Material de Apoio - Evangelho do Reino - 02

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AULA 02 
 O EVANGELHO DO REINO DE DEUS. 
 
O Evangelho Completo. 
 
 O Evangelho Completo é: Criacional, Pactual, Cruciforme, Carismático e Apocalíptico. 
 
 O Evangelho cruciforme é genuíno, porém o enfoque apenas desse aspecto faz da pregação 
do Evangelho incompleta, pois a história da redenção não termina de ser contada na 
crucificação de Cristo. 
 
 A história desta Mensagem começa a ser contada por Moisés em Gênesis (Lc 24:27). 
 
 O Evangelho precisa ser pregado: 
 
 Deus envia seu Filho Jesus para pregar a Mensagem (Mt 4:17). 
 
 Jesus envia os Apóstolos e também a sua Igreja para pregar o Evangelho em todas as 
nações (Mc 3:14/Mc 16:15). 
 
 
O Evangelho na Criação. 
 
 
1. Tudo foi criado por intermédio de Cristo. 
 
1.1. Deus criou os céus e a terra, e estes dão testemunho da soberania e bondade de 
Deus (Gn 1:1). 
 
1.2. O Evangelho é revelado por toda a Criação. 
 
1.3. Jesus possui a primazia sobre toda a realidade criada (Cl 1:15). 
 
 
 
1.4. Por meio de Cristo, foram criadas todas as coisas (Jo 1:1-3), tudo que é visível e 
invisível; tudo que foi criado por meio de Jesus pertence a Ele (Cl 1:16). 
 
1.5. Cristo é o Verbo, a Palavra de Deus em ação, por isso, tudo que foi criado foi 
precedido de um "DISSE DEUS!" (Gn 1). 
 
1.6. Toda a criação teve origem em Cristo, por isso Ele é o Primeiro e o Princípio em tudo 
e sobre todos (Ap 22.13). 
 
 
 
2. Cristo é o sustentador de tudo. 
 
2.1. Cristo é o herdeiro de todas as coisas e também sustenta toda a realidade criada pela 
palavra do seu poder (Hb 1:1-3). 
 
2.2. A missão Apostólica e Profética da Igreja é lançar o fundamento que é Cristo (Ef 2:19-
20). 
 
2.3. Jesus na figura de pedra angular comunica que Ele é o Cabeça da Igreja, trazendo 
sustento e também alinhamento com o propósito de Deus. 
 
2.4. Cristo é a pedra angular que sustenta todo o Universo (Jó 38:4-7). 
 
3. A Criação revela sua glória. 
 
3.1. Deus se faz conhecer aos homens por meio da Criação (Rm 1:18-20). 
 
3.2. E por isso os homens que contemplam a Criação e não glorificam o Senhor são 
indesculpáveis (Rm 1:20). 
 
3.3. Todas as obras do Senhor são gloriosas e majestosas (Sl 111:2-3). 
 
 
4. Deus deu o governo da terra ao homem. 
 
 
4.1. Na terra, o Senhor estabeleceu o Éden (raiz hebraica = lugar de prazer); lugar da plena 
manifestação do favor e da glória de Deus, onde o homem se satisfazia com a 
comunhão da glória de Cristo, dentro do Éden. 
 
 
 
4.2. No jardim do Éden, Deus colocou o homem (Gn 2:8) para, a partir dele, habitar e 
governar toda a terra e os seres da Criação (Sl 115:16). 
 
 
4.3. Deus dá a terra ao homem para ordená-la através dos atributos da justiça divina, 
fazendo do homem um sacerdote (Gn 1:28). 
 
4.4. Um sacerdote do reino na criação, para servir ao Soberano Deus diante da criação e 
servir a criação diante do seu Deus. 
 
4.5. Comissionamento sacerdotal do homem – os mandatos criacionais: 
 
4.5.1. O mandato espiritual fala da sujeição que o homem deve ter a Deus diante 
da sua dignidade; honrando, glorificando e expressando a sua imagem diante 
da Criação. 
 
4.5.2. O mandato social diz respeito ao homem glorificar a Deus por meio das 
relações humanas. Deus ordena a união do homem e da mulher como uma 
só carne, a fecundidade, a multiplicação e o enchimento da terra, para que a 
imagem de Deus ocupasse todos os espaços, até afetar toda a criação (Gn 
2:24/Gn 1:28) 
 
4.5.3. O mandato cultural aponta para o relacionamento do homem com a criação. 
O mandato cultural envolve a vice-regência do homem sobre a terra. Um 
comissionamento para o homem dominar, sujeitar, desenvolver, servir e 
cuidar de tudo o que havia sido criado (Gn 2:15). 
 
 
5. Deus descansou sobre a Criação. 
 
5.1. Deus não descansa da obra criada pois Ele não se cansa (Gn 2:1-3/Is 40:28). 
 
5.2. O sentido correto é de que Deus repousa sua presença sobre a Criação, e por isso ela 
está repleta da sua glória (At 7:49). 
 
 
5.3. Isaías têm uma visão do estado da Criação após a consumação da redenção de Jesus: 
cheia da presença de Deus (Is 6:3). 
 
Fábio Coelho, 2020.