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Emergências Cardiovasculares - Parte II

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SISTEMA DE ENSINO
URGÊNCIA E 
EMERGÊNCIA
Emergências Cardiovasculares - Parte II
Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA
Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-
deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora 
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de 
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem. 
É professora e coach em concursos. Trabalhou 
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi 
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no 
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro – 
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura 
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar 
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada 
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia 
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º 
lugar), dentre outras aprovações.
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Emergências Cardiovasculares – Parte II
Profª. Fernanda Barboza
Doenças Cardiovasculares – Parte II .............................................................4
1. Introdução .............................................................................................4
2. Dissecção Aguda de Aorta ........................................................................4
3. Arritmias ...............................................................................................9
3.1. Bradiarritmias ....................................................................................10
3.2. Taquiarritmias ...................................................................................27
4. Insuficiência Cardíaca Descompensada ....................................................36
5. Medicações Utilizadas no Suporte Avançado de Vida em Cardiologia .............42
Resumo ...................................................................................................59
Questões Comentadas em Aula ..................................................................72
Gabarito ..................................................................................................85
Referências Bibliográficas ..........................................................................86
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Emergências Cardiovasculares – Parte II
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DOENÇAS CARDIOVASCULARES – PARTE II
1. Introdução
Olá, amigo(a)! Estamos na segunda parte da nossa aula sobre emergências em 
cardiologia, continue firme e com foco nos estudos!
Dentro deste bloco, iremos analisar o atendimento à vítima de:
•	 dissecção aguda de aorta;
•	 arritmias.
Além disso, estudaremos algumas medicações utilizadas no suporte avançado 
de vida em cardiologia.
2. Dissecção Aguda de Aorta
A dissecção aguda de aorta é um tipo de dor torácica não traumática.
Neste tópico, iremos trabalhar com as informações do Manual do SAMU 2016. 
No entanto, primeiro, vamos entender o que é a dissecção da artéria aorta.
A anatomia da aorta é formada de três camadas. A camada interna, que fica 
em contato direto com o sangue é chamada de túnica íntima. Acima desta ca-
mada está a túnica média, que é composta por células musculares lisas e por 
tecido elástico. A camada externa é a túnica adventícia (formada por tecido 
conjuntivo).
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Na dissecção da aorta ocorre uma lesão nas camadas internas e o sangue passa 
para o meio das camadas. Nesse vaso, o sangue passa com alta pressão e, a cada 
momento, é possível que se rompam mais espaços e aumente o sangramento lo-
cal. Observe que esse quadro pode levar à ruptura de aorta, que é a situação mais 
grave e que tem alta taxa de mortalidade.
Esses pacientes devem ter a pressão controlada com anti-hipertensivo e anal-
gésicos para redução da dor.
A dissecção de aorta pode ocorrer na aorta ascendente (tipo A, mais grave) ou 
descendente (tipo B, menos grave).
A dissecção de aorta pode ser agravada pela hipertensão arterial, e a dor é mui-
to intensa.
O tratamento imediato consiste em condução para emergência hospitalar com 
estrutura de centro cirúrgico. Na suspeita diagnóstica, deve ser feita a anamnese, 
exame físico, avaliação do pulso, monitorização cardíaca, além de ser necessária a 
confirmação diagnóstica por meio de exames de imagem.
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Em caso de pacientes que se apresentam com instabilidade hemodinâmica ou in-
suficiência respiratória, a ventilação mecânica e o acesso venoso serão necessários.
A localização da dissecção é importante. Quanto mais proximal (tipo A), mais 
grave o quadro. A cirurgia de emergência deverá ser realizada assim que possível.
Nos casos de dissecção distal não intensa, o paciente será internado em UTI 
para tratamento clínico.
Seguiremos com os critérios de suspeita de atendimento e conduta do SAMU 2016.
Quando suspeitar, os critérios de inclusão da dissecção de aorta são:
•	 dor súbita, intensa, prolongada, contínua e difusa, localizada na região retro-
esternal com irradiação para dorso;
•	 presença de assimetria de pulsos;
•	 sinais e sintomas que podem estar associados à dor: náuseas e vômitos, su-
dorese fria, dispneia, sensação de morte iminente, ansiedade, hipertensão e 
taquicardia.
1. Realizar avaliação primária com ênfase, manter o paciente com cabeceira 
elevada em torno de 45º e tranquilizá-lo.
A avaliação primária procura estabilizar as situações críticas com base no ABC-
DE – abertura de vias aéreas, ventilação, circulação, avaliação neurológica e expo-
sição. A cabeceira elevada ajuda a melhorar a respiração, pois favorece a abertura 
das vias aéreas.
2. Oferecer O2 suplementar com fluxo de 4 L/min, apenas se houver evidência 
de desconforto respiratório ou oximetria <94%.
Atualmente, a instalação de O2 é feita mediante a redução da saturação de 
oxigênio.
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3. Avaliação secundária com ênfase para:
•	 monitorar sinais vitais;
•	 manter monitorização cardíaca; e
•	 entrevista SAMPLA e caracterização da dor (qualidade, localização, irradiação 
etc.).
O SAMPLA inclui a análise de sinais esintomas, alergia, uso de medicação, do-
enças de base e análise do ambiente.
4. Realizar ECG de 12 derivações.
5. Instalar acesso venoso periférico.
6. Realizar abordagem medicamentosa:
•	 administrar betabloqueador METOPROLOL 5 mg IV, em 3 a 5 minutos, dose 
máxima de 15 a 20 mg, com o objetivo de manter a FC em torno de 60 bpm 
antes da redução da PA, pelo maior risco de agravo da dissecção;
•	 considerar a administração de anti-hipertensivo EV, se hipertensão refratária 
ao uso de betabloqueador; e
•	 considerar administração de SULFATO DE MORFINA, dose de 2 a 4 mg IV 
(diluída em 9 ml de AD) e repetir a cada 5 a 10 minutos até alívio da dor, ob-
servando a possibilidade de depressão respiratória.
7. Realizar contato com a Regulação Médica para definição do encaminhamento 
e/ou da unidade de saúde de destino.
A remoção deve ser feita para um hospital que tenha estrutura de centro ci-
rúrgico.
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Questão 1 (CETAP/AL-RR/2010) Quando uma aorta comprometida pela ateros-
clerose desenvolve-se e há uma laceração na camada íntima ou há degeneração na 
camada média, resultando em uma dissecção, qual tratamento deve ser realizado?
a) Diminuição da Frequência cardíaca e diminuição da Pressão arterial e cirurgia.
b) Aumento da Frequência cardíaca e Aumento da Pressão arterial e cirurgia.
c) Cirurgia e controle da dor.
d) Diminuição da Frequência cardíaca e aumento da Pressão arterial e cirurgia.
e) Aumento da Frequência cardíaca e diminuição da Pressão arterial e cirurgia.
Letra a.
Para evitar complicações na dissecção de aorta, devem ser reduzidas a pressão e 
a frequência cardíaca e, quando possível, encaminhar para procedimento cirúrgico. 
O controle álgico também é importante. As demais alternativas estão erradas por-
que mencionaram o termo “aumento” – ou da pressão ou da frequência.
Questão 2 (FUNCAB/2013) Sobre aneurisma da aorta abdominal é correto afir-
mar, EXCETO, que:
a) o risco de ruptura está diretamente relacionado ao tamanho do aneurisma.
b) o fator clínico mais importante que afeta o crescimento de aneurismas é a pres-
são arterial.
c) cirurgia de emergência após ruptura possui taxa de mortalidade de aproxima-
damente 5%.
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d) pode apresentar-se como uma massa pulsátil à palpação.
e) pode fazer compressão de uma estrutura adjacente como de um ureter.
