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Processo Civil I (Parte Geral) VIII


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CAPACIDADE DE SER PARTE (Legitimidade ad causam)
Todas as pessoas, sem exceção, tem capacidade para ser parte, porque são titulares de direitos e obrigações na esfera cível.
┗Aplicam-se essa lei para as pessoas naturais, físicas e as jurídicas de direito público ou privado.
┗Aplica-se também em alguns casos a entes despersonalizados
Massa falida (Bens e interesses deixados pela empresa que teve falência)I.
Espólio (Bens, direitos e obrigações deixadas por aquele que faleceu, com os herdeiros ou legítimos)
┗O espólio figurará em todas as ações de cunho patrimonial, em que se disputem os bens deixados pelo de cujus.
II.
Herança jacente e vacante (Conjunto de bens, direitos e obrigações deixadas por aquele que faleceu sem herdeiros)III.
Condomínio (Somente o condomínio em edifícios)IV.
Sociedade sem personalidade jurídicaV.
Nascituro (Concebido, mas não nascido)VI.
CAPACIDADE PROCESSUAL (Legitimidade ad processum)
┗Dentre as pessoas físicas, nem todas possuem capacidade processual para estar em juízo. Segundo o artigo 70, tem capacidade a
pessoa que se encontre no exercício de seus direitos, ou seja pessoas capazes. Logo, os incapazes devem ser representados ou 
assistidos para poderem valer-se de sua capacidade processual.
┗Incapacidade absoluta (Deve ser representado)
┗Incapacidade relativa (Deve ser assistido)
Guardiões legais dos entes federados
┗União, pela AGU, diretamente ou mediante órgão vinculado
┗Estado ou DF, por seus procuradores
┗Município, por seus procuradores
┗Autarquia e fundação de direito público, por quem a lei do ente federado designar
Guardiões legais de pessoas físicas
┗Tutor
┗ Um tutor é responsável por representar e cuidar de um menor de idade que não possui plena capacidade para tomar 
decisões por si mesmo. Geralmente, o tutor é designado pelo tribunal e tem a responsabilidade de proteger e zelar pelos 
interesses do menor em várias áreas, como questões legais, educacionais, médicas e financeiras. O tutor atua como um guardião
legal e toma decisões em nome do menor, considerando sempre o melhor interesse da criança. O tutor é geralmente nomeado 
quando ambos os pais do menor são falecidos, incapazes de exercer a guarda ou tiveram seus direitos parentais suspensos.
┗Curador
┗Por outro lado, o curador é designado para representar e proteger os interesses de uma pessoa que não possui plena 
capacidade para tomar decisões por si mesma. O curador pode ser nomeado para representar adultos com incapacidade 
mental, física ou outras condições que os impeçam de agir autonomamente. O curador age como um guardião legal e toma 
decisões em nome da pessoa que está sendo assistida, buscando sempre proteger seus interesses e garantir sua segurança e 
bem-estar. O curador é nomeado por um processo legal e tem a responsabilidade de tomar decisões que sejam do melhor 
interesse do assistido.
Em resumo, a principal diferença entre tutor e curador está no público-alvo que cada um representa. O tutor atua em nome de um 
menor de idade, protegendo seus interesses e zelando pelo seu bem-estar. Já o curador atua em nome de uma pessoa adulta com 
incapacidade, buscando proteger seus interesses e tomar decisões em seu nome. Ambos têm a responsabilidade de agir em benefício 
da pessoa que estão representando, mas em circunstâncias diferentes e com fundamentos legais distintos.
Formas de atuação dos guardiões legais
┗Representação
┗ A representação ocorre quando uma pessoa age em nome de outra, defendendo seus interesses legais e exercendo seus 
direitos. O representante atua como um intermediário legal, tomando ações em benefício da pessoa que ele representa. O 
representante age com base em uma autorização expressa ou implícita, seja por meio de um mandato ou poderes conferidos. Ele 
tem a responsabilidade de agir de acordo com os melhores interesses do representado, seguindo suas instruções, se houver, ou 
tomando decisões em seu nome.
┗Assistência
┗A assistência envolve o apoio prestado a alguém em determinadas situações, sem agir em seu nome ou representá-la 
legalmente. O assistente fornece orientação, conselho ou ajuda prática, mas a pessoa assistida mantém a capacidade de tomar 
decisões por si mesma. O assistente pode oferecer suporte emocional, informações relevantes, esclarecer dúvidas ou auxiliar nas 
etapas do processo. O assistente não toma decisões em nome da pessoa assistida, mas está presente para prestar auxílio durante 
o procedimento em questão.
