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Pedagogia
4º Semestre
Organização do Trabalho Pedagógico na Educação Infantil
Bruna Magalhães
2º Semestre/2013
CRECHE-0 A 3 ANOS
APRESENTAÇÃO DOS ALIMENTOS AOS BEBÊS DA CRECHE
Introdução
Há um ditado popular muito famoso que diz que "é de pequenino que se torce o pepino". A explicação da expressão está no fato de que é possível direcionar o crescimento desta planta até a colheita. Isso é semelhante ao que ocorre quando alguém apresenta um comportamento às crianças da creche. Neste momento, elas agem muito por repetição, imitando o comportamento dos adultos ou dos colegas.
Esta atitude pode ser aproveitada para o que costuma ser um problema para muitos pais: a alimentação. Comer corretamente pode ser ensinado aos pequenos e é uma estratégia muito mais eficiente do que fazer barganhas ou prometer doces caso comam frutas e verduras. É fundamental que a criança não cresça associando comida saudável a um dever que será recompensado com algo que ache mais gostoso.
É comum que os pequenos se precipitem ao afirmar que não gostam de uma comida, principalmente se ela não for colorida, vistosa, doce ou já conhecida. Ajude a mudar este hábito indicando boas alternativas para as refeições da creche e mostrando que comida saudável pode sim ser muito gostosa. 
Para enriquecer ainda mais suas aulas, leia a reportagem 20 mitos e verdades, publicada no site da revista Saúde!, que explica algumas das dúvidas mais frequentes sobre alimentação infantil. 
Objetivos
Apresentar diferentes tipos de alimentos aos bebês
Estimular a curiosidade das crianças sobre  hábitos alimentares mais saudáveis
Reconhecer os sabores das comidas
Desenvolvimento
Alimentação correta, atividades físicas regulares, doses hormonais e os genes são os principais influentes para o crescimento. Ao contrário da herança genética, que é imutável, comer corretamente é um hábito que pode ser estimulado pela escola já na Educação Infantil.
Para crescer com saúde o corpo precisa de doses altas de alimentos energéticos, como carboidratos, e construtores, como proteínas. É necessário consumir também os reguladores (frutas, legumes e verduras), que auxiliam as atividades celulares e regulam todo o metabolismo fisiológico. Tenha isso em mente na hora de apresentar comidas às crianças. Experimente as texturas, as formas, o cheiro e o paladar de frutas e verduras e oriente os pequenos a conhecerem estes alimentos. Claro que o professor não pode deixar de reconhecer que as frituras têm gosto agradável ao paladar - e as crianças sabem disso. Mas é preciso saber, desde cedo, os riscos que as pessoas correm ao abusarem desse tipo de alimentação. Portanto, conscientize os alunos para a necessidade de todos os nutrientes na alimentação diária. 
A seguir, vamos apresentar algumas estratégias válidas para incentivar as crianças a comerem de maneira saudável. Os responsáveis pela alimentação das creches podem variar essas atividades conforme a necessidade e disponibilidade e não precisam seguir exatamente a sequência apresentada. Vale lembrar que fatores externos, como as estações do ano, também influenciam já que boa parte das frutas não estão disponíveis o ano todo. 
Atividade 1
Leve os alunos ao supermercado. Na primeira visita, eles vão querer ficar na área de brinquedos ou ver os alimentos "mais gostosos", como doces e biscoitos industrializados. Mas é importante insistir. Leve as crianças primeiro ao setor de frutas, verduras e vegetais crus. Muitos não conhecem estes alimentos como realmente são, só na forma de geleias e patês ou na fotografia da caixinha de suco. No supermercado elas poderão ver a fruta, tocar e sentir seu cheiro. Explorar as sensações contribui para aumentar o interesse e a curiosidade por estes alimentos, mostrando que são mais atrativos do que as crianças imaginam. 
Atividade 2
Levar as crianças para uma volta na feira também é interessante, mas tome muito cuidado por causa do movimento da rua e do trânsito. Se não for possível visitar uma feira livre, leve a turma em um sacolão ou traga algumas frutas e verduras para a sala. O mais importante é garantir que os pequenos tenham contato com a comida: peguem, sintam o cheiro, vejam como é a forma, a textura, se tem casca ou não e que observem a multiplicidade de cores dos alimentos naturais.
Atividade 3
Procure associar o cheiro ao paladar das frutas. Peça que as crianças comparem esses dois sentidos. Pergunte se o cheiro da fruta se parece com seu gosto. Compare as frutas com mais água - ideais para os dias de verão -  com as mais secas. Outra possibilidade é apresentar diferentes tipos de uma mesma fruta. Exemplo: laranja cravo, laranja lima e tangerina. Indique as diferenças entre o gosto, a cor, o tamanho e o formato delas.
Aproveite para reforçar a importância da ingestão de água e de sucos de frutas, que são coloridos e bem saborosos. Embora seja mais prático consumir sucos prontos ou refrescos em pós, eles costumam ter uma alta taxa de sódio, enquanto os sucos de frutas são mais nutritivos e sem conservantes. 
Atividade 4
Leve os pequenos para a cozinha e deixe que observem como os alimentos são preparados.  Uma visita à cozinha da creche pode surtir efeitos muito positivos. Ajude os alunos a observarem a lavagem dos alimentos, a separação de grãos e o corte das carnes e das frutas. As crianças costumam não ter noção, por exemplo, que a carne crua é mais dura do que cozida. Mostre esta diferença a elas, indicando que o cozimento dos alimentos facilita a nossa mastigação e também a digestão. Não esqueça de tomar muito cuidado com a segurança das crianças e faça esta atividade com ajuda de outros adultos. 
Atividade 5
Use a hora das refeições para contar as funções dos alimentos que estão sendo ingeridos. Diga que as carnes contêm proteínas que servem para a formação dos músculos. Leite e derivados têm um elemento chamado cálcio, fundamental para a rigidez dos ossos. Os sais minerais, que regulam o funcionamento do metabolismo, são encontrados em frutas e verduras. Explique também que os carboidratos fornecem a energia que precisamos para fazer todas as atividades do nosso dia a dia. Eles são encontrados em massas e pães.
Não deixe de destacar que, em geral, doces e salgadinhos têm carboidratos, mas estão associados a óleos e gorduras, cujo acúmulo prejudica a saúde. Conte estas informações para as crianças conforme elas comem. Isso é importante para explicar que o que comemos tem uma função no nosso organismo.
Atividade 6
É comum gostar de pães recheados, pizzas, biscoitos e achocolatados. Explique que esses alimentos derivam de vegetais que podem ser comidos antes de serem processados. Um exemplo: muitas crianças quando comem biscoitos recheados, preferem o recheio. Mostre que quando o biscoito tem sabor de morango, é porque foi produzido a partir desta fruta. Leve morangos para os pequenos experimentarem. Se possível, faça o mesmo com chocolate. A turma deve adorar este doce, mas poucos sabem que vem de uma fruta chamada cacau. Se possível, apresente esta fruta para a turma. Deixe que toquem, sintam o cheiro e provem. É provável que alguns vão dizer que tem gosto de chocolate, enquanto outros não vão achar qualquer relação entre os dois. 
Atividade 7
Corte pequenos pedaços de folhas como alface ou escarola e peça que as crianças experimentem. Leve também as folhas de alguns temperos como hortelã, manjericão ou orégano e mostre como os temperos dão cheiro e sabor à salada. 
Neste momento, explique que há óleos mais saudáveis, como o azeite, que também dão mais sabor aos vegetais. E que as manteigas, ainda que importantes para o corpo, só serão úteis se forem consumidas em pequenas quantidades, já que são muito gordurosas e a gordura causa doenças como problemas cardíacos. Outro tempero importante é o sal, que dá gosto às comidas, mas causa riscos para a pressão arterial por isso deve ser consumido com moderação. Converse com o responsável pela alimentação da creche e procure fazer com que as crianças se habituem a pouco sal na comida. 
Avaliação
Os alimentos e omomento das refeições podem ser muito úteis para a compreensão da importância de comer bem. As crianças, que normalmente são muito curiosas, podem ser estimuladas a experimentar alimentos saudáveis a partir das cores, do cheiro e da forma. Por meio das sensações, estimule a turma am preferir os açúcares das frutas ao açúcar refinado. Mostre que existem feiras e mercados onde é possível achar alimentos saudáveis. Observe o interesse dos pequenos ao longo das atividades. Veja se estão comendo frutas e vegetais com mais curiosidade e se dispensam atenção para os alimentos que antes não queriam.
DESAFIOS CORPORAIS PARA BEBÊS
Introdução
O que significa ser inteligente? Muitas pessoas consideram Albert Einstein uma pessoa inteligentíssima. Mas é provável que, durante a cobrança de um pênalti, ele não fosse capaz de acertar o gol. Diante dessa afirmação, alguém poderá dizer que não é necessário ter a mesma inteligência de Einstein para bater uma falta no futebol - e essa pessoa estará certa. Não existe apenas um tipo de inteligência: aquela que é desenvolvida para cálculos matemáticos complexos é diferente da que se requer nos esportes. A Psicopedagogia moderna reconhece que tanto Einstein quanto Zico, por exemplo, foram pessoas inteligentes, cada qual em sua área de atuação.
Em entrevista à revista Superinteressante, o psicólogo Howard Gardner, da Universidade de Harvard, explicou que existem ao menos oito tipos de inteligência. O importante é que elas sejam corretamente estimuladas durante a infância. Ou seja, desenvolver o raciocínio lógico, manipular objetos, saltar, escrever palavras, entre outras habilidades, requer estímulo para o desenvolvimento integral da criança.
O desafio colocado na Educação moderna é justamente como instigar esses diferentes tipos de inteligência. É certo que cada criança terá habilidades mais apuradas em determinadas áreas do que em outras, mas é preciso oferecer contato com possibilidades variadas. Houve um tempo em que, se um aluno não soubesse solucionar expressões algébricas complexas, logo recebia o rótulo de não ser lá muito inteligente. E aquele que gostasse de escrever poesias podia ser considerado menos capaz do que colegas muito bons em Ciências ou Matemática.
A verdade é que, para elaborar um texto coeso, bem estruturado e que faça sentido ao leitor, é preciso dedicação e inteligência. Escrever poemas não é para qualquer um. Da mesma forma, arremessar uma bola na cesta de basquete, lançar um saque no vôlei ou fazer a rede balançar no futebol são ações que exigem habilidade e, novamente, inteligência! Quanto mais cedo essa inteligência corporal for desenvolvida, tanto melhor para o desempenho da criança. Já existem, inclusive, estudos que comprovam a influência das atividades físicas no desenvolvimento escolar global da garotada.
De acordo com tais pesquisas, o comportamento exigido na prática esportiva é o mesmo necessário ao aprendizado. Em reportagem da revista SAÚDE, Ricardo Barros, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria e coordenador de estudos de Medicina Esportiva, cita a ginástica rítmica como exemplo: "É preciso concentração, habilidade de postura, coordenação e equilíbrio para aprender movimentos como estrela ou cambalhota. Repare que são todos requisitos também atrelados à aprendizagem".
Depois que aprendem a andar, os pequenos precisam ser instigados a correr, pular, saltar - tudo sob a orientação cuidadosa do educador. A proposta desta atividade permanente é mostrar como montar circuitos variados, dentro e fora da sala de atividades, para trabalhar desafios corporais com os bebês. De quebra, esse aprendizado contribuirá para desenvolver um estilo de vida ativo, que também será essencial pelo resto da vida
Objetivos
- Inserir atividades físicas regulares na rotina das crianças.
- Desenvolver habilidades corporais variadas.
Material necessário
Bolas, cordas, escorregador, colchonetes e imagens de animais.
Desenvolvimento
Na maioria das vezes, as crianças são muito ativas e estão sempre se movimentando. Contudo, é importante que a Educação Física seja feita de modo sistemático durante, por exemplo, dois períodos de 30 minutos, um de manhã e outro pela tarde. É certo que qualquer atividade física proporciona benefícios, mas a organização ajuda a criança a perceber a importância desses momentos.
Outro fator importante é a presença do adulto. Ainda que simples, certas atividades podem paralisar uma criança que sinta medo ou dificuldade em realizá-las - e o educador ajuda tanto a evitar acidentes quanto a dar mais confiança aos pequenos. Além disso, o adulto deve ficar atento às etapas do desenvolvimento das crianças: se as propostas forem fáceis demais, não estimulam os pequenos a contento e, se forem muito difíceis, não despertam o interesse em superar limites. Portanto, as atividades até podem ser as mesmas para as diferentes faixas etárias da creche, mas pequenas variações em seu planejamento e execução são muito bem-vindas.
Atividade 1
Uma proposta interessante é enfileirar bolas e auxiliar as crianças a passar os pés por cima delas - primeiro o direito, depois do esquerdo e assim por diante. Em seguida, as cordas podem servir como outro obstáculo a ser ultrapassado, por cima ou por baixo, de acordo com a regulagem de altura. Exercícios como esses exigem concentração, estratégia, preparo e, ao mesmo tempo, são estímulos divertidos.
Atividade 2
No pátio, o escorregador costuma ser usado como um brinquedo para descida. Estimular a subida por onde se escorrega também pode ser interessante. Para isso, segure na mão esquerda de cada criança e ajude-as, uma a uma, a subir. Depois, repita a proposta segurando na mão direita de cada criança. Com essa atividade, é possível perceber com qual das mãos os pequenos têm mais habilidade e força e, a partir daí, trabalhar novos estímulos à outra mão. 
Atividade 3
Propostas que envolvem cooperação são ferramentas importantes para o desenvolvimento físico e intelectual das crianças. Ficar em fila, passar uma bola embaixo das pernas e entregá-la nas mãos do próximo colega envolve não apenas estímulos corporais como também noções de respeito e trabalho em equipe.
Atividade 4
Aproveite que as crianças costumam gostar muito de imitar animais e mostre imagens de bichos cujos movimentos elas possam copiar. Por exemplo, minhocas e cobras rastejam, sapos e cangurus pulam, cavalos e guepardos correm. Até o caminhar dos gorilas e chimpanzés pode ser interessante reproduzir: o corpo desses animais acompanha o andar, o que ajuda as crianças a desenvolver noções de lateralidade.
Atividade 5
Bolas variadas (de tênis de mesa, tênis de quadra, futebol de salão, handebol, vôlei, basquete, entre outras) são ótimas para organizar uma competição de arremesso, sempre com os dois braços para essa faixa etária. O tamanho e o peso de cada bola estimulam os músculos do tronco e dos membros superiores. Nesse sentido, confeccionar bolas de meia pode incrementar ainda mais o trabalho.
Avaliação
Faça anotações sobre o desempenho dos pequenos sempre que possível, não para compará-los, mas para aumentar gradativamente a dificuldade das atividades em que eles se saem melhor. Se alguma criança não conseguir realizar determinada proposta, procure auxiliá-la, dentro das possibilidades dela, até que consiga superar seus limites. Vale ainda orientar os pais a fazer algumas dessas propostas em casa, a fim de também contribuírem para a melhoria do desenvolvimento corporal dos filhos.CONSTRUÇÃO DE UMA BIBLIOTECA COM E PARA CRIANÇAS MENORES DE 3 ANOSIntrodução 
Tão importante quanto garantir que as crianças tenham acesso a bons livros desde bem pequenas, é organizar ambientes convidativos, aconchegantes e singulares para que elas possam usufruir das histórias em situações prazerosas de interação com os colegas, professores e famílias. A iniciativa de construir uma biblioteca na sala para e com as crianças, constitui-se uma excelente oportunidade para fomentar o contato das crianças com os livros, criar lugares mágicos, cheios de identidade, erealizar rodas de leituras. 
Anos 
2 e 3 anos 
Duração 
Um semestre ou ao longo do ano todo 
Objetivos 
- Construir, coletivamente, uma biblioteca como lugar capaz de abrigar não somente livros, mas de suscitar rituais agradáveis de leitura; 
- Apresentar o acervo de livros, promovendo o gosto pelas histórias e ampliando repertórios; 
- Estreitar a relação creche-família por meio do empréstimo de livros.
Desenvolvimento 
1ª etapa
O primeiro passo é o professor discutir com seus parceiros - outros professores e equipe gestora - sobre os livros que pretende escolher para compor o acervo de sua futura biblioteca de sala. Essa escolha implica que o educador seja, acima de tudo, um leitor, que tenha interesse em se aventurar no mundo das histórias para conhecê-las, antes de lê-las para seu grupo de crianças. Selecionar temas como: animais, objetos sonoros, família, transportes, personagens de diferentes etnias, histórias cumulativas com várias figuras do universo do faz de conta (bruxas, piratas, lobos). 
Outra dica é escolher livros coloridos, com ilustrações bem definidas, textos curtos e alguns com fotografias reais das coisas. É importante garantir um equilíbrio entre a quantidade de livros de capa dura com livros de material convencional, pois é comum que algumas páginas se danifiquem, rasguem ou que sejam levadas à boca, em razão do grande interesse e da necessidade da meninada em manipular as publicações. 
Não se esqueça de incluir no acervo livros que contenham apenas imagens, pois eles favorecem a criação de histórias próprias das crianças. 
2ª etapa
Deve-se organizar um lugar onde os livros ficarão expostos e acessíveis às crianças. De preferência, escolha um canto em que haja o encontro das paredes ou então aproveite a parte traseira de móveis e armários. Depois, é possível confeccionar suportes de tecido com vários bolsos, trilhos de cortina virados ao contrário para serem fixados à parede, baús de madeira pintados pelas crianças ou até mesmo aqueles caixotes de feira, que se ganharem rodinhas e cor ficam melhores ainda, uma vez que poderão ser transportados de um lugar para o outro. 
