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RODRI R O D R I G O S . A U U S T O – M E D / U D P H A B I L I D A D E S M E D I C A S I V Página 1 RODRI R O D R I G O S . A U U S T O – M E D / U D P H A B I L I D A D E S M E D I C A S I V Página 2 EXAME FISICO ESPECIAL CABEÇA FORMA ACROCEFALIA; NORMAL, em torre ovalada ESCAFOCEFALIA; aspecto de casco de navio c/ levantamento mediano DOLICOCEFALIA; aumento de diâmetro anteroposterior BRAQUICEFALIA; aumento de diâmetro transverso PLAGIOCEFALIA; deformidade de aspecto assimétrico. TAMANHO: Macrocefalia/ normocefalia/ Microcefalia POSIÇAO: simetria em plano medial do corpo MOVIMENTO; extensão, flexão, lateralizarão, rotação SUPERFICIE; palpação de saliência (tumores, abaulamentos, fontanelas, tumoraçoes, hematomas) consistência e dureza óssea COURO CABELUDO; (idem), implantação capilar (presença de alopecia) FASCIES; expressão facial, pele, fâneros, coloração SUPERCILIOS ; trofismo muscular, simetria, fâneros, OLHOS GLOBOS OCULARES- FENDA palpebral= (ptose palpebral, exoftalmia/normoftalmia/enoftalmia), movimentos involuntários CONJUNTIVAS; normalmente rosáceas( ver alterações; hiperemia, icterícia, cianose, secreções) RODRI R O D R I G O S . A U U S T O – M E D / U D P H A B I L I D A D E S M E D I C A S I V Página 3 ESCLEROTICA, CORNEA E CRISTALINO; procurar coloração; normalmente esbranquiçada (alterações, icterícia, opacidade da córnea que deve ser transparente ) PUPILAS; observar: forma (arredondada), localização central, tamanho e simetria (ISOCORIA=simetria / ANISOCORIA=assimetria), Mióse e midríase REFLEXOS: FOTOMOTOR; contração da pupila à luz CONSENSUAL: contração pupilar de um lado à estimulação luminosa do outro olho ACOMODAÇAO- convergência; contração da pupila e convergência dos globos oculares em aproximação de foco ao nariz. NARIZ; inspeção externa da pele, coloração (rubicundez), função de glândulas sebáceas, tamanho (normotrofia/hipertrofia/atrofia). MEATO NASAL; avaliar: hiperemia, pelos, hipertrofia de cornetos e secreções. Testar permeabilidade nasal obstruindo parede contralateral de narina a ser testada e pedindo que paciente inspire. COMISSURA LABIAL; coloração (normal, palidez, cianose), forma, textura (lisa e fibro-elastica), flexibilidade, simetria. Procurar por lesões e edema (presente em alergias, herpes etc) CAVIDADE BUCAL: MUCOSA ORAL: normalmente de coloração rosa- avermelhada, homogênea. Avaliar; lesões, ulcerações, leucoses, secreções, hiperemia, edemas, cianose, icterícia, palidez, hidratação, hemorragias. LINGUA: posição (medianamente) rosa-avermelhada, tamanho (normognatia/micrognatia/macrognatia), umidade (levemente úmida), superfície e textura (discretamente rugosa), movimentos (sensíveis) e presença de lesões. ALTERAÇOES: língua saburrosa, esbranquiçada/ língua seca, sem umidade/ língua lisa, atrofia papilar/ língua pilosa, “PELOS”/ linga de framboesa, granulosa/ Língua geográfica, aspecto de mapa geográfico não bem delimitada/ Macroglossia/ língua tremula/ desvio da língua/ glossite/ lesões ulceradas. RODRI R O D R I G O S . A U U S T O – M E D / U D P H A B I L I D A D E S M E D I C A S I V Página 4 GENGIVAS; deve-se analisar; cor (vide mucosa bucal), consistência, forma, desenvolvimento (normotrofica/ hipertrófica/atrófica) e presença de lesões (edemas, ulcerações...) PALATO DURO E MOLE: inspecionar buscando ulcerações, massas e outras lesões. DENTES; observar estado geral e uso de próteses dentarias. Erupção em idade fisiológica. Alterações= CARIES (Perda de tecido dentário)/ HIPOPLASIA DO ESMALTE (estrias no dente)/ Dentes de HUTCHINSON, caracteriza-se por deformidades ósseas amorfas de molares e aspecto de chave de fenda em incisivos (sífilis congênita) GLANDULAS SALIVARES, parótidas, sublinguais e submaxilares. Avaliar halitose. EXAME DE ORELHAS (OTORRINO); com otoscópio, avaliar ulcerações, abaulamentos, secreções, coloração. INSPEÇAO; procurar por alterações de cor e tamanho do pavilhão. PALPAÇAO: palpar região mastoide procurando por dor, abaulamentos e sinais flogisticos, até região auricular notando sua textura e presença de nodulações. OTOSCOPIA: Observar; quantidade de cerúmen e visualização da membrana timpânica com pequena concavidade de coloração cinza perolada e brilho presente, fixa ao cabo do martelo. (avaliar; integridade, aspecto, cor, forma e contorno, se intacta; deve-se analisar suas características). PESCOÇO; Forma cilíndrica, contorno regular, notando-se uma face anterio, uma posterior e duas saliências laterais correspondentes ao musculo esternocleidomastoideo. Com uma proeminência central ou pomo-de-adao. De grande mobilidade ativa e passiva permitindo executar movimentos de extensão, flexão rotação e lateralizaçao. Deve-se avaliar; proeminência de pomo de adão, pele (interidade superfície, abaulamentos e tumoraçoes), musculatura, vasos (jugulares e carótidas), linfonodos, coluna cervical e tireoide RODRI R O D R I G O S . A U U S T O – M E D / U D P H A B I L I D A D E S M E D I C A S I V Página 5 Turgencia jugular; veia visível a olho, proeminente, comum em patologias hipertensivas congestivas. Deve-se analisar também frequências e simetria de batimento arterial, presença de batimento venoso (visível ou palpável). EXAME DA TIREOIDE: a manobra mais comum é a palpação anterior, onde o medico permanece de frente com o paciente (em pé ou sentado), apoia os dedos sobre o pescoço do paciente e com os polegares, ao mesmo tempo, busca sentir a tireoide do paciente. Assim pode-se obter dados quanto à: VOLUME (normal/aumentado ou difuso/segmentar). CONSISTENCIA (normal/firme/endurecido/ pétreo). MOBILIDADE; (normal/imóvel) aderida aos planos superficiais ou profundos. SUPERFICIE (lisa/nodular/irregular). TEMPERATURA DA PELE (normal/quente). AUSCULTA (presença de frêmito ou sopro), SENSIBILIDADE DOLOROSA OU INDOLOR. ALTERAÇOES= Bócio difuso (glândula aumentada em totalidade) / bócio Nodular (ou multi-nodular, percebe-se regiões nodosas na glândula, não caracterizando sua totalidade). EXAME DE LINFONODOS; Características observadas: tamanho do gânglio, consistência, ponto de flutuação, mobilidade, sensibilidade, coalescência e alterações tróficas da pele. Descrição: À palpação da cadeia ganglionar __________ do paciente ___________ mostrou um gânglio palpável, à direita ou à esquerda (quando em cadeias bilaterais), de tamanho _________ (mm, cm, estrutura do dia a dia), de consistência mole ou dura, com ou sem ponto de flutuação, móvel ou imóvel, doloroso ou indolor, coalescente ou não coalescente, com ou sem alterações tróficas da pele (especificar qual alteração) RODRI R O D R I G O S . A U U S T O – M E D / U D P H A B I L I D A D E S M E D I C A S I V Página 6 TÓRAX INSPEÇÃO DO TÓRAX INSPEÇÃO ESTÁTICA: A inspeção estática consiste na observação do tórax sem considerar os movimentos respiratórios. No exame do tegumento, do tecido celular subcutâneo, da musculatura , dos ossos e das articulações , devem- se esquadrinhar os seguintes elementos: RODRI R O D R I G O S . A U U S T O – M E D / U D P H A B I L I D A D E S M E D I C A S I V Página 7 Pele e suas alterações; Presença de cicatrizes, especialmente de toracotomia, drenagem torácica e mastectomia e suas descrições; Presença e localização de fístulas; Sistema venoso visívelnormalmente e circulação venosa colateral; Presença de edema; Presença de atrofias musculares; Alteração ósseas e articulares Forma do tórax: O tórax globoso destaca-se como a mais comum. Essa anomalia, em que ocorre aumento do diâmetro Antero - posterior, decorre, em geral da hiperinsuflação pulmonar que acompanha algumas patologias por causa do aumento da resistência ao fluxo aéreo e/ou da perda da retração elástica pulmonar. Outras variações anormais da forma do tórax, menos comuns são: Tórax em peito de pomba- É a deformidade que decorre do deslocamento do esterno para a frente. Tórax escavado- Nesse tipo, há deslocamento do esterno para trás, de tal maneira que os arcos costais anteriores se projetam mais anteriormente do que o esterno. Tórax cifoescoliótico- É decorrente de anormalidade das curvaturas da coluna torácica que podem ser predominantemente laterais (escoliose) posteriores (cifose) ou combinadas (cifoescoliose). No exame físico do tórax, deve-se observar se existe