Em resumo, a representação envolve agir em nome de outra pessoa, exercendo seus direitos e interesses legais. A assistência, por 
outro lado, envolve prestar apoio, orientação e ajuda prática a alguém que ainda possui capacidade de tomar decisões por si mesmo. 
Ambas as formas de apoio têm o objetivo de garantir que os direitos e interesses da pessoa sejam adequadamente protegidos, mas 
diferem em termos de autonomia e nível de envolvimento legal.
Curador especial
┗Para pessoas incapazes
┗Quando o incapaz fica privado de representante legal, será indicado um curador para atuar em favor do interessado.
┗Se o interessado for de menor, incapacidade absoluta, o curador o representará
┗Se o interessado for de maior, incapacidade relativa, o curador o assistirá
Partes e procuradores
terça‐feira, 13 de junho de 2023 16:38
 Página 1 de Processo Civil I (Parte Geral) 
┗Curador temporário
┗Para réu preso
┗Atuará preferencialmente no polo passivo da ação em favor do réu
┗O preso em regra é legalmente capaz, mas por motivos de prisão fica impedido de contratar um advogado ou de produzir provas, 
motivo pelo qual será indicado um curador para assisti-lo. 
┗Somente será nomeado um curador ao réu revel, se o réu, apesar de preso, constituir advogado e apresentar defesa, não 
haverá necessidade de nomeação de curador
┗Curador não atua como representante, mas somente como assistente para defender o réu
┗Para réu citado fictamente (Art. 256 e 252 CPC)
┗Citado por meios alternativos
┗Função de assegurar o direito de defesa
┗Quando a citação é ficta, o juiz deve aguardar o prazo de resposta, dada a possibilidade de que o réu tenha sabido do processo e 
constitua advogado, apresentando defesa. Por isso, a lei alude ao curador especial para o revel, que tenha deixado transcorrer in 
albis o prazo de resposta. Cumpre-lhe alegar o que for possível em favor do réu. Como, em regra, ele não tem contato com o réu, 
pode não ter elementos para defendê-lo.
┗Para idoso
┗A lei considera idoso aquele que possuir mais de 60 anos
┗O idoso talvez não possua condições de conduzir adequadamente seus negócios, nem de gerir seus interesses
┗Atuará como fiscal para que os interesses do idoso sejam adequadamente protegidos e defendidos
┗Exercício da função de curador especial
┗É função institucional da defensoria pública
☠OBSERVAÇÃO
┗Se não for nomeado curador poderá haver nulidade
┗A ausência do curador implicará na falta de um dos pressupostos processuais de validade (Capacidade postulatória). Disso 
resultará a possível nulidade do processo.
CAPACIDADE PROCESSUAL DAS PESSOAS CASADAS
┗Quando referente a capacidade de pessoas casadas em ações que versem sobre direitos reais imobiliários, é necessário a autorização 
do conjugue para prosseguir.
┗A falta de consentimento do conjugue em tais ações implica em falta de pressuposto, o que acarreta nulidade processual (Art. 74,P.ú)
┗Outorga uxória (Consentimento da mulher)
┗Outorga marital (Consentimento do homem) 
☠OBSERVAÇÃO
┗Se o regime de bens do casamento for de separação absoluta, não é preciso autorização do conjugue
┗Aplica-se a união estável
┗Se um dos conjugues se recusar a dar o consentimento por motivo injustificado, isso pode ser suprido judicialmente
AÇÕES QUE VERSEM SOBRE DIREITOS REAIS EM BENS
POLO 
PASSIVO
No polo passivo das ações reais imobiliárias, se o réu for casado, haverá necessidade de citação de ambos os 
cônjuges em litisconsórcio necessário, sendo irrelevante que só um deles seja responsável pelo ato que ensejou a 
propositura da demanda, salvo se o regime for o daseparação absoluta de bens ou de participação nos aquestos, 
com pacto de livre disposição dos bens imóveis particulares. Se houver dúvida se o réu é ou não casado, e em qual 
regime de bens, o autor incluirá o cônjuge no polo passivo, cabendo a este requerer a exclusão, provando que o 
regime é o da separação absoluta ou de participação nos aquestos, com pacto de livre disposição.
POLO 
ATIVO
Para propor ações reais imobiliárias, as pessoas casadas precisam trazer outorga uxória ou marital. Se a ação 
versar sobre imóvel que pertence a apenas um, só esse será autor, trazendo a outorga do outro cônjuge, salvo 
regime da separação absoluta de bens ou de participação nos aquestos, com pacto de livre disposição dos 
imóveis particulares. Se o imóvel pertencer a ambos, em princípio haverá litisconsórcio necessário. Mas, se a
ação for possessória ou reivindicatória, haverá duas opções: que seja proposta por ambos, em litisconsórcio 
facultativo, ou só por um deles, com a outorga do outro.
