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EXAME FISICO ESPECIAL


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RODRI 
 
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RODRI 
 
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EXAME FISICO ESPECIAL 
CABEÇA 
FORMA 
 ACROCEFALIA; NORMAL, em torre ovalada 
 ESCAFOCEFALIA; aspecto de casco de navio c/ levantamento mediano 
 DOLICOCEFALIA; aumento de diâmetro anteroposterior 
 BRAQUICEFALIA; aumento de diâmetro transverso 
 PLAGIOCEFALIA; deformidade de aspecto assimétrico. 
 
TAMANHO: Macrocefalia/ normocefalia/ Microcefalia 
 
POSIÇAO: simetria em plano medial do corpo 
 
MOVIMENTO; extensão, flexão, lateralizarão, rotação 
 
SUPERFICIE; palpação de saliência (tumores, abaulamentos, fontanelas, tumoraçoes, 
hematomas) consistência e dureza óssea 
 
COURO CABELUDO; (idem), implantação capilar (presença de alopecia) 
 
FASCIES; expressão facial, pele, fâneros, coloração 
 
SUPERCILIOS ; trofismo muscular, simetria, fâneros, 
 
OLHOS 
 GLOBOS OCULARES- FENDA palpebral= (ptose palpebral, 
exoftalmia/normoftalmia/enoftalmia), movimentos involuntários 
 CONJUNTIVAS; normalmente rosáceas( ver alterações; hiperemia, icterícia, 
cianose, secreções) 
RODRI 
 
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 ESCLEROTICA, CORNEA E CRISTALINO; procurar coloração; normalmente 
esbranquiçada (alterações, icterícia, opacidade da córnea que deve ser 
transparente ) 
 PUPILAS; observar: forma (arredondada), localização central, tamanho e 
simetria (ISOCORIA=simetria / ANISOCORIA=assimetria), Mióse e midríase 
REFLEXOS: FOTOMOTOR; contração da pupila à luz 
 CONSENSUAL: contração pupilar de um lado à 
estimulação luminosa do outro olho 
 ACOMODAÇAO- convergência; contração da pupila e 
convergência dos globos oculares em aproximação de foco ao nariz. 
 NARIZ; inspeção externa da pele, coloração (rubicundez), função de glândulas 
sebáceas, tamanho (normotrofia/hipertrofia/atrofia). MEATO NASAL; avaliar: 
hiperemia, pelos, hipertrofia de cornetos e secreções. Testar permeabilidade 
nasal obstruindo parede contralateral de narina a ser testada e pedindo que 
paciente inspire. 
 
 COMISSURA LABIAL; coloração (normal, palidez, cianose), forma, textura (lisa e 
fibro-elastica), flexibilidade, simetria. Procurar por lesões e edema (presente 
em alergias, herpes etc) 
 
 CAVIDADE BUCAL: MUCOSA ORAL: normalmente de coloração rosa-
avermelhada, homogênea. Avaliar; lesões, ulcerações, leucoses, secreções, 
hiperemia, edemas, cianose, icterícia, palidez, hidratação, hemorragias. 
LINGUA: posição (medianamente) rosa-avermelhada, tamanho 
(normognatia/micrognatia/macrognatia), umidade (levemente 
úmida), superfície e textura (discretamente rugosa), 
movimentos (sensíveis) e presença de lesões. 
ALTERAÇOES: língua saburrosa, esbranquiçada/ língua seca, sem 
umidade/ língua lisa, atrofia papilar/ língua pilosa, “PELOS”/ linga 
de framboesa, granulosa/ Língua geográfica, aspecto de mapa 
geográfico não bem delimitada/ Macroglossia/ língua tremula/ 
desvio da língua/ glossite/ lesões ulceradas. 
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GENGIVAS; deve-se analisar; cor (vide mucosa bucal), 
consistência, forma, desenvolvimento (normotrofica/ 
hipertrófica/atrófica) e presença de lesões (edemas, 
ulcerações...) 
PALATO DURO E MOLE: inspecionar buscando ulcerações, 
massas e outras lesões. 
DENTES; observar estado geral e uso de próteses dentarias. 
Erupção em idade fisiológica. Alterações= CARIES (Perda de 
tecido dentário)/ HIPOPLASIA DO ESMALTE (estrias no dente)/ 
Dentes de HUTCHINSON, caracteriza-se por deformidades ósseas 
amorfas de molares e aspecto de chave de fenda em incisivos 
(sífilis congênita) 
GLANDULAS SALIVARES, parótidas, sublinguais e submaxilares. 
Avaliar halitose. 
 