Letra c.
A mortalidade é muito alta quando há a ruptura em torno de 30% a 70% (ascen-
dente) do tipo A, e 10% a 20% do tipo B (descendente).
Questão 3 (CESPE/TJ-RO/2012/ADAPTADA) No que concerne às emergências 
relacionadas a doenças dos aparelhos respiratório e circulatório e psiquiátricas, 
assinale a opção correta.
Uma das contraindicações absolutas ao uso de trombolíticos por paciente com in-
farto agudo do miocárdio é a suspeita de dissecção de aorta, devido ao risco de 
sangramento.
Certo.
O uso de trombolítico em uma dissecção de aorta pode gerar sangramentos inten-
sos e aumento da mortalidade, de modo que é uma contraindicação absoluta ao 
uso dessa medicação.
3. Arritmias
Vamos estudar os distúrbios de condução elétrica do coração. As causas das 
arritmias podem ser por excitabilidade aumentada, diminuída ou por distúrbios de 
condução.
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As alterações elétricas podem ser divididas em alterações atriais e ventriculares.
As arritmias supraventriculares (atriais) são aquelas em que a altera-
ção do ritmo se origina acima da junção entre o nó AV e o feixe de His. Pode-se 
originar no tecido atrial, na junção atrioventricular ou envolvendo vias acessórias.
São exemplos: taquicardia sinusal, flutter e fibrilação atriais e feixe anômalo (Wol-
ff-Parkinson-White).
Nas arritmias ventriculares, a alteração do ritmo tem origem abaixo da bifur-
cação do feixe de His, habitualmente expressa por QRS alargado.
Ex.: bloqueio de ramo, taquicardia ventricular e fibrilação ventricular.
Vamos abordar as bradiarritmias?
3.1. Bradiarritmias
As bradiarritmias são alterações da frequência e/ou ritmo cardíaco que cursam 
com resposta ventricular baixa.
É considerada bradicardia quando a frequência cardíaca (FC) estiver menor que 
50 a 60 bpm.
Em atletas e adolescentes, esse valor baixo da FC pode ser fisiológico. Algumas 
medicações podem induzir uma bradicardia ou patologias do nó sinusal.
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Seguem algumas CAUSAS da bradiarritmia sinusal:
•	 tônus vagal excessivo: durante vômitos ou quadros vasovagais, durante o 
sono em pessoas hígidas;
•	 efeito de medicações que deprimem o nó sinusal: betabloqueadores, blo-
queadores de canal de cálcio, amiodarona, propafenona, lítio;
•	 condições sistêmicas diversas (meningite, tumores de SNC com hipertensão 
intracraniana, hipóxia severa, hipotermia, hipotireoidismo, sepse por germes 
Gram-negativos).
Tratamento: apenas se DC diminuído, é tratado com atropina. Se persistente 
e sintomática, é indicado marca-passo.
Fonte: http://pt.my-ekg.com/como-ler-ecg/ritmo-cardiaco.html
Questão 4 (UFPB/2012) Considerando as indicações para implante de marca-pas-
so cardíaco definitivo nas bradiarritmias, julgue a assertiva a seguir:
O implante de marca-passo está indicado em pacientes bradicárdicos mesmo quando 
assintomáticos.
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Errado.
O marca-passo é uma opção de tratamento em pacientes com bradicardia muito 
sintomática.
3.1.1 Bloqueios Atrioventriculares (BAV)
São distúrbios da condução elétrica dos átrios para os ventrículos, causados por 
alterações do nó AV. Podem se caracterizar por atrasos da condução, falhas contí-
nuas ou intermitentes, ou mesmo ausência total de condução AV. Durante o BAV, 
o bloqueio pode ocorrer no nó AV, feixe de His ou ramos ventriculares. O BAV se 
divide em: 1º, 2º e 3º graus.
Tipo de Bloqueio Características
1º grau•	Intervalo PR > 0,2 seg.
•	Retardo na condução do nó AV, mas todos os batimentos são conduzi-
dos para o ventrículo.
•	Causas medicamentosas (amiodarona ou digital), miocardite, doenças 
degenerativas de condução.
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Tipo de Bloqueio Características
2º grau
Tipo I
Progressivo
•	Alargamento do PR até o aparecimento de uma onda P bloqueada.
•	Bloqueio AV.
•	Distúrbios infranodais (sistema His-Purkinje).
•	Causa medicamentos, IAM.
2º grau tipo II
Bloqueio da onda P 
sem progressão
•	Onda P bloqueada sem alargamento do PR.
•	Acompanhada de síncope.
•	Necessário marca-passo.
BAV 3º grau 
ou total
•	Dissociação AV, sem correlação da onda P e o QRS.
•	Átrio e ventrículo se contraem de modo independente.
•	Indicação de marca-passo.
•	FC em torno de 40.
•	Causa: distúrbios hidreletrolíticos, chagas, miocardites.
•	Tratamento: marca-passo.
Segue imagem comparativa dos tipos de bloqueios:
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Questão 5 (UFPB/2012) Considerando as indicações para implante de marca-
-passo cardíaco definitivo nas bradiarritmias, julgue a assertiva a seguir:
O bloqueio atrioventricular total intermitente com repercussão hemodinâmica é 
indicação para implante de marca-passo.
Certo.
Os BAVT de 2º grau e o total (3º grau) possuem indicação de marca-passo.
Questão 6 (UFPB/2012) Considerando as indicações para implante de marca-
-passo cardíaco definitivo nas bradiarritmias, julgue a assertiva a seguir:
O implante de marca-passo não está indicado no bloqueio atrioventricular de 2º 
grau tipo I (Wenckebach) sem sinais de baixo débito.
Certo.
Apenas os BAVT de 2º grau e o total (3º grau) possuem indicação de marca-
-passo.
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Atendimento das Bradiarritmias
Questão 7 (FCC/ALESE/2018) O Enfermeiro que participa como membro da equi-
pe de suporte avançado de vida em cardiologia deve saber que,
a) na parada cardiorrespiratória por atividade elétrica sem pulso, estão indicadas 
a administração de 150 mg de amiodarona e a desfibrilação com choque único na 
potência máxima do aparelho.
b) no paciente com suspeita de síndrome coronariana aguda, apresentando dor 
torácica não traumática e oximetria de pulso igual ou menor que 98%, deve-se 
oferecer oxigênio a 10 litros/minuto, mesmo que não apresente desconforto respi-
ratório.
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c) na bradicardia com presença de baixo débito, a droga de escolha é o nitroprus-
siato de sódio que possui meia-vida longa, contraindicando-se a colocação do mar-
ca-passo transcutâneo.
d) no paciente com 70 anos apresentando taquiarritmia com pulso, com QRS lar-
go e ritmo irregular, deve-se adotar, como primeira escolha, a massagem do seio 
carotídeo.
e) na suspeita de dissecção aguda de aorta, deve-se administrar betabloqueador 
metoprolol 5 mg IV, em 3 a 5 minutos, dose máxima de 15 a 20 mg, com o objetivo 
de manter a frequência cardíaca em torno de 60 bpm antes da redução da pressão 
arterial.