simetria normal entre os dois hemitórax. Repara-se na presença de retratações ou abaulamentos, bem como na região que ocupam e em sua extensão. INSPEÇÃO DINÂMICA FREQUENCIA RESPIRATORIA: Segundo vários autores, a freqüência respiratória em indivíduos adultos normais em repouso varia de 12 a 22 movimentos por minuto. Então, define-se taquipnéia como a freqüência respiratória igual ou maior do que 24 RODRI R O D R I G O S . A U U S T O – M E D / U D P H A B I L I D A D E S M E D I C A S I V Página 8 movimentos por minuto, e bradipnéia, a freqüência menor do que 12 movimentos por minuto. Apnéia é a suspensão da respiração. TIPO DE RESPIRAÇÃO: Toracica (mais comum nas mulheres) ou abdominal ( mais comum nos homens). RITMOS RESPIRATORIOS: No ritmo respiratório normal, os movimentos são regulares, e não existe pausa entre eles ( avaliar forma e amplitude das incursões respiratórias). Entre as anormalidades do ritmo respiratório, incluem-se: DISPNEIA: sucessão de mov respiratórios amplos e desconfortáveis ( enfisema, bronquite, pneumonias, atelectasias, pneumotórax, derrame pleural, anemias. PLATIPNEIA: dificuldade de respiração em posição ereta, aliviada na posição deitada (ex; pneumectomia) ORTOPNEIA: Dificuldade de respirar em posição deitada TREPOPNEIA; condição que faz com que o paciente sinta-se melhor para respirar em decúbito lateral (ex; ICC e derrame pleural) .Ritmo de Cheynes- Stockes: consiste na alternância de períodos em que ocorrem movimentos respiratórios e período de apnéia, com periodicidade de 15 a 30 segundos. A amplitude dos movimentos respiratórios aumenta e diminui gradualmente ( modelo em crescendo e decrescendo). O ritmo de Cheyne–Stockes é observado na presença de insuficiência circulatória e em doenças vasculares cerebrais . RODRI R O D R I G O S . A U U S T O – M E D / U D P H A B I L I D A D E S M E D I C A S I V Página 9 Ritmo de Kussmaul- É o ritmo em que os movimentos respiratórios são rápidos, profundos e regulares; ocorre na acidose metabólica. Ritmo de Biot- No ritmo de Biot, os movimentos respiratórios são irregulares em frequência e amplitude, podendo haver períodos de apnéia. Ocorre na presença de grave sofrimento cerebral. AMPLITUDE: Taquipneia / bradpneia/ Normopneia EXPANSIBILIDADE TORACICA: Normalmente, a expansibilidade é simétrica e igual nos dois hemitórax. Qualquer doença que afete a caixa torácica, sua musculatura, o diafragma, a pleura ou o pulmão de um lado, pode ser precocemente percebida pela assimetria dos movimentos ventilátorios, ao se compararem ambos os hemitórax. A assimetria é mais facilmente reconhecida quando o paciente realiza inspiração profunda. Seja qual for a estrutura doente, o hemitórax comprometido move-se menos. Uso da musculatura acessória da respiração- Em condições associadas com o aumento do trabalho respiratório, geralmente se observa o uso dos músculos acessórios da respiração (esternocleidomastóideo, trapézio, peitorais e serratus). Respiração paradoxal – Normalmente, a expansão do gradeado costal, por causa da ação dos músculos inspiratórios, ocorre concomitantemente com a expansão do abdome, consequente à descida do diafragma. Os movimentos não sincronizados do gradeado costal e do abdome são chamados de respiração paradoxal e, freqüentemente, indicam fadiga dos músculos respiratórios, podendo anunciar insuficiência respiratória iminente. RODRI R O D R I G O S . A U U S T O – M E D / U D P H A B I L I D A D E S M E D I C A S I V Página 10 Podem –se, também, observar movimentos respiratórios paradoxais entre os dois hemitórax, secundário a instabilidade da caixa torácica unilateralmente (fraturas múltiplas de arcos costais) RETRAÇAO INSPIRATORIA TIRAGEM; Tiragem é a depressão inspiratória dos espaços intercostais e das regiões supra- esternal e supraclaviculares que ocorre durante toda a inspiração. A tiragem indica a presença de dificuldade na expansão pulmonar. Em conseqüência dessa dificuldade, para a manutenção da ventilação alveolar é necessário que ocorra uma queda maior da pressão intrapleural, o que explica a tiragem. A tiragem pode ocorrer por obstrução brônquica regional, obstrução