3ª etapa
Uma prática que dá bastante resultado é construir um tapete com as crianças. O objetivo principal aqui é fazer com que o tapete tenha "a identidade" delas, uma vez que servirá como um indicador dos momentos de leitura, iniciando assim um ritual próprio da turma. 
Separe um tecido de algodão cru de mais ou menos 2 por 2 metros. Veja a possibilidade de alguma família ou profissional da creche costurar as bordas do tecido para que o tapete não desfie conforme o uso. Convidar alguém da comunidade interna ou externa faz com que o trabalho comece a ser partilhado entre todos, dando noções para as crianças de que é importante realizar as ações de maneira coletiva. Acredite, sempre terá alguém disponível para ajudar! 
De posse do tapete, organize com as crianças situações de pintura. Nessa hora vale experimentar muitas técnicas: carimbar o tecido usando esponjas e guache; desenhar as silhuetas das crianças pedindo que elas se deitem sobre o tapete, fazer a sobreposição dos contornos e, em seguida, pedir que elas pintem por cima usando tintas. Fazer intervenções com fitas crepes ou outros moldes de desenhos de interesse da turma - bichos, símbolos - para que elas passem rolinhos de pintura e deixem suas marcas sobre o tecido. Feito isso, é só esperar secar para depois começar a usá-lo como um indicador do ritual das rodas de leitura na biblioteca. 
4ª etapa
Outra estratégia para delimitar o ambiente é solicitar às famílias que enviem para a instituição camisetas, vestidos ou outras roupas reconhecidas pelas crianças para que esse material seja preenchido com espuma, costurado nas aberturas e depois pintado pelas próprias crianças, transformando-se em "almofadas personalizadas". É curioso ver a criançada de posse de sua própria roupa reaproveitada como estofados para sentar-se e deitar-se enquanto os livros são apreciados. 
5ª etapa
Apresente os livros da biblioteca aos poucos às crianças. Uma ideia é reunir a turma no "cantinho" do tapete diariamente em um horário específico, como, por exemplo, logo após o lanche, e apresentar alguns. Você pode ler o título e até o comecinho da história, mostrar as ilustrações e fazer perguntas sobre o que eles acham que acontecerá. Um pouco de suspense ajuda a aumentar a curiosidade da turma pelos livros. Deixe que as crianças também se envolvam com a organização dos volumes na estante. A divisão pode ser bem simples, como os gibis e revistas de um lado e os livros de outro. Outra classificação pode ser: ‘os que gostamos mais’ e os que ‘ainda não conhecemos’. Ou os livros que trazem histórias e os informativos, que explicam coisas. Os pequenos devem ter noção de que tipo de livros encontrarão em determinado lugar da estante. É importante que as crianças tenham acesso livre à biblioteca (ou ao menos a parte dela) e possam manusear os livros à vontade sob o olhar do professor - além do momento específico da leitura conduzido pelo educador com um enfoque direcionado a uma determinada prática.
6ª etapa
E qual deve ser a relação do professor com a leitura? Na biblioteca, o foco é pensar na sua prática enquanto leitor. Você é, afinal, o responsável por apresentar o mundo da leitura e é o mediador entre o objeto livro, as crianças e as relações que ali se estabelecem. Nessas situações, certas estratégias e posturas são importantes, tais como: antes de iniciar a roda de leitura, o professor deve mostrar o livro para as crianças, chamar a atenção para sua capa, ler e apontar para o título, dizer quem escreveu a história, quem a ilustrou e qual o nome da editora. As crianças se interessam por essas informações, por vezes perguntam sobre quem fez o livro e se manifestam com sorrisos, gargalhadas e palmas quando o nome é engraçado! 
Indagá-las sobre o que acham que a história vai contar, incentivando-as a levantarem hipóteses e anteciparem a narrativa, constitui-se um estímulo à imaginação e ao desenvolvimento da oralidade. Também é necessário ler o texto na íntegra, sem suprimir trechos, pois isso ajuda a criança a perceber que as palavras representam a fala, que há muitos jeitos de se contar e diferentes estilos e estruturas de textos (rimas, poesias, contos, lendas...). Aliás, diversificar os tipos de livros, apresentando-os diária ou semanalmente possibilita que as crianças se apropriem deles com mais liberdade e competência ao manuseá-los sozinhos. 
Durante a leitura, procure caprichar nas entonações de voz que transmitam emoção, suspense, surpresa e alegria. Outra dica é ler mostrando as ilustrações. Essa estratégia os deixa mais envolvidos com a narrativa. Mas deixe para fazer os comentários sobre as ilustrações após a leitura do texto. 
Uma maneira de comentá-las é imaginar que somos interlocutores de uma "obra de arte", fazendo perguntas que podem ser mais simples ou complexas, respeitando a idade da criançada. Geralmente, mostramos a ilustração e incentivamos que digam: O que vêem na imagem? O que será que o personagem fez/está fazendo/fará? O que chama a atenção? O que aparece na cena? Quais objetos aparecem? Quais as cores? Como está o personagem? Triste? Alegre? Qual será seu nome? Se repentinamente surge algo inusitado como, por exemplo, uma girafa, quem já viu esse animal? Entre tantas outras possibilidades de intervenção. 
Em suma, o professor leitor é aquele que, por meio da leitura, leva a criança a conhecer novos universos, despertando de alguma maneira afetos e sentimentos, que podem ser sensações de alegria, prazer, mas também lembranças, saudades... 
7ª etapa
Para o empréstimo dos livros, faça na sala um painel que servirá como fichário. Vale construir um mural, cujo fundo seja colorido pelas próprias crianças. Uma boa ideia é usar papel panamá e aquarela; outra é pintar com pincéis largos sobre cartolinas ou, ainda, espalhar tinta guache com as mãos em suportes que podem ser plastificados com contact para durar mais. Em seguida, é possível fazeralguns bolsinhos e colocar as fotos de cada criança na frente deles. Dentro de cada bolso vai uma ficha que pode ser tanto relacionada ao nome da criança e às anotações do livro que ela levará para casa, quanto o contrário: a ficha pode ser retirada do próprio livro para ser colocada no bolsinho respectivo à criança. Elas se apropriam dos combinados aos poucos. No começo, a brincadeira fica por conta de tirar e por as fichas nos bolsos, trocando-os entre os colegas. Permitir essa xperimentação inicial é saudável, para em seguida comunicar o uso correto. 
8ª etapa
Com relação ao início do empréstimo, combine com os pais ou responsáveis que a ideia é estreitar os vínculos entre a creche e a família por meio da leitura, assim como estabelecer um elo em que o livro seja o intermediador de histórias e outras conversas entre todos. O contrato aqui é definir um dia da semana (geralmente sexta-feira) e convidar as famílias para escolherem um livro junto com a criança, escutando suas preferências e estratégias de escolha, tais como: a história já conhecida, a capa que chama atenção, a editora, o autor, as ilustrações. 
Feita a seleção, criança e família levam o livro para casa dentro de uma sacolinha de pano ou pasta, ao melhor estilo "vai-e-vem". No dia combinado para a devolução do livro, é importante que o professor garanta uma roda de conversa para saber das crianças como era a história, do que elas gostaram, quem leu para ela, em que lugar o livro foi lido etc. Nessas situações, as crianças costumam falar aspectos ligados à afetividade vivida com a leitura: "Minha mãe leu pra mim", "Foi minha irmã que contou a história do lobo", "O macaco encontrou a mamãe dele...".
Avaliação 
Diante do processo, o mais significativo é desenvolver permanentemente as ações e atentar-se ao movimento do grupo. Com o tempo, é possível notar que, ao estender o tapete, as crianças já se acomodam e pedem para ouvir as histórias. Também é comum que elas peguem as próprias almofadas, usando-as enquanto entram no universo mágico dos livros. Um papel importante do educador é observar como as crianças manuseiam os livros, se contam as histórias para si mesmas e para os outros, se tentam interagir com as imagens, apontando-as ou tentando pegá-las, se repetem aquilo que ouviram. Ouvir a devolutiva das famílias é outro ponto forte. 
Por fim, não descuide da renovação do acervo da biblioteca. A chegada de novos livros potencializa o interesse das crianças e amplia o repertório delas.
REUNIÃO COM FAMILIARES NA CRECHE Objetivos 
- Aproximar os familiares das atividades das crianças na escola. 
- Favorecer o intercâmbio de informações sobre as crianças. 
Faixa etária
Até 3 anos. 
Tempo estimado 
Duas horas, no máximo bimestralmente. 
Material necessário 
Máquina fotográfica, filmadora, TV e DVD, cartolinas, lista de presença, papel e caneta.
Desenvolvimento 
1ª etapa
Defina o tema da reunião com a coordenação. Divulgue com antecedência e prepare a pauta. Perto da data, aproveite a entrada e a saída para relembrar os familiares sobre o evento. Se não conseguir encontrá-los, envie bilhetes. Faça um cartaz com o dia, a hora e a pauta da reunião e afixe-o na porta da sala ou da escola. Escolha uma música de um CD que é ouvido pelas crianças na creche para tocar na recepção aos pais ou um dos livros preferidos do grupo para ler para todos. Deixe a lista de presença à vista. Selecione as fotos que vai mostrar e as coloque num cartaz ou mural. Legende-as, descrevendo as atividades e o que foi desenvolvido por meio delas. Se optar, por exemplo, por uma foto das crianças brincando com água, pode escrever "brincar com água possibilita construir conhecimentos sobre um elemento que adquire a forma do recipiente que o contém". Cuide para que todas as crianças apareçam nas imagens. Assim, ninguém se sentirá desvalorizado. Outra possibilidade é fazer um vídeo da rotina na creche. Comunique o calendário de eventos de forma breve. Questões administrativas não devem tomar muito tempo. 
2ª etapa
Durante a reunião, seja claro e evite chavões. Uma postura acolhedora e de escuta aos pais favorece a aproximação. Siga a pauta planejada e não deixe que eles se estendam nos comentários sobre os filhos. Peça que o coordenador tire fotografias do encontro para mostrar às crianças. Ao fim, coloque-se à disposição para conversas individuais. É possível propor uma avaliação oral ou escrita do encontro. 
3ª etapa
Faça um resumo da reunião com base em suas observações e nos depoimentos dos pais presentes. Coloque alguns desses comentários num mural na escola e envie um resumo do que foi discutido para os ausentes. Compartilhe com a equipe os resultados da reunião.
Avaliação 
Com base no material coletado na reunião, analise desdobramentos dela e levante temas que notou ser significativos para os familiares. Eles podem render outras atividades, por exemplo, uma palestra com especialista. Observe se as dificuldades específicas dos responsáveis identificadas na reunião podem ser atendidas em encontros temáticos - por exemplo: mães de crianças de 3 anos ou mais que não conseguem desmamar os filhos ou tirar a chupeta. A participação dos pais pode ser avaliada pelas questões e pelos comentários que fizeram na reunião.
 EXPLORAÇÃO DE TEXTURAS E MELECAS
Objetivos 
- Explorar texturas de tintas e melecas. 
- Utilizar diferentes instrumentos para pintura. 
Ano
Creche. 
Tempo estimado 
Durante todo o ano, ao menos uma vez por semana. 
Material necessário 
Bacias grandes, utensílios de cozinha como coadores, espátulas, colheres, escumadeiras, pratinhos e vasilhas de diferentes tamanhos. Pincéis, brochinhas, rolinhos de pintor, esponjas e suportes grandes, como papéis, tecidos lisos, plásticos e caixas de papelão. Farinha de trigo, gelatina em pó com cores fortes, amido de milho, corante comestível (anilina) e natural, feitos com frutas e geleias, para preparar tintas e massas (para cada xícara de água morna, acrescente uma de amido de milho e um pacote de gelatina. É possível variar a densidade da meleca acrescentando mais água ou mais farinha. Para mudar as cores, acrescente o corante. 
Flexibilização
Para alunos com deficiência física 
Para trabalhar com bebês com deficiência física nos membros superiores, envolva os rolinhos e os pincéis em espuma. Isso vai ajudar os pequenos a ter mais firmeza na hora de fazer as primeiras pinturas. Você pode fixar papeis em pranchetas inclinadas e colocar em frente ao bebê ou fazer com que a criança crie suas próprias estratégias para pintar nos papeis fixados no chão. Estimule que ela pinte com os pés junto dos colegas e deixe as tintas em lugares acessíveis e próximos da criança com deficiência. Os outros bebês também ajudam a criança a segurar alguns objetos ou alcançar os potes de tinta. 
Desenvolvimento 
1ª etapa
As experimentações com as tintas podem ocorrer na sala, em uma oficina de artes ou em espaços externos. Monte o local deixando à mão tudo o que será necessário para o andamento da proposta, pois assim você pode ficar mais atento às crianças e suas explorações. Forre o piso (se estiver num espaço de uso coletivo ou sala) e ofereça papéis no chão, na mesinha ou na parede para que deixem marcas. Coloque o material ao alcance de todos e deixe as crianças de fraldas ou roupas que possam sujar. Planeje também como será a arrumação ao fim da atividade: onde serão colocadas as produções? Quem ajudará na limpeza e no atendimento às crianças? Quem documentará a atividade? Planeje como mostrar os primeiros resultados da atividade, incluindo as fotos, às famílias. Assim, todos poderão participar, mesmo que indiretamente. 
2ª etapa
Apresente os materiais aos bebês. É importante que eles diferenciem os momentos de trabalho daqueles de alimentação. Por isso, não os incentive a comer durante as atividades, mesmo que os materiais sejam comestíveis. Mostre o que poderão fazer com as tintas.Inicie utilizando apenas água e depois amplie para misturas e melecas, como massas de amido ou farinha com corantes ou gelatinas. Ao acrescentar uma cor forte, pergunte: "Estão vendo como a cor mudou?" Para os mais crescidos, é possível introduzir terra, areia, folhas e sementes. Se fizer uma tinta de gelatina, por exemplo, deixe que cheirem, toquem e brinquem. É importante que eles se familiarizem com os materiais de apoio antes de a atividade começar - uma bacia pode ser tão interessante quanto seu conteúdo. O foco da atividade, porém, deve ser exploração de texturas. 
3ª etapa
Convide o grupo a explorar as propriedades e possibilidades dos materiais. É possível organizar, por exemplo, uma atividade para explorar texturas de determinado material ou então uma para que os pequenos utilizem mais um tipo de instrumento, como o pincel, a brochinha e o rolinho de pintor. Nesse momento, diga: "Veja como com o rolinho você pinta uma área maior. Com o pincel, só dá para fazer um risco". Vale testar também as diferenças entre pintar com as mãos, que dá mais controle, ou com os pés, com pincéis e rolinhos, que tendem a ser mais difíceis de controlar.
Avaliação 
Observe atentamente durante todo o processo. Isso dará indícios de como propor as próximas atividades. Em alguns casos, vale fazer pautas de observação individual, pois cada criança pode apresentar formas muito distintas de aproximação dos materiais: algumas se lambuzam logo no primeiro dia e aos poucos vão se concentrando em explorações mais definidas. Outras demoram mais tempo para se soltar e há ainda as que insistem em pesquisas específicas de cores, misturas ou ocupação dos suportes etc. No dia seguinte ao trabalho, retome com o processo documentado, conversando com todos para ver se lembram quais os materiais e utensílios foram usados em cada atividade.
DIA DA VOVÓ 
Os avós são pessoas ligadas a nós através de laços consanguíneos, pois são os pais dos nossos pais.
Assim, cada pessoa tem quatro avós, sendo uma avó e um avô paterno e uma avó e um avô materno.
Os avós merecem consideração e respeito, pois já viveram muito, possuem grande experiência de vida e podem transmitir muitos ensinamentos a todos de sua família. Por isso, ganharam uma data especial, para que fossem homenageados, o dia 26 de julho, que é mais conhecido como o dia da vovó.
O surgimento e criação dessa data foi em homenagem aos avós de Jesus Cristo, Joaquim e Ana, cujas pequenas informações aparecem no evangelho de Tiago. Registros históricos mencionam que em 1889, na cidade de Jerusalém, foram encontrados os túmulos onde Joaquim e Ana foram enterrados.
No dia da vovó podemos fazer várias programações para distraí-los, além de se tornar uma diversão para a família, como: fazer um passeio num parque, assistir a um filme do gosto deles, fazer uma reunião de família onde todos possam expressar seu amor e carinho pelos mesmos, etc.
Além disso, oferecer lembrancinhas e presentes para agradá-los também é uma forma de mostrar que são amados e que recebem consideração. Os objetos a serem oferecidos devem estar de acordo com as idades e os interesses dos avós, para não ficarem guardados. Normalmente gostam de perfumes suaves, cremes, sabonetes, pijamas ou camisolas de malhas confortáveis, roupões de banho, chinelos que acondicionem bem os pés, sapatos baixos e confortáveis com solado antiderrapante, dentre vários outros.
Os idosos também gostam muito de ser ouvidos. Quando encontram pessoas que lhes dão atenção, gostam de relembrar os tempos passados, da época em que eram jovens e contar casos engraçados e interessantes.
Hoje em dia existem leis que favorecem os idosos, isso é questão de respeito com os mesmos e devemos acatá-las. Assim, os idosos têm o direito de entrar na frente das filas, não pagam passagens de ônibus, possuem vagas especiais em estacionamentos, dentre outros. É muito justo que isso aconteça, pois seus corpos já não são mais capazes de suportar o cansaço que pessoas mais novas conseguem.
 