Letra e.
a) Errada. O choque é feito em 200 J, se aparelhos bifásicos, e 360, se monofási-
cos. Além disso, na PCR por AESP, não se faz amiodarona. Esse antiarrítmico é feito 
em FV e TV da seguinte forma:
SAMU 2016: Amiodarona 300 mg EV (1ª dose) em bolus, seguido de bolus de 20 mL 
de solução salina a 0,9% e elevação do membro. Pode ser repetida após 3 a 5 minutos 
na dose de 150 mg (2ª dose); se amiodarona não disponível, administrar lidocaína: 1 a 
1,5 mg/kg IV/IO (pode ser repetida após 5 a 10 minutos na dose de 0,5 a 0,75 mg/kg);
b) Errada. A SBC orienta o uso de O2 no IAM apenas se houver desconforto respi-
ratório ou saturação de O2 < 94%.
c) Errada. A bradiarritmia é tratada com atropina inicialmente e, se sintomática, 
usa-se o marca-passo.
d) Errada. As taquiarritmias com ritmo irregular são as causas de PCR: TV e FV; 
dessa forma, deve ser feita a desfibrilação. As taquiarritmias com ritmo regular 
respondem à massagem do seio carotídeo.
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Síndrome de Wolff-Parkinson-White
•	 É uma arritmia cardíaca que faz com que os impulsos elétricos sejam condu-
zidos ao longo da via acessória (via anômala) dos átrios até os ventrículos, 
denominada feixe de Kent. É também uma forma de taquicardia, formada 
por uma condução atrioventricular adicional que impede condução normal do 
estímulo do átrio que vai até o nódulo atrioventricular, causando taquicardia.
•	 ECG: intervalo PR diminuído e aparece uma onda delta. Olhe a imagem:
Fonte: <http://blogdoecg.blogspot.com/2010/06/sindrome-de-wolff-parkinson-white-w-p-w.
html>.
Tratamento: ablação da via acessória.
Questão 8 (FCC/TRF 3ª REGIÃO/2014) A tríade eletrocardiográfica da síndrome 
de Wolff-Parkinson-White é
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a) Intervalo PR (seg) < 0,12
complexo QRS (seg)> 0,12
onda delta
b) Intervalo PR (seg)> 0,12
complexo QRS (seg) < 0,12
onda delta
c) Intervalo PR (seg)< 0,12
complexo QRS (seg) > 0,12
onda Osborn
d) Intervalo PR (seg)> 0,12
complexo QRS (seg)< 0,12
onda Osborn
e) Intervalo PR (seg)< 0,12
complexo QRS (seg)< 0,12
onda delta
Letra a.
Observe que a Síndrome de Wolff-Parkinson-White reduz o PR, aumenta o QRS e 
gera a onda delta.
Questão 9 (COVEST/COPSET/2010) Analise o relato clínico a seguir e assinale a 
alternativa correspondente à descrição.
Paciente queixa-se de palpitações e episódios isolados de síncope. O risco de de-
senvolver fibrilação atrial poderá evoluir a óbito. No registro eletrocardiográfico,O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Cristiane Menezes - 69914303587, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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identifica-se ativação precoce dos ventrículos, representada por intervalos PR cur-
tos e presença de ondas delta.
a) Síndrome de Brugada.
b) Síndrome de Noonan.
c) Síndrome de Wolff-Parkinson-White.
d) Torsade de Points.
e) Taquicardia atrial.
Letra c.
Observe que a Síndrome de Wolff-Parkinson-White:
Vamos analisar o tratamento das bradicardias no manual do SAMU de SAV?
Bradicardia
Quando suspeitar ou critérios de inclusão: FC < 60 bpm.
CONDUTA:
1. Realizar avaliação primária com ênfase para:
•	 manter permeabilidade das vias aéreas;
•	 ventilação assistida, se necessário; e
•	 oferecer oxigênio (se hipoxemia, dispneia ou aumento do trabalho respiratório).
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2. Realizar avaliação secundária com ênfase para:
•	 monitorizar: ECG (identificar o ritmo), pressão arterial, oximetria;
•	 entrevista SAMPLA; e
•	 não retardar a terapia.
3. Realizar ECG 12 derivações.
4. Instalar acesso venoso.
5. Identificar e tratar causas reversíveis 5H e 5T.
6. Avaliar presença de sinais de baixo débito: hipotensão, alteração 
aguda do estado mental, sinais de choque, insuficiência cardíaca aguda e 
desconforto torácico isquêmico.
•	 Ausência de sinais de baixo débito: observar e monitorar o paciente.
•	 Presença de sinais de baixo débito:
−	 administrar Atropina 0,5 mg IV em bolus. Pode ser repetida a cada 3 a 5 
minutos, até dose máxima de 3 mg;
−	 se não houver resposta satisfatória, considerar instalação de marca-passo 
transcutâneo – MPTC (não retardar se bloqueio de 2º grau tipo II ou 3º 
grau), ou usar adrenalina ou dopamina; e
−	 manter atenção para a ocorrência de PCR.
7. Realizar contato com a Regulação Médica para definição do encami-
nhamento e/ou unidade de saúde de destino.
Obs.: � Ritmos que causam bradicardia: bradicardia sinusal, BAV 1º grau, BAV 2º 
grau (tipo 1 e tipo 2), BAV 3º grau.
 � Sinais de baixo débito: hipotensão, alteração aguda do estado mental, 
sinais de choque, insuficiência cardíaca aguda e desconforto torácico isquê-
mico, congestão pulmonar ou SatO2.
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Emergências Cardiovasculares – Parte II
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 � A atropina deve ser usada com cautela na isquemia coronariana ou no IAM, 
pois a elevação da FC pode piorar a isquemia.
 � Para a utilização do MPTC, considere analgesia ou sedação leve.
 � A meia-vida da atropina é curta (4 minutos) e sua principal vantagem é per-
mitir um intervalo de tempo para o preparo do MPTC ou de outras medicações.
 � O uso de adrenalina e dopamina exige bomba de infusão para controle da 
dosagem.
Diferença do Marca-passo Transcutâneo e Transvenoso
O marca-passo é um dispositivo utilizado para tratar um ritmo cardíaco lento. Ele 
serve para enviar o estímulo para o batimento cardíaco quando o sistema elétrico do 
coração não está funcionando. Ele funciona emitindo o estímulo elétrico e faz a des-
polarização das células miocárdicas e, na sequência, ocorre a contração mecânica.
Existem os marca-passos:
1. Marca-passo 
Transvenoso
O coração é estimulado por meio de impulsos elétricos gerados por um cabo-
-eletrodo, colocado geralmente dentro do ventrículo direito, onde é inserido por 
um acesso venoso central (subclávia ou jugular).
2. Marca-passo 
Transcutâneo
Também chamado de marca-passo transtorácico, compõe-se de duas pás de 
eletrodos descartáveis e adesivas que são fixadas no tórax e dorso do paciente 
e conectadas a um aparelho de desfibrilador ajustado no modo de marca-
-passo. Muito utilizado nas emergências que envolvem as bradiarritmias e blo-
queios atrioventriculares com repercussão hemodinâmica que não respondem 
adequadamente às drogas.
Tem a aplicação simples e fácil, devendo ser utilizado até que um marca-passo 
transvenoso ou definitivo sejam providenciados.
3. Marca-passo 
Definitivo
É um equipamento totalmente implantado, onde a bateria se localiza no sub-
cutâneo e os fios bicamerais são posicionados no átrio e no ventrículo. Neces-
sita ser colocado por meio de procedimento cirúrgico.
Fonte: <http://www.enfermagemnovidade.com.br/2015/07/marca-passo-e-os-cuidados-de-en-
fermagem.html>.
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Questão 10 (AOCP/2014) Idoso, 67 anos, internado na Clínica Médica, apresen-
tou bloqueio atrioventricular de 2º grau Mobitz II com indicação de marca-passo 
transcutâneo. Esse marca-passo também é denominado como
a) transtorácico.
b) percutâneo.
c) transvenoso.
d) intravenoso.
e) transesofágico.
Letra a.
O transcutâneo é o de mais fácil e rápida aplicação até a instalação do venoso ou 
definitivo, e é também chamado de transtorácico.
