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CUSTÓDIA CAUTELAR

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CUSTÓDIA CAUTELAR
Ilicitude da prova obtida diretamente pela polícia no celular, sem prévia autorização judicial 
THIAGO CARVALHO SANTOS
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SUMÁRIO
Origem e as revoluções constitucionais da custódia cautelar no direito brasileiro;
As modalidades em espécie de prisão cautelar previstas legislação pátria;
Custódia cautelar e a lei 12.403/11;
Ilicitude da prova obtida diretamente pela polícia no celular, sem prévia autorização judicial;
Conclusão.
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Origem e as revoluções constitucionais da custódia cautelar no direito brasileiro
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Inovações trazidas pela lei nº 12.403/11
Diante desse cenário caótico devido a um sistema prisional fracassado, a Lei 12.403/2011 trouxe novas perspectivas para o regramento da prisão processual, e , novas regras para a prisão preventiva, fiança, liberdade provisória e medidas cautelares alternativas, tudo com o escopo de evitar o encarceramento do indiciado 
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As modalidades em espécie de prisão cautelar previstas legislação pátria
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Tipos de prisão cautelar
Prisão em flagrante - Podemos iniciar o estudo dessa modalidade de prisão cautelar fazendo a leitura do Art. 302 do CPP:
Prisão preventiva A prisão preventiva é um tipo de prisão cautelar ordenada pela autoridade judiciária. Nessa hipótese, o juiz determina que o réu ou investigado seja privado de sua liberdade acolhendo pedido da autoridade policial, do Ministério Público, do querelante ou do assistente de acusação, como indica o Art. 311 do CPP
Prisão temporária - O cabimento dessa espécie de prisão cautelar, que só pode ser decretada pela autoridade judiciária, fica restrito à fase de investigações. O objetivo da prisão temporária é assegurar o êxito da colheita de elementos de informação diante da ocorrência de alguns crimes em específico.
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Custódia cautelar e a lei 12.403/11
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Prisão em Flagrante Delito
Flagrante Próprio - Previsto nos incisos I e II: ocorre quando a pessoa é pega no momento em que pratica a infração penal ou logo após de ter cometido o crime;
Flagrante Impróprio - Previsto no inciso III: é quando a pessoa é perseguida logo após a ocorrência do crime, em situação na qual aparente ser a autora do delito;
Presumido - Previsto no inciso IV: nessa hipótese a pessoa é encontrada logo depois do crime, portando instrumentos, armas ou ferramentas que demonstrem ser a possível autora da infração penal;
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Ilicitude da prova obtida diretamente pela polícia no celular, sem prévia autorização judicial
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Acesso ilegal a telefone celular torna nulo todo o processo
O acesso às mensagens trocadas via aplicativo WhatsApp, sem a necessária autorização judicial, de um de celular apreendido no ato de uma prisão contamina todos os atos posteriores praticados com base nessas conversas. Com base nessa premissa, a 3ª câmara Criminal do TJ/RJ, sob relatoria do desembargador Carlos Eduardo Roboredo, concedeu habeas corpus parcial para declarar a ilicitude das provas no processo de origem..
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Conclusão
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Conclusão
A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) firmou-se no sentido de ser ilícita a prova obtida diretamente dos dados constantes de aparelho celular, decorrentes de mensagens de textos SMS, conversas por meio de programa ou aplicativos (‘WhatsApp’), mensagens enviadas ou recebidas por meio de correio eletrônico, obtidos diretamente pela polícia no momento do flagrante, sem prévia autorização judicial para análise dos dados armazenados no telefone móvel.
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