 EXAME DE ORELHAS (OTORRINO); com otoscópio, avaliar ulcerações, 
abaulamentos, secreções, coloração. INSPEÇAO; procurar por alterações de cor 
e tamanho do pavilhão. PALPAÇAO: palpar região mastoide procurando por 
dor, abaulamentos e sinais flogisticos, até região auricular notando sua textura 
e presença de nodulações. OTOSCOPIA: Observar; quantidade de cerúmen e 
visualização da membrana timpânica com pequena concavidade de coloração 
cinza perolada e brilho presente, fixa ao cabo do martelo. (avaliar; integridade, 
aspecto, cor, forma e contorno, se intacta; deve-se analisar suas 
características). 
 
 PESCOÇO; Forma cilíndrica, contorno regular, notando-se uma face anterio, 
uma posterior e duas saliências laterais correspondentes ao musculo 
esternocleidomastoideo. Com uma proeminência central ou pomo-de-adao. De 
grande mobilidade ativa e passiva permitindo executar movimentos de 
extensão, flexão rotação e lateralizaçao. Deve-se avaliar; proeminência de 
pomo de adão, pele (interidade superfície, abaulamentos e tumoraçoes), 
musculatura, vasos (jugulares e carótidas), linfonodos, coluna cervical e tireoide 
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Turgencia jugular; veia visível a olho, proeminente, comum em patologias 
hipertensivas congestivas. Deve-se analisar também frequências e simetria de 
batimento arterial, presença de batimento venoso (visível ou palpável). 
 EXAME DA TIREOIDE: a manobra mais comum é a palpação anterior, onde o 
medico permanece de frente com o paciente (em pé ou sentado), apoia os dedos 
sobre o pescoço do paciente e com os polegares, ao mesmo tempo, busca sentir a 
tireoide do paciente. Assim pode-se obter dados quanto à: VOLUME 
(normal/aumentado ou difuso/segmentar). CONSISTENCIA (normal/firme/endurecido/ 
pétreo). MOBILIDADE; (normal/imóvel) aderida aos planos superficiais ou profundos. 
SUPERFICIE (lisa/nodular/irregular). TEMPERATURA DA PELE (normal/quente). 
AUSCULTA (presença de frêmito ou sopro), SENSIBILIDADE DOLOROSA OU INDOLOR. 
ALTERAÇOES= Bócio difuso (glândula aumentada em totalidade) / bócio Nodular (ou 
multi-nodular, percebe-se regiões nodosas na glândula, não caracterizando sua 
totalidade). 
 
 EXAME DE LINFONODOS; Características observadas: tamanho do 
gânglio, consistência, ponto de flutuação, mobilidade, sensibilidade, 
coalescência e alterações tróficas da pele. 
 
Descrição: À palpação da cadeia ganglionar __________ do paciente 
___________ mostrou um gânglio palpável, à direita ou à esquerda (quando em 
cadeias bilaterais), de tamanho _________ (mm, cm, estrutura do dia a dia), de 
consistência mole ou dura, com ou sem ponto de flutuação, móvel ou imóvel, 
doloroso ou indolor, coalescente ou não coalescente, com ou sem alterações 
tróficas da pele (especificar qual alteração) 
 
 
 
 
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TÓRAX 
 
INSPEÇÃO DO TÓRAX 
 
INSPEÇÃO ESTÁTICA: A inspeção estática consiste na observação do tórax sem 
considerar os movimentos respiratórios. No exame do tegumento, do tecido celular 
subcutâneo, da musculatura , dos ossos e das articulações , devem- se esquadrinhar os 
seguintes elementos: 
 