Questão 11 (FCC/2009/ADAPTADA) Em relação ao tratamento das bradicardias 
sintomáticas, julgue o item.
O marca-passo transvenoso pode ser ativado rápida e convenientemente à beira do 
leito, e é isento de complicações.
Errado.
Nenhuma intervenção é isenta de complicações.
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Questão 12 (FCC/2009/ADAPTADA) Em relação ao tratamento das bradicardias 
sintomáticas, julgue o item.
O marca-passo transcutâneo (MPTC) pode ser utilizado em pacientes que não res-
pondem à atropina ou que estejam muito sintomáticos, especialmente quando o 
bloqueio é no nível do feixe de His Purkinje ou abaixo dele.
Certo.
O marca-passo tem indicação nas bradiarritmias não responsivas à atropina. É o 
primeiro a ser utilizado.
Questão 13 (FCC/2009/ADAPTADA) Em relação ao tratamento das bradicardias 
sintomáticas, julgue o item.
O MPTC não possui muitas vantagens em relação ao marca-passo transvenoso.
Errado.
Conforme verificado no protocolo do SAMU, na ausência de melhora com atropina, 
instalar marca-passo transcutâneo, que é mais fácil e prático de ser instalado que 
o transvenoso (esse necessita de acesso venoso central e o eletrodo fica no interior 
do ventrículo, em contato com o endocárdio).
Questão 14 (FCC/2009/ADAPTADA) Em relação ao tratamento das bradicardias 
sintomáticas,julgue o item.
Baixas doses de dopamina têm efeito alfa adrenérgico, produzindo vasoconstrição 
arterial periférica.
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Errado.
Dopamina, em baixas doses, é definida como a dose que produz, preferencialmen-
te, efeitos dopaminérgicos e β-adrenérgicos (< 5 µg/kg/min); por essa razão, 
causa vasodilatação renal e esplâncnica. A dopamina só estimula os receptores 
adrenérgicos se em altas doses (> 10 µg/kg/min).
Revisão da dopamina (bula da medicação):
Catecolamina endógena precursora imediata da norepinefrina. A dopamina esti-
mula os receptores adrenérgicos do sistema nervoso simpático. Atua sobre os re-
ceptores dopaminérgicos nos leitos vasculares renais, mesentéricos, coronários e 
intracerebrais e produz vasodilatação.
Os efeitos dependem da dose.
Com baixas doses (0,5 a 2 mg/kg/minuto) atua sobre os receptores dopaminérgi-
cos (vasodilatação mesentérica e renal). A vasodilatação renal aumenta a taxa de 
filtração glomerular, da excreção de sódio e do volume de urina. Com doses baixas 
a moderadas (2 a 10 mg/kg/minuto) também exerce um efeito inotrópico positivo 
no miocárdio, devido à ação direta sobre os receptores b 1 e a uma ação indireta 
mediante a liberação de norepinefrina dos lugares de armazenamento. Isso produz 
um aumento da contração do miocárdio e do volume de ejeção. Podem aumentar a 
pressão sistólica e a pressão do pulso.
Com doses mais elevadas (10 mg/kg/minuto ou superiores) estimula os recepto-
res alfa-adrenérgicos, com aumento da resistência periférica e vasoconstrição 
renal. A pressão sistólica e a pressão diastólica aumentam como resultado do in-
cremento do gasto cardíaco e da resistência periférica.
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3.1.2 Bloqueios Interventriculares
Os bloqueios podem ser atriais (os que já estudamos anteriormente) e os inter-
ventriculares, que vamos verificar a comparação agora:
Agora vamos avaliar a diferença dos bloqueios de ramo D e E.
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Verifique essas descrições no ECG com bloqueio de ramo D:
Fonte: <https://www.clinicadearritmias.com/news/o-que-e-bloqueio-incompleto-ou-completo-
-do-ramo-direito/>.
E agora as alterações com bloqueio de ramo E:
Fonte: <http://ecgnow.com.br/bloqueio-de-ramo-direito-e-esquerdo-no-mesmo-ecg-e-possi-
vel/>.
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3.2. Taquiarritmias
Vamos analisar as taquiarritmias que aumentam a FC acima de 100 bpm.
As taquiarritmias podem ser de culpa atrial, como a fibrilação atrial e o flutter, 
ou ventricular, que são as causas de PCR: FV e TV.
Os sintomas são: palpitações, diaforese, dispneia e dor precordial.
Vamos analisar uma tabela para verificar as diferenças entre as duas taquicardias:
Taquicardia supraventricular Taquicardia ventricular
Sintomas Suaves Graves
Massagem do seio carotídeo Responde Não responde
Ritmo atrial > ou = ao ritmo 
ventricular
+ _
Regularidade Regular Irregular
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Características São assim denominadas aquelas 
cuja manutenção se faz em
porções do coração localizadas 
acima do feixe de His (átrios, na 
junção atrioventricular ou numa 
via acessória).
Taquicardia sinusal
Taquicardia atrial
Fibrilação atrial
Flutter atrial
Taquicardia Sinusal
•	 FC > 100 bpm, com onda P normal.
•	 Pode ocorrer em resposta a um estímulo fisiológico (exercício, estresse emo-
cional) ou como consequência de um estímulo excessivo (hipertireoidismo, 
uso de medicações adrenérgicas, atropina ou aminofilina).
•	 Tratamento: betabloqueadores.
•	 Repercussão hemodinâmica – ausente, mas pode ser ruim para miocárdio 
isquêmico.
Taquicardia Atrial
•	 A onda P pode possuir uma morfologia distinta da sinusal, com frequência 
atrial de 100 a 250 bpm. Durante a arritmia, uma linha isoelétrica está usu-
almente presente entre as ondas P, podendo distinguir a taquicardia atrial do 
flutter atrial.
•	 Tratamento: betabloqueadores ou verapamil.
Fibrilação Atrial
•	 Atividade atrial caótica, despolarização totalmente desorganizada, sem con-
tração atrial efetiva.
•	 Risco de deslocamento de trombos.
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•	 Causas: uso de álcool, cirurgias cardíacas, choque elétrico, IAM, hipertireoi-
dismo, doenças metabólicas.
•	 Tratamento da doença de base.
•	 Drogas: digital, amiodarona e cardioversão.
•	 Sintomas: palpitação, dor torácica, fadiga, tontura e síncope.
•	 ECG: ausência de onda P, atividade atrial rápida e irregular.
•	 Objetivo do tratamento: controle da resposta ventricular, restaurar a sístole 
atrial e prevenção de tromboembolismo.
Flutter Atrial
•	 ECG: ondas de ativação atrial (ondas F) rápidas, negativas nas derivações 
inferiores, com aspecto morfológico em “dentes de serra” mais visível nas 
derivações inferiores (D2, D3 e AVF) e em V1 e com frequência atrial de apro-
ximadamente 250 a 350 m/s.
•	 Frequência ventricular: 150.
•	 Tratamento: cardioversão.
Taquicardia Ventricular
•	 Palpitações, dor torácica, síncope, baixo débito, congestão pulmonar e PCR.
•	 Taquicardia ventricular sustentada (duração maior que 30 segundos), não 
sustentada (duração < 30 segundos), tipo torsades de pointe.
•	 Tratamento: cardioversão (se tiver pulso), lidocaína.
•	 Se houver ausência de pulso: desfibrilação.
Fibrilação Ventricular
•	 Ondas bizarras, caóticas, de amplitude e frequência variáveis.
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•	 PCR.
•	 Causa mais comum de morte súbita após IAM.
•	 Tratamento: desfibrilação e medidas de suporte avançado de vida.
Vamos ao atendimento das taquiarritmias pelo manual do SAMU 2016 (SAV).
