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Relatório de Estágio em Biomedicina

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ DE CABO FRIO 
CURSO DE BACHARELADO EM BIOMEDICINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO II EM BIOMEDICINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAYARA CATARINA SOUZA DE ALMEIDA 
2020.0358.0112 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CABO FRIO– RJ 
SETEMBRO DE 2023 
 
 
2 
 
 
 
 
 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ DE CABO FRIO 
CURSO DE BACHARELADO EM BIOMEDICINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Estágio apresentado ao 
Curso de Graduação em Biomedicina 
como parte da exigência da disciplina 
Estágio Supervisionado II em 
Biomedicina, sob a orientação da 
professora Camila Freze Baez. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CABO FRIO – RJ 
SETEMBRO DE 2023 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1 – INTRODUÇÃO 4 
2 – DESENVOLVIMENTO 5 
3 – AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 7 
4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 11 
5 – REFERÊNCIAS 12
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade 
profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do 
educando para a vida cidadã e para o trabalho, previstos na LEI Nº 11.788, DE 
25 DE SETEMBRO DE 2008. 
O campo de estudos escolhido para se desenvolver o estágio foi a Toxicologia, 
que estuda a interação entre os compostos químicos e os seres vivos e procura 
identificar em qual situação e em que quantidade a substância química (seja ela 
natural ou sintética) começa a causar danos ao organismo. Isso permite verificar 
os efeitos adversos provocados por esta substância como também estabelecer 
o uso seguro da mesma, além de desenvolver formas de prevenção e de 
tratamento de contaminações (CRBM-5, 2019). Alguns exemplos de linhas de 
atuação são a analítica (identifica fármacos ou drogas de abuso no sangue, 
saliva, cabelo e unhas, e auxilia no desenvolvimento de tratamentos e 
prevenções de intoxicações), a ocupacional (avaliando a exposição dos 
trabalhadores a substâncias químicas), a forense (procurando a presença de 
agentes tóxicos em uma investigação criminal) e a toxicologia 
ambiental (verificando o impacto de poluentes nos ecossistemas) (CRBM-5, 
2019), sendo esta escolhida para fazer o estágio. 
O Estágio Supervisionado II foi realizado no Instituto de Estudos do Mar 
Almirante Paulo Moreira – IEAPM, mesmo local onde conclui o Estágio 
Supervisionado I. No IEAPM se desenvolvem estudos voltados para a 
Biotecnologia, Oceanografia, Acústica Submarina etc. O IEAPM tem como 
missão a contribuição para ampliação do conhecimento e a eficaz utilização do 
meio ambiente marinho e por conseguinte, contribuindo para o desenvolvimento 
científico e tecnológico do País. Cabe destacar que dentre as atribuições, 
compete ao IEAPM manter intercâmbio técnico com as demais Forças 
Singulares e com universidades, instituições e entidades governamentais e 
privadas no Brasil e no exterior, acompanhando a evolução científica e 
tecnológica (IEAPM, 2023). 
 
 
 
 
5 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
O local do Estágio e sua infraestrutura 
O Estágio Supervisionado II teve como local o Instituto de Estudos do Mar 
Almirante Paulo Moreira – IEAPM, onde concluiu-se o Estágio Supervisionado 
I. O instituto possui laboratórios interdisciplinares, cuja maioria compreende as 
ciências biológicas como: Laboratório de Genética, Laboratório de Produtos 
Naturais, Laboratório de Biologia Celular, Laboratório de Histologia e Laboratório 
de Microscopia. Cada um com seu respectivo responsável militar ou servidor civil 
capacitado para tais técnicas, viabilizando o desenvolvimento de diversos 
projetos de pesquisa nas mais diferentes áreas. Podemos contar também com 
algumas salas de estudo e auditório para apresentação de palestras/seminários. 
O laboratório para o estágio foi o Laboratório de Histologia. Neste, temos os 
seguintes equipamentos: micrótomo, computador, estabilizador, processador de 
tecidos automático, agitador vortex, balança Shimadzu, microscópio óptico com 
acoplagem de câmera, Panela Elétrica, microscópio estereoscópico, central de 
inclusão, placa aquecida, placa refrigerada, desumidificador, estufa de secagem 
e refrigeração, destilador cristófoli, banho histológico, cabine de exaustão de 
gases, armários, suporte para no break e gabinete, geladeira e ar condicionado. 
Também foi utilizada para o estágio a Sala de Microscopia, onde são feitas as 
fotos das lâminas já coradas e etiquetadas. 
 