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 Pele e suas alterações; 
 Presença de cicatrizes, especialmente de toracotomia, drenagem torácica e 
mastectomia e suas descrições; 
 Presença e localização de fístulas; 
 Sistema venoso visívelnormalmente e circulação venosa colateral; 
 Presença de edema; 
 Presença de atrofias musculares; 
 Alteração ósseas e articulares 
 
Forma do tórax: O tórax globoso destaca-se como a mais comum. Essa anomalia, 
em que ocorre aumento do diâmetro Antero - posterior, decorre, em geral da 
hiperinsuflação pulmonar que acompanha algumas patologias por causa do aumento 
da resistência ao fluxo aéreo e/ou da perda da retração elástica pulmonar. Outras 
variações anormais da forma do tórax, menos comuns são: 
 Tórax em peito de pomba- É a deformidade que decorre do deslocamento do 
esterno para a frente. 
 Tórax escavado- Nesse tipo, há deslocamento do esterno para trás, de tal 
maneira que os arcos costais anteriores se projetam mais anteriormente do 
que o esterno. 
 Tórax cifoescoliótico- É decorrente de anormalidade das curvaturas da coluna 
torácica que podem ser predominantemente laterais (escoliose) posteriores 
(cifose) ou combinadas (cifoescoliose). 
No exame físico do tórax, deve-se observar se existe simetria normal entre os dois 
hemitórax. Repara-se na presença de retratações ou abaulamentos, bem como na 
região que ocupam e em sua extensão. 
 
INSPEÇÃO DINÂMICA 
FREQUENCIA RESPIRATORIA: Segundo vários autores, a freqüência respiratória em 
indivíduos adultos normais em repouso varia de 12 a 22 movimentos por minuto. 
Então, define-se taquipnéia como a freqüência respiratória igual ou maior do que 24 
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movimentos por minuto, e bradipnéia, a freqüência menor do que 12 movimentos por 
minuto. Apnéia é a suspensão da respiração. 
 
TIPO DE RESPIRAÇÃO: Toracica (mais comum nas mulheres) ou abdominal ( mais 
comum nos homens). 
 
RITMOS RESPIRATORIOS: No ritmo respiratório normal, os movimentos são regulares, 
e não existe pausa entre eles ( avaliar forma e amplitude das incursões respiratórias). 
Entre as anormalidades do ritmo respiratório, incluem-se: 
 DISPNEIA: sucessão de mov respiratórios amplos e desconfortáveis ( enfisema, 
bronquite, pneumonias, atelectasias, pneumotórax, derrame pleural, anemias. 
 PLATIPNEIA: dificuldade de respiração em posição ereta, aliviada na posição 
deitada (ex; pneumectomia) 
 ORTOPNEIA: Dificuldade de respirar em posição deitada 
 TREPOPNEIA; condição que faz com que o paciente sinta-se melhor para 
respirar em decúbito lateral (ex; ICC e derrame pleural) 
 .Ritmo de Cheynes- Stockes: consiste na alternância de períodos em que 
ocorrem movimentos respiratórios e período de apnéia, com periodicidade de 
15 a 30 segundos. A amplitude dos movimentos respiratórios aumenta e 
diminui gradualmente ( modelo em crescendo e decrescendo). O ritmo de 
Cheyne–Stockes é observado na presença de insuficiência circulatória e em 
doenças vasculares cerebrais . 
 
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 Ritmo de Kussmaul- É o ritmo em que os 
movimentos respiratórios são rápidos, 
profundos e regulares; ocorre na acidose 
metabólica. 
 Ritmo de Biot- No ritmo de Biot, os 
movimentos respiratórios são irregulares em 
frequência e amplitude, podendo haver 
períodos de apnéia. Ocorre na presença de 
grave sofrimento cerebral. 
 