Taquiarritmia com Pulso
Quando suspeitar ou critérios de inclusão: FC > 100 bpm com sintomas.
CONDUTA
Medidas iniciais:
1. Realizar avaliação primária, identificar e tratar causas subjacentes:
•	 manter permeabilidade das vias aéreas;
•	 considerar ventilação assistida, se necessário; e
•	 oferecer oxigênio (se necessário).
2. Realizar avaliação secundária com ênfase para:
•	 monitorizar ECG (identificar ritmo); e
•	 monitorizar pressão arterial e oximetria.
3. Instalar acesso venoso.
4. Identificar e tratar causas reversíveis: Fatores 5H e Fatores 5T.
5. Se sinais e sintomas persistirem após essas medidas, avaliar o grau 
de instabilidade e determinar se está relacionada à taquicardia.
•	 Paciente instável
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−	 Realizar cardioversão elétrica sincronizada (independente do ritmo) 
sob sedação (não atrasar o procedimento).
Cargas iniciais recomendadas:
−	 QRS estreito e regular: 50 a 100 J (bifásica ou monofásica);
−	 QRS estreito e irregular: 120 a 200 J (bifásica) ou 200 J (monofásica); e
−	 QRS largo e regular: 100 J (bifásica ou monofásica).
Caso o ritmo não seja revertido, aumentar gradativamente a carga.
−	 Manter atenção para a ocorrência de PCR.
•	 Paciente estável – obter ECG de 12 derivações e avaliar se QRS for estreito 
ou largo:
−	 Se QRS estreito (< 0,12 segundo) – avaliar a regularidade do ritmo.
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Ritmo regular: realizar as manobras vagais (manobra de Valsalva ou mas-
sagem do seio carotídeo) e observar se há reversão (revertem cerca de 25% das 
taquicardias supraventriculares – TSV):
−	 Ritmo não reverteu: administrar Adenosina 6 mg em bolus IV rápido, 
seguido de 20 ml de soro fisiológico – usar dose de 3 mg nos pacientes em 
uso de Dipiridamol ou Carbamazepina e nos transplantados cardíacos – não 
usar em asmáticos;
−	 se TSV não reverter em 1 a 2 minutos: administrar a 2ª dose de adenosina, 
de 12 mg em bolus IV seguida de 20 ml de SF;
−	 se TSV não reverter ou houver recorrência: pode ser considerada a 3ª dose 
de adenosina 12 mg; se houver persistência, usar bloqueador, para contro-
le da frequência Metoprolol 5 mg IV, a cada 5 minutos – 1 ampola = 5 ml = 
5 mg, dose máxima: 15 mg – não usar se paciente tiver função ventricular 
comprometida, doença pulmonar (asma) ou distúrbio cardíaco de condução 
grave.
Ritmo irregular (provável fibrilação atrial): controlar a frequência com ß-blo-
queador (Metoprolol 5 mg IV, a cada 5 minutos 1 ampola = 5 ml = 5 mg. Dose 
máxima: 15 mg), observando as contraindicações citadas.
Se QRS largo (≥ 0,12 segundo) – avaliar a regularidade do ritmo.
•	 Ritmo regular: controlar a frequência com Amiodarona 150 mg IV em 10 
minutos. Repetir, se necessário, até a dose total de 450 mg.
•	 Ritmo irregular: controlar a frequência com Amiodarona 150 mg IV em 10 
minutos. Repetir, se necessário, até a dose total de 450 mg; e, na Torsades 
de Pointes: administrar sulfato de magnésio 1-2 g em bolus seguido de 20 ml 
de soro fisiológico 0,9%.
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Obs.: � Sinais de instabilidade: presença de alteração de nível de consciência, dor 
torácica, hipotensão ou outros sinais de choque, insuficiência cardíaca aguda, 
dispneia, congestão pulmonar ou redução da SatO2.
 � Não realizar massagem de seio carotídeo em idosos (> 60 anos), pessoas 
com sopro carotídeo à ausculta da região e pacientes com possibilidade de 
vasculopatia (obesos, diabéticos etc.).
Obs.: � Nos casos de pacientes estáveis (sem sinais de instabilidade) e sem sintomas 
importantes, com taquicardias com QRS estreito regular (TSV) sem rever-
são com adenosina, QRS estreito irregular ou QRS largo, pode-se aguardar 
a avaliação do cardiologista, sem medicar no APH.
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Segue o algoritmo do SAMU:
Fonte: SAMU (2016).
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Questão 15 (UFLA/2014) A probabilidade de sobrevida quando um adulto sofre 
parada cardíaca é maior diante de
a) assistolia.
b) taquiarritmias.
c) bradiarritmias.
d) atividade elétrica sem pulso.
Letra b.
As PCRs mais comuns e que possuem maior chance de reverter são os tipos de 
taquiarritmias FV e TV; inclusive, são os tipos que melhoram com a desfibrilação.
Questão 16 (FCC/TRT 2ª REGIÃO/2012) A cardioversão tem por objetivo o trata-
mento de taquiarritmias de forma
a) eletiva e sincronizada com a despolarização ventricular.
b) assíncrona e rápida, despolarizando grande quantidade de células miocárdicas 
e favorecendo a repolarização do nó sinoatrial.
c) sincronizada e programada com as células do nó sinoatrial, favorecendo a des-
polarização.
d) assíncrona e emergencial nos primeiros 30 segundos e após, sincronizada com 
as células de Purkinje.
e) emergencial e assíncrona com o ritmo cardíaco, favorecendo a atividade da 
bomba de Na e K e reinício do batimento normal.
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Letra a.
É importante atentar para as diferenças entre cardioversão e desfibrilação. Na car-
dioversão, o paciente não está em PCR e é realizada de forma eletiva, com sedação 
e em sincronia com a onda R (despolarização ventricular).
Questão 17 (FCC/2011) Considerando a fibrilação atrial, são corretas as afirma-
ções a seguir, EXCETO:
a) É uma das taquiarritmias supraventriculares mais comuns na prática clínica.
b) Sua incidência na população aumenta com a idade.
c) Sua incidência é menor quando há doença cardíaca associada.
d) Ao eletrocardiograma, caracteriza-se pela ausência de ondas P, substituídas por 
ondulações finas de amplitude variável.
e) Pode levar à instabilidade hemodinâmica.
Letra c.
Questão boa para revisar os aspectos da fibrilação atrial. Ela é a taquiarritmia mais co-
mum na emergência, aumentando seus riscos com a idade. A alternativa “d” descreve 
a alteração no ECG, e a alternativa “e” relata o risco de gravidade do quadro. A alter-
nativa “c” está incorreta, pois, nas doenças cardíacas, aumenta a incidência de FA.
4. Insuficiência Cardíaca Descompensada
De acordo com o consenso de ICC aguda, o diagnóstico clínico deve ser feito 
de forma precoce dentro das primeiras horas de admissão na sala de emergência. 
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Baseia-se na avaliação clínica dos sinais e sintomas de congestão pulmonar ou sis-
têmica associada ou não à presença de baixo débito cardíaco amparado por exames 
complementares. Deve-se também avaliar a presença de fadiga por hipovolemia. 
É importante perceber se é IC aguda de origem recente (IC aguda Nova) ou doença 
crônica agudizada, além de descobrir a causa da descompensação.
Vamos abordar o tratamento da ICC descompensada de acordo com o manual 
do SAMU 2016.
Insuficiência Cardíaca Descompensada – Manual do SAMU
Quando suspeitar ou critérios de inclusão:
•	 Quadro inicial: taquipneia e dispneia leve, tosse seca, hipoxemia.
