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Lei do Processo Administrativo


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Lei do Processo Administrativo Estadual (Só peculiaridades)
Art. 18. Não será admitida a convalidação quando: 
I - resultar prejuízo à Administração Pública ou a terceiros; 
II - o ato viciado tiver sido impugnado na esfera administrativa ou judicial. 
Parágrafo único. A impossibilidade da convalidação não impedirá a invalidação do ato sem feitos retroativos, desde que não seja comprovada a má-fé de seus beneficiários diretos.
Art. 22. Será de 60 (sessenta) dias, se não for outra a determinação legal, o prazo máximo para a prática dos atos administrativos, que não exijam processo para sua expedição, ou para a adoção, pela autoridade, de outras providências necessárias à aplicação de lei ou decisão administrativa.
Parágrafo único. O prazo fluirá a partir do momento em que, à vista das circunstâncias, tornar-se logicamente possível a produção do ato ou a adoção da medida, permitida prorrogação, quando cabível, mediante proposta justificada.
Art. 32. A Secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos (SEARH) elaborará formulários que servirão como modelo para órgãos ou entidades no que tange aos assuntos que importem pretensões equivalentes.
§ 4º A prioridade concedida não cessará com a morte do beneficiado, estendendo-se em favor do cônjuge supérstite, do seu companheiro ou companheira, em união estável, que se encontre em qualquer dos casos referidos nos incisos do caput deste artigo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 679/2021)
Art. 42. Inexistindo disposição específica, os atos expedidos por autoridade responsável pelo processo e dos interessados que dele participem devem ser praticados no prazo de 10 (dez) dias, salvo motivo de força maior.
Parágrafo único. O prazo previsto no caput pode ser dilatado até o dobro, mediante decisão devidamente motivada.
Art. 60. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de 20 (vinte) dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo.
Art. 67. Concluída a instrução, e observado o disposto no art. 62 desta Lei Complementar, a Administração Pública tem o prazo de até 60 (sessenta) dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada pelo agente e aprovada pelo Titular do órgão ou entidade da Administração Pública.
§ 1º Ultrapassado o prazo sem decisão, o interessado poderá solicitar que a Administração Pública se manifeste sobre o seu pedido em 10 (dez) dias. § 2º Na hipótese de persistir o silencio administrativo, após observado o prazo a que se refere o § 1º, deste artigo, o pedido formulado pelo interessado será considerando denegado.
Art. 72. Salvo disposição legal específica, é de 10 (dez) dias o prazo para a interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.
§ 1º Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a partir do recebimento dos autos pela autoridade competente. § 2º O prazo mencionado no § 1º poderá ser prorrogado por igual período, desde que motivado.
Art. 75. Com ou sem alegações ou contra-razões, os autos deverão ser submetidos ao órgão jurídico para a elaboração de parecer, no prazo máximo de 20 (vinte) dias.
Art. 79. Contra decisões tomadas originariamente pelo Governador do Estado ou pelo dirigente superior de pessoa jurídica da Administração Pública Indireta, caberá pedido de reconsideração, no prazo de 10 (dez) dias, que não poderá ser renovado, observando-se, no que couber, o regime do recurso administrativo.
§ 1º O pedido de reconsideração só será admitido se contiver novos argumentos, e será sempre dirigido à autoridade que houver proferido a decisão.
§ 2º O pedido de reconsideração deve ser julgado no prazo de 60 (sessenta) dias, prorrogável por mais 30 (trinta) dias, ante justificativa explícita.
§ 3º Decorrido o prazo previsto no § 2º sem qualquer manifestação expressa do Governador do Estado, temse como rejeitado o pedido de reconsideração.
Art. 122. Os prazos previstos nesta lei são contínuos, salvo disposição expressa em contrário, não se interrompendo aos domingos ou feriados. § 1º Quando norma não dispuser de forma diversa, os prazos serão computados excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento. § 2º Só se iniciam e vencem prazos em dia de expediente no órgão ou entidade.
§ 3º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil subseqüente se, no dia do vencimento, o expediente for encerrado antes do horário regular de funcionamento do órgão ou entidade.
Lei de vedação ao nepotismo
§ 3º A vedação do caput deste artigo se aplica, irrestritamente, aos cargos públicos de natureza política, assim compreendidos aqueles de livre nomeação ou exoneração, fundadas na fidúcia, cujos titulares são detentores de um múnus governamental decorrente da Constituição Federal.