AMPLITUDE: Taquipneia / bradpneia/ Normopneia 
 
EXPANSIBILIDADE TORACICA: Normalmente, a 
expansibilidade é simétrica e igual nos dois 
hemitórax. Qualquer doença que afete a caixa 
torácica, sua musculatura, o diafragma, a pleura ou 
o pulmão de um lado, pode ser precocemente 
percebida pela assimetria dos movimentos 
ventilátorios, ao se compararem ambos os 
hemitórax. A assimetria é mais facilmente reconhecida quando o paciente realiza 
inspiração profunda. Seja qual for a estrutura doente, o hemitórax comprometido 
move-se menos. 
Uso da musculatura acessória da respiração- Em condições associadas com o 
aumento do trabalho respiratório, geralmente se observa o uso dos músculos 
acessórios da respiração (esternocleidomastóideo, trapézio, peitorais e serratus). 
Respiração paradoxal – Normalmente, a expansão do gradeado costal, por 
causa da ação dos músculos inspiratórios, ocorre concomitantemente com a expansão 
do abdome, consequente à descida do diafragma. Os movimentos não sincronizados 
do gradeado costal e do abdome são chamados de respiração paradoxal e, 
freqüentemente, indicam fadiga dos músculos respiratórios, podendo anunciar 
insuficiência respiratória iminente. 
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Podem –se, também, observar movimentos respiratórios paradoxais entre os dois 
hemitórax, secundário a instabilidade da caixa torácica unilateralmente (fraturas 
múltiplas de arcos costais) 
 
RETRAÇAO INSPIRATORIA 
 
 TIRAGEM; Tiragem é a depressão inspiratória dos espaços intercostais e das 
regiões supra- esternal e supraclaviculares que ocorre durante toda a 
inspiração. A tiragem indica a presença de dificuldade na expansão pulmonar. 
Em conseqüência dessa dificuldade, para a manutenção da ventilação alveolar 
é necessário que ocorra uma queda maior da pressão intrapleural, o que 
explica a tiragem. A tiragem pode ocorrer por obstrução brônquica regional, 
obstrução traqueal ou brônquica bilateral ou por condições associadas com a 
redução da complacência pulmonar, como edema, inflamação e fibrose 
pulmonar. Na obstrução brônquica regional, a tiragem é unilateral, e nas outras 
condições mencionadas, bilateral. A tiragem dever ser pesquisada em 
respiração espontânea e natural, e não se deve solicitar que o paciente realize 
inspiração profunda. 
 
 SINAL DE HOOVER: Observa- se o sinal de Hoover em pacientes portadores de 
hiperinsuflação pulmonar grave, cujo diafragma se mantém retificado e 
rebaixado. Durante a inspiração, a contração de suas fibras promove , 
paradoxalmente, a diminuição do diâmetro látero-lateral do tórax inferior. 
Dessa maneira, o que se observa, à inspiração, é retração do terço inferior do 
tórax e não a expansão, como seria esperado normalmente. 
 
 CORNAGEM; Cornagem é respiração ruidosa, audível a certa distância e 
produzida por obstáculos à passagem do ar no nível das vias aéreas superiores, 
traquéia ou laringe. 
 
PALPAÇAO 
EXPANSIBILIDADE OU AMPLITUDE: Avaliar separadamente ápice e bases pulmaneres 
quanto a simetria durante respiração ativa. 
 
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FREMITO TORACO VOCAL sensação vibratória ao se palpar a superfície do paciente. 
TECNICA: pede-se para que o paciente fala “33”, então, analisa-se de forma 
COMPARATIVA os ruídos produzidos nos campos homólogos (ápices, hilo e bases). 
 
CAUSAS DE DIMINUIÇAO DO FREMITO: Afonia, estenose brônquica, enfisema, 
atelectasia, derrame pleural, pneumotórax, indivíduos obesos ou em anassarca. 
 FREMITO CATARRAEO: acumulo de secreçoes nas vias aéreas. 
 
PERCUSSÃO 
 Sons obtidos na percussão do tórax: 
 Som claro pulmonar – 
vibração do ar contido nos 
alvéolos pulmonares – som 
característico do pulmão 
 Som submaciço – som 
menos intensos, mais 
agudo e menor duração 
 Som maciço – som menos 
intenso, mais agudo e 
menor duração que o submaciço 
 Som hipersonoro – mais intenso, mais grave e mais duradouro 
que o som claro pulmonar 
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A percussão sistemática do tórax revela uma variação de sons que 
aparecem àmedida que diminui a quantidade de ar e aumenta a 
quantidade de sólidos. Assim sendo, em condições normais, o som 
submaciço será obtido quando for percutida uma região de transição 
entre o parênquima pulmonar e um órgão sólido; e o maciço, quando 
for percutido o próprio órgão sólido. 
 
 
RODRI 
 
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PERCUTINDO 
 Região anterior do hemitórax direito: Percutindo na linha hemiclavicular: som 
claro pulmonar para submaciço, a niveil do 5º ou 6º EIC – som maciço 
 Região axilar direita e esquerda temos som claro pulmonar, já na região infra-
axilar direita temos som macicço hepatico 
 Região anterior do hemitórax esquerdo: Percutindo na linha paraesternal: Som 
claro pulmonar para timpânico (espaço de Traube). Na região infra-axilar 
esquerda temos timpânismo cardio-frenico 
 Região posterior do tórax a sonoridade é menor nos ápices que nas regiões 
interescapulovertebrais e bases; Som claro pulmonar 
 
AUSCULTA 
Podemos identificar o som traqueal, respiração brônquica, murmúrio vesicular 
e a espiração bronquiovesicular. 
 Som traqueal É audível na região de projeção da traquéia, no pescoço e na 
região esternal. Origina-se na passagem do ar através da fenda glótica e na 
própria traquéia É caracterizado por 2 componentes: um ruído soproso 
inspiratório, mais ou menos rude e o expiratório mais forte e prolongado. 
 Respiração brônquica: Corresponde ao som traqueal audível na projeção dos 
brônquios principais (no HILO), Local: face anterior do tórax próximo ao 
esterno. Diferencia do som traqueal por ter componente expiratório menos 
intenso. 
 Murmúrio vesicular: Na superfície torácica, ouve-se um ruído mais suave, onde 
predomina a fase inspiratória, que é mais aguda, mais intensa e mais 
duradoura do que a expiratória 
 Respiração broncovesicular: Nas seguintes regiões: infraclavicular direita, 
supra-espinhosa direita, interescapulovertebrais, ao nível da bifurcação da 
traquéia e na coluna vertebral, logo abaixo da 7ª vértebra cervical, ausculta-se 
normalmente outro tipo de respiração, resultante da soma da respiração 
brônquica e do murmúrio vesicular, denominado respiração broncovesicular 
 
RODRI 
 
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Variações do murmúrio vesicular: 
 Modificações da intensidade: ( Aumentado/ Diminuído/ Abolido) 
 Modificações do timbre e tonalidade ( Suave/ Rude) 
 Modificações da continuidade: ( Contínuo/Respiração entrecortada) 
 Modificações da duração: (Fase expiratória mais duradoura e intensa que a 
fase inspiratória) 
 
Ruídos adventícios: Só aparecem em condições patológicas 
 Estertores roncantes e sibilantes 
 Estertores crepitantes 
 Estertores subcrepitantes 
 Atrito pleural 
 
Ausculta da voz: 
 Broncofonia normal 
 Broncofonia aumentada 
 Broncofonia diminuída 
 Pectorilóquia: ausculta da voz 
 Pectorilóquia fônica: Ausculta-se a voz nitidamente 
 Pectorilóquia afônica ausculta-se a voz mesmo se cochiçada 
 
EXAME FISICO 
CARDIOVASCULAR 
 A veia cava superior, inferior e o 
átrio direito se projeta ao longo do borde 
esternal direito. A borde esternal esquerda 
é constituída pela aorta, artéria pulmonar 
(a nível do 2ºespaço) e o ventrículo 
esquerdo desde o 3º espaço intercostal 
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intercostal entrecruzando a linha hemi-clavicular até o 5º espaço intercostal 
(LOCALIZANDO O ICTUS CORDIS ). O ventrículo direito, constitui quase toda face 
anterior do coração, tem por limite inferior uma linha horizontal ao apêndice xifoide. 
TECNICA- a melhor posição seria com o paciente paciente em decúbito dorsal, 
busca-se como primeiros pontos de referencia; manúbrio esternal e ângulo de Louis. 
Outras posições, como o paciente sentado ou com tórax inclinado p/ frente, podem 
ser necessárias para visualizar se há pulsação de ictus. 
INSPEÇAO E PALPAÇAO; realiza-se simultaneamente investigando; 
Abaulamentos, analise de Ictus cordis (localização e frequência de choque) , analise de 
batimentos ou movimentos visíveis ou palpáveis, palpação de bulhas e pesquisa de 
frêmito cardiovascular. 
Abaulamentos dessa região podem sugerir; 
aneurismas, cardiomegalia, derame pericárdio e 
alterações da caixa torácica, dilatações do VD. 
ICTUS CORDIS: localização (4º ou 5º EI), 
extensão ( 1-2 espaço intercosta), intensidade 
(normal/forte/Tenue), mobilidade (1-2cm/polpa 
digital), ritmo (simétrico/assimétrico), frequência. 
 
AUSCULTA: 
 FOCO MITRAL: 4º ou 5º espaço intercostal esquerdo da linha hemiclavicular, o 
mesmo correspondente ao ictus 
cordis 
 FOCO PULMONAR; 2º espaço 
intercostal esquerdo margeando 
o esterno. 
 FOCO AORTICO 2º espaço 
intercostal direito margeando o 
esterno 
 FOCO AORTICO ACESSORIO; 3º 
espaço intercostal esquerdo 
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margeando o esterno. 
 FOCO TRICUSPIDE; Corresponde a base do apêndice xifoide, ligeiramente à 
esquerda. 
CRITERIOS: deve-se analisar; 
B1; coincide com o ictus cordis e pulso carotídeo, de timbre grave. Usualmente 
representada pelo “TUM”. 
B2; audíveis pelo fechamento das válvulas pulmonares e aórticas, de timbre 
mais agudo, o designado “TÁ”. 
B3; raramente audível, presente em condições vibratórias proporcionadas pela 
corrente sanguínea durante enchimento ventricular rápido. Designada, de maneira 
rápida, o “TU”. 
B4; um ruído débil que ocorre no fim da diástole ou pre sístole. Em condições 
normais pode ser observada em crianças e idosos, por uma brusca desaceleração de 
fluxo mobilizado pela contração atrial em encontro com a massa sanguínea ventricular. 
Quanto as alterações, classificam-se de acordo com a fase na qual ocorrem os ruídos 
anormais: (sístole/diástole) 
 Protosistole= terço inicial da sístole 
 Mesosistole= terço médio da sístole 
 Telesistole= terço final da sistole 
 Protodiastole= terço inicial da diástole 
 Mesodiastole= terço médio da diástole 
 Telediastole= terço final da diástole 
 
Assim, deve-se reconhecer o RITMO e a FREQUENCIA cardíaca (id arritimias), 
verificar PRESENÇA DE 3ª ou 4ªbulha, analisar características das bulhas cardíacas, 
IDENTIFICAR SOPROS e relacionar com achados do exame físico e simetrias em relação 
aos pulsos. 
OBS: ausculta sem alterações= RUIDOS NORMOFONETIOS 
 
 
 
RODRI 
 
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EXAME FISICO DO ABDOME 
INSPEÇAO 
o Forma normal (normal ou atípico, globoso, 
ventre de batráquio, pendular, em avental, 
escavado. 
o Lesões cutâneas 
o Movimentos peristálticos visiveis 
o Pulsações arteriais visíveis 
o Massas anormais e coloração da pele 
Estrias e cicatrizes, distribuição de pelos ( 
caracterizar localização de acordo com 
região e características). 
o Abaulamentos : súbito/progressivo; localizado/global;idade; conteúdo 
o Depressões 
o Respiração 
o Circulação Colateral 
o Umbigo e cicatriz umbilical, deve estar plana e levemente retraída 
abaixo do ¹/3 inferior do abdome. 
o Integridade e continuidade da musculatura abdominal, avaliar presença 
de hérnias. 
 
PALPAÇÃO 
 SUPERFICIAL : sensibilidade, espessura da parede; tumorações; solução de 
continuidade, tensão, piparote ou sinal da onda líquida. Deve-se avaliaros 
principais pontos dolorosos. 
PONTO XIFOIDIANO: cólica biliar, afecções do estomago e duodeno, 
ulceras e neoplasias 
PONTO EPIGASTRICO: gastrites, ulceras gástricas e neoplasias. 
PONTO BILIAR OU PONTO CISTICO: pede-se para que o pac. Inspire 
profundamente para que o diafragma abaixe o fígado fazendo com que 
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a vesícula biliar alcance a extremidade do dedo do examinador> 
afecções mais comuns; colecistite aguda. (SINAL DE MURPHY) 
PONTO APENDICUALR; ou também ponto de MCBURNEY, para 
apendicite, onde se faz compressão lenta e continua seguida de 
descompressão abrupta e observa-se se há despertar de dor. Se houver 
dor, diz-se SINAL DE BLUMBERG positivo. 
PONTO ESPLENICO; dor; infarto esplênico 
PONTOS URETERAIS: cólicas renais por migração de cálculos renais 
pelas vias 
ANALISAR; hérnias e pulsos vasculares (amplitude, frequência, ritmo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PROFUNDA: mão espalmada, aprofundar no tempo expiratório, regiões 
dolorosas por último e não direcionar para órgãos 
Avaliar para orgaõs; localização, forma, volume, sensibilidade, consistência, 
mobilidade e pulsabilidade. 
 PALPAÇAO FIGADO: paciente em decúbito dorsal, palpar todo hipocôndrio 
direito do umbigo ao rebordo costal, ao mesmo que busca-se identificar as bordas 
hepáticas. Descrever: espessura (FINA/ROMBA), superfície (lisa ou irregular) 
consistência (diminuída/normal/aumentada), sensibilidade (indolor/dolorosa). 
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PALPAÇAO DE BAÇO; paciente em posição de SHUSTER (decúbito lateral direito e 
coxa esquerda fletida com ombro esquerdo elevado). Palpar este órgão significa que 
seu volume esta aumentado, então há uma esplenomegalia. Normalmente não 
palpável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PALPAÇAO DE RIM; Limitação propedêutica devido a posição retroperitonial (pólo 
inferior) 
• Palpação pelo método de Israel 
 
OS rins também podem ser avaliados através de punho percussão de murphy ou 
sinal de Giordano, na busca por processos dolorosos. Tecnica: golpeia-se firmemente 
com a mao fechada, utilizando região hipotênar, a nível póstero lateral da 10ª costela( 
rim esquerdo) ou 12ª costela(rim direito) 
 
SINAIS PROPEDEUTICOS= Sinal de Murphy, Sinal de Giordano, Sinal de Torres-
Homem (percussão digito-digital extremamente dolorosa localizada em reborde 
hepático) , Sinal de Blumberg, Sinal de Jobert, Sinal Grey-Turner, Sinal de Cullen, 
Descompressão Brusca 
 
 
 
 
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PERCUSSÃO 
Método digito-digital, som normal : TIMPANISMO 
Som de órgão maciço : zona hepática (lactentes), espaço de Traube ocupado(6a a 10a 
costelas), vísceras sólidas aumentadas, vísceras ocas repletas de líquido, ascite 
(macicez de declive), hepatimetria 
 Hipertimpanismo : aerofagia com meteorismo 
 Macicez abdominal pode significar ascite 
 
AUSCULTA 
 Burburinhos : gases e líquido passando por dobras intestinais 
 Peristaltismo hipersônico e frequente : obstrução 
 Pulso Arterial; angigênese (processos neoplásicos) ou aneurismas.

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