EXEMPLOS Entre outras, são ações que versam sobre direito real as reivindicatórias, as de usucapião, divisão, demarcação, 
alienação de coisa comum, desapropriação direta e indireta. Não são ações reais imobiliárias a possessória, a 
adjudicação compulsória, as ações de resolução de contrato, as de despejo, as que versem sobre contratos em 
geral. Há controvérsia quanto à nunciação de obra nova, parecendo-nos que tenha caráter pessoal.
IRREGULARIDADE DA CAPACIDADE PROCESSUAL
┗Se o juiz verificar que há irregularidade na capacidade processual ou na representação processual, deve fixar prazo razoável para que 
o vício seja sanado (Art. 76 CPC). Se o vício dizia respeito ao autor, e não foi sanado, o processo será julgado extinto, sem resolução 
de mérito; se ao réu, o juiz o reputará revel; e se ao terceiro, será considerado revel ou excluído do processo, dependendo do polo em 
que se encontre.
 Página 2 de Processo Civil I (Parte Geral) 
DOS DEVERES DAS PARTES E PROCURADORES (Art. 77 CPC)
┗A obrigação de proceder com lealdade e boa-fé abrange todas as demais, pois quem viola as regras impostas nos incisos do art. 77 
não age de boa-fé, nem de forma leal. A ideia do legislador é vedar a utilização de expedientes desonestos, desleais, que sejam 
meramente protelatórios. Os casos de litigância de má-fé são explicitados no art. 80, que, em rol meramente exemplificativo, enumera 
condutas que a tipificam
Expor os fatos em juízo conforme a verdade
┗Só ofenderá este inciso se tal dever for intencionalmente falseado (Provas e fatos
┗Se for feito de maneira errônea ou por incompreensão dos fatos não violará tal principio
I.
Não formular pretensões, nem alegar defesa, ciente de que são destituídas de fundamento
┗Só haverá violação a esse dever se a parte tiver consciência, em seu íntimo, de que a sua pretensão ou a defesa 
apresentada são destituídas de fundamento
II.
Não produzir provas, nem praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou defesa do direito
┗Para que ela fique caracterizada, é indispensável que as provas requeridas ou produzidas sejam meramente 
protelatórias, destinadas não a esclarecer os fatos, mas a retardar o desfecho do processo.
III.
Cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à sua 
efetivação
┗Esse dever, imposto a todos aqueles que participam direta ou indiretamente do processo, tem por finalidade principal 
assegurar-lhe a efetividade. São duas as obrigações: cumprir com exatidão as decisões judiciais, de natureza provisória 
ou final, e não criar embaraços à sua efetivação
IV.
Declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional onde 
receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou 
definitiva
┗O autor, na petição inicial, e o réu, na contestação, bem como seus advogados, nas procurações que lhe forem 
outorgados, devem indicar os endereços pessoais e profissionais, onde receberão as intimações, mantendo a 
informação sempre atualizada, para que possam ser localizados e isso não cause nenhum retardo ou embaraço ao 
andamento do processo
V.
Não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso
┗Violação a esse dever constitui, juntamente com a afronta à obrigação contida no inciso IV, ato atentatório à dignidade 
da justiça, impondo sanções maiores do que aquelas previstas para o descumprimento dos demais deveres
VI.
☠OBSERVAÇÂO (Art. 79, 80 e 81 CPC)
┗Violar os incisos I, II e III do art. 77 do CPC responderá por perdas e danos
┗Se violado, o juiz de ofício ou a requerimento da parte poderá aplicar uma multa de 1 a 10% do valor da causa ao litigante de má 
fé e pagar também todos os honorários advocatícios 
┗Violar os incisos VI e IV do art. 77 do CPC, configura ato atentatório à dignidade da justiça
┗Juiz advertirá a parte que seus atos foram atentatórios e aplicará multa de 20% do valor da causa
┗Gratuidade da justiça (Art. 98 CPC)
┗Terá o direito à gratuidade da justiça a toda pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos 
para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios.
┗A gratuidade da justiça não afasta a responsabilidade do beneficiário pelo pagamento das multas impostas no curso do 
processo, como aquelas relativas à litigância de má-fé, ato atentatório à dignidade da justiça e às multas cominatórias
┗Caso o beneficiário seja o sucumbente, o processo fica suspenso pelo prazo de 5 anos, se a condição econômica do 
condenado venha a mudar e fique comprovado que ele possa pagar, ele pagará, se a condição financeira não se alterar o 
processo extingue-se
┗Poderá ser requerida a qualquer momento do processo
┗A gratuidade não isenta o beneficiado de pagar as multas sofridas durante o processo
┗Isenta o beneficiário de pagar (Art. 98, p1):
Taxas ou custas judiciaisI.