•	 Com a evolução: dispneia intensa, taquipneia, ortopneia, tosse com expec-
toração clara ou rósea, sensação de opressão torácica, taquicardia, palidez 
cutânea, extremidades frias, sudorese, cianose.
•	 Outros sinais e sintomas: dispneia de repouso, ingurgitamento simétrico 
de jugulares, pressão de pulso reduzida (diminuição da pressão sistólica e au-
mento da diastólica), edema de membros inferiores e/ou sacral ou anasarca.
•	 Evidências de má perfusão (baixo débito cardíaco): pressão de pulso 
reduzida, pulso fino, extremidades frias, hipotensão arterial, sonolência.
•	 Evidências de congestão: ortopneia, ingurgitamento jugular, 3ª bulha, 
edema/ascite, estertores pulmonares, hepatomegalia.
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Classificação da ICC descompensada:
Perfil Características
PERFIL A (ou quente e seco) Perfusão adequada e sem congestão.
PERFIL B (ou quente e úmido) Com perfusão adequada e congestão.
PERFIL C (ou frio e úmido) Com hipoperfusão e congestão.
PERFIL L (ou frio e seco) Com hipoperfusão e sem congestão.
Conduta na ICC Aguda Descompensada – SAMU 2016
1. Realizar avaliação primária com ênfase para:
•	 manter decúbito elevado (melhora a ventilação); e
•	 manter paciente em repouso, evitando movimentação (reduz o consumo de 
oxigênio pelo coração).
2. Oferecer O2 suplementar por máscara não reinalante 10 L/min se 
satO2 <94%.
3. Instalar acesso venoso periférico.
4. Realizar avaliação secundária com ênfase para:
•	 monitorar sinais vitais;
•	 manter monitorização cardíaca; e
•	 realizar entrevista SAMPLA – investigar história patológica cardíaca pregressa.
5. Realizar ECG com 12 derivações e tratar eventual arritmia e/ou 
isquemia.
6. Realizar abordagem medicamentosa de acordo com o perfil:
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Emergências Cardiovasculares – Parte II
Profª. Fernanda Barboza
Perfil Tratamento
PERFIL A Administrar Captopril 25 mg ou 50 mg VO.
PERFIL B e C Protocolo de atendimento de edema agudo de pulmão.
PERFIL L
Tratar causa reversíveis:
isquemia miocárdica;
hipertensão arterial;
arritmias;
hipertermia;
choque hipovolêmico/anemia;
hiperglicemia.
Na Insuficiência Cardíaca Direita Aguda de etiologia hipertensiva e/ou isquêmica 
com PAS > 90 mmHg, pode ser administrado Dinitrato de Isossorbida (isordil®) 5 
mg SL.
7. Realizar contato com a Regulação Médica para definição do encami-
nhamento e/ou unidade de destino.
Verifique como caiu na prova!
Questão 18 (COMPERVE/UFSC/2018) Sobre a insuficiência cardíaca descompen-
sada, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.
I – É a primeira causa de internação entre as doenças cardiovasculares no Brasil.
II – Dispneia, edema, congestão hepática e ascite são sinais de baixo débito 
cardíaco.
III – Volume de líquidos excessivo, intolerância à atividade e fadiga são alguns dos 
seus diagnósticos de enfermagem.
IV – Os diuréticos são indicados para aumentar a pré-carga e melhorar os sinto-
mas de retenção hídrica.
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Emergências Cardiovasculares – Parte II
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V – A diminuição da frequência cardíaca é um dos seus mecanismos compensa-
tórios.
a) Somente as afirmativas IV e V estão corretas.
b) Somente as afirmativas III e IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas II e IV estão corretas.
d) Somente as afirmativas I e III estão corretas.
e) Somente as afirmativas I e V estão corretas.
Letra d.
Item II – Errado. A ICC de baixo débito tem correlação com o choque cardiogêni-
co, o que manifesta alterações relacionadas a dispneias, mas não com a congestão 
hepática.
Segundo o consenso de ICC aguda, são sinais de baixo débito: hipotensão arterial; 
alterações do nível de consciência; oligúria; pulso filiforme; e extremidades frias.
A pressão de pulso, muitas vezes avaliada em forma de pressão de pulso proporcio-
nal (PPP = pressão sistólica - pressão diastólica/pressão sistólica), tem sido usada 
como um indicador de baixo débito cardíaco, com alta especificidade. Recentemen-
te, a PPP foi também associada a níveis aumentados de peptídeos natriuréticos e 
mortalidade.
Item IV – Errado. Os diuréticos reduzem a pré-carga pela redução do volume ex-
tracelular. O uso dos diuréticos é indicado na ICC aguda para melhora dos sintomas 
de hipervolemia e congestão.
Item V – Errado. Um dos mecanismos compensatórios é a taquicardia.
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Questão 19 (FDC/2014) No tratamento da insuficiência cardíaca aguda, um dos 
medicamentos utilizados é a morfina, visando ao seguinte resultado:
a) reduzir o retorno venoso.
b) induzir à depressão respiratória.
c) aumentar a resistência periférica.
d) promover a excreção de sódio e potássio.
Letra a.
A morfina reduz o consumo de oxigênio pelo miocárdio, a ansiedade e o retorno 
venoso.
Questão 20 (FCC/2014) Uma das indicações ao paciente com sintomas de insufi-
ciência cardíaca em repouso é colocá-lo na posição
a) dorsal horizontal.
b) de Fowler.
c) prona.
d) de litotomia.
e) de Kraske.
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Letra b.
A ICC é a incapacidade cardíaca de bombear sangue suficiente para atender às 
necessidades teciduais de oxigênio. O paciente deve ser colocado em posição de 
Fowler para contribuir com o retorno venoso e melhorar a respiração.
5. Medicações Utilizadas no Suporte Avançado de Vida 
em Cardiologia
Aqui abordaremos as drogas que são utilizadas no suporte avançado de vida em 
cardiologia, são as drogas vasoativas, sedativas e antiarrítmicas.
As drogas vasoativas são substâncias que apresentam efeitos vasculares peri-
féricos, pulmonares ou cardíacos, diretos ou indiretos e que atuam em pequenas 
doses e com resposta dose-dependente, de efeito rápido e curto.
O uso dessas medicações é feito com o objetivo de manter a homeostase orgâ-
nica e tissular durante as mais diversas condições clínicas, evitando, assim, que os 
pacientes evoluam para uma disfunção de múltiplos órgãos.
Todos os pacientes em uso dessas medicações precisam de monitorização he-
modinâmica com o uso de monitor cardíaco, pressão arterial invasiva e muitas ve-
zes o uso de Swan Ganz.
Além disso, são medicações de risco alto e que demandam uso controlado por 
bomba de infusão, quando não administradas em bolus, como é o caso da adrenalina.
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Questão 21 (CESPE/INCA/2010) As drogas vasoativas estão entre os medica-
mentos mais utilizados em todos os centros de terapia intensiva do mundo. Com 
relação a essas drogas, julgue o item subsequente.
Essas drogas são utilizadas com a finalidade principal de manter a homeostase or-
gânica e tissular em diversas condições clínicas, evitando a disfunção de múltiplos 
órgãos.
Certo.
A questão cobrou o objetivo das drogas vasoativas.
Questão 22 (CESPE/INCA/2010) As drogas vasoativas estão entre os medica-
mentos mais utilizados em todos os centros de terapia intensiva do mundo. Com 
relação a essas drogas, julgue o item subsequente.
Todas as drogas vasoativas devem ser infundidas em bombas de infusão precisas, 
com monitoramento dos sinais vitais e parâmetros a cada duas horas e controle do 
débito urinário.
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Errado.