A hierarquia 
A responsável legal do estágio, Dra. Giselle P. de Faria Lopes, possui 
Bacharelado em Ciências Biológicas – Modalidade Médica pela Universidade 
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mestrado (2004) e Doutorado (2008) em 
Ciências Morfológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Pós-
doutorado (2009-2011) em Oncologia pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) 
e em Bioprospecção (2011-2012) pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), 
atualmente desempenhando a função de Pesquisadora Associada III no IEAPM. 
Suas linhas de pesquisa são sobre Resistência a Múltiplas Drogas, 
Biomarcadores moleculares, Bioprospecção: inovações em fármacos e papel 
antineoplásico em modelos pré-clínicos e Biotecnologia marinha. 
 
 
6 
 
A supervisora do estágio, Dra. Carla Eliana Davico, argentina, naturalizada 
brasileira, é Bacharel em Biodiversidade pela Universidad Nacional del Litoral 
(UNL) em Santa Fe – Argentina). Sua graduação foi revalidada no Brasil como 
Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Catarina 
(UFSC). Possui Mestrado (2017) e Doutorado (2021) em Biologia Celular e do 
Desenvolvimento pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com 
experiência nas áreas de Ecotoxicologia, Morfologia, Histologia e Biologia 
Celular. Atualmente é bolsista de Pós-doutorado (CNPq) no Instituto de Estudos 
do Mar Almirante Paulo Moreira. 
 
O biomédico e sua relação com a Toxicologia 
A Toxicologia Ambiental estuda os efeitos nocivos de substâncias químicas no 
meio ambiente, bem como as medidas necessárias para prevenir, conter ou 
tratar danos causados. O biomédico pode trabalhar na coleta de materiais 
biológicos ou não biológicos, e na realização de ensaios toxicológicos para 
identificar e quantificar a toxicidade de compostos químicos, causando danos 
decorrentes da exposição a estes agentes (NORMATIVA 002/2019). 
 
Histopatologia na Toxicologia 
Na histopatologia (ou histotecnologia), o biomédico é responsável por processar 
e analisar amostras biológicas. Essa área consiste na preparação das lâminas 
histológicas que serão utilizadas para o exame microscópico, sendo feitos os 
seguintes procedimentos: coleta de amostra, fixação, dissecação, desidratação, 
clarificação (ou diafinização), impregnação, inclusão, corte, coloração e análise 
microscópica com o objetivo de identificar as alterações teciduais. 
Na Toxicologia Ambiental, utilizam-se as amostras histopatológicas após os 
testes de toxicidade com organismos, também chamados bioensaios, que é um 
tipo de experimento científico que investiga os efeitos de uma substância em um 
órgão isolado ou em um organismo vivo. 
 
 
 
 
 
 
7 
 
3. AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
Para o Estágio Supervisionado II na área de Toxicologia Ambiental, foram 
cumpridas as seguintes atividades: 
● Revisão bibliográfica e documental sobre assuntos pertinentes ao projeto; 
● Análise morfológica das amostras de tecido muscular do Thunnus alcabares 
(Atum) e Rachycentron canadum (Bijupirá). 
 
Ao fazer a comparação da estrutura muscular crua e cozida do tecido muscular 
das amostras deT. alcabares e R. canadum, foram utilizados 6 filés por cada 
espécie e parte das amostras foram cozidas em forno elétrico a vapor. As 
amostras foram diafanizadas em xilol e embebidas em 2 etapas de parafina, em 
um intervalo de 1 hora. Após isso, foram conduzidas para a central de inclusão, 
onde foram feitos moldes de parafina com a amostra submersa, de modo que a 
parafina penetra o interior da amostra. Para o corte histológico, foi utilizado o 
micrótomo, onde os blocos foram cortados a 5 µm. Selecionamos as amostras 
adequadas para análise microscópica, com o auxílio de uma pinça, e as levamos 
até o banho-maria para que a parafina ficasse esticada. Logo, posicionamos uma 
lâmina histológica sob a parafina, colocando-a cuidadosamente centralizada. 
Após secas, foram para a etapa da coloração. 
A coloração das lâminas histológicas foi feita com dois protocolos, sendo cada 
coloração utilizada para evidenciar estruturas celulares características: 
Hematoxilina-Eosina (H&E), para estruturas basófilas e acidófilas e; Tricrômico 
de Mallory (Mall), para fibras musculares de colágeno e elastina. Foram testados 
diversos tempos de coloração até que fosse alcançada a visualização da 
estrutura morfológica muscular em cada espécie processada (Figura 1). 
Após a coloração, foi feita análise microscópica em campo claro, com o objetivo 
de identificação das lâminas. 
 