Tudo tem uma origem, uma história. A violência contra a criança possui também a sua história. Quando pesquisamos sobre a História da Infância e da Família, livro escrito por Ariès (1975), a sociedade medieval não considerava a infância em suas peculiaridades, tratava a criança como adulto em miniatura.
Para fundamentar seus estudos, Ariès realiza uma pesquisa em documentos, imagens, álbuns de famílias. Rizzo(2010), afirma que a criança era vista como fruto do pecado, logo que nascia deveria ser batizada para expulsar o mau que nascera com ela. Para se tornar boa para a sociedade, a criança deveria ser castigada e punida. Vem daí os termos “pestinha”, “endiabrado”. Freitas (2009), faz um apanhado sobre a Historia Social da Infância no Brasil, um dos autores mostra que a roda dos rejeitados (aquela instituição que acolhia a criança abandonada pelos pais), perdurou no Brasil até 1950! É muito recente.
A prática da disciplina pelo castigo físico ainda prevalece como paradigma em muitas famílias.
Reflita:
Essa introdução histórica é somente para deixar aqui um pouco do que será nossa discussão na primeira aula. Será que hoje nós temos tratado a criança como adulto, exigindo delas atitudes e responsabilidades que não são própria da infância?
Organizando um espaço educativo na Educação Infantil
Toda criança chega à instituição de ensino formal constituído de conhecimentos adquiridos em seu contexto social, este contexto  envolve as relações familiares, grupos sociais de apoio, cultura regional, de bairro, condições de brincadeiras propostas pelos ambientes que freqüenta, enfim, um rico repertório para ser explorado inicialmente pelo professor que fará a mediação da aprendizagem da linguagem formal a partir do que a criança traz consigo. O processo deve avançar para a compreensão de diversos gêneros textuais e a aquisição de conhecimento sobre outros contextos para além daquele habitual. Assim, a mediação a partir de uma ação intencional do professor leva a criança ao conhecimento científico que parte de sua realidade.
O professor deve propor atividades experimentais pois contribui para a superação de obstáculos, proposição de hipóteses favorecendo a descoberta na aprendizagem de conceitos, incentiva a interpretações, discussão e exposição da ideia do aluno e manipulação dos materiais alternativos. A intervenção e mediação nesse processo experimental será essencial pois possibilitam ao professor gerar dúvidas e problematizar o conteúdo que pretende ensinar.
Vamos acompanhar um dia de uma educadora que planeja sua aula para crianças de cinco anos:
A atividade do dia, na Educação Infantil, programada com antecedência, contempla uma sugestão do próprio calendário: O dia da Vovó.
As crianças começam a chegar e encontram uma cadeira diferente na sala de aula e, para a surpresa geral, uma vovozinha sentada fazendo tricô. Algumas sugerem: - É você professora? Outras acreditam que realmente é a professora e outras ainda pensam ser uma vovó que está visitando a escola. Na janela, uma cortina diferente; na mesa, ingredientes para uma culinária e toalha xadrez, um óculos, um xale e livros de histórias clássicas; uma música e a conversa começa... As crianças vão chegando aos poucos e aproximando-se daquele aconchegante momento. A vovó, que é a educadora, num mundo de faz-de-conta, fala de sua história, de seus netinhos, pergunta sobre os avós das crianças, ensina a fazer sua receita favorita, ensina músicas, conta histórias e inculca nos pequenos a  necessidade de se valorizar e respeitar os avós. Num dado momento, volta a ser a professora e pergunta às crianças o que aconteceu. No final da tarde, os avós chegam para uma pintura com seus netos ao ar livre e experimentarem, juntos, a receita que os pequenos aprenderam. A tarde foi inesquecível.
Leia mais sobre o dia dos avós na escola no link abaixo:
Planejamento: é a prática de pensar e registrar com antecedência cada aspecto que envolve as atividades que serão realizadas dentro da proposta pedagógica da instituição; contemplar, nessas atividades,os eixos temáticos propostos pelo Referencial Curricular para a Educação Infantil, providenciando os recursos materiais com antecedência, partindo do objetivo que se deseja alcançar e das habilidades que se deseja desenvolver nas crianças. Segue abaixo uma sugestão em oito itens para nortear o planejamento pedagógico:
1)  Rotina: ao relacionar as atividades da rotina o educador deverá planejar ações que torne essas atividades um momento de aprendizagem para a criança, lembrando-se que cuidar e educar são práticas indissociáveis. Na hora do lanche é fundamental falar sobre a importância dos alimentos para a saúde; na hora da higiene, ensinar a economizar água e manter o ambiente organizado; na hora do parque, organizar as brincadeiras, brincar com a criança e trabalhar a socialização. Faz parte da rotina ser criativo e trazer personagens diferentes, como fantoches, para anunciar os momentos seguintes. Este procedimento motiva a criança ajudando-a a compreender e organizar-se em relação ao tempo cronológico.
2)  Assunto: todas as atividades do dia devem estar relacionadas ao tema. Este deve ser pré-definido no planejamento anual, ou mesmo, dentro da flexibilidade do planejamento da educação infantil, sugerido pelos alunos nos momentos de interação. Planejar os temas anualmente, bimestralmente e semanalmente, permite um controle do professor em trabalhar e organizar, durante o ano, todos os assuntos e eixos temáticos necessários para a faixa etária em que está atuando, sem deixar lacunas.
3)  Motivação: a roda da conversa, atividade que deve estar relacionada na rotina, é uma excelente oportunidade para o educador introduzir o assunto do dia. Trazer um objeto diferente ou uma curiosidade, de preferência concreta, faz com que as crianças se interessem pelo assunto. Quando a turma está motivada a aprendizagem torna-se mais significativa.
4) Objetivos: a partir da necessidade de desenvolver na criança as habilidades cognitivas, motoras, linguísticas e sócioafetivas, o educador deverá traçar os objetivos que deseja alcançar no dia. É fundamental que primeiramente seja definido o objetivo para então criar a oportunidade de aquisição das habilidades e competências através da atividade.
5)  Metodologia: registrar, detalhadamente, a maneira como se desenvolverá cada atividade do dia, permite ao educador imaginá-las acontecendo. Assim, torna-se mais fácil visualizar o que pode, ou não, dar certo. Com este procedimento é bem provável que o educador tenha seja poupado de frustrações ao aplicar o que planejou.
6)  Avaliação: a avaliação é contínua. Avaliar e registrar cada descoberta das crianças proporciona uma ação educativa completa. O registro traz aperfeiçoamento da prática e permite as intervenções necessárias para que a criança supere algumas dificuldades no processo de aprendizagem.
7)  Recursos: listar os recursos necessários para que não aconteça a frustração de ter que adiar uma atividade, porque - “esqueci o chapéu de palha” -por exemplo. Improvisar, quando a instituição não dispõe dos recursos para uma determinada atividade, é uma arte. As crianças aprendem da mesma forma, quando o educador utiliza sucata para a confecção de material didático.
8)  Relatório: ao término da aula o educador precisa fazer uma auto-avaliação de seu trabalho pedagógico e atuação profissional. Como foi o trabalho? O que é necessário melhorar? Por que tal atividade apresentou falhas? O que as crianças mais gostaram? Que momento foi mais significativo? Esta é a melhor maneira de refletir sobre sua ação pedagógica. Relatar também as reações das crianças nos momentos de brincadeira espontânea ou dirigida.
O processo de aprendizagem se desencadeia a partir da necessidade, do conflito, da inquietação, ou para usarmos a terminologia de Piaget, a partir de situações de desequilíbrio. (SANNY, 1994, p. 52).
Dentro desse contexto, podemos citar o Referencial Pedagógico-Curricular para a Formação de Professores da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental do MEC, que, em sua versão preliminar, diz que a formação do professor deve estar relacionada ao saber, ao saber fazer e ao saber explicar o fazer (ROSSETI-FERREIRA, 2006, p. 26).
Planejamento
Nesse sentido, o planejamento do professor não deve ser elaborado dentro de uma visão intuitiva a respeito do que pode ou não dar certo ou por experiências repetidas em outro contexto específico. Entretanto é preciso que sua prática educativa esteja fundamentada numa articulação entre a teoria e a prática, tomando como objetivo a reflexão de seu fazer pedagógico enquanto educador que constrói seu conhecimento e o conhecimento de seus alunos. Para isso, temos inúmeras contribuições de pensadores e educadores que ousaram divulgar seus ideais e investiram seu tempo revolucionando a educação ao longo dos anos. Observe o quadro abaixo onde relacionamos as principais contribuições e a prática desses conceitos no contexto atual:
	Jean Jacques Rousseau (1712 - 1778)
 