Constituição do RN
§ 2º O servidor abrangido pelo regime próprio de previdência social será aposentado:
I - por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando insuscetível de readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicas para verificação da continuidade das condições que ensejaram a concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo; 
II - compulsoriamente, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição;
III -voluntariamente, aos 60 (sessenta) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20/2020)
§ 3º Os proventos de aposentadoria e pensões não poderão ser inferiores ao valor mínimo a que se refere o § 2º do art. 201 da Constituição Federal nem superiores ao limite máximo estabelecido para o Regime Geral de Previdência Social, observado o disposto nos §§ 16 a 18. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20/2020)
§ 4º As regras para cálculo de proventos de aposentadoria serão disciplinadas em lei complementar do respectivo ente federativo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20/2020) 
§ 5º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto nos §§ 5º-A, 5º-B, 5º-C e 6º (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20/2020)
§ 5º A Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. (Redação acrescida pela Emenda Constitucional nº 20/2020)
§ 5º B Poderão ser estabelecidos por lei complementar idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de ocupantes do cargo de policial penal, de agente socioeducativo ou de policial civil, incluídos delegados, agentes e escrivães. (Redação acrescida pela Emenda Constitucional nº 20/2020)
§ 5º C Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde ou à integridade física, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação. (Redação acrescida pela Emenda Constitucional nº 20/2020)
§ 6º Os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima reduzida em 7 (sete) anos em relação às idades decorrentes da aplicação do disposto no inciso III do § 2º que, nos termos fixados em lei complementar, comprovem tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil, no ensino fundamental e médio e nos cargos de direçãoe coordenação pedagógica, supervisores, orientadores e demais profissionais que atuem na ação pedagógica. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20/2020) 
§ 7º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta de regime próprio de previdência social, podendo a lei dispor sobre outras vedações de acumulação à conta de regime geral de previdência social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20/2020) 
§ 8º A pensão por morte concedida a dependente de servidor público estadual ativo será calculada seguindo os critérios de concessão da aposentadoria por incapacidade permanente, excetuando-se os militares estaduais, bem como os servidores públicos estaduais
que falecerem em razão de sua função ou em decorrência dela, nos termos de lei complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20/2020) 
§ 9º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei. (NR: Emenda Constitucional Federal nº 41/2003, de 2003)
Art. 62. É declarado vago o cargo de Governador pela maioria absoluta da Assembleia Legislativa, nos seguintes casos: 
I - não investidura, nos dez (10) dias seguintes à data fixada para a posse, ou imediatamente, quando se tratar de substituição, salvo, em qualquer caso, motivo de força maior;
II - ausência do território do Estado, por mais de trinta (30) dias, ou do País, por mais de quinze (15) dias, sem prévia licença da Assembleia Legislativa.
Art. 65. São crimes de responsabilidade do Governador os definidos em lei federal, que estabelece as normas de processo e julgamento. 
§ 1º O Governador é submetido a julgamento perante o Superior Tribunal de Justiça, nos crimes comuns, ou perante tribunal especial, nos crimes de responsabilidade, e, quando conexos com aqueles, os Secretários de Estado. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18/2019)
§ 2º O Tribunal Especial a que se refere o parágrafo anterior se constitui de cinco (5) Deputados eleitos pela Assembleia e cinco (5) Desembargadores, sorteados pelo Presidente do Tribunal de Justiça, que o preside. 
§ 3º O Governador fica suspenso de suas funções:
II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Tribunal Especial. 
§ 4º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta (180) dias, o julgamento não estiver concluído, cessa o afastamento do Governador, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.
Art. 86. A Procuradoria-Geral do Estado, instituição composta pelos Procuradores do Estado, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerá a representação judicial, extrajudicial e a consultoria jurídica do Estado, das autarquias e das fundações públicas, cabendo-lhe, ainda, as atividades de assessoramento jurídico ao Poder Executivo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18/2019) 
Parágrafo único. Aos procuradores referidos neste artigo é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado da corregedoria. (NR: Emenda Constitucional Federal nº 19/1998, de 1998)
Art. 87. A Procuradoria Geral do Estado tem por chefe o Procurador-Geral do Estado, nomeado pelo Governador, dentre integrantes da carreira. 
