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UNOPAR VIRTUAL Bacharelado em Administração Disciplina: Comportamento Organizacional Prof.(a): Mônica Maria Silva Aula: 01 – Psicologia Organizacional – Motivação - Estresse Semestre: 1º Aula Atividade Objetivo: Favorecer uma reflexão sobre a motivação no trabalho. Orientações: Caro(a) Aluno(a), Você deverá desenvolver a atividade seguindo as orientações do turor(a). Formem grupos de 3 a 5 alunos Leiam o texto e ao final respondam as questões propostas chegando a um consenso dentro do grupo Apresentem as conclusões do seu grupo para os demais grupos. Infelicidade executiva Gilberto Guimarães Pesquisas recentes continuam a mostrar que os níveis executivos e gerenciais demonstram uma profunda infelicidade com seu trabalho e com sua vida. No Brasil e no mundo os resultados são equivalentes. As pessoas, mesmo aquelas que gostam do que fazem, não encontram felicidade no trabalho. O maior medo dos profissionais é a perda do emprego. Ou seja, é como o casamento: ruim com, pior sem. Por que tudo isso? Qual a origem deste sofrimento? Como acabar com ele? Qual é o caminho? A busca de respostas para estas mesmas perguntas foi iniciada em 530 a.C. por Sidarta Gautama – o Buda. A resposta lhe veio no despertar, sob a forma das quatro verdades: a natureza do sofrimento, sua origem, seu término e os caminhos que levam a este fim. O sofrimento se origina do desejo e o seu término só pode ser conseguido pela cessação dos desejos. Atingir a felicidade é, portanto, conseguir nada desejar, não querer ser, ter ou fazer nada. Nada mais difícil, sobretudo, porque podemos definir, simplificadamente, que as pessoas que atingem níveis executivos e gerenciais são exatamente aqueles que buscam a liderança, os “machos alfa ou fêmeas dominantes”, como expostos por Eddie Erlandson, na Harvard Business Review. São os que se destacam, os que dominam, os que querem e impõem. São homens e mulheres com três características em comum. A primeira é que eles são muito determinados em atingir resultados e obter sucesso. A segunda é que são muito impacientes. A terceira é que tendem a ser muito agressivos. Esse esforço faz deles muito competitivos. São focados no sucesso, atingem resultados, fazem coisas que os outros dizem que não podem ser feitas e tem alto nível de autoestima. Têm muita expectativa com relação a si mesmos e com as pessoas com quem trabalham. Ou seja, são pessoas que desejam muito, e que quando impedidos ou atrapalhados na busca da realização de seus desejos, assumem posições e decisões emotivas e irracionais. A vontade deles é de passar por cima, mas o mundo corporativo e as regras sociais lhes impedem. UNOPAR VIRTUAL Bacharelado em Administração Sentindo-se impotentes, são obrigados a gastar lentamente a adrenalina excessiva jogada na sua corrente sanguínea. Nada pior para causar sofrimento e infelicidade. Além disso, as pessoas que trabalham com eles começam a se sentir desmoralizadas, vitimizadas, abusadas. Portanto, a infelicidade executiva, que faz parte das regras do jogo de carreira, que vem junto, não só não tem jeito, como se propaga em todos os níveis da empresa. Não dá para eliminar os desejos de ser, ter e fazer na carreira profissional. Mas, será que existe “o caminho”? Nem Freud explica. Investigando o sofrimento humano na vida cotidiana, e as formas de lidar com ele, Freud identifica que o motivo básico da insatisfação humana é não poder atender aos nossos instintos, porque o mundo não o permite. Desde o início convivemos com a frustração. Primeiro a natureza não cede e depois a sociedade nos impõe novas restrições. Propõe três saídas para a dor: desistir do desejo, usar um prazer substituto ou fugir da frustração. Desistir do desejo é o objetivo da filosofia e de algumas religiões; um prazer substituto pode ser obtido pelo estudo, pela ciência e por realizações artísticas, o prazer do espírito. Finalmente a fuga da realidade ou através da loucura, que cria um mundo interior, ou do delírio coletivo representado pela religião, ou a fuga através das drogas que disfarçam a capacidade de sentir o sofrimento. Segundo Freud, todos nós usamos ao longo de nossa vida, algumas dessas soluções paliativas. Até o amor, que para alguns é visto como uma das formas mais eficientes de realização dos nossos desejos, torna-se dor com a perda, ou com o medo da perda do parceiro. Felicidade é a realização imediata de um impulso instintivo, nada a supera, mas nunca dura. A única forma de minimizar o sofrimento é aceitá-lo como parte do caminho. Apenas a maturidade psicológica é que permite esta aceitação e, portanto, que permite chegar-se próximo da felicidade. Fonte: http://www.rhcentral.com.br/artigos/artigo.asp?cod_tema=2198 QUESTÕES PARA REFLEXÃO 1 – Analise os seguintes trechos do texto “O sofrimento se origina do desejo e o seu término só pode ser conseguido pela cessação dos desejos. Atingir a felicidade é, portanto, conseguir nada desejar, não querer ser, ter ou fazer nada.” “(Os líderes) são pessoas que desejam muito, e que quando impedidos ou atrapalhados na busca da realização de seus desejos, assumem posições e decisões emotivas e irracionais. A vontade deles é de passar por cima, mas o mundo corporativo e as regras sociais lhes impedem” Qual a conclusão que vocês conseguem chegar após a análise desses dois trechos? 2- No mundo contemporâneo como as pessoas tem lidado com o seu desejo? Quais são os valores que governam as escolhas dos individuos? Como, na opinião do grupo, esses valores são construídos? Amande Resposta Que a partir do momento que você deseja bastante algo,você sofre até alcançar o que deseja. Amande Resposta Hoje as pessoas procuram satisfazer-se a qualquer custo UNOPAR VIRTUAL Bacharelado em Administração 3 – Qual o papel da administração e do administrador diante disso? Observações: Aproveite para enviar as dúvidas pelo Chat Atividade para que a professora possa saná-las. Tenham um ótimo trabalho!!! Profª. Mônica Maria Silva
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