	“O verdadeiro conhecimento das coisas pode ser bom,mas o dos homens e de seus juízos ainda vale mais;porque, na sociedade humana, o mais importante instrumento do homem é o homem,e o mais sábio é aquele que melhor se sabe servir desse instrumento”
Defendia a idéia de que a criança tem suas singularidades e necessidades, contrapondo-se ao que era praticado pela sociedade que, dentro de uma visão autoritária e restrita, concebia a criança como um adulto em miniatura.
A natureza quer que as crianças sejam crianças antes de serem homens. Se queremos perturbar essa ordem, produziremos frutos precoces, sem maturidade nem sabor e que tardarão a apodrecer; teremos jovens doutores e velhas crianças. A infância tem maneiras de ver, de pensar, de sentir que lhe são próprias; nada há de mais insensato que querer substituí-las pelas nossas[...] (ROUSSEAU apud ELIAS, 2000, p. 54).
O educador deve oferecer os meios que favoreçam a ação da criança sobre o objeto do conhecimento, com o fim de que essa criança se expresse e construa naturalmente sua aprendizagem, educando-se a si mesma.
 
Como nós vemos a criança hoje? Podemos afirmar que o conceito de “adulto em miniatura” está totalmente eliminado na sociedade, quando nos referimos ao consumismo excessivo, vestimentas inadequadas para a idade e agendas lotadas de atividades? De que maneira podemos trabalhar esse aspecto no planejamento das aulas?
 
