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Universidade Católica de Pernambuco Centro de Ciências e Tecnologia Departamento de Engenharia Curso de Engenharia Civil PÊNDULO SIMPLES Danilo Fernando Éverton Albuquerque Rennan Lino Prof. João Antônio Filho Recife 2015 2 1 INTRODUÇÃO Diz-se que um corpo está em MHS quando, em uma determinada trajetória, oscila periodicamente em torno de uma posição de equilíbrio. Mais precisamente, poderíamos dizer que, no movimento periódico, o móvel ao ocupar, sucessivamente, a mesma posição na trajetória, apresentar sempre a mesma velocidade e aceleração e que o intervalo de tempo para que ele se encontre duas vezes nessa posição, é sempre o mesmo. Este relatório apresenta os resultados obtidos do experimento feito em laboratório para avaliar as características deste movimento, de acordo com os objetivos propostos. 3 2 METODOLOGIA 2.1 MATERIAIS UTILIZADOS Foram utilizados nesta análise os seguintes materiais: Suporte para fixação; Pendulo com corpo de prova; Cronômetro; Régua. 2.2 DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO No experimento foi preso num suporte um pêndulo de comprimento L, tendo na extremidade inferior, um corpo de massa m, tal que ele possa oscilar livremente. Com o intuito de avaliar o movimento como harmônico simples (MHS) consideramos o ângulo entre sua posição de equilíbrio com a de início de seu movimento, muito pequeno (aproximadamente 3o) para que seno do ângulo seja aproximadamente igual ao próprio. Neste ensaio medimos o período do movimento do pêndulo com diferentes comprimentos com o objetivo de calcular a aceleração da gravidade. 4 3 RESULTADOS Após a realização do movimento com certos comprimentos no pêndulo, obtivemos os seguintes períodos: L1= 0,20 m; T1= 0,940 s L2= 0,30 m; T2= 1,114 s L3= 0,40 m; T3= 1,298 s L4= 0,50 m; T4= 1,432 s L5= 0,60 m; T5= 1,571 s L6= 0,70 m; T6= 1,682 s L7= 0,80 m; T7= 1,799 s L8= 0,90 m; T8= 1,866 s L9= 0,100 m; T9= 1,960 s L10= 0,110 m; T10= 2,060 s 3.1 TABELA (COLETA DOS DADOS) Com os resultados obtidos podemos então construir uma tabela com esses valores para a criação do gráfico do comprimento do pêndulo em função período ao quadrado. N° de medidas Comprimento (m) Período (s) Período² (s²) g (m/s²) 1.0 0.20 0.940 0.884 8.935808 2.0 0.30 1.114 1.241 9.54356 3.0 0.40 1.298 1.685 9.372817 4.0 0.50 1.432 2.051 9.625948 5.0 0.60 1.571 2.468 9.597507 6.0 0.70 1.682 2.829 9.767999 7.0 0.80 1.799 3.236 9.758593 8.0 0.90 1.866 3.482 10.2042 9.0 1.00 1.960 3.842 10.27655 10.0 1.10 2.060 4.244 10.23335 Gravidade média = 9.731633 𝐿 = 𝑔.𝑇2 4.𝜋2 ; 𝑇 = 2𝜋√ 𝐿 𝑔 ; 𝑔 = 4.𝜋2.𝐿 𝑇2 5 3.2 GRÁFICO (PxΔX) Equação da reta ( linha de tendência ) y = 0.2684x + 0,0468 ( y=Ax + B ) Equação 𝐿 = 𝑔 4𝜋2 . 𝑇2 Comparando: y = L (comprimento); x=𝑇2 (período²); A= 𝑔 4𝜋2 ; B=0. Obtemos: A=0.2684 g = 10.596 m/s² y = 0.2684x - 0.0468 R² = 0.998 0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00 1.20 0.000 0.500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 4.500 C o m p ri m en to ( m ) Período² (s²) Pêndulo Simples 6 3.3 DESVIO PADRÃO Ao se realizar várias medições da mesma grandeza nas mesmas condições, a incidência de erros aleatórios faz com que os valores medidos estejam distribuídos em torno da média. Quando eles se afastam muito da média, a medida é pouco precisa e o conjunto de valores medidos tem alta dispersão. Quando o conjunto de medidas feitas está mais concentrado em torno da média diz-se que a precisão da medida é alta, e os valores medidos tem uma distribuição de baixa dispersão. Quantitativamente a dispersão do conjunto de medidas realizadas pode ser caracterizada pelo desvio padrão do conjunto de medidas, definido como: 𝑆𝑘𝑚 = √ ∑ (𝑘𝑚 − 𝑘𝑖)210 𝑖=4 𝑁 − 1 7 4 CONCLUSÃO De acordo com os resultados, pode-se provar que, na aproximação para ângulos pequenos, o movimento de um simples pêndulo é aproximado por um movimento simples harmônico e que o tempo que o pêndulo leva para realizar um período é independente do valor da massa do corpo. Pode-se notar igualmente que o período depende do comprimento da corda, sendo assim, quanto menor a corda, menor será o tempo que o pêndulo leva para completar um período. Na finalização deste ensaio, conseguimos estimar o valor da aceleração gravitacional, proposta a partir da equação da terceira Lei de Kepler, onde encontramos: . Cabe salientar que foram tomadas certas precauções para reduzir as incertezas durante a experiência, porém todas as medições são afetadas por um erro experimental tendo em vista que medições reais nunca são realizadas em condições perfeitas. Tais fontes de erro foram possivelmente causadas por medidas não tão precisas, retardos causados pelos equipamentos, arredondamentos de cálculos e também à prática do experimentador na condução das medidas sobre os equipamentos de testes. 8 5 Referências Bibliográficas 1. Halliday , D; Resnick, R. Fundamentos da Física, Rio de Janeiro, LTC, 1991. 2. Tippler, Paul A., Física para Cientistas e Engenheiros, LTC, 2008