O controle dos sinais vitais é contínuo por monitorização hemodinâmica, e não a 
cada duas horas. E lembre-se de que algumas medicações podem ser administra-
das direto (em bolus), como a adrenalina na PCR.
As medicações vasoativas agem em diferentes receptores e, de acordo com a 
ativação de cada receptor, desencadeiam a ação. Confira a função de cada receptor 
estimulado:
•	 alfa-1: (pós-sinápticos) promove vasoconstricção arteriolar;
•	 alfa-2: (pré-sináptico) promove feedback negativo de noradrenalina;
•	 beta-1: leva ao aumento da função cardíaca;
•	 beta-2: estimula vasodilatação arteriolar;
•	 dopa-1: (pós-sinápticos) produz vasodilatação e, ainda, em nível renal, inibição 
da aldosterona e do ADH, com aumento da diurese e natriurese (liberação de Na);
•	 dopa-2: diminuição da resposta ventilatória à hipoxemia e inibição da secre-
ção de TSH e prolactina.
O ideal é fazer um resumo com as principais informações de forma esquemáti-
ca, como aparece nas provas.
Medicação Ação Diluição Observação
Noradrenalina
Promove o 
aumento do 
volume sistólico 
e da PA.
1 ampola
em 246 ml
SF ou SG.
Sua principal indicação é nos choques vasodi-
latatórios, especialmente o choque séptico.
Limitação: vasoconstrictor visceral e renal.
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Questão 23 (CESPE/TRE-BA/2010) A noradrenalina, uma catecolamina natural e 
endógena, é considerada um dos mais potentes vasopressores, pois aumenta a re-
sistência vascular periférica, podendo diminuir o débito cardíaco.
Certo.
Segundo Eliane Cintra, no livro “Assistência de enfermagem ao paciente grave-
mente enfermo”, a noradrenalina é um potente vasopressor, aumenta a RVP e pode 
diminuir o débito cardíaco (DC).
Questão 24 (AOCP/EBSERH/2015) Homem, 34 anos, que está internado na UTI 
em VM (ventilação mecânica), apresentou pressão de 60/30. Qual é a medicação a 
ser usada para este paciente?
a) Dobutamina.
b) Dopexamina.
c) Nipride.
d) Adrenalina.
e) Noradrenalina.
Letra e.
A noradrenalina é utilizada para aumento da pressão arterial mediante a vasocons-
tricção.
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Dopamina
É a precursora da noradrenalina. É indicada nas situações de baixo débito com 
volemia controlada ou aumentada. Choque com resistência vascular periférica 
(RVP) diminuída.
Os efeitos são dependentes da dose.
•	 Baixas doses: vasodilatação renal.
•	 Dose moderada: inotrópica positiva ao coração (beta 1), aumentando a 
contratilidade e o VE, aumenta a PAS, porém sem alterações na PAD.
•	 Doses altas: estimula receptores alfa, aumenta a RVP e vasoconstricção re-
nal. Aumento da PAS e PAD.
•	 Dose e diluição: 1 mg/1ml, SF ou SG 250 ml para cinco ampolas.
Dobutamina
Ação Beta 1. Aumenta a contração muscular, sem alterara FC, não age na RVP.
É indicada nas condições de baixo DC, com volemia normal aumentada e resis-
tência periférica elevada. Choque cardiogênico e ICC.
Atenção ao aspecto da dobutamina não alterar a FC.
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Questão 25 (CESPE/INCA/2010) As drogas vasoativas estão entre os medica-
mentos mais utilizados em todos os centros de terapia intensiva do mundo. Com 
relação a essas drogas, julgue o item subsequente.
A dobutamina, amina simpatomimética, é indicada em condições de baixo débito 
cardíaco com volemia normal ou aumentada. Essa droga deve ser diluída em solu-
ção glicosada a 5% ou solução fisiológica a 0,9%, e seu uso monitorizado devido 
ao risco de taquicardia.
Errado.
A dobutamina não altera a FC.
Questão 26 (CESPE/TRE-BA/2010) Para a oferta de assistência de enfermagem 
qualificada, é essencial o conhecimento adequado a respeito de drogas vasoativas. 
Com relação a esse assunto, julgue o próximo item.
A dobutamina é uma amina simpatomimética, indicada em condições de baixo dé-
bito cardíaco, com volemia normal ou aumentada, como, por exemplo, em choque 
cardiogênico.
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Certo.
A dobutamina age nos receptores beta com ação cronotrópica e inotrópica positiva. 
Age nos receptores alfa 1 e beta 2, contrabalanceando a vasoconstricção e vasodi-
latação, sem alterar a FC. Uso no choque cardiogênico.
Vamos abordar a próxima medicação.
Epinefrina
Estimula receptores alfa e beta, efeito vasopressor.
Aumenta contração, FC e vasoconstrição periférica mais eficaz.
Relaxamento do músculo liso e broncodilatação, aumenta a glicose no sangue.
Indicação: broncoespasmo, choque anafilático, choque cardiogênico e PCR.
Segundo o livro de fisiologia do Guyton, a adrenalina age nos seguintes 
receptores:
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Fonte: Guyton (2008).
O quadro-resumo a seguir ajuda na memorização da ação das catecolaminas.
Catecolamina Ações Fisiológicas
Adrenalina Cronotrópica e inotrópica.
Vasoconstrictor periférico.
Broncodilatação.
Noradrenalina Vasoconstrictor periférico.
Discreta ação cronotrópica e inotrópica.
Discreta broncodilatação.
Dopamina Vasodilatação renal e baço.
Ação cronotrópica e inotrópica.
Vasodilatador periférico.
Dobutamina Ação cronotrópica e inotrópica positiva.
Vasodilatação periférica.
Estamos utilizando os termos das funções cardíacas, como o inotropismo e cro-
notropismo e outras propriedades do coração. Você consegue lembrar o que eles 
significam? Vamos revisar?
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•	 Inotropismo – força de contração.
•	 Cronotropismo – ritmo cardíaco.
•	 Dromotropismo – condução elétrica.
•	 Batmotropismo – autoexcitabilidade.
•	 Lusitropismo – distensibilidade e relaxamento.
Questão 27 (PR-4/UFRJ/2016) As aminas vasoativas ou catecolaminas exercem 
efeito estimulante sobre o coração, como aumento da frequência cardíaca e da 
força de contração, resultando na elevação do débito cardíaco e do consumo de 
oxigênio pelo coração. São medicamentos amplamente utilizados em unidades de 
terapia intensiva e possuem indicações terapêuticas específicas, diferindo entre si 
pela seletividade e potência de ações sobre os diferentes receptores. Julgue o tem.
A norepinefrina é um agonista adrenérgico de ação direta e não seletiva dos re-
ceptores alfa e beta, com predomínio de efeito em beta 1, utilizada como primeira 
opção de vasopressor no tratamento do choque séptico.
Certo.
A norepinefrina é uma droga vasoativa que aumenta a pressão arterial e tem indi-
cação no choque.
Vamos agora nos lembrar das medicações vasodilatadoras?
As vasodilatadoras são utilizadas para redução da pressão arterial, como o 
nitroprussiato de sódio, e para melhorar a angina, como a nitroglicerina. Esses 
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medicamentos podem agir dilatando veias, artérias ou os dois componentes 
vasculares.
São classificados em venodilatadores (nitroglicerina e nitratos), arteríolo-dilata-
dores (fentolamina, hidralazina) e de ação mista (nitroprussiato de sódio).
Nitroglicerina – Tridil®
Vasodilatador coronariano, utilizado em IAM, angina e ICC.
Composto ativo óxido nítrico, reduz a demanda de O2 pelo miocárdio por reduzir 
a pré e pós carga.
Diluição – 1 ampola em SF ou SG e em 240 ml.
É fotossensível.