	Johann Heinrich Pestalozzi (1746 - 1827)
 
	“ A arte da educação deve ser, essencialmente e em todas as partes, elevada a uma ciência constituída pelo mais profundo conhecimento da natureza humana”
Valorizou e revolucionou a relação professor/aluno ao tratar com problemas disciplinares sem utilizar punições, sugerindo que as relações entre discípulos e mestres devem ser amorosas.
Tomando o lar como fonte de suas pesquisas, acreditava ser a família a melhor instituição onde se ensina e se aprende a política, a religião, a educação e a moral. Acreditou na educação do povo para a mudança das condições de vida na sociedade.
Para Pestalozzi, o desenvolvimento é orgânico, sendo que a criança se desenvolve por leis definidas; os poderes infantis brotam de dentro para fora; os poderes inatos, uma vez despertados lutam para se desenvolver até a maturidade; a gradação deve ser respeitada; o método deve seguir a natureza; o professor é comparado ao jardineiro que providencia as condições para a planta crescer. (NICOLAU, 1985, p. 29).
Como trabalhamos com o aspecto disciplinar? O quanto envolvemos a família nas atividades propostas? A família tem sido instrumentalizada quanto ao seu papel social?
	riedrichFroebel
(1782 - 1852)
 
	"A educação é o processo pelo qual o indivíduo desenvolve a condição humana autoconsciente,com todos os seus poderes funcionando completa e harmoniosamente, em relação à natureza e à sociedade. "
Foi fundador de jardins de infância, formando professores e elaborando métodos e equipamentos para essas instituições. Concebeu a criança como uma plantinha que precisa de cuidados para crescer e o professor, o jardineiro.Foi o primeiro educador a atribuir a devida importância ao brinquedo, à atividade lúdica e ao desenho, utilizando materiais como blocos de construção, argila, papelão e serragem. Observador, contemplava o brincar da criança em que se manifestava o jogo simbólico.
Toda criança tem direito ao brincar, a ser observada e contemplada pelo educador, com o fim de receber intervenção pedagógica e assistência referente aos cuidados essenciais.
	OvideoDecroly
(1871 - 1932)
 
	"A educação deve estar para a vida e mediante a vida. A resposta à imobilidade que condena a uma escola passiva é o ensino ativo,que permite ao aluno ou à aluna atuar como o inventor ou o artista,ou seja, fazendo tentativas - ensaios e erros."
Valorizou a fase infantil ao afirmar que a infância não é uma preparação para a vida adulta mas deve ser vivida intensamente com suas especificidades e características peculiares. A criança deve ser criança e não um adulto em potencial.
Criador dos centros de interesse,desafiou a educação de sua época, rompendo com a rigidez que se observava nos programas de ensino. Na sala de aula valorizava o trabalho em grupo, pois para ele a escola deveria preparar o aluno para o convívio em sociedade.
Em sua proposta, a criança vivenciava três momentos nas atividades intituladas centros de interesse: observação, associação e expressão.
 
Estamos atribuindo à criança mais responsabilidades do que sua maturidade permite compreender? Estamos trabalhando a cidadania ao propor atividades em grupo? Como temos organizado os cantos de atividades?
 
	Maria Montessori
(1870 - 1952)
 
	“O silêncio deve ser entendido de um modo positivo,como um ‘estado superior’ à ordem normal das coisas,como uma inibição instantânea que exige um esforço,uma tensão da vontade, que elimina os ruídos da vida cotidiana,como que isolando a alma das vozes exteriores.”
Fundou a primeira escola para crianças menores de seis anos na Itália, em 1907 – Casa Dei Bambini.
Seu método oferece à criança a liberdade de escolher espontaneamente a atividade que deseja realizar, o que favorece a concentração, satisfação na realização da tarefa, independência e autodisciplina.
Duas contribuições que merecem destaques são a modificação dos mobiliários da educação infantil, adequando-os ao tamanho da criança, e também acessórios para a casinha de bonecas, onde a criança simula e dramatiza a vida do lar.
Idealizou um grupo de materiais didáticos que se constituem em peças de madeira com cores fortes que se diferenciam pela forma, tamanho, espessura, som e textura entre os quais podemos citar o material dourado, utilizado na matemática com o objetivo de desenvolver a concentração, a imaginação criadora, o estabelecimento de relações de graduação e de proporções,  a contagem e  o cálculo.
Os jogos pedagógicos de madeira devem ser disponibilizados às crianças para exploração, identificação, seriação, classificação. Valoriza-se hoje muitos jogoseletrônicos em detrimento da utilização de um material que, embora simples, como os blocos de madeira, possuem uma multiplicidade de funções, quando utilizados com o devido conhecimento dos seus objetivos.
Em nossa segunda tele-aula, vimos que o bebê precisa de estímulos pois nessa primeira fase da vida a criança está descobrindo o mundo, construindo, a partir do objeto, esquemas motores e estruturas mentais. Para que nossa aula seja bem prática, inicio sugerindo um  link para  você acessar várias dicas de atividades para estimular os bebês.
BRINCADEIRAS PARA FAZER COM O SEU BEBÊ
Todo mundo sabe - ou desconfia - que brincar é algo muito importante para os bebês. Não só para eles se divertirem, mas também para ajudar em seu desenvolvimento.E brincar com os pais é ainda melhor porque promove a interação da família, faz você conhecer melhor o seu filho e o ajuda a se sentir mais seguro e amado. Mas na hora H muitos pais ficam sem saber exatamente o que fazer. Afinal, para brincar, temos de largar o raciocínio de lado e se deixar levar pelo prazer e pela fantasia - algo que desaprendemos como adultos. Uma boa ideia é investir em brincadeiras, músicas e jogos dos quais você gostava quando era criança. Era louca por bonecas? Compre algumas de pano para brincar com o seu bebê. Adorava Os Saltimbancos? Vá atrás do CD para ouvirem juntos. "Quando os pais brincam com prazer, a criança sente e aproveita mais", ensina Maria Ângela Barbato Carneiro, pedagoga e coordenadora do Núcleo de Estudos do Brincar da Pontifícia Universidade Católica de Sao Paulo.
Conheça abaixo 45 sugestões de atividades para fazer com o seu filho. Elas estao divididas por fases. Quando ele sentar, você pode continuar com as brincadeiras da primeira fase, adaptando-as, e assim por diante. não esqueça que a capacidade do bebê em se concentrar é muito pequena. Entao, quando ele desistir da brincadeira depois de tres minutos, não é porque não está gostando, e sim porque já está pronto para a próxima
O que fazer enquanto o bebê não senta
Ele pode parecer um ser muito passivo, que mal consegue comandar os próprios movimentos, mas já dá, sim, para vocês brincarem juntos.
 
1. Converse com ele
 
Acredite: ouvir a sua voz, o som que mais o acalma no mundo, é uma verdadeira brincadeira. Fale bastante, conte o que está acontecendo a sua volta, explique o que está fazendo, trocando a fralda, dando banho, amamentando... Lógico que ele não entenderá o significado exato, mas captará seus bons sentimentos.
2. Cante
O bebê vai adorar ouvir sua voz e vai entender que a música é outra forma de comunicaçao. Relembre as cantigas de roda que sua mae cantava para você na infância e suas atuais músicas preferidas. Vale tudo desde que você o faça com prazer.
3. Faça caretas
Bebês adoram olhar rostos e vai adorar ver sua boca, seus olhos e suas maos em movimentos diferentes. Mesmo que ele não demonstre grandes reaçoes, como dar risadas, ficará entretido tentando entender.
4. Mímicas
Fazer mímicas para ele também é uma forma de interaçao. O bebê vai, no mínimo, achar engraçado ver os pais se mexendo de forma diferente.
5. Mostre objetos diferentes
Mostre a ele objetos como chocalhos, mordedores e móbiles e ensine como eles funcionam. Na frente do bebê, aperte, rode, agite o brinquedo várias vezes. Assim ele aprende como cada coisa funciona. Coloque o acessório perto para que ele tente segurar. Ainda é cedo para conseguir, mas as tentativas sao válidas e irao ajudar no seu desenvolvimento motor.
6. Mostre a paisagem
Bebês adoram janelas! Fique perto do vidro e mostre a paisagem lá fora, as gotas da chuva, o gato da vizinha, o cachorro que passeia na calçada, as flores, os carros e os avioes no céu. Com o tempo, o bebê vai apontar os dedinhos e até reconhecer alguns nomes.
7. Brinque com sua voz
Em algumas conversas, faça vozes mais grossas e mais finas, fale rápido ou muito devagar, imite os sons dos animais. Talvez você consiga até algumas gargalhadas.
8. Rode, pule
Segurando o bebê no colo, rode, leve na altura da sua cabeça e desça, pule. Eles vao adorar as novas sensaçoes que esses movimentos proporcionam. Tome cuidado apenas para sempre deixar a coluna e o pescoço apoiados em seus braços. Nada de grandes malabarismos enquanto o bebê não estiver firme.
9. Esconde-esconde
A tradicional brincadeira de "Cade? Achou!" é sempre um sucesso. Esconda seu rosto com as maos ou com um pedaço de pano e brinque bastante. Se o bebê não ficar irritado, vale também esconder o rostinho dele. Além de divertir, seu filho aprenderá que quando algo desaparece, não significa que deixa de existir. O objeto vai e volta. E isso vai ajudá-lo inclusive a aprender que você também vai e volta.
10. Com os dedos
Outra brincadeira bem tradicional e simples, mas que muita gente esquece: finja que seus dedos sao formiguinhas e vá "andando" pelo corpo do bebê. As risadinhas estao garantidas...
11. Pisca-pisca
 
Use os olhos para piscar! Pisque devagar, depois rápido, revire os olhos, feche e abra em velocidades diferentes. Os bebês adoram ficar observando essas ações e com o tempo tentarão imitar.
 
12. BichinhosDeixe o bebê perto de bichinhos de pelúcia de diferentes cores, formatos e texturas para ele conhecer novas sensaçoes táteis e visuais. Encoste o ursinho nele e deixe que sua maozinha o toque da forma como ele conseguir, por exemplo.
 
13. Fantoches
Use os bichinhos também como um tipo de fantoche para conversar e cantar. Os bebês se divertem muito observando os brinquedos criarem vida.
 
14. Rolar
Deite ao lado do bebê na cama ou no edredom e estimule os seus movimentos rolando seu corpinho, colocando ele de bruços. Aperte o colchão para seu corpo dar pulinhos, como se estivesse em uma cama elástica. Ele vai amar!
 
15. Dançar
 
Dance com o bebê no colo. Faça isso ouvindo músicas diferentes para alternar movimentos mais rápidos e mais lentos.
 
Atividades bacanas para quando o bebê já consegue ficar sentado e começa a engatinhar
 
Com o bebê mais firme, as possibilidades aumentam. Seu ângulo de visao muda, ele será capaz de identificar brinquedos maiores e as atividades envolvendo movimentos ficam ainda mais interessantes.
 
16. Aproxime os brinquedos
Colocar o bebê sentado no edredom com vários brinquedos em volta é sempre bom. Mas sente ao seu lado, mostre os brinquedos, ensine como eles funcionam. Procure colocar alguns objetos que cabem nas maozinhas do bebê para ele segurar. Mas nada muito pequeno - o mais seguro é usar o tamanho de uma bola de pingue-pongue como referencia.
 
17. Variedade
Na hora de lidar com os brinquedos, misture os mais flexíveis (borracha, pano) com os mais rígidos (plásticos duros próprios de brinquedos infantis) para o bebê entrar em contato com vários tipos de desafio. Mostre as cores, os formatos e as texturas diferentes.
 
18. Empilhar
Brinque de empilhar coisas juntamente com ele. Pode ser brinquedos próprios para isso ou objetos caseiros com os quais você improvisa. Mostre como colocar um em cima do outro. Talvez demore alguns meses para ele conseguir fazer isso, mas a parte de derrubar tudo com a maozinha já será uma curtiçao.
 
19. Conte histórias
 
Conte histórias, sempre pequenas para não cansar a criança, imitando vozes e fazendo caretas. Folhear livros infantis com ilustraçoes grandes e bonitas também vai diverti-lo, além de estimular sua relaçao com a literatura no futuro. Existem alguns que oferecem algum tipo de interaçao, como texturas diferentes, janelas do tipo pop-up e sons. Mas nada se compara a você contando uma história...
 
20. Jogar no chão
Sabe quando o bebê joga algo no chão milhões de vezes para você pegar? Pois é, trata-se de uma brincadeira. não perca a paciencia ou tire o objeto da mao dele, achando que o objetivo é irritá-la. Para o bebê, é divertido fazer isso e, mais uma vez, ajuda a perceber que objetos e pessoas podem ir e voltar.
 
21. Cabanas e túneis
 Quando aprender a engatinhar, o bebê começará a explorar a casa. Os móveis se transformarao em brinquedos também. Participe da brincadeira montando cabaninhas e túneis para vocês passarem por baixo. Lençóis, cadeiras e sofás vao ajudar bastante.
 
22. Empilhar de novo
 Crianças pequenas adoram colocar coisas em caixas e com o seu bebê não será diferente. Deixe várias disponíveis para ele. Pode ser plástico ou aquela embalagem de algum produto que acabou. Ele vai encher com brinquedos, com colheres, CDs, roupas, qualquer coisa que estiver ao seu alcance. você pode brincar, tirando e colocando junto com ele. Mais uma vez, vale lembrar: cuidado com objetos e brinquedos que não sejam seguros - pequenos demais, que tenham pontas, que cortem etc.
 
23. Caça ao brinquedo
Para diverti-lo e também ajudar a fortalecer seus músculos da perna, coloque o bebê sentado em uma extremidade do sofá e fique com o brinquedo na outra. Ele vai tentar pegá-lo. Ou, se o bebê estiver no chão, tentará alcançar você e o brinquedo subindo no sofá.
 
24. Rolar, apertar, explorar
Use os brinquedos para várias atividades: mexa em diferentes direçoes para a criança seguir com o olhar. Estimule o bebê a rolar, apertar e explorar o brinquedo. Mostre como ele funciona para a criança imitar.
 25. Pega-pega
 Já dá para brincar de pega-pega! Se você falar e mostrar que está indo atrás dele, com certeza seu bebê vai desandar a engatinhar na direçao contrária, rindo e tentando escapar.
 