§ 1º Lei complementar estabelece a organização, as atribuições e o estatuto da Procuradoria Geral, observando, quanto ao ingresso na classe inicial da carreira da instituição, concurso público de provas e títulos e o disposto nos arts. 26, § 6º, e 110, desta Constituição, e 135, da Constituição Federal.
§ 2º Os vencimentos dos Procuradores do Estado são fixados com diferença não superior a dez por cento (10%) de uma para outra das classes da carreira, observado o disposto no art. 28, § 8º, desta Constituição. (NR: Supremo Tribunal Federal: ADI nº 305; Emenda Constitucional Federal nº 19/1998, de 1998) 
Art. 88. Para assessoramento jurídico auxiliar aos órgãos da administração direta, indireta, fundacional e autárquica, o Estado organiza nos termos da lei, em cargos de carreira, providos, na classe inicial mediante concurso público de provas e títulos, observado o disposto nos arts. 26, § 6º, e 110, a Assessoria Jurídica Estadual, vinculada diretamente à Procuradoria Geral do Estado. 
Parágrafo único. Nas mesmas condições do "caput" deste artigo para assessoramento jurídico auxiliar aos órgãos administrativos do Poder Legislativo, a Assembleia Legislativa organiza a sua Assessoria Jurídica, vinculada diretamente à Procuradoria Geral da Assembleia Legislativa.
LEI ORGÂNICA DA PROCURADORIA
Parágrafo único. A representação exercida pela Procuradoria Geral do Estado não impede a contratação de profissional para exercitar a sua defesa, em juízo ou fora dele, nos casos excepcionais definidos no Regulamento desta Lei Complementar, a critério do Chefe do Poder Executivo estadual, ouvido o Procurador-Geral do Estado e, quando, por qualquer motivo relevante, a Procuradoria Geral do Estado se fizer impedida ou impossibilitada de exercer a defesa do Estado. 
Art. 6º Os órgãos de assessoramento jurídico auxiliar da Administração direta, autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista, empresas públicas e agências de fomento e reguladoras dos serviços públicos são tecnicamente vinculados à Procuradoria Geral do Estado.
Art. 7º São órgãos de direção superior: 
I - Procurador-Geral do Estado; 
II - Procurador-Geral do Estado Adjunto; 
III - Conselho Superior da Procuradoria Geral do Estado;
IV - Corregedoria-Geral da Procuradoria Geral do Estado
Art. 7º A São órgãos de assessoramento superior: 
I - a Subprocuradoria-Geral Consultiva; 
II - a Assessoria Governamental de Atos Normativos. 
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 600/2017)
Art. 8º São órgãos de apoio e de assessoramento: 
I - Gabinete do Procurador-Geral do Estado; 
II - Assessoria Técnica; 
III - Coordenadoria de Controle e Articulação da Assessoria Jurídica Estadual. (Redação dada pela Lei Complementar nº 739/2023)
Art. 9º São órgãos auxiliares e de execução: 
I - Procuradoria do Contencioso; 
II - Procuradoria Administrativa; 
III - Procuradoria das Licitações, Contratos e Convênios; 
IV - Procuradoria do Patrimônio e da Defesa Ambiental; 
V - Procuradoria da Dívida Ativa (Redação dada pela Lei Complementar nº 651/2019) 
VI - Núcleo Especial junto aos Tribunais Superiores; 
VII - Núcleos Regionais; 
VIII - Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional; 
1 - Biblioteca Geral
IX - Câmara de Ética e de Disciplina; 
X - Câmara Consultiva do Contencioso; 
XI - Câmara Consultiva do Administrativo 
XII - Procuradoria do Contencioso Fiscal. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 651/2019)
Art. 10. São órgãos Administrativos e Instrumentais: 
I - Secretaria Geral; 
II - Gerência de Administração Geral; 
1 - Divisão de Recursos Humanos e Material; 
2 - Divisão de Planejamento e Finanças; 
3 - Divisão de Informática; 
4 - Divisão de Contadoria Judicial e Estatística; 
III - Gerência do Cadastro do Patrimônio Imobiliário do Estado;
Art. 13. Os cargos de Procurador-Geral do Estado, Procurador - Geral do Estado Adjunto e Subprocurador-Geral Consultivo são nomeados em comissão pelo Governador do Estado, dentre integrantes da carreira de Procurador do Estado, em atividade, e após haverem cumprido estágio probatório.
