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Serviço Social
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social I
Denise Barbosa de Jesus RA 5322984127
Diane Aparecida de Oliveira Silva RA 5560122067
Elza de Fátima Silva Fernandes RA 5569152090
Janete Monteiro RA 5530101691
Lucila Roberta Vieira de Paula RA 5528111376
Tutor à distância: Jakes Charles Andrade de Figueiredo
São José dos Campos
2012
	Questões Sociais decorrentes da Revolução Industrial.					Através de novos resultados no aspecto humano, social da sociedade capitalista (século 18), destacaram-se duas classes: a burguesia, dona dos meios de produção e o proletariado, que possuía sua força de trabalho. A burguesia necessitava de um profissional assistindo a classe proletária devido aos conflitos gerados pela Revolução Industrial. Foi a partir desse contexto histórico que surgiu o Serviço Social.					No filme Tempos Modernos, Charlie Chaplin retrata exatamente como era a relação entre burguesia e proletariado. Cada trabalhador executava somente uma operação mecânica, repetindo-as várias vezes, com seu ritmo alucinante, uma vez que qualquer atraso em determinada etapa do processo da produção afetaria o desempenho dos trabalhadores na etapa seguinte. Evidencia que a velocidade da máquina não pode ser a mesma velocidade do ser humano. Os mais fracos eram levados para hospitais, manicômio e até penitenciárias, dependendo de cada caso e da resposta de desajustamento social dada pelo trabalhador, vítima do sistema estressante e alienante. Degradação da qualidade de vida, epidemias, vilas operárias desprovidas de infraestrutura, muitos miseráveis sem a menor condição de higiene e moradia. O empregador capitalista, proprietário dos meios de produção, tira o máximo proveito dos trabalhadores. O Estado beneficia a dominação da classe, assim protegia a minoria proprietária do capital e dos meios de produção (máquinas, prédios, terras, matéria-prima) e consolidava a exploração da minoria não proprietária. A Polícia trabalhou incessantemente para proteger os interesses do capital, contra a revolta da classe explorada, marginalizada e despossuída. Em Tempos Modernos, fica evidente esse momento quando a Polícia reprime greves, manifestações de desempregados, ou até prende uma moça faminta por ter furtado um pedaço de pão. Em nenhum momento mostra o patrão explorador, que coloca milhares de pessoas nas ruas, é preso pela Polícia.											Na década de 30 no Brasil, houve desestruturação na economia, a agricultura sofreu carência de mão de obra, em consequência do êxodo rural, o país passou de agrário- exportador para industrial. Com a crescente urbanização resultou em oferta de emprego na cidade, que precisava ser disciplinada para o trabalho. Com a mobilização e reivindicações dos trabalhadores, abre-se o debate sobre a questão social em toda a sociedade, que obriga o Estado, a Igreja Católica e a burguesia a se posicionarem diante dela. O Estado absorve parte das reivindicações populares, facilitando a sua dominação sobre a classe operária. Nasce neste momento através do papel pacificador do Estado, a institucionalização do Serviço Social que atua frente à questão social.	Em 1938, foi criado o CNSS (Conselho Nacional do Serviço Social), organização das obras públicas e privadas. Em 1942, foi criada a Legião Brasileira de Assistência (LBA), que serviria como órgão de colaboração junto ao Estado, para cuidar dos Serviços de Assistência Social. Em 1943, foi promulgada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Em 1946, foram fundados órgãos importantes para o atendimento dos trabalhadores: o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço Social do Comércio (SESC). A ABESS, criada em 1946, então denominada Associação Brasileira de Escolas de Serviço Social. Também nesse ano foi criada pela Igreja Católica, a Fundação Leão XIII com a finalidade de prestar assistência moral aos habitantes dos morros e favelas do Rio de Janeiro. A diversidade marca a atuação da Leão XIII nos dias de hoje: as ações desenvolvidas alcançam idosos, crianças e adultos excluídos socialmente. A partir de 1955, o social vai passar a ser mínimo, e o capital máximo, e a busca de uma expansão econômica se produz a ideologia desenvolvimentista, que tem como proposta um crescimento econômico acelerado. 			 					Na década de 80, tendo como marco histórico relevante a Constituição Federal de 1988, apesar de toda instabilidade por qual passava a população brasileira, pode-se dizer que foi a primeira Constituição democrática na história do Brasil. É a “Constituição Cidadã”, na expressão de Ulysses Guimarães, até então presidente da Assembleia Nacional Constituinte durante aquele momento, havendo ampla participação popular em seu processo de elaboração e especialmente porque incorporou o pleno objetivo de concretizar a cidadania e a democracia no país, compondo o sistema de seguridade social brasileiro; igualdade de direitos fundamentais entre homens e mulheres; Racismo é crime; fim da censura; novos direitos trabalhistas; novos direitos sindicais; novos direitos políticos; eleições em dois turnos, etc.									O Assistente Social, possuía um caráter de filantropia desenvolvido por movimentos ligados a burguesia e a doutrina social da Igreja Católica, com sua ação educativa, preventiva e curativa dos problemas sociais junto às famílias trabalhadoras. Reconhecido no Brasil e no mundo como uma profissão de importante reflexão sobre os desafios sociais presentes tanto em um enfoque assistencial, como também transformador. Fundamental no desenvolvimento de ações sociais, ações solidárias e de integração com a sociedade, através da democracia, ética e do compromisso com a justiça social.
	Baseado no livro de Martinelli, Maria Lúcia. Serviço Social: A ilusão de servir. In: Serviço Social: Identidade e alienação.
		As necessidades em adquirir melhor qualidade de vida, igualdade social, garantia por direitos de cidadania e inclusão social, faz com que o homem esteja sujeito a passar sempre por processos de mudanças. Estar sempre em busca da realização profissional, familiar e social, o que levam as pessoas a percorrer longos e ardorosos caminhos para fazer com se tornem reais os seus projetos de vida. Mudar na maioria das vezes dá trabalho e leva tempo, imagina se pensar em mudar uma sociedade inteira, sendo que cada um tem a sua maneira ver as coisas, dependendo do lado em que estão. E as mudanças tendem a começar a partir da insatisfação pessoal ou coletiva. Sendo que muitas vezes uma coisa acaba puxando outra.
E o que se vê muito são movimentos formados por grupos de indivíduos insatisfeitos com as desigualdades sociais que se unem em busca de um bem comum. O que na maioria das vezes começa a partir de um desejo pessoal. E isso vem num processo histórico por mudanças das classes sociais menos favorecidas. Todos são capazes de compartilhar desse processo, já que as mudanças fazem parte da evolução humana, para isso é preciso ir à busca daquilo que no começo é só um sonho. Ter projetos de vida e perspectiva de um futuro com mais dignidade, saber bem o que quer e aonde quer chegar, ter determinação e adquirir conhecimentos, são alguns dos caminhos que levam a realizar os objetivos determinados por cada um. Um bom exemplo de mudanças são as conquistas adquiridas pelas classes trabalhadoras ao longo do tempo, com a mudança do sistema feudal para o capitalismo, se viram perseguidos e obrigados a serem submissos a um sistema econômico que visava somente os interesses de poucos, ou seja, da classe dominante. Os operários eram atendidos assistencialmente pela igreja, já que eram obrigados a trabalhar basicamente em troca de comida e por isso precisavam receber ajuda que era manipulada pela burguesia.
Com as técnicas de produção que surgiram nesse período, tornou-se ainda mais abusiva a maneira com a burguesia tratava os trabalhadores. Começa então o surgimento de alguns movimentos, formados por pequenos grupos de operários dispostos a mudar essa condição de semiescravidão.Foram muitos anos de lutas constantes, batalhas perdidas e vencidas até chegar aos dias de hoje. Apesar de muitos direitos terem sido conquistados e garantidos por lei, ainda são grandes os movimentos feitos por vários setores da classe trabalhadora para fortalecer essas conquistas e garantir uma real igualdade social, visto que ainda existe uma diferença econômica muito grande entre as classes sociais.
												 As consequências do desemprego.
 Algumas das consequências causadas pelo desemprego são: a perda imediata dos rendimentos, diminuição da autoestima, insatisfação com a vida, prejudica o bem estar psicológico levando o desempregado a depressão, causa crises familiares, aumento da violência e da criminalidade, o enfraquecimento da economia levando para a elevação da pobreza, entre outras. 
Quando acontecem crises na economia de um país, as desigualdades sociais tornam-se ainda maiores. Com as crises vem o desemprego e isso afeta toda a sociedade e as classes baixas são atingidas de uma maneira mais direta, por viverem basicamente de salários muito baixos. O trabalho é uma questão de sobrevivência daqueles que vivem num sistema capitalista, se o desempregado for casado é ainda pior, por ter a responsabilidade de manter uma família, que na maioria das vezes é a que mais sofre com o desemprego. Com a falta de renda até mesmo para suprir as necessidades básicas como gêneros alimentícios, medicamentos, vestuário, educação, água, luz e gás. Daí vem o desespero por não ter de onde tirar os recursos necessários, e se essa situação se prolongar os problemas só tendem a piorarem causando com isso as crises familiares. Muitos se entregam a algum tipo de dependência química para tentar ocultar dentro de si mesmo tal situação ou por pura fraqueza. 
 Se o desempregado morar de aluguel a situação dele se agrava, por ser mais um gasto mensal e com data certa para pagar. A falta de moradia própria também é uma consequência da desigualdade social e o resultado disso é o aumento de loteamentos clandestinos, favelas, cortiços, ocupações e de moradores de rua. Esses casos de extrema pobreza pioram absurdamente as diferenças sociais, onde o pobre fica cada vez mais pobre perdendo sua identidade e dignidade. 
 Sem emprego, casa e sem ter como manter sua família a pessoa se vê perdida e sem expectativa nenhuma de vida, começa aí a degradação do ser humano e se não houver um acompanhamento social, dificilmente a pessoa conseguirá se integrar novamente na sociedade. E com o avanço da tecnologia se torna ainda mais difícil o trabalhador desempregado voltar ao mercado de trabalho, porque o operário é cada vez mais substituído pelas máquinas. E a tendência disso é só de crescer, cabendo ao trabalhador buscar alternativas de trabalho informal e isso prejudica o crescimento da economia, e por outro lado o trabalhador também é prejudicado não tendo nenhum tipo de segurança e nem direitos trabalhistas. Muitas crises de desemprego também acontecem em se uma fábrica de médio ou grande porte fecha suas portas deixando de funcionar, provoca com isso crises com o efeito dominó aonde várias pessoas vão ficando desempregadas umas atrás das outras. Porque além dos trabalhadores diretos da indústria, existem aqueles que trabalham em pequenas empresas que prestam serviços as grandes. Além de outros setores da economia que também são afetados.
A importância do conhecimento especializado. 
 Com o avanço da tecnologia, o conhecimento especializado se torna indispensável para a qualificação profissional do trabalhador. Gerando uma renda maior e contribuindo para o crescimento da economia, a capacitação profissional faz com que a produtividade seja maior ajudando no desenvolvimento socioeconômico do país.
O desemprego nem sempre é ocasionado pela crise econômica e sim pela falta de capacitação das pessoas por não terem oportunidade a um ensino de qualidade, gerando com isso escassez da mão de obra especializada. Para essa situação mudar é preciso que os governos invistam numa educação de qualidade para as suas crianças e jovens, garantindo assim mais oportunidades das pessoas se integrarem no mercado de trabalho. Os indivíduos que têm uma boa educação tem chance maior de garantir melhores empregos, com altos salários, promoções, etc. Aqueles que possuem bons empregos com bons salários são inclusos na sociedade com mais facilidade e garante a sua família uma condição financeira favorável.
Mas sabe-se que só tem ensino de qualidade os que podem por ele, aqueles que ganham algum tipo de bolsa ou os conseguem se inserir plano de educação do governo. Infelizmente para o trabalhador que não teve oportunidade a uma educação de qualidade, as coisas se tornam mais complicadas, ele se vê na obrigação de buscar outras oportunidades de ensino como cursos profissionalizantes, sendo alguns oferecidos pelo governo, outros pelas próprias empresas e as maiorias particulares. A tendência é a tecnologia só aumentar e com isso, é essencial que a classe trabalhadora mantenha-se sempre muito bem preparada para acompanhar todas as mudanças, aprimorando cada vez mais os seus conhecimentos, garantindo-se estar sempre preparado para ocupar um espaço sustentável no mercado de trabalho. 
Surgimento do Serviço Social.									O Serviço Social surgiu a partir da década de 30, quando se iniciou o processo de industrialização e urbanização no país. A emergência da profissão encontra-se relacionada à articulação dos poderes dominantes (burguesia industrial, oligarquias cafeeiras, Igreja Católico e Estado Varguista) a época, com o objetivo de controlar as insatisfações populares e frear qualquer possibilidade de avanço do comunismo no país. O ensino de Serviço Social foi reconhecido em 1953 e a profissão foi regulamentada em 1957 com a lei 3252.
A profissão manteve um viés conservador, de controle da classe trabalhadora, desde seu surgimento até a década de 1970. Com as lutas contra a ditadura e pelo acesso a melhores condições de vida da classe trabalhadora, no final dos anos 1970 e ao longo dos anos de 1980, o Serviço Social também experimentou novas influências: a partir de então, a profissão vem negando seu histórico de conservadorismo e afirma um projeto profissional comprometido com a democracia e com o acesso universal aos direitos sociais, civis e políticos. 	Assistência Social é um dos três componentes do sistema de Seguridade Social no Brasil. Sua descrição e diretrizes básicas estão contidas na Constituição brasileira nos artigos 203 e 204, sendo que sua regulamentação está sistematizada pela Lei nº 8.742/93 (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS). Sua função é manter uma política social destinada ao atendimento das necessidades básicas dos indivíduos, mais precisamente em prol da família, maternidade, infância, adolescência, velhice, o amparo às crianças e aos adolescentes carentes, promoção da integração ao mercado de trabalho, bem como a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária. As prestações de assistência social são destinadas aos indivíduos sem condições de prover o próprio sustento de forma permanente ou provisória, independentemente de contribuição à Seguridade Social.								Ajudar o Próximo é um ato voluntário de amor, requer disponibilidade e não precisa passar por uma faculdade de Serviço Social para poder ajudar, qualquer pessoa pode ajudar. A assistência social é um direito do cidadão, faz parte da seguridade social como a previdência e a saúde. No Serviço Social e como na nossa vida diária precisamos ter paciência, tolerância, saber ouvir o próximo, também é uma forma de ajudar. O espírito solidário e o envolvimento em ajudar o outro é algo muito forte entre os brasileiros. As pessoas vêm pelos interesses e motivos pessoais mais diversos. Acreditamos muito no sentido de participação e envolvimento que proporciona para a sociedade. Não é só fazer uma ação, é uma atitude que tens que ter para com a sociedade. O trabalho de Luksfoi publicado no livro "The Healing Power of Doing Good" ("O Poder Curativo de Fazer o Bem", em tradução livre) onde cunhou o termo "helper's high", que é o sentimento de calor humano, boas energias e sentimento eufórico proveniente do ato de ajudar o próximo. Entre os benefícios do "helper's high" estão à reversão de sentimentos como depressão, hostilidade, isolamentos da sociedade, que podem causar estresse, úlceras, etc. A liberação de endorfina envolvida neste processo diminui a percepção e a intensidade da dor. O trabalho voluntário aumenta a autoestima, felicidade, otimismo e a conexão criada com alguém desconhecido, de amor e amizade, e ainda reforça o sistema imunológico. 											O processo de reconceituação do Serviço Social foi um movimento que lutava por uma nova realidade profissional, que exigia oposição, negação, contradição, a identidade atribuída ao Serviço Social pelo capitalismo e pela Igreja Católica, para uma transformação no trabalho social. O rompimento com a alienação inicia assim o questionamento de base crítica sobre a abordagem conservadora, manipulação da classe dominante nas relações sociais de ajustamento social. Era necessário fazer uma busca da realidade, fazer um estudo social de forma crítica, evidenciou-se que o imediato não era verdadeiro, a aparência não podia ser fixada como realidade própria. Lutar pela destruição de um mundo de aparências, captando apenas a sua essência para poder compreendê-lo. Foi um movimento pela construção de uma nova identidade profissional que teve avanços significativos no projeto social mais amplo, desenvolvendo um processo organizativo da categoria profissional.		Três momentos importantes que desencadearam o processo de reconceituação do Serviço Social: o primeiro foi na metade dos anos 60, foi marcado pelos seminários de teorização do Serviço Social, promovidos pelo Centro Brasileiro de Cooperação	 e intercâmbio de Serviços Sociais (CBCISS); o segundo foi a incorporação de produções teóricas do curso de pós-graduação ao Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de Serviços Sociais e o terceiro momento foi no início dos anos 80, agregou aos dois anteriores a Associação Brasileira de Ensino de Serviço Social (ABESS), ligadas as agências de formação e entidades ligadas a categoria, como as associações profissionais, os sindicatos entre outros.	No Brasil fatores como a luta dos trabalhadores contra a exploração e as manifestações pela democracia, ocorridos no período de 1960 a 1964, bem como o golpe militar de 1964 e a abertura política na crise da ditadura, estão ligados ao processo de reconceituação do Serviço Social.	No ano de 1979 que este processo adquire visibilidade durante o "Congresso da Virada" quando dirigentes sindicais são chamados para compor a mesa de honra do III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (CBAS). A profissionalização do trabalho docente e os cursos de pós-graduação, unido ao desenvolvimento político da classe operária, são fatores que ajudam a explicar o grande desenvolvimento teórico-político do Serviço Social.
Problemas sociais enfrentados pela cidade de Marajá e a atuação do profissional de Serviço Social.										Marajá do Sena é um município localizado no estado do Maranhão na região Nordeste do Brasil. Com população de 8 045 habitantes segundo dados do IBGE de 2010, possui um Índice de Desenvolvimento Humano de 0,519 considerado médio pelo PNUD de 2000, e segundo o IFDM possui os piores indicadores sociais do Brasil. 			É uma das cidades mais carentes do país, ali se encontram casos de extrema pobreza, de cada três habitantes dois vivem na miséria. Os moradores da cidade enfrentam vários problemas sociais. Boa parte da população passa fome; não existe saneamento básico, o esgoto escorre a céu aberto pelas ruas de terra batida da cidade; a saúde é um caos, pois não existem médicos na cidade; poucos têm acesso a água encanada; na cidade só existe uma escola e o índice de analfabetismo é alto; os moradores vivem da agricultura de subsistência pois falta empregos.									Os problemas sociais que existem na cidade devem com muita urgência serem resolvidas, as desigualdades existentes no nosso país são muito grandes. Alguns programas de transferência de renda realizados pelo governo, pouco resolvem esses problemas, muitas famílias da cidade recebem esse auxílio, mas a miséria persiste. Muitas vezes são colocadas no poder, pessoas que não estão preparadas para buscar e implantar soluções para os problemas sociais, ou só se aproveita do cargo para benefícios próprios. Com essa situação os problemas se tornam mais graves e mais difíceis de serem resolvidos, e quem sofre com isso é a população.									A fome é um problema enfrentado pelos moradores, o mais grave problema social existente. As famílias são muito pobres, como não tem dinheiro para comprar alimentos, as pessoas sobrevivem da agricultura de subsistência, elas plantam o alimento que vai ser consumido pela família, mas geralmente o clima seco da região dificulta o plantio, o que agrava ainda mais a situação de fome e miséria das famílias. Além da falta de comida existe a falta de água, com a escassez dessas necessidades básicas as pessoas sofrem, e muitas delas morrem principalmente crianças que ficam desnutridas. A distribuição de renda no país é desigual, uma parte da população possui muitos bens, enquanto a maior parte vive em extrema pobreza; o governo implantou alguns projetos para amenizar essa situação, como distribuir uma "renda extra" para ajudar as famílias mais pobres e um projeto que visa acabar de vez com a fome, que apenas amenizaram o problema, mas não resolveram como deveria ter acontecido há muito tempo. 				Outro grave problema que a população enfrenta é a questão da saúde, a cidade é extremamente carente nesse aspecto. As pessoas são muito afetadas, pois dependem do serviço público por não poder adquirir os serviços privados de planos de saúde. Não há hospital e médicos na cidade, o posto de saúde é tão precário que muitas das consultas que raramente acontecem na cidade, são realizadas no Plenário da Câmara Municipal. Os serviços de saúde oferecidos são poucos, como dentista e exame de fezes e urina, os partos são realizados por enfermeiras, apenas partos normais acontecem por não ter estrutura para cesarianas. As consultas acontecem uma vez por semana, e são realizadas por dois médicos clínicos gerais, que são de outras cidades e se revezam no atendimento à população.		Esta cidade está realmente esquecida pelo poder público, e quem paga por isso é a população carente, os problemas devem ser amenizados e resolvidos urgentemente. A atuação do assistente social nessas situações é muito importante na busca de resolver esse e outros problemas sociais, pois a assistência social é um direito de cada pessoa e dever do Estado. Em alguns aspectos sociais o país avançou, mas ainda é preciso fazer muito, pois muitos problemas persistem em afetar a vida dos brasileiros, como os problemas da cidade de Marajá do Sena. As autoridades aliadas aos Assistentes Sociais tem papel necessário para que providências necessárias sejam tomadas e aplicadas na resolução desses problemas. Os programas sociais podem colaborar para a melhoria da qualidade de vida da população mais carente, ações como investir na educação e profissionalização dessas pessoas que estão na miséria, para que possam mudar de vida estando empregadas; e investir na saúde, melhorando os postos de atendimento, trazendo médicos especializados, fazer mutirões de saúde na cidade; educar as pessoas no sentido de que elas têm que querer uma vida melhor e aproveitar de maneira correta esses programas sociais em benefício próprio e de suas famílias; sem isso muita gente ainda vai continuar sofrendo esquecida e sem ter ajuda.											O Brasil é um país rico, em belezas naturais de cada cidade aqui situada, e economicamente, com tudo isso cada brasileiro merece e deve ter uma vida melhor. "Marajá do Sena" o próprio nome da cidade é uma contradição, o "Marajá" não tem significadode nobreza e riqueza como dos príncipes e reis da Índia, a realidade é muito diferente nessa cidade, o nome se deve a um fruto cultivado na região, a cidade fica num belo vale de serra cercado por palmeiras de marajá, esse belo cenário não acompanha a triste realidade da cidade e de seus habitantes.
Conclusão												A emergência e institucionalização do Serviço Social como especialização do trabalho sob influência católica europeia. Com ênfase nas ideias de Mary Richmond e nos fundamentos do Serviço Social de Caso, a técnica estava a serviço da doutrina social da Igreja. O Serviço Social brasileiro recebe influência norte-americana. Marcado pelo tecnicismo e da psicanálise, bem como da sociologia de base positivista e funcionalista/sistêmica. Sua ênfase está na ideia de ajustamento e de ajuda psico-social. Práticas de Organização e Desenvolvimento de Comunidade, além do desenvolvimento das peculiares abordagens individuais e grupais. Com supervalorização da técnica, considerada autônoma e como um fim em si mesmo, e com base na defesa da neutralidade científica, a profissão se desenvolve através do “Serviço Social de Caso”, “Serviço Social de Grupo” e “Serviço Social de Comunidade”. O profissional amplia sua atuação para as áreas de pesquisa, administração, planejamento, acompanhamento e avaliação de programas sociais, além das atividades de execução e desenvolvimento de ações de assessoria aos setores populares. E se intensifica o questionamento da perspectiva técnico-burocrática, por ser esta considerada como instrumento de dominação de classe, a serviço dos interesses capitalistas.	É uma profissão de caráter sócio-político, crítico e interventivo, que se utiliza de instrumental científico multidisciplinar das Ciências Humanas e Sociais para análise e intervenção nas diversas refrações da "questão social", isto é, no conjunto de desigualdades que se originam do antagonismo entre a socialização da produção e a apropriação privada dos frutos do trabalho. Inserido nas mais diversas áreas (saúde, previdência, educação, habitação, lazer, assistência social, justiça, etc.) com papel de planejar, gerenciar, administrar, executar e assessorar políticas, programas e serviços sociais, o assistente social efetiva sua intervenção nas relações entre os homens no cotidiano da vida social, por meio de uma ação global de cunho sócio-educativo e de prestação de serviços.			É uma das poucas profissões que possui um projeto profissional coletivo e hegemônico, denominado projeto ético – político, que foi construído pela categoria a partir das décadas de 1970 –1980 e que expressa o compromisso da categoria com a construção de uma nova ordem societária, mais justa, democrática e garantidora de direitos universais. Tal projeto tem seus contornos claramente expressos na Lei 8662 – 93, no código de Ética Profissional – 1993 e nas Diretrizes Curriculares.	Em virtude das mudanças ocorridas na sociedade e no seio da categoria um novo aparato jurídico se fez necessário de forma a expressar os avanços da profissão e o rompimento com a perspectiva conservadora. Hoje a profissão encontra-se regulamentada pela Lei 8662 de 07 de junho de 1993 que legitima o Conselho Federal de Serviço Social e Conselhos Regionais. E, fundamentalmente, definem em seus artigos 4º e 5º, respectivamente, competência e atribuições privativas do assistente social. Além da Lei, contamos também com o Código de Ética Profissional que veio se atualizando ao longo da trajetória profissional. Em 1993, após um rico debate com o conjunto da categoria em todo o país, foi aprovada a quinta versão do Código de Ética Profissional, instituída pela Resolução 273/93 do CFESS.					O Código representa a dimensão ética da profissão, tendo caráter normativo e jurídico, delineia parâmetros para o exercício profissional, definem direitos e deveres dos assistentes sociais, buscando a legitimação social da profissão e a garantia da qualidade dos serviços prestados. Ele expressa a renovação e o amadurecimento teórico-político do Serviço Social e evidencia em seus princípios fundamentais o compromisso ético-político assumido pela categoria.										A questão social que desde a constituição e consolidação do Serviço Social foi sempre uma base sólida de estudos voltados a reflexão. A prática do assistente social no viés assistencialista em seus primórdios e o amadurecimento do processo organizativo da profissão. A renovação da assistência Social com uma visão social capaz de entender que a população tem necessidades, mas também possibilidades ou capacidades que devem ser desenvolvidas como desejo de superar a situação atual. Entendemos que a justiça social deve ser implantada antes mesmo da caridade, pois é direito do cidadão e dever do Estado.
Referências Bibliográficas: 								
As Questões Sociais decorrentes da Revolução Industrial.
As formas de enfrentamento da questão social: Nas décadas de 30 e 40.			Disponível em: http://nusocial.wordpress.com/category/as-formas-de-enfrentamento-da-questao-social-nas-decadas-de-30-e-40/																		 A História da Revolução Industrial. Disponível em: 	http://revolucao-industrial.info/mos/view/A_hist%C3%B3ria_da_Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial/
O processo de afirmação da assistência social como política social. 			Disponível em: http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c-v8n2_sonia.htm		
Serviço Social – Wikipédia	 	Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%A7o_social			
Serviço Social e Assistência Social no Brasil. Disponível em: 				 http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0510670_07_cap_03.pdf 
O Serviço Social no Brasil e sua evolução histórica:
	Disponível em: http://www.construindoahistoria.com/2010/08/historia-social.html
Martinelli, Maria Lúcia. Serviço Social: A ilusão de servir. In: Serviço Social: Identidade e alienação 
Surgimento do Serviço Social. 
Assistência Social. Disponível em: 									http://pt.wikipedia.org/wiki/Assist%C3%AAncia_social
Atitude Positiva. Disponível em: 			http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8459O primeiro, desencadeado na segunda metadedos anos 1960, oi marcado pelos seminários de te-orização do Serviço Social, promovidos pelo CentroBrasileiro de Cooperação e Intercâmbio de ServiçosSociais (CBCISS).
8
O segundo momento, além do CBCISS, que semaniestou na década de 1970, incorporou as pro-duçes teóricas dos cursos de pós-graduação.
9
O terceiro, que se desencadeou no início dos anosde 1980, agregou aos dois anteriores a AssociaçãoBrasileira de Ensino de Serviço Social (ABESS)ligada às agências de ormação, e entidades ligadasà categoria, como as associaçes prossionais, ossindicatos, entre outros.É possível dizer que, no Brasil, atores como a lutados subalternos contra a exploração e as maniesta-çes pela democracia, ocorridas no período de 1960a 1964, bem como o golpe militar de 1964 e a aber-
O primeiro, desencadeado na segunda metadedos anos 1960, oi marcado pelos seminários de te-orização do Serviço Social, promovidos pelo CentroBrasileiro de Cooperação e Intercâmbio de ServiçosSociais (CBCISS).
8
O segundo momento, além do CBCISS, que semaniestou na década de 1970, incorporou as pro-duçes teóricas dos cursos de pós-graduação.
9
O terceiro, que se desencadeou no início dos anosde 1980, agregou aos dois anteriores a AssociaçãoBrasileira de Ensino de Serviço Social (ABESS)ligada às agências de ormação, e entidades ligadasà categoria, como as associaçes prossionais, ossindicatos, entre outros.É possível dizer que, no Brasil, atores como a lutados subalternos contra a exploração e as maniesta-çes pela democracia, ocorridas no período de 1960a 1964, bem como o golpe militar de 1964 e a aber-
Fundamentos Histórico e Metodológico do Serviço Social. Disponível em:			http://pt.scribd.com/doc/48735318/Fundamentos-Historicos-Teoricos-e-Metodologicos-do-Servico-Social
Serviço Social	. Disponível em:		 	http://servicosocialunipacudi.blogspot.com.br/2011/03/quando-surgiu-o-servico-social-no.htmlServiço Social: Identidade e Alienação								Martinelli, Maria Lúcia. 
Problemas sociais enfrentados pela cidade de Marajá e a atuação do profissional de Serviço Social. 
Fonte de pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Maraj%C3%A1_do_Sena
http://globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-brasil/v/moradores-de-maraja-do-sena-ma-lutam-contra-pobreza/2004595/
http://www.josemariacosta.com/2010/09/fwd-maraja-do-sena-maranhao-o-pior.html
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%A7o_social
http://www.cress-sc.org.br/servicosocial/profissao.php

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