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Pé Diabético

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Pé Diabetico
- Fisiopatologia:
Neuropatia periférica > pé insensível e
deformado > carga anormal sobre o pé.
Traumas leves (sapatos mal ajustados ou
lesão mecânica ou térmica aguda) podem
precipitar a ulceração do pé.
Tríade: neuropatia + deformidade do pé +
trauma de pequeno porte.
Perda da sensibilidade protetora +
deformidade dos pés + limitação da
mobilidade articular > carga biomecânica
anormal sobre o pé.
Alto estresse mecanico > espessamento da
pele (calo) > novo aumento na carga sobre
o pé > hemorragia subcutânea e ulceração
da pele.
Úlceras no hálux, muitas vezes,
desenvolvem-se devido à artrite ou
movimentação limitada da articulação
metatarsofalângica, chamada hallux
limitus.
Prominências ósseas do mediopé
geralmente são resultado de
neuro-osteoartropatia de Charcot, fratura
neuropática ou disfunção dos tendões
tibiais posteriores; essas áreas podem
posteriormente tornar-se focos de
ulceração. Polineuropatia, mecanismos
neurovasculares, neurotraumáticos e
biomoleculares.
- Triagem:
Os elementos essenciais da triagem
incluem história pregressa de úlcera do pé,
amputações ou cirurgia de
revascularização de membro inferior ou
angioplastia; inspeção de todas as
superfícies do pé à procura de úlceras ou
lesões pré-ulcerativas; e avaliação de
neuropatia, DAP, deformidades estruturais
e mobilidade do tornozelo e das
articulações metatarsofalângicas. Todas as
superfícies do pé e do tornozelo, incluindo
os espaços interdigitais, solas e
calcanhares, precisam ser inspecionadas à
procura de fissuras, rachaduras, bolhas,
calos e úlceras. Os calçados também
devem ser inspecionados à procura de
desgaste ou pressões, e palpados à procura
de corpos estranhos ou irregularidades.
Classificação de PEDIS: avalia isquemia.
Sistema wifi: grau de amputação
Quadro clínico: parestesia, dor,
formigamento, pele ressecada e com
fissura, dedos em garra, calosidade.
Infecções - dificuldade de manter a
glicemia sob controle, febre, com ou sem
calafrios, hiperemia, secreção purulenta,
osteomielite. Principais agentes (gram +)
S. aureus, Staphylococcus coagulase
negativo. Infecções mais profundas
enterobactérias (E. coli).
Muitas das infecções moderadas e todas as
graves devem ser tratadas com antibióticos
por via parenteral. Agentes orais podem
ser utilizados para infecções leves e
determinadas infecções moderadas. A
duração da terapia com antibióticos é
geralmente de 1 a 2 semanas para
infecções leves dos tecidos moles e de 2 a
3 semanas para infecções moderadas a
graves.
Avaliar necessidade de cirurgia imediata,
avaliar DAOP, ATB empirico e EV de
amplo espectro (gram + e -). Ajustar atb
com base na resposta clínica, com base nos
resultados de cultura e sensibilidade.
RX: AP e Oblíquo.
Tratamento clínico: feridas sempre limpas
e cobertas por curativos, nunca devem
ficar expostas pelo risco de infecção,
antibioticoterapia, evitar apoiar no chão
com ferida e acompanhamento médico
rigoroso.
Terapia com pressão negativa: ulceras não
isquemicas de grandes areas desbridadas.
Feridas resultantes de amputação
transmetatarsianas abertas. Lesões devem
estar debridadas. Infecção controlada.
Equilíbrio da umidade, redução do edema
e espaço morto, ajuda na formação da
matriz extracelular, reduz carga bacteriana
e dos leucócitos, aumento da angiogênese
e granulação, contração da ferida.