Nitroprussiato de Sódio – Nipride®
Metabolito ativo: óxido nítrico.
Vasodilatador misto (arterial e venoso); não apresenta efeito nas fibras cardí-
acas; ação sobre redução da RVP; reduz a PA e o consumo de O2 pelo miocárdio.
Indicação: crises hipertensivas, como nas emergências com lesão de órgão alvo.
É fotossensível. É administrada diluída e em controle de vazão por bomba de infu-
são. A troca da solução deve ocorrer a cada 4h.
Diluição: 1 ampola em 248 ml SG.
Segundo a bula da medicação, a hidroxicobalamina e o tiossulfato de 
sódio são potentes antídotos em caso de superdosagem.
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Questão 28 (IBFC/PREFEITURA DE CAMPINAS-SP/2010) Na administração de 
Nitroglicerina (Tridil) injetável recomenda-se:
a) Uso de frasco de vidro para reconstituição de solução e manter o gotejamento 
intermitentemente.
b) Uso de bomba de infusão para infundir a solução reconstituída e atentar aos 
sinais de vasodilatação.
c) Uso de frasco de vidro e manter a infusão do fármaco a critério médico.
d) As alternativas b e c estão corretas.
Letra d.
O item “a” é errado, pois o gotejamento é contínuo em bomba deinfusão.
Questão 29 (AOCP/EBSERH/2015) Quais são os cuidados que o profissional de 
enfermagem deve ter ao administrar a droga nitroprussiato de sódio?
a) Administrar em soro fisiológico 0,9%, em 50 ml, em 1 hora.
b) Controlar rigorosamente o gotejamento em bomba de infusão.
c) Administrar intravenosa em bolus.
d) Administrar intramuscular em região no músculo deltoide.
e) Administrar intramuscular na região do glúteo.
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Letra b.
O nitroprusseto de sódio – Nipride® é administrado exclusivamente pela via veno-
sa e é fotossensível. A diluição é de 1 ampola em 248 ml, troca da solução a cada 
4h, se presença de luz.
Obs.: � A solução de nitroprusseto de sódio é estável por 4 horas ao abrigo da luz. 
A solução para infusão é estável por até 24 horas protegida da luz.
Questão 30 (CESPE/TJ-RO/2012) Em emergência hipertensiva, situação em que a 
pressão arterial está extremamente elevada (superior a 180 mmHg x 120 mmHg), 
o procedimento imediato consiste em abaixar rapidamente a pressão para evitar 
comprometimento de órgão-alvo e risco de morte eminente. Uma das condutas 
adotadas é a terapia medicamentosa com nitroprussiato de sódio. A respeito desse 
assunto, assinale a opção correta.
a) O nitroprussiato de sódio é um medicamento que não causa retenção hídrica e 
apresenta apenas os seguintes efeitos colaterais: náuseas, vômitos e taquicardia 
reflexa.
b) Recomenda-se a diluição de uma ampola contendo 50 mg do nitroprussiato de 
sódio em 250 ml de solução glicosada 5% ou fisiológica 0,9%, com uso de equipo 
simples específico para bomba de infusão.
c) A pressão arterial do paciente deve ser monitorada a cada 50 minutos após o 
início da perfusão, devido ao risco de hipotensão.
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d) O nitroprussiato de sódio age diretamente na musculatura lisa arteriolar e venu-
lar, promovendo vasodilatação, sendo a droga de escolha na crise hipertensiva as-
sociada à insuficiência cardíaca.
e) Por causar aumento da hipertensão intracraniana, o nitroprussiato de sódio é 
contraindicado nas encefalopatias hipertensivas devido ao risco de hemorragias.
Letra d.
a) Errada. O termo apenas tornou o item falso, pois a bula mostra os seguintes 
efeitos: efeitos colaterais doses altas – náuseas, vômitos, sudorese, cefaleia, ver-
tigem, palpitações, apreensão, tremores musculares, desconforto retroesternal e 
dor abdominal.
b) Errada. A diluição é no SG, e o equipo é de bomba de infusão fotossensível.
c) Errada. A monitorização é contínua.
e) Errada. O nitroprussiato de sódio reduz a pressão arterial, sendo indicado nas 
encefalopatias hipertensivas.
Questão 31 (CESPE/INCA/2010) As drogas vasoativas estão entre os medica-
mentos mais utilizados em todos os centros de terapia intensiva do mundo. Com 
relação a essas drogas, julgue o item subsequente.
O nitroprussiato de sódio, que é um vasodilatador fotossensível, com ação direta 
sobre a musculatura lisa vascular, deve ser diluído apenas em solução glicosada a 
5%, a qual deve ser trocada a cada 6 horas.
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Errado.
Troca a cada 4 horas se presença de luz, e é estável por 24 horas se equipo fotos-
sensível.
Questão 32 (IBFC/EBSERH/ENFERMEIRO/2013) O edema agudo de pulmão 
(EAP) é um quadro clínico de urgência, constituindo grande risco de morte para o 
paciente, caso medidas terapêuticas não sejam imediatas. Considerando as drogas 
utilizadas nesses casos, assinale a alternativa correta.
a) Nitroprussiato de Sódio: oferece efeito inotrópico positivo maior que o crono-
tropismo positivo. Seu efeito vasodilatador é diretamente proporcional à sua dose. 
No entanto, aumenta a automaticidade do nó sinoatrial e a condutividade do nó 
atrioventricular e dos ventrículos, podendo causar taquiarritmias importantes.
b) Bloqueadores de canais de Cálcio: é um bloqueador alfa e beta, que utilizado na 
forma intravenosa, produz redução dos níveis pressóricos.
c) Dobutamina: por seu efeito vasodilatador venoso e arterial, costuma oferecer 
rapidamente redução da pressão arterial e de forma segura, desde que adequada-
mente monitorada.
d) Nitroglicerina ou nitratos: nitratos devem ser administrados sob a forma sublin-
gual e são efetivos tanto no EAP por isquemia como outras causas. Os valores de 
Pressão Arterial devem ser rigorosamente monitorados, evitando-se pressão arte-
rial sistólica menor que 90 mmHg. A nitroglicerina deve ser administrada preferen-
cialmente pela via intravenosa.
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Letra d.
a) Errada. Vasodilatador – doses aumentadas aos poucos para evitar taquicardia, 
sem efeito na condução.
b) Errada. Essa medicação bloqueia os canais de entrada do cálcio das membranas 
celulares, particularmente as excitáveis, como os miócitos.
c) Errada. Efeito inotrópico com aumento da contratilidade. A droga hipotensora é 
o Nitroprussiato de Sódio.
Amiodarona
Indicação: distúrbios graves do ritmo cardíaco.
A amiodarona injetável só deverá ser utilizada em meio hospitalar especializa-
do sob monitorização contínua (ECG, pressão sanguínea), de preferência em veia 
central.
A injeção intravenosa é geralmente desaconselhada devido aos riscos hemo-
dinâmicos (hipotensão grave, colapso circulatório). Sempre que possível, utilize o 
medicamento por infusão intravenosa.
A injeção intravenosa deve ser realizada somente em emergência quando falha-
rem as alternativas terapêuticas, e somente em uma unidade de terapia intensiva 
sob monitorização contínua (ECG, pressão sanguínea).
A dosagem recomendada é de aproximadamente 5 mg/kg/peso corpóreo. Exce-
to nos casos de fibrilação ventricular resistente à ressuscitação cardiopulmonar por 
choque, a amiodarona deve ser administrada por um período mínimo de 3 minutos. 
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Emergências Cardiovasculares – Parte II
Profª. Fernanda Barboza
A injeção intravenosa não deve ser repetida antes de 15 minutos após a primeira,

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