Art. 14. O Conselho Superior da Procuradoria Geral do Estado, órgão de deliberação superior da Procuradoria Geral do Estado, tem a finalidade de velar pela observância dos princípios e normas que regem a Instituição, bem como supervisionar a atuação dos Procuradores do Estado. 
Parágrafo único. O referido Órgão, com regimento interno próprio, é presidido pelo Procurador-Geral do Estado e composto, exclusivamente, por Procuradores do Estado, em atividade, segundo os preceitos desta Lei Complementar, tendoa seguinte composição:
I - Procurador-Geral do Estado; 
II -Procurador-Geral do Estado Adjunto; 
III - Presidente da Associação dos Procuradores do Estado do Rio Grande do Norte; 
IV - Corregedor-Geral da Procuradoria Geral do Estado; 
V - Um (01) representante da carreira de Procurador do Estado, escolhido em votação direta e secreta;
VI - Dois (02) representantes da carreira de Procurador do Estado, de livre escolha do Procurador-Geral do Estado.
Art. 18. O representante da carreira de Procurador do Estado e o Corregedor-Geral, com seus respectivos suplentes, terão mandatos de dois (02) anos, vedada a recondução.
§ 1º É vedada a participação de membro do Conselho Superior da Procuradoria Geral do Estado na votação e discussão de matéria de seu interesse pessoal ou do interesse de parente em linha reta, ascendente e descendente, e colateral, até o terceiro grau.
§ 2º É vedada a participação de Procurador do Estado em estágio probatório como membro do Conselho Superior da Procuradoria Geral do Estado.
Art. 22. A Corregedoria-Geral da Procuradoria Geral do Estado é exercida por um Procurador do Estado vitalício escolhido, pelo voto direto e secreto, dentre os integrantes da carreira em atividade.
Parágrafo único. Os cargos de Assessor Governamental Consultivo serão exercidos por Bacharéis em Direito, indicados pelo Procurador-Geral do Estado e nomeados pelo Governador.
Art. 23-E A Assessoria Governamental de Atos Normativos será chefiada por Bacharel em Direito inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, de reconhecido saber jurídico e reputação ilibada, indicado pelo Procurador-Geral do Estado e nomeado pelo Governador.
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, consideram-se atos normativos as emendas à Constituição Estadual, as leis, os decretos e as resoluções de Órgãos de deliberação coletiva de que participe o Governador.
Parágrafo único. Os cargos de Assessor Governamental Normativo serão exercidos por Bacharéis em Direito, indicados pelo Procurador-Geral do Estado e nomeados pelo Governador.
Parágrafo único. Os ocupantes dos cargos de Assessor Governamental Técnico-Administrativo serão indicados pelo Procurador-Geral do Estado e nomeados pelo Governador, dentre os portadores de diploma de nível médio.
Parágrafo único. O provimento do cargo comissionado de Chefe de Gabinete dar-se-á mediante indicação do Procurador Geral do Estado e nomeação pelo Governador do Estado dentre portadores de diploma de nível superior.
Parágrafo único. A Assessoria Técnica, composta de até 4 (quatro) Procuradores do Estado assessores, terá sua 
lotação e coordenação designadas pelo Procurador - Geral do Estado.
§ 2º A Procuradoria-Geral do Estado, mediante a expedição de pareceres referenciais ou documentos congêneres de uniformização da jurisprudência administrativa, definirá o entendimento jurídico a ser adotado no âmbito dos órgãos e entidades submetidos ao regime de direito público da Administração Pública Estadual. (Redação dada pela Lei Complementar nº 739/2023)
Compete:
Art. 34. Ao Núcleo Especial junto aos Tribunais Superiores, com sede em Brasília/DF, I - representar os interesses judiciais e extrajudiciais do Estado perante os tribunais superiores, inclusive no Tribunal de Contas da União, em Brasília/DF;
Art. 35. Os Núcleos Regionais, em número de cinco (05), exercerão nas Comarcas das respectivas regiões, as funções atribuídas às Procuradorias Especializadas.
Art. 38. A Câmara de Ética e de Disciplina, órgão colegiado de assessoramento à Corregedoria-Geral da Procuradoria Geral do Estado, organizada e disciplinada em regimento próprio, presidida pelo Corregedor-Geral e composta por mais dois (02) Procuradores do Estado designados pelo Procurador-Geral do Estado, tem a função de instruir, recomendar providências e sugerir soluções para os processos administrativos referentes às questões de ética no exercício da função pública e nas questões de disciplina que envolvam os integrantes da Instituição, sugerindo ao Procurador - Geral do Estado a solução adequada.
§ 1º As resoluções da Câmara de Ética e de Disciplina somente serão dotadas de efeitos jurídicos após homologadas pelo Conselho Superior da Procuradoria Geral do Estado. 
§ 2º O Procurador do Estado em estágio probatório não poderá integrar a Câmara de Ética e de Disciplina.
§ 3º A Câmara de Ética e de Disciplina promoverá as audiências e as diligências necessárias à formalização das conclusões a serem encaminhadas às autoridades competentes para decidir.
ESTAGIÁRIOS
§ 2º O estagiário que exercer as suas funções por no mínimo um ano, com aproveitamento satisfatório, receberá certificado válido como título no concurso para ingresso na carreira de Procurador do Estado.
§ 3º Os estagiários poderão receber bolsa estágio no valor de um salário mínimo nacional.
ESTATUTO DOS PROCURADOR
Art. 57. A Carreira de Procurador do Estado fica estruturada funcionalmente em três classes, da seguinte forma:
I -Procurador do Estado de Primeira Classe - 23 cargos; 
II - Procurador do Estado de Segunda Classe - 23 cargos; 
III - Procurador do Estado de Terceira Classe - 24 cargos;
§ 1º O Procurador do Estado não poderá eximir-se ou recusar-se a praticar os atos necessários à defesa dos interesses do Estado. 
§ 2º O Procurador do Estado não poderá transigir, confessar, desistir ou acordar em juízo, ou fora dele, salvo quando expressamente autorizado pelo Procurador-Geral do Estado. 
§ 3º É vedado ao Procurador de Estado advogar, assistir ou intervir, ainda que informalmente, nos processos judiciais ou administrativos que versem sobre matérias contrárias ou conflitantes com os interesses do Estado.
Art. 59. Nos casos em que entender incabíveis recursos ou medidas judiciais, o Procurador do Estado, logo no início do prazo para tal fim, deverá justificá-lo por escrito ao Procurador-Geral do Estado.
Art. 60. O ingresso na carreira de Procurador do Estado dar-se-á, exclusivamente, no cargo de Procurador do Estado de Terceira Classe, mediante aprovação prévia em concurso público de provas e títulos, organizado e realizado pela Procuradoria Geral do Estado, com a participação do representante da Ordem dos Advogados do Brasil e do representante do Ministério Público estadual.
§ 1º É obrigatória a abertura do concurso de ingresso quando o número de vagas exceder um quinto dos cargos iniciais da carreira. 
§ 2º Verificada a existência das vagas, após a autorização do Governador do Estado, o Procurador-
Geral do Estado convocará no prazo de cinco dias, o Conselho Superior da Procuradoria Geral do Estado para a elaboração do Regulamento do Concurso e respectivo edital de abertura. 
§ 3º O concurso abrangerá as vagas existentes e as que ocorrerem durante a sua realização, salvo deliberação em contrário do Conselho Superior da Procuradoria Geral do Estado, limitando o número de vagas a serem oferecidas.
Art. 71. Os Procuradores do Estado de Terceira Classe, depois de empossados, participarão de estágio de adaptação, pelo período de trinta dias, destinado ao treinamento para as funções que irão desempenhar.
§ 1º No período do estágio de adaptação o Procurador do Estado de Terceira Classe prestará auxílio nas Procuradorias Especializadas, sob a orientação e supervisão do Procurador do Estado-Chefe do órgão e coordenação do Procurador-Geral do Estado Adjunto. § 2º A programação do estágio poderá exigir como atividade complementar a participação do Procurador do Estado de Terceira Classe em curso ou palestra de atualização e aperfeiçoamento funcional.
