que andeis conforme a vocação pela qual fostes chamados, (i ts 2:12;Ef3:l; Cl 1:10) Três provas do caráter do amor. Ele não se manifesta com a roupagem de direito, nem mostra o que tem, nem o que sabe, nem o que pode, isto é humildade. Mansidão é a capacidade de expressar o seu propósito em meio a uma grande contrariedade sem se alterar; e longanimidade é a capacidade de frear a ira, de dominá-la por muito tempo. Com essas três armas, poderemos nos suportar. O amor que suporta é o amor que se veste de humildade, que abre caminho com a mansidãoe triunfa contra os oponentes com a armadura da longanimidade Efésios 4:2: com toda a humildade e man sidão, com longanimidade, suportando- vos uns aos outros em amor, tci3:i2, i3;Efi:4) O Espírito é dos três, pois é o vínculo da unidade. Segundo Efésios 4:4, há um só Espírito. Não há o Espírito do Pai, o Espírito do Filho e o Espírito do Espírito Santo. O Espírito é de Cristo, é do Pai e é do Espírito Santo. Todos têm o mesmo Espírito, porque há somente um Espírito. O espírito que estava em Cristo no seu ministério é o Espírito do Pai que também é o Espírito de Cristo. Jesus nasceu depois de gerado pelo Espírito Santo. O mesmo fez o papel do espírito humano de Cristo, e como Cristo já era uma alma antes de se encarnar, temos diante de nós duas partes que já existiam antes da encarnação: espírito e alma. Isto não sucede com o homem natural. Na ocasião da geração do homem natural, o espírito vem de Deus e não do Espírito de Deus, ainda que seja da mesma natureza. Isto permite que o homem continue humano. Mas, na encarnação de Cristo, o Espírito é o Espírito de Deus, em pessoa, o que confirma mais e mais a divindade de Cristo. Como somente na unidade do espírito humano com o pó (o sêmen e o óvulo), o espírito humano é concedido (Gn 2:7) ao homem ainda embrião, Jesus, para nascer com um espírito humano, deveria ser resultado da união de Maria e José. Mas ele veio da semente da mulher, por obra e graça do Espírito Santo, pois foi gerado pela semente de Deus. Logo, ele necessitava de um espírito, e, por isso, o Espírito de Deus assumiu nele esta lacuna. O Cristo encarnado na natureza humana recebeu o próprio Espírito divino, enquanto que o homem, quando gerado, recebe um espírito humano (hálito devida). Assim, quando Jesus nasceu, não necessitava nascer de novo, porque o novo nascimento é o ato de receber o Espírito Santo em nosso espírito humano. Assim, Jesus, na geração, recebeu o próprio Espírito Santo no lugar do espírito humano. Assim podemos compreender o que aconteceu na ocasião da sua morte, quando ficou só, literalmente, no momento em que entrega o seu Espírito ao Pai; o vínculo da unidade entre os dois foi retirado. Em certo sentido, quando o homem peca, sua alma morre para Deus, mas o seu espírito e o seu corpo continuam vivos. 797 Efésios Efésios Efésios Efésios Efésios Efésios Efésios Efésios 4:6 O sentido da morte para aalm anãoém esm oparao corpo, mas significa separação. O homem natural é uma alma separada de Deus e tem um espírito separado do Espírito Santo. No caso da morte de Cristo, o fato foi real. Ele morreu porque seu Espírito foi entregue ao Pai. Nisto consiste o poder da sua paixão. Seu corpo continuaria morto e sua alma separada deDeusseo Espírito Santo, que era dele, não regressasse. Se ele não viesse, estaria realmente morto e ainda na sepultura. Mas, por causa do selo do pai nele (Jo 6:27), ele tinha a garantia de sua ressurreição Efésios 4:3: sendo diligentes em conser var a unidade do Espírito, que é o vínculo da paz; /ci3.-i4i Por causa do vínculo entre o Pai e o Filho, não há três deuses, mas três pessoas unidas com um vínculo inseparável para não haver individualidade. Se não houvesse o vínculo, teríamos três deuses, pois são três pessoas. E porque há um só corpo a manifestação da unidade é possível. E porque há um só nome, Jeová, a família divina é uma só. Há um só corpo e as almas da divindade compartilham amesmaessência espiritual, assim como, no homem, em espírito humano e alma, compartilham o mesmo corpo. A divindade é composta de três pessoas, por isso são três almas: a alma do Pai, a alma do Filho e aalma do Espírito Santo. São três almas (pessoas interdependentes), um só Espírito (natureza), em um só corpo (templo), que é o corpo glorificado que o Filho recebeu. O corpo da encarnação e da ressurreição: o Filho, dos três, detém o corpo; o Espírito, a essência dos três, é uma alma individual como os demais, assim como, no homem, a mente é instrumento da alma e do espírito, sua essência serve a ambos, interdependentemente. Textos que falam de Deus como alma: (a) Hebreus 10:38. (b)Mateus 12:18. (c)Amós 6:8. (d) Salmo 11:5. Textos que falam de Deus como Espírito: (a) João 4:24. (b) 2 Coríntios 3:17. (c) Atos 17:29. A encarnação de Cristo é um grande mistério, pois, por meio dela, muitas coisas se resolveram (C12:8,9). O problema fundamental da unidade era a falta do corpo. Agora, o problema não existe, porque há somente um corpo, que é a manifestação de toda a semelhança divina. É possível a unidade da divindade, porque há um só corpo e nenhum deles se revela individualmente, pois, se assim fosse, seriam três deuses. Por causa do seu poderoso vínculo de unidade, nunca se manifestam ou se revelam independentes um do outro, mas sempre unidos, porque o Espírito Santo é o vínculo. Para onde um vai, o outro também vai. Ninguém vai ao Pai, senão pelo Filho. Assim, eles se revelam, por causa da unidade do Espirito, que não permite, por natureza, a revelação individual de cada um, mas todos se revelam somente por meio de Cristo (Jo 1:18). Na cruz, se o Espírito Santo não fosse entregue ao Pai, o Filho não morreria e não haveria separação entre eles. Quando Jesus entregou o seu Espírito, o Espírito de Cristo, o homemjesus morreu Efésios 4:4: por que há um só Corpo e um só Espírito, do mesmo modo que há uma só Esperança da vossa vocação, pela qual fostes chamados; {Rm 12:5; 1 Co 12:11,12;E/2:ló; 1:18. A divindade tem três almas. A alma é a pessoa; e elas fazem parte da mesma família, a família Jeová. O nome de cada uma dessas almas é Jeová. Essas três almas comungam a mesma. Essa unidade é proporcionada pelo Espírito da Unidade. São uma pluralidade de pessoas (Ef 4:4-6). Assim é o seu nome, um nome para três pessoas. E este nome é o Senhor (Jeová). Eles comungam um só nome próprio. E, por esse nome, têm um só senhorio. Eles comungam uma só fé, isto é, uma só doutrina de fé. Assim como o corpo do Filho do homem formou-se um corpo para as três pessoas, após sua encarnação e ressurreição (Cl 2:2), o Espírito Santo ofertou a essência em que se move as três pessoas (Ef 4:3-6); as três pessoas: (1) Senhor (Jeová), Ancião de Dias e Pai dos espíritos; (2) Jeová, o Verbo; (3) o Espírito Santo, a Unidade de todos. Em Zacarias 14:9, há uma profecia que diz: “Um só será o seu nome: Jeová”, fato que se cumprirá quando o Filho se sujeitar ao Pai (1 Co 15:26-28). Um só batismo. Embora sejam diferentes batizadores, o Espírito batiza os vasos no corpo de Cristo e Cristo batiza os vasos no Espírito (atos inversos). O próprio Filho batiza o mesmo vaso no Pai, com fogo (espiritual). O vaso é o mesmo, o crente. Há diferentes batismos, mas, em suma, há um só vaso, pois somos batizados na pessoa do Pai, na pessoa do Filho e na pessoa do Espírito Santo, e como são um, Paulo conclui que há, na verdade, um só batismo. O Espírito Santo nos batiza no Filho (1 Co 12:14). O Filho nos batiza no Espírito Santo (Mt 3:11). O Filho nos batiza no Pai com fogo (Mt 3:11). Isto quer dizer que somos batizados no mesmo Deus. Logo, há um só batismo Efésios 4:5: há um só Senhor, uma só Fé, e um só Batismo; Cristo orou para que haja em nós, os seus filhos, a mesma unidade que há na divindade. Um glorifica o outro, os três têm tudo em comum, um é o instrumento de unidade, outro é instrumento de revelação e outro é instrumento de criação; um dá testemunho do outro, e nenhum deles deixa de respaldar o outro em momentos de crise. Este é o modelo que ele pediu que houvesse entre nós (Jo 17:21,22). Porque somente uma pessoa da divindade tem o corpo, há uma única revelação física de Deus. Este é o grande segredo teológico. Entre os três, um foi escolhido para revelar, por seu corpo, toda a plenitude da divindade. Isto quer dizer que foi do agrado de Deus que, em Cristo, habitasse toda a plenitude, isto é, o Pai, o Espírito Santo