traqueal ou brônquica bilateral ou por condições associadas com a redução da complacência pulmonar, como edema, inflamação e fibrose pulmonar. Na obstrução brônquica regional, a tiragem é unilateral, e nas outras condições mencionadas, bilateral. A tiragem dever ser pesquisada em respiração espontânea e natural, e não se deve solicitar que o paciente realize inspiração profunda. SINAL DE HOOVER: Observa- se o sinal de Hoover em pacientes portadores de hiperinsuflação pulmonar grave, cujo diafragma se mantém retificado e rebaixado. Durante a inspiração, a contração de suas fibras promove , paradoxalmente, a diminuição do diâmetro látero-lateral do tórax inferior. Dessa maneira, o que se observa, à inspiração, é retração do terço inferior do tórax e não a expansão, como seria esperado normalmente. CORNAGEM; Cornagem é respiração ruidosa, audível a certa distância e produzida por obstáculos à passagem do ar no nível das vias aéreas superiores, traquéia ou laringe. PALPAÇAO EXPANSIBILIDADE OU AMPLITUDE: Avaliar separadamente ápice e bases pulmaneres quanto a simetria durante respiração ativa. RODRI R O D R I G O S . A U U S T O – M E D / U D P H A B I L I D A D E S M E D I C A S I V Página 11 FREMITO TORACO VOCAL sensação vibratória ao se palpar a superfície do paciente. TECNICA: pede-se para que o paciente fala “33”, então, analisa-se de forma COMPARATIVA os ruídos produzidos nos campos homólogos (ápices, hilo e bases). CAUSAS DE DIMINUIÇAO DO FREMITO: Afonia, estenose brônquica, enfisema, atelectasia, derrame pleural, pneumotórax, indivíduos obesos ou em anassarca. FREMITO CATARRAEO: acumulo de secreçoes nas vias aéreas. PERCUSSÃO Sons obtidos na percussão do tórax: Som claro pulmonar – vibração do ar contido nos alvéolos pulmonares – som característico do pulmão Som submaciço – som menos intensos, mais agudo e menor duração Som maciço – som menos intenso, mais agudo e menor duração que o submaciço Som hipersonoro – mais intenso, mais grave e mais duradouro que o som claro pulmonar RODRI R O D R I G O S . A U U S T O – M E D / U D P H A B I L I D A D E S M E D I C A S I V Página 12 A percussão sistemática do tórax revela uma variação de sons que aparecem àmedida que diminui a quantidade de ar e aumenta a quantidade de sólidos. Assim sendo, em condições normais, o som submaciço será obtido quando for percutida uma região de transição entre o parênquima pulmonar e um órgão sólido; e o maciço, quando for percutido o próprio órgão sólido. RODRI R O D R I G O S . A U U S T O – M E D / U D P H A B I L I D A D E S M E D I C A S I V Página 13 PERCUTINDO Região anterior do hemitórax direito: Percutindo na linha hemiclavicular: som claro pulmonar para submaciço, a niveil do 5º ou 6º EIC – som maciço Região axilar direita e esquerda temos som claro pulmonar, já na região infra- axilar direita temos som macicço hepatico Região anterior do hemitórax esquerdo: Percutindo na linha paraesternal: Som claro pulmonar para timpânico (espaço de Traube). Na região infra-axilar esquerda temos timpânismo cardio-frenico Região posterior do tórax a sonoridade é menor nos ápices que nas regiões interescapulovertebrais e bases; Som claro pulmonar AUSCULTA Podemos identificar o som traqueal, respiração brônquica, murmúrio vesicular e a espiração bronquiovesicular. Som traqueal É audível na região de projeção da traquéia, no pescoço e na região esternal. Origina-se na passagem do ar através da fenda glótica e na própria traquéia É caracterizado por 2 componentes: um ruído soproso inspiratório, mais ou menos rude e o expiratório mais forte e prolongado. Respiração brônquica: Corresponde ao som traqueal audível na projeção dos brônquios principais (no HILO), Local: face anterior do tórax próximo ao esterno. Diferencia do som traqueal por ter componente expiratório menos intenso. Murmúrio vesicular: Na superfície torácica, ouve-se um ruído mais suave, onde predomina a fase inspiratória, que é mais aguda, mais intensa e mais duradoura do que a expiratória Respiração broncovesicular: Nas seguintes regiões: infraclavicular direita, supra-espinhosa direita, interescapulovertebrais, ao nível da bