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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS-AFYA COORDENAÇÃO DE MEDICINA TIC’S SOI III KAILA SÂMY OLIVEIRA SOARES TIC’S SEMANA 02: FATORES DE RISCO Porto Velho-RO 2024.1 KAILA SÂMY OLIVEIRA SOARES TIC’S SEMANA 02: FATORES DE RISCO Atividade apresentada a SOI III do curso de Medicina do Centro Universitário São Lucas como requisito parcial a obtenção de nota para compor a modalidade de TIC’S conforme a semana vigente. Docente: Profº. Esp. Douglas Smith Porto Velho-RO 2024.1 S02: “FATORES DE RISCO ” I. “QUAIS OS FATORES DE RISCO PARA A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA?” A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma condição crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, sendo um importante problema de saúde pública. Em conformidade com a Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial de 2020, diversos fatores de risco têm sido identificados como contribuintes significativos para o desenvolvimento e agravamento da HAS. Dentre os fatores de risco para a HAS, destaca-se a influência genética, que pode contribuir com até 50% dos casos, evidenciando a importância da predisposição hereditária. Além disso, a idade desempenha um papel crucial, com a pressão arterial sistólica tornando-se mais problemática à medida que ocorre o envelhecimento, devido ao processo de enrijecimento e perda de complacência das grandes artérias. Em relação ao sexo, embora os homens apresentem níveis mais elevados de pressão arterial em faixas etárias mais jovens, as mulheres tendem a experienciar um aumento pressórico significativo ao longo das décadas. Outros fatores de risco incluem a etnia, o sobrepeso e a obesidade, bem como a ingestão elevada de sódio, que representa não apenas um risco para o aumento da pressão arterial, mas também um dos principais fatores modificáveis para a prevenção e controle da HAS. O sedentarismo, o consumo excessivo de álcool e os fatores socioeconômicos, como a menor escolaridade e a baixa renda familiar, também desempenham um papel significativo no desenvolvimento da condição. Diante da complexidade e gravidade da Hipertensão Arterial Sistêmica, é imperativo adotar medidas preventivas e de controle eficazes para reduzir sua incidência e impacto na saúde pública. Nesse sentido, a identificação e compreensão dos principais fatores de risco associados à HAS, conforme delineado pela Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial de 2020, são fundamentais para orientar políticas de saúde, programas de educação e intervenções clínicas direcionadas. Ao promover um estilo de vida saudável, controle do peso corporal, redução do consumo de sódio, incentivo à atividade física e melhoria das condições socioeconômicas, é possível mitigar os efeitos adversos dessa condição e melhorar a qualidade de vida da população. • REFERÊNCIAS Arq. Bras.Cardiol. 2021; 116(3): 516-658. Diretrizes. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Weimar Kunz Sebba Barroso. CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS-AFYA COORDENAÇÃO DE MEDICINA TIC’S SOI III