§ 3º Incumbirá ao Chefe da Procuradoria Especializada na qual tiver estagiado o Procurador do Estado de Terceira Classe, encaminhar, no prazo de dez dias da conclusão do estágio à Corregedoria - Geral, relatório pormenorizado das atividades e do aproveitamento do estágio.
Art. 86. Os Procuradores do Estado gozam das seguintes garantias: 
I - a vitaliciedade, após o cumprimento do estágio probatório de três anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado; 
II - a irredutibilidadede vencimentos. 
§ 1º O Procurador do Estado vitalício somente perderá o cargo por sentença judicial transitada em julgado, proferida em ação civil própria, nos seguintes casos:
I - prática de crime incompatível com o exercício do cargo, após decisão judicial transitada em julgado;
II - abandono do cargo por prazo superior a trinta dias corridos.
§ 2º A ação civil para a decretação da perda do cargo será proposta pelo Procurador - Geral do Estado perante o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, após autorização da maioria absoluta do Conselho Superior da Procuradoria Geral do Estado.
Art. 87. Constituem prerrogativas dos Procuradores do Estado: 
I - gozar de inviolabilidade pelas opiniões que externar ou pelo teor de suas manifestações processuais ou procedimentos; 
II - exercer os direitos relativos à liberdade sindical;
III - requisitar informações ou diligências a qualquer órgão público estadual;
IV - obter, sem despesa, a realização de buscas e o fornecimento de certidões dos cartórios ou de quaisquer outras repartições públicas estaduais;
V - ser custodiado ou recolhido à prisão domiciliar ou a sala especial de Estado Maior, por ordem e à disposição do Tribunal competente, quando sujeito a prisão antes do julgamento final; 
VI - não ser preso senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante de crime inafiançável, caso em que a autoridade fará, no prazo máximo de vinte e quatro horas, a comunicação e a apresentação do Procurador do Estado ao Procurador-Geral do Estado; 
VII - ter assegurado o direito de acesso, retificação e complementação dos dados e informações relativos à sua pessoa, existentes no órgão da Instituição;
VIII - ser processado e julgado originariamente pelo Tribunal de Justiça do Estado, nos crimes comuns e de responsabilidade; 
IX -ser ouvido, como testemunha ou ofendido, em qualquer processo ou inquérito, em dia, hora e local previamente ajustados com o Juiz ou a autoridade competente. 
Art. 88. Ao Procurador do Estado em exercício será fornecida carteira de identidade com porte de arma, independente de qualquer ato formal de licença ou autorização, para fins de uso em suas atribuições, podendo requisitar das autoridades policiais, de trânsito, fiscais e sanitárias as providências que se fizerem necessárias ao cumprimento de suas atribuições.
Parágrafo único. As garantias e prerrogativas dos Procuradores do Estado são inerentes ao exercício de suas funções e são irrenunciáveis.
Art. 89. O Conselho Superior da Procuradoria Geral do Estado terá o tratamento de "Egrégio" e os Procuradores do Estado de "Excelência", assegurada a estes a mesma ordem de precedência reconhecida aos Magistrados e Membros do Ministério Público nas solenidades estaduais que participem.
Art. 95. A remuneração dos Procuradores do Estado, constituída em parcela única, não poderá ultrapassar, em nenhuma hipótese, o limite previsto no art. 37, inciso XI, da Constituição Federal, ressalvado o direito à percepção do adicional por tempo de serviço e do salário-família.
§ 1º A remuneração dos Procuradores do Estado será fixada com diferença de 5 % (cinco por cento) de uma para outra classe. (Redação dada pela Lei Complementar nº 490/2013)
§ 2º A remuneração dos Procuradores do Estado será revista, com observância das disposições aplicáveis das Constituições Federal e Estadual, sempre que for alterada a remuneração dos membros do Ministério Público estadual.
Art. 104. Os Procuradores do Estado terão direito a férias anuais, por sessenta dias, conforme escala elaborada pelo Conselho Superior da Procuradoria Geral do Estado, publicada na primeira quinzena de dezembro de cada ano. 
§ 1º O direito a férias será adquirido após o primeiro ano de exercício.
§ 2º Na organização da escala de férias, o Conselho Superior da Procuradoria Geral do Estado conciliará as exigências do serviço com as necessidades dos Procuradores do Estado, consideradas as sugestões que lhe forem remetidas até trinta e um de outubro de
cada ano. 