26. Alturas e obstáculos
 Coloque diversas almofadas e travesseiros em cima de um edredom e deixe o bebê rolar para lá e para cá, explorando as alturas e os obstáculos que esses objetos proporcionam. Faça isso no chão - e não em cima da cama -, assim poderá brincar mais relaxada, sem se preocupar com que o bebê caia.
 
27. Pular
 Pule com o bebê no colo! Eles ainda não sabem fazer isso e adoram o friozinho na barriga que sentem com o movimento!
 
28. Serra, serra, serrador...
 Lembra do "serra, serra, serrador..."? Pois invista em todas as brincadeiras que seus pais faziam com você quando criança. Essa em particular, por causa dos movimentos, da sua atençao e da cançao bacana, é uma das preferidas dos pequenos.
 
29. Fantasias
 Caso tenha perucas em casa, ou qualquer outro tipo de fantasia, brinque de experimentá-la na frente do bebê, fazendo caras e bocas. Até um simples óculos de sol colocado rapidamente vai faze-lo rir.
 
Brincadeiras para quando ele já andaMesmo quando os primeiros passos ainda sao inseguros, arrisque movimentos mais amplos e deixe-os fazer quase tudo.
 
30. Corrida maluca
 
As cadeiras sao uma delícia nessa fase e ajudam no processo de andar. Empurre com eles para mostrar como se faz. Com o tempo, vocês podem bolar até uma corrida maluca.
 
31. Pista de dança
 Dance com ele. não apenas as músicas infantis mas também as suas preferidas. Apresente vários estilos e vários tipos de movimento.
 
32. Correr
 O pega-pega continua sendo um sucesso nessa idade. A criança vai adorar correr de você e será capaz até de inverter os papéis e passar a ser a pegadora depois de um tempo.
 
33. Mais esconde-esconde
 Além do pega-pega, em ritmo devagar, é claro, você pode brincar de esconde-esconde usando bichinhos, bonecos e outros brinquedos. você esconde, mesmo que na frente da criança, e ela tem de ir até o local achar o objeto.
 
34. No parque
 Use e abuse dos parquinhos. Vá ao escorregador (quando for possível e ele aguentar seu peso) ou segure a criança enquanto ela brinca. Faça isso em todos os brinquedos. Eles vao achar uma delícia ter sua companhia.
 
35. Para puxar
Carrinhos ou bichinhos que possam ser puxados por vocês dois sao um sucesso nessa época. Se não tiver pronto, improvise amarrando suas pelúcias preferidas e saia puxando pela casa.
 
36. Para puxar, parte 2
 
Brincadeira parecida com a de cima: passe uma fralda grande ou uma fita em volta da criança e ela se transformará no objeto que você puxa. Mas faça isso com muito cuidado, respeitando a velocidade da criança.
 
37. Pula, pula
 Tomando cuidado com a segurança, coloque a criança em um local mais elevado (em cima da mesa da cozinha, por exemplo), posicione o seu braço bem perto, sem tocá-la, e estimule com um "pula". Quando ela pular, pegue-a rapidamente.
 
38. Bolinhas de sabão
 
Toda criança fica fascinada com bolinhas de sabão e essa pode ser uma ótima forma de brincar com elas. Vá fazendo bolinhas de forma que elas caiam sobre o seu filho e ele possa andar um pouquinho e pegá-las.
 
39. Bolas
 Vá a parques, pátios, locais grandes e arejados, onde vocês possam correr, se movimentar de forma mais livre. E leve brinquedos. A bola, por exemplo, passa a ter um papel importante: a criança começa a aprender que pode pegar e jogar de volta para você.
 
40. Cantigas
 
Aproveite as primeiras palavras, mesmo que elas sejam incompreensíveis, e faça duetos, cantando cantigas de roda com o seu filho. "Nana nene", por exemplo, tem uma melodia e palavras fáceis de decorar.
 
41. Teatrinho
 Brinque com fantoches. Eles podem ser prontos ou improvisados com panos e bichinhos. O que vale sao os movimentos, as histórias e as entonaçoes diferentes da sua voz.
 
42. Teatro de sombras
 Na hora de dormir (ou em qualquer outro momento que tenha um abajur por perto), brinque deteatro das sombras. Faça formas de coelhinho e outros bichinhos na parede. No final, seu bebê estará tentando fazer também!
 
43. Carimbos
 Coloque papel kraft no chão, pinte seus pés e suas maozinhas e saiam fazendo carimbos. Rende uma bela recordaçao.
 
44. Gangorra
 Deite no chão, flexione as pernas e coloque seu bebê em cima, fazendo movimentos de gangorra. O friozinho na barriga será o máximo para eles.
 
45. Riscos e rabiscos
 Libere lápis aquarelável ou mesmo tinta e pincel e deixe seu filho pintar você! Sim, é uma delícia. Costas, braços e pernas podem ser ótimos lugares para os rabiscos infantis. Garanta apenas que o material usado saia com água e sabão. E não se esqueça de tirar fotos para o álbum da família.
A MÚSICA E AS CRIANÇAS
Vários estudos confirmam a importância que a música tem para o bem estar do bebê, desde quando ele ainda é um feto e está no ventre da mãe. A música traz tranqüilidade para a mãe e para o bebê, introduzindo-o na sensibilização aos sons, desde muito cedo.
Não dá pra imaginar um mundo sem som e se pararmos para analisar, quase todos os sons que ouvimos durante o nosso dia, são como instrumentos musicais tocando alguma melodia: os pingos de uma torneira, os trovões, a chuva, as cigarras cantando lá fora, o arrastar de um chinelo ao andar, as ondas do mar explodindo na praia e tantos outros.
Aliás, eis aqui uma bela forma de ensinar para as crinaças. Com elementos e situações já vivenciadas por elas, podemos colocá-las em contato com todos os tipos de sons e mostrar a elas como o mundo seria esquisito se não tivesse o despertador e o telefone tocando, a música para cantar e até a fala que não teria razão de ser.
Fazer as crianças imitar com a boca, os sons dos objetos e do que está ao seu redor, faz com que ela tenha maior obervação sobre o mundo em que vive e a desenvolver desde cedo a sensibilidade para a música.
Este é o princípio de tudo.
A educação musical está fazendo parte da educação das crianças, desde a pré-escola pela importância que a música traz não só como entretenimento, mas no auxílio do aprendizado da fala, como o de aprender a ouvir e na coordenação motora.
A música tem ainda, o dom de aproximar as pessoas. A criança que vive em contato com a música, aprende a conviver melhor com as outras crianças e estabelece um meio de se comunicar muito mais harmonioso do que aquela que é privada da música, em contra partida, quando aprende a tocar algum instrumento, também aprende a ficar sozinha, sem se sentir solitária ou carente de atenção.
A música ainda beneficia na fala, através das músicas infantis como "roda-roda", "o sapo não lava o pé" e outras, onde as sílabas são rimadas e repetitivas, fazendo com que a criança entenda o significado das palavras através dos gestos que se fazem ao cantar. Portanto, a criança se alfabetiza mais rápido.
A idade ideal para aprender um instrumento musical, é a partir dos 5 anos, quando a criança começa a ser alfabetizada.
Os pais não devem jamais impor o aprendizado, nem muito menos escolher o instrumento que a criança deverá tocar. A escolha deve ser sempre da criança, assim como a manifestação na vontade de aprender um intrumento.
Os melhores instrumentos para se iniciar são a flauta e o piano, que não exigem demais da criança, mas antes de tudo, ela tem que gostar do instrumento.
O poder de concentração que a música traz para a criança é um dos grandes benefícios em introduzí-la desde cedo em algum instrumento. Outro fator importante é que a música é pura matemática e certamente aqueles que a estudam desenvolvem maior capacidade de aprendizado nessa matéria.
Maria Conceição Domingues Teixeira
Se você já trabalha com crianças nessa faixa etária não perca tempo! 
Veja outras sugestões:
Gosto de enfatizar que nós, educadores da infância, podemos confeccionar nosso material didático voltado à necessidade de nossas crianças. Que tal tentar construir um brinquedo? Use sua imaginação. Você vai precisar de papelão, papel ou tecido colorido, tesoura, cola branca ou cola quente, tinta, entre outros. 
Desde o nascimento, o bebê precisa de estímulos externos para o seu desenvolvimento. A música, o movimento, a linguagem, são aspectos fundamentais a serem trabalhados nessa faixa etária. Veremos cada item, começando pela música:
A musicalização é um trabalho fantástico. Deve ser trabalhado principalmente por especialistas em música, no entanto, quando o Centro de Educação Infantil não oferece essa condição você poderá realizar algumas atividades muito boas. Observe no vídeo como os bebês percebem a música de maneira espontânea e prazerosa:
Estação Musical no Vida & Saúde - Musicalização Infantil
No início dessa aula, você leu vários itens para estimulação dos bebês, um deles sugere “Cantar canções de ninar”. Hoje temos inúmeros CDs próprios para acriança   e é interessante utilizá-los, no entanto isso não é suficiente. A criança sente muito prazer em ouvir a nossa voz quando cantamos para ela, mesmo que você se considere desafinado(a).
1.1A música e as crianças
	
	Criançasem torno de um ano e meio, embora ainda não falem, se expressam através de movimentos, sons e ritmos. Esses pequeninos adoram ouvir música e demonstram grande satisfação com o canto dos pássaros, das cigarras, dos grilos...
Sabemos que, para eles, a convivência com diferentes sons e ruídos é muito importante, pois traz novas descobertas e, com elas, o conhecimento e a exploração do diferente, do novo.
A Primeira descoberta dos sons e do ritmo se dá através do próprio corpo e do ambiente ao redor. Como o ser humano é um ser criativo, ele vai rompendo continuamente os esquemas repetidos das experiências anteriores e vai explorando novos caminhos
Com elementos e situações já vivenciadas por elas, podemos colocá-las em contato com todos os tipos de sons e mostrar a elas como o mundo seria esquisito se não tivesse o despertador e o telefone tocando, a música para cantar e até a fala que não teria razão de ser.
Fazer as crianças imitar com a boca, os sons dos objetos e do que está ao seu redor, faz com que ela tenha maior observação sobre o mundo em que vive e a desenvolver desde cedo a sensibilidade para a música.
A música e as crianças
Vários estudos confirmam a importância que a música tem para o bem estar do bebê, desde quando ele ainda é um feto e está no ventre da mãe. A música traz tranqüilidade para a mãe e para o bebê, introduzindo-o na sensibilização aos sons, desde muito cedo.
Não dá pra imaginar um mundo sem som e se pararmos para analisar, quase todos os sons que ouvimos durante o nosso dia, são como instrumentos musicais tocando alguma melodia: os pingos de uma torneira, os trovões, a chuva, as cigarras cantando lá fora, o arrastar de um chinelo ao andar, as ondas do mar explodindo na praia e tantos outros.
Aliás, eis aqui uma bela forma de ensinar para as crinaças. Com elementos e situações já vivenciadas por elas, podemos colocá-las em contato com todos os tipos de sons e mostrar a elas como o mundo seria esquisito se não tivesse o despertador e o telefone tocando, a música para cantar e até a fala que não teria razão de ser.
Fazer as crianças imitar com a boca, os sons dos objetos e do que está ao seu redor, faz com que ela tenha maior obervação sobre o mundo em que vive e a desenvolver desde cedo a sensibilidade para a música.
Este é o princípio de tudo.
A educação musical está fazendo parte da educação das crianças, desde a pré-escola pela importância que a música traz não só como entretenimento, mas no auxílio do aprendizado da fala, como o de aprender a ouvir e na coordenação motora.
A música tem ainda, o dom de aproximar as pessoas. A criança que vive em contato com a música, aprende a conviver melhor com as outras crianças e estabelece um meio de se comunicar muito mais harmonioso do que aquela que é privada da música, em contra partida, quando aprende a tocar algum instrumento, também aprende a ficar sozinha, sem se sentir solitária ou carente de atenção.
A música ainda beneficia na fala, através das músicas infantis como "roda-roda","o sapo não lava o pé" e outras, onde as sílabas são rimadas e repetitivas, fazendo com que a criança entenda o significado das palavras através dos gestos que se fazem ao cantar. Portanto, a criança se alfabetiza mais rápido.
A idade ideal para aprender um instrumento musical, é a partir dos 5 anos, quando a criança começa a ser alfabetizada.
Os pais não devem jamais impor o aprendizado, nem muito menos escolher o instrumento que a criança deverá tocar. A escolha deve ser sempre da criança, assim como a manifestação na vontade de aprender um intrumento.
Os melhores instrumentos para se iniciar são a flauta e o piano, que não exigem demais da criança, mas antes de tudo, ela tem que gostar do instrumento.
O poder de concentração que a música traz para a criança é um dos grandes benefícios em introduzí-la desde cedo em algum instrumento. Outro fator importante é que a música é pura matemática e certamente aqueles que a estudam desenvolvem maior capacidade de aprendizado nessa matéria.
Maria Conceição Domingues Teixeira
Ouça amostras das músicas do CD “Pro Nenê Naná 1 - Músicas para Relaxar e Adormecer seu Bebê” - Michel Freidenson - Azul Music
 
http://yahoo.imusica.com.br/album.aspx?id=1406
É possível fazer, você mesmo, seu material de musicalização utilizando garrafinhas pet, caixinhas de remédio, sementes ou grãos para fazer o timbre do chocalho.
2. Movimento:
Trabalhar a coordenação motora é uma importante contribuição para o desenvolvimento da criança. Essas atividades devem estar incluídas na rotina da creche.
Desde o momento de seu nascimento, o bebê entra em contato com um mundo novo, diferente e repleto de coisas novas a serem exploradas. Ele aprende a se relacionar com tudo que está a sua volta e, para facilitar essa primeira etapa do conhecimento e aprendizado, existem brinquedos e brincadeiras educativas e específicas.
Para entender a criança, basta imaginar o que ela deve estar pensando quando se depara com objetos inusitados: "Será que essas figuras se encaixam de alguma forma? Que tipo de som vai fazer quando eu jogar a bola dentro da caixa? Se eu colocar os blocos grandes embaixo, talvez minha torre de blocos não cairá! Quando eu tiro essa pecinha, o meu balde fica mais leve". Os sentidos, quando bem estimulados, fazem com que o seu bebê seja um grande explorador dos objetos que se relacionam e ocupam espaço.
Aqui estão alguns brinquedos que estimulam o aprendizado das crianças:
Blocos de empilhar.
Caixas com itens para encher e esvaziar.
Brinquedos de encaixar.
Cones de empilhar.
Brinquedos que pulam, fáceis de ativar.
Não só a estimulação é importante, todo bebê necessita do toque carinhoso dos que assumem os seus cuidados. A massagem, quando possível, é uma excelente maneira de acalmar os bebês e demonstrar carinho e afeto. Veja a reportagem:
Shantala
A Shantala é uma massagem milenar indiana. Não se tem registro de quando exatamente surgiu. Ela foi primeiro ensinada em Kerala, no Sul da Índia, e desde então é uma tradição passada de mãe para filha.
Sua “descoberta” no ocidente aconteceu quando o médico francês Frédéric Leboyer, de passagem pela Índia, se deparou com a cena de uma mulher a massagear seu bebê. Seu nome era Shantala, ela era paralítica e estava numa associação de caridade em Pilkhana, uma favela de Calcutá.
O ambiente que Leboyer percorrera até então era completamente hostil, mas a cena da massagem fez com que a beleza e harmonia dos movimentos de Shantala transformasse tudo a sua volta.
Leboyer pediu para fotografá-la. Ela, admirada pelo interesse em uma prática tão simples e corriqueira, aceitou.
Durante dias ele acompanhou a massagem de Shantala em seu bebê, captando atentamente cada movimento. Após alguns dias de observação, finalmente foi fotografá-la. Leboyer fez o possível para que as fotografias exprimissem a profundidade e o amor envolvidos.
3. Linguagem:
Desde sua vida intra-uterina, o bebê exercita e aguça sua capacidade de escutar os sons do ambiente interno e externo ao útero materno. Após o nascimento, sua exploração de mundo e estímulos favorecem a construção de conceitos, esquemas motores e cognitivos capacitando-o à aquisição da fala. Antes, porém, de se expressar através da fala, o bebê compreende muito do que lhe é dito, respondendo com atitudes, gestos, sorrisos, choros.
Nessa fase do desenvolvimento da criança, a linguagem pode ser estimulada através da valorização de seu balbucio. Nas diversas atividades e momentos do dia é aconselhável conversar com o bebê. A hora do banho e troca de fraldas pode ser mais significativa e cheia de aprendizagem se houver músicas, brincadeiras e interatividade por parte do adulto.  Imitar os sons dos animais, falar os nomes dos objetos e partes do corpo, contar histórias, cantar também se constituem atitudes que estimulam o desenvolvimento da linguagem.
Com a aquisição da fala, exercício dos esquemas motores e definição da coordenação motora fina, a criança interessa-se pelo mundo da leitura e escrita iniciando sua construção a partir das garatujas,
Para que o professor seja competente, não basta o domínio de conhecimentos, recursos e algumas técnicas de ensinar, mas ser um profissional autônomo, criativo e que tenha compromisso com as necessidades dos alunos. Dessa forma, deve prever a articulação entre aprendizagem e os cuidados diários, respeitando o ritmo e o desenvolvimento da criança. O planejamento permite uma prática estruturada, pois envolve organização, sendo algo em permanente construção, flexível e composto por um conjunto de ações, voltada aos objetivos educacionais. Um processo contínuo de tomada de decisões, que deve contemplar o educar, o cuidar e o brincar, contribuindo para a autonomia das crianças, o conhecimento do seu corpo, a expressão artística, a linguagem oral, entre outros. O professor deve ter clareza da importância de planejar o trabalho pedagógico, o qual deve elaborar contemplando os momentos de rotina e os eixos da educação infantil: movimento, música, artes visuais, linguagem oral e escrita, matemática, e natureza e sociedade.
O planejamento, além de contribuir com a programação da rotina, possibilita o desenvolvimento da aprendizagem significativa, o registro das ações desenvolvidas e a avaliação do processo através de momentos a  individuais e coletivo. Promove a intencionalidade da ação, atende aos interesses das crianças, a complexidade da proposta e a interação entre os envolvidos, ou seja, professores e alunos.
No início do ano letivo, a escola tem espaço destinado para elaboração do planejamento escolar, com o acompanhamento da equipe pedagógica. Contudo, percebemos certa descrença do professor em relação aos planos, como podemos observar nos dizeres abaixo que Vasconcellos (2000) extraiu do cotidiano escolar:
O que dizem os professores (1)
O planejamento é uma estruturação inútil. É mera burocracia. Serve apenas para cumprir as exigências burocráticas. É perda de tempo! Não serve para nada, é algo estéril. Para quê planejar, se já vem tudo pronto o que devemos dar? O planejado com muita antecipação é inviável, devido às variações do cotidiano. Na hora de planejar, tudo bem, mas depois.....Planejamento bem elaborado que só permanece no papel. A prática fica a desejar. Falta aplicação no dia-a-dia. Não adianta planejar: são tantos alunos, cada um com seu ritmo e jeito de aprender....
O que dizem os professores (2)
Planejar é se amarrar é perder a liberdade. Escraviza o trabalho do professor; camisa de força. Pode nos podar, acabar com nossa criatividade e as necessidades do aluno e da classe. Há uma cobrança muito grande para cumprir o programa. Eu tenho medo de não cumprir o que planejei. A culpa, como sempre é do professor. Quando é exigido seu cumprimento, sem dar importância se o aluno aprendeu o conteúdo, quando não pode ser refeito, tornando-o inflexível. Não pode ser reformulado quando necessário. O plano vira um fim em si mesmo, não dá liberdade do aluno participar.
Após esta leitura é sua vez de contribuir, acesse o Fórum e faça um comentário em defesa do

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