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AULA - Direito Objetivo e Subjetivo

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Introdução ao Direito
DIREITO OBJETIVO e DIREITO SUBJETIVO
Direito Objetivo e Direito Subjetivo
Significado da palavra direito - ora significa o direito positivo vigente, ou melhor, o ordenamento jurídico vigente em determinado Estado, ora significa o poder que as pessoas têm de fazer valer seus direitos individuais. No primeiro caso representa o Direito Objetivo, enquanto no segundo, o Direito Subjetivo.
Direito Objetivo - o complexo das regras impostas aos indivíduos nas suas relações externas, com caráter de universalidade, emanadas dos órgãos competentes segundo a Constituição e tornadas obrigatórias mediante a coação. 
O Direito Subjetivo é o poder que as pessoas têm de fazer valer seus direitos individuais.
 
Introdução ao Direito
DIREITO OBJETIVO
Direito Objetivo
Conceito - O Direito objetivo é o conjunto de normas que o Estado mantém em vigor. É aquele proclamado como ordenamento jurídico. 
Objeto - Essas normas vêm através de sua fonte formal: a lei. O direito objetivo constitui uma entidade objetiva frente aos sujeitos de direitos, que se regem segundo ele.
Direito Objetivo
Direito Objetivo como Norma de Conduta
O direito objetivo, através das normas, determina a conduta que membros da sociedade devem observar nas relações sociais.
Norma e Lei: Norma é o mandado, a ordem, com eficácia organizadora, enquanto a Lei é o signo, o símbolo mediante o qual se manifesta a norma. 
Simbolicamente - a Norma é a alma, enquanto a Lei o corpo. 
Direito Objetivo
 Origem
Teria sua origem no Estado (Hegel, Ihering e toda a corrente alemã do direito positivo escrito).
Todo direito positivo ( direito objetivo ) é estatal e exclusivamente estatal, visto que nenhum outro poder, fora do que é constitucionalmente soberano, pode ditar normas obrigatórias e muni-las de coação. 
A ordem constitucional de cada Estado, cabe dizer qual o órgão com poder para criar e estabelecer o direito positivo.
Introdução ao Direito
DIREITO SUBJETIVO
Direito Subjetivo
Aspectos Iniciais – apresenta-se sempre em relação jurídica, se opõe ao dever jurídico (sujeito ativo é o portador de direito subjetivo, e o sujeito passivo é titular de dever jurídico).
Conceito - É o nome dado ao poder de ação assegurado pela ordem jurídica, sendo a ação parte constitutiva do direito subjetivo.
É a situação jurídica consagrada por uma norma em que o titular tem direito a um determinado ato, face ao seu destinatário, que por sua vez tem o dever de praticar esse ato.
Direito Subjetivo
Objeto - a faculdade de exigir determinada conduta (ação ou omissão) de alguém, que por lei ou por ato ou negócio jurídico, está obrigado a observa-la. 
Facultas Agendi – é faculdade outorgada, por lei ou contrato, a uma pessoa, para praticar certo ato.
Dever Jurídico – está do lado oposto do direito subjetivo, consistindo na situação em que se encontra o sujeito passivo de ter que praticar um ato ou abster-se, sob pena de sofrer uma sanção.
Direito Subjetivo
A Faculdade Jurídica
Conceito – é o poder que o sujeito possui de obter, por ato próprio, um resultado jurídico independentemente de outrem.
Classificação – a faculdade de criar determinados efeitos jurídicos (adoção); de extinguir determinados efeitos jurídicos (dissolução da sociedade); de se alterarem efeitos jurídicos (divórcio consensual); de transmitir a outras pessoas determinados efeitos jurídicos (alienação de bens).
Direito Subjetivo
Elementos Identificadores
1) porque a um direito corresponde um dever jurídico;
2) porque esse direito é passível de violação, mediante o não cumprimento do dever jurídico pelo sujeito passivo da relação jurídica;
3) porque o titular do direito pode exigir a prestação jurisdicional do Estado.
Direito Subjetivo
Característica marcante – o fato de se opor a qualquer dever jurídico.
Se não houver oposição, estará se configurando a faculdade jurídica (possibilidade jurídica de contrair matrimônio, emancipação de filho menor, doação de bens).
O indivíduo será possuidor de Direito Subjetivo, pois o sujeito passivo se apresenta com o dever jurídico de dar-lhe cumprimento (ex: salário do trabalhador que a empresa deve pagar – contraprestação).
Direito Subjetivo
Esferas do Direito Subjetivo – Licitude e Pretensão.
Licitude – (agere licere) é o âmbito da liberdade dos indivíduos, que lhes permite movimentar-se e atuar na vida social. O Direito Objetivo impõe à coletividade o dever jurídico de respeitar essa liberdade.
Pretensão – é a aptidão oferecida pelo direito subjetivo de o titular recorrer à via judicial, a fim de exigir do sujeito passivo o cumprimento da prestação.
Direito Subjetivo
Situações Subjetivas
Conceito: é o gênero do qual o Direito Subjetivo é espécie – é a possibilidade de ser, pretender ou fazer algo, nos limites das regras do direito (Miguel Reale).
Espécies: Direito Subjetivo – Interesse legítimo – Poder – Faculdade.
Direito Subjetivo
Interesse Legítimo – condição preliminar indispensável à postulação em juízo, que deve ser demonstrada pelo interessado;
Poder – retrata a condição da pessoa obrigada, por força de lei, a fazer alguma coisa em benefício de alguém, investindo-se de autoridade;
Faculdade Jurídica – não se opõe a qualquer dever jurídico, sendo o poder que o sujeito possui de obter, por ato próprio, resultado jurídico, independente de outrem (adoção, dissolução de sociedade, alienação de bens)
Direito Subjetivo
Natureza Jurídica (Teorias)
Teoria da Vontade – (Bernhard) é o poder da vontade, reconhecido pela ordem jurídica (refutada em virtude do direito subjetivo dos incapazes, dos ausentes, exercido pelos seus representantes)
Teoria do Interesse – (Ihering) o direito subjetivo seria o interesse juridicamente protegido. (crítica – seria a finalidade do direito subjetivo)
Teoria Eclética – (Jellinek) o direito subjetivo seria a reunião das teorias anteriores (o interesse protegido pelo reconhecimento do poder da vontade)
Direito Subjetivo
Natureza Jurídica (Teorias)
Teoria de Duguit – negou a idéia do direito subjetivo, substituindo-o pelo conceito de função social – não há somente a proteção dos direito individuais (o ordenamento se fundamenta na necessidade de manter a estrutura social)
Teoria de Kelsen – o direito subjetivo não se distingue do direito objetivo, pois, a função básica das normas jurídicas é impor o dever, sendo o direito subjetivo um simples reflexo desse poder.
Direito Subjetivo
Classificação
1.Quanto ao conteúdo
Direitos Subjetivos Públicos (quando o obrigado for pessoa de Direito Público – direito de liberdade, de ação, de petição e de direitos políticos). 
Constituição Federal – Artigo 5º, II (norma de liberdade) – Artigo 5º LXVIII (liberdade de locomoção) – Artigo 5º, XXXIV (direito de petição) – Artigo 5º XXXVIII (direitos autorais) – Artigo 14 (sufrágio universal)
Direito Subjetivo
Classificação
1.Quanto ao conteúdo
Direito Subjetivos Privados: 
Patrimoniais - possuem valor de ordem material – reais, pessoais, sucessórios e intelectuais; 
Não patrimoniais - possuem valor de ordem moral – personalíssimos(vida, nome, honra) e familiais. 
Absolutos - são direitos exigíveis de todos os membros da sociedade( exigíveis erga omnes, ex: propriedade). 
Relativos - podem ser opostos em relação a determinada pessoa ou pessoas que participam da relação jurídica (crédito, locação, etc)
Direito Subjetivo
Direito Subjetivos Privados 
Transmissíveis - são aqueles que podem passar de um titular para outro (inter vivos ou mortis causa). 
Não Transmissíveis - não podem ser passados, haja vista a impossibilidade de fato ou legal (personalíssimos). 
Principais - são independentes, autônomos. 
Acessórios - são dependentes do principal.
Renunciáveis - são aqueles em que o sujeito ativo, por ato de vontade, deixa a condição de titular do direito.
Irrenunciáveis - não podem ser renunciados – personalíssimos.
Direito Subjetivo
Aquisição dos Direitos Subjetivos
Conceito – é um fato pelo qual alguém assume a condição de titular deum direito subjetivo. Que pode ocorrer desde o nascimento (personalíssimo) ou durante a existência.
Razões – determinação da lei (direito à vida, à honra) e por ato de vontade (surge na prática de ato jurídico – testamento, contrato).
Modos – Originário - não decorre de uma transmissão, mas de ato autônomo (caça, usucapião); 
Derivado - quando há mudança na titularidade do do direito - transferência integral (translativa) ou parcial do bem (constitutiva).
Direito Subjetivo
Modificações dos Direitos Subjetivos
Modos – Subjetiva - ocorre a mudança do titular do direito ou do dever jurídico – (inter vivos ou mortis causa); 
Objetiva - é a transformação que alcança o bem, a diminuição na quantidade (aluvião), ou na qualidade – (imóvel com cláusula de inalienabilidade). Extinção dos Direitos Subjetivos
Modos – pode ocorrer com o perecimento do objeto (perda das qualidades essenciais), alienação (transferência do direito), renúncia (abdicação do direito), prescrição (perda do direito de ação) e decadência (perda do direito).

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