§ 3º As férias não poderão ser fracionadas em períodos inferiores a 30 (trinta) dias, e somente podem acumular-se por imperiosa necessidade do serviço pelo máximo de dois períodos.
ESTATUTO ÉTICO-RACIAL
O quesito da cor contará obrigatoriamente no cadastro do servidor público estadual.
O Poder Público deve garantir cláusula de participação de artistas que representam o grupo étnico na proporção mínima de 25% do número total de artistas.
O Poder Executivo promoverá a cada 5 anos censo para averiguar situação étnico-racial.
Alíquota de contribuições sociais dos servidores do RN – 14%, como base.
- Os militares do RN são remunerados por subsídio fixados em parcela única.
- O valor do subsídio é igual para o militar estadual da ativa, da reserva remunerada ou reformado, de um mesmo grau hierárquico.
- O benefício da pensão militar é irredutível.
- O processo de habilitação à pensão militar é considerado de natureza urgente.
RECURSOS HIDRICOS
- Plano de Recursos Hídricos será aprovado por lei e revisto a cada 4 anos.
- As Agências das Bacias somente serão criadas a partir do início da cobrança pelo uso dos recursos hídricos.
- As obras de uso múltiplo, de interesse comum e coletivo, terão seus custos rateados por todos os beneficiários diretos (não tem indireto).
SANEMANTO BÁISCO
- São objetivos da Política Estadual de Saneamento Básico:
I - ampliar o sistema de esgotamento sanitário, de modo que se equipare ao abastecimento de água, este com atendimento nunca inferior a 90 % (noventa por cento) da população do Estado;
- 5º O Plano Estadual de Saneamento Básico será aprovado por lei, revisto e atualizado a cada 04 (quatro) anos.
- Art. 6º O Plano Estadual de Saneamento Básico será inserto no Plano Plurianual (PPA), com vistas a harmonizá-lo com os demais Planos Estaduais afetos à preservação do meio ambiente, previstos na Constituição Estadual.
VEDAÇAO AO NEPOTISMO
§ 3º A vedação do caput deste artigo se aplica, irrestritamente, aos cargos públicos de natureza política, assim compreendidos aqueles de livre nomeação ou exoneração, fundadas na fidúcia, cujos titulares são detentores de um múnus governamental decorrente da Constituição Federal.
CONSTITUIÇÃO ESTADUAL
- procedimento sumário para apuração de responsabilidade a integridade física dos presos.
- A criação de distrito municipal depende de implantação de um posto policial, um posto de saúde, um posto de serviço telefônico e uma escola pública para atender a população.
HÁ PREVISÃO DE INICIATIVA POPULAR PARA EMENDA E CONSTITUIÇÃO ESTADUAL
- O Estatuto do Servidores Públicos Civis deve ser objeto de LEI COMPLEMENTAR.
- O concurso para procurador será apenas de provas e títulos.
- PGE deve ser de carreira.
- O Pico do Cabugi, a Mata da Estrela e o Parque das Dunas são patrimônio comum a todos rio grandenses.
- A Mata Atlântica, a Zona Costeira, a Chapada do Apodi e as Serras de Portoalegre e Martins são objetos de zoneamento econômico ecológico.
- Nos municípios com população acima de 20 mil habitantes, o Poder Público Estadual deve manter estabelecimento de abrigo ao idoso acima de 60 anos.
LEI DO IPVA
- multa de 20% se contribuinte não pagar no prazo.
Alíquotas:
- Não será permitia a transferência do veículo quanto houver débito a parcelamento não quitado.
- Apenas ambulâncias que não cobram pelos serviços são isentas do IPVA.
- Pode ser parcela em até 8 parcelas mensais.
- Em caso de perda total ou roubo paga o IPVA proporcional aos meses de efetivo uso.
- Caso o condutor seja autista ficará isento de IPVA.
IMPORTANTE – A revelia importa em reconhecimento da obrigação tributária e produz efeito de decisão final de processo administrativo.
ICMS
- O valor mínimo para o lançamento do crédito tributário de ICMS é de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
- a fraude em livros e documentos fiscais enseja multa de 100% em cima do valor do imposto.
ITCMD
- isenção para quem individualmente comprovar que não tem outro imóvel
- isenção para ex-combatentes da segunda guerra.
RPPS
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