Selos postaisII.
Despesas com publicação na imprensaIII.
Indenização devida à testemunha que, quando empregada, receberá do empregador salário integralIV.
Despesas com a realização de exames essenciaisV.
Honorários de advogados, do perito, do interprete ou tradutor quando requisitadosVI.
Custo de elaboração de cálculo quando exigida para instauraçãoVII.
Custos de práticas inerentes ao exercício do contraditório e ampla defesa (Depósitos para interpor recursos, para 
propositura da demanda)
VIII.
EmolumentosIX.
DOS PROCURADORES (Art. 103 a 108 CPC)
Uma procuração é um documento legal que concede autoridade a uma pessoa, conhecida como procurador ou mandatário, para agir 
em nome de outra pessoa, chamada outorgante ou mandante, em questões específicas ou em todos os assuntos legais, financeiros,
comerciais ou administrativos. A procuração é um instrumento legalmente reconhecido que formaliza a relação de representação entre 
o procurador e o outorgante. É utilizado em diversas situações em que o outorgante não pode estar presente pessoalmente ou prefere 
delegar a autoridade a outra pessoa de confiança. 
┗Um dos pressupostos processuais de eficácia é a capacidade postulatória que, em regra, não é atributo das pessoas em geral
┗Quem não possui capacidade postulatória, precisa outorgar procuração a um advogado para que o represente (Art. 103 CPC)
┗Não é permitido advogado postular em juízo sem procuração
 Página 3 de Processo Civil I (Parte Geral) 
┗Somente se admitirá postular sem procuração se for para evitar preclusão, decadência, prescrição ou praticar ato 
considerado urgente. Terá prazo de 15 dias para fazer isso. Se não se enquadrar nos casos citados, o advogado 
responde por perdas e danos.
┗Na procuração deve indicar quais poderes o outorgante concede ao procurador.
┗Poderes de foro (Concede ao advogado poderes para praticar todos os atos do processo em geral)
┗Não aplica-se os poderes de: receber citação inicial, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar 
ao direito sobre que se funda a ação,receber, dar quitação, firmar compromisso e assinar declaração de hipossuficiência 
econômica.
DA SUCESSAO DAS PARTES E DOS PROCURADORES (Art. 108 a 112 CPC)
┗Alienação de coisa ou do direito litigioso (Inter vivos)
┗Desde o momento em que ocorre a citação válida, a coisa, ou o direito disputado pelos litigantes, passa a ser litigioso. E 
continuará sendo até a conclusão definitiva do processo, até o trânsito em julgado. Caso a coisa se torna-se indisponível poderia 
haver danos a longo prazo para quem possui a coisa. 
┗Dessa forma, é permitido a alienação da coisa em litigio sem que precise alterar as partes do processo, o processo continua 
ocorrendo coma as partes originárias.
┗O novo dono da coisa somente poderá suceder o antigo dono se a parte contrária consinta com a sucessão, se a parte 
contrária for contra, o processo continuará com as partes originais
┗O alienante passará a atuar como substituto processual, pois ele não responderá pelo nome próprio mas pelo 
direito alheio, porque nesse momento ele já transferiu o bem
┗O alienado pode interferir no processo como assistente litisconsorcial do alienante
┗Os efeitos da sentença aplicam-se para as partes originárias e os adquirentes
┗Se o alienante perder a ação em causa que verse sobre direito real, será considerado fraude a execução
┗Sucessão em caso de morte (Causa mortis)
┗As partes, em caso de falecimento, serão sucedidas pelo espólio ou pelos herdeiros. 
┗Pelo espólio
┗Quando a ação tiver cunho patrimonial e ainda não tiver havido partilha definitiva de bens.
┗Pelos herdeiros
┗Quando a ação tiver cunho pessoal
Pode ocorrer, porém, que a morte de uma das partes implique a extinção do processo, sem resolução de mérito, como ocorre em 
ações de caráter personalíssimo, como as de separação e divórcio. Desde o momento da morte da parte, o processo ficará 
suspenso, até a sucessão processual
┗Sucessão de procuradores
┗A parte pode, a qualquer momento, revogar a procuração do advogado e constituir outro
┗A parte terá o prazo de 15 dias para arguir novo procurador
┗Advogado pode a qualquer momento renunciar a procuração, incumbindo-lhe proar que cientificou o outorgante para que ele 
procure novo procurador. 
┗O advogado deve ainda continuar nos próximos 10 dias exercendo sua função para garantir que a parte não tenha prejuízos
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