 
 
8 
 
Figura 1: Realizando o protocolo de coloração das lâminas histológicas. Fonte: 
Autoria própria. 
 
Para a realização deste projeto foi importante a parceria do IEAPM com o Centro 
Nacional de Pesquisa de Tecnologia Agroindustrial de Alimentos (CTAA), 
conhecido como Embrapa Agroindústria de Alimentos, sendo um dos Centros 
Temáticos da EMBRAPA, que tem como objetivo a geração de soluções 
tecnológicas que contribuem para a competitividade e sustentabilidade do setor 
agroindustrial de alimentos (Embrapa, 2023). Na figura 2, é possível observar 
algumas imagens das amostras cruas de R. canadum, as quais foram 
analisadas, em coloração de H&E e Mall, sendo utilizadas as objetivas de 10x, 
20x e 40x em cortes na transversal e na objetiva de 10x para corte longitudinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Figura 2: Lâminas histológicas de amostras cruas de R. canadum, coloração H&E 
e Mall. 
 
Seguidamente, na figura 3, algumas imagens de amostras cozidas de R. 
canadum, utilizando as mesmas objetivas que as imagens anteriormente 
mostradas. 
Figura 3: Lâminas histológicas de amostras cozidas de R. canadum, coloração 
H&E e Mall. 
 
 
10 
 
Por último, cabe destacar que assim como no Estágio Supervisionado I, foram 
feitas reuniões de trabalho periodicamente, com a equipe do Departamento de 
Biotecnologia Marinha, sendo este o setor no qual é responsável pelas atividades 
de pesquisa. Também foram realizados seminários presenciais e virtuais de 
colegas sobre as atividades dos projetos de mestrado e doutorado em 
desenvolvimento. Neste semestre apresentei um seminário seguido de 
discussão para todos os colegas do laboratório, referente aos Alquilfenóis 
Etoxilados e o uso de Danio rerio como modelo experimental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Neste fim de período, pude desfrutar da vivência do trabalho em campo, bem 
como as rotinas laboratoriais, participando de pesquisas de suma importância 
que contribuem não só para meu crescimento profissional como para meu 
crescimento pessoal, uma vez que aprendo a respeitar e a cuidar do meio 
ambiente, através de pesquisas toxicológicas. 
A área da Toxicologia ambiental anda lado a lado com a Docência e Pesquisa, 
entretanto a toxicologia ambiental é uma das subáreas da Toxicologia. 
Foi gratificante o período de trabalho em campo, adquirindo conhecimento de 
assuntos que não faziam parte do meu cotidiano. Trabalhei com pessoas 
extremamente focadas, talentosas e merecedoras de todo mérito de 
reconhecimento. Trabalhar com eles foi uma experiência magnífica e pude 
colher de cada um, um pouco de conhecimento e que será levado para minha 
vida pessoal e profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
REFERÊNCIAS 
 
● Lei do Estágio. Site oficial da Presidência da República. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm . 
Acesso em: 14 de setembro de 2023. 
● Biomédico Toxicologista. NORMATIVA 002/2019. Disponível em: 
https://cfbm.gov.br/legislacao/normativas/. Acesso em: 08 de maio de 2023. 
● Site oficial do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo. Disponível em: 
https://www.marinha.mil.br/ieapm/. Acesso em: 25 de maio de 2023. 
● Toxicologia como habilitação. Conselho Regional de Biomedicina – 5ª 
Região. Disponível em: https://crbm5.gov.br/toxicologia-a-procura-da-dose-
perfeita/ . Acesso em: 14 de setembro de 2023. 
● Histotecnologia na Toxicologia. Prof.ª: Mariana Pires Teixeira, Estágio em 
Citologia Oncótica e Histotecnologia Clínica. Sala de Aula Virtual, Conteúdo 
virtual de Estágio Supervisionado 2, tema 2. Disponível em: 
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02432/index.html#. 
Acesso em: 15 de setembro de 2023. 
● Embrapa Agroindústria de Alimentos. Disponível em: 
https://www.embrapa.br/agroindustria-de-alimentos/apresentacao . Acesso 
em: 18 de outubro de 2023. 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm
https://cfbm.gov.br/legislacao/normativas/
http://www.marinha.mil.br/ieapm/
https://crbm5.gov.br/toxicologia-a-procura-da-dose-perfeita/
https://crbm5.gov.br/toxicologia-a-procura-da-dose-perfeita/
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02432/index.html
https://www.embrapa.br/agroindustria-de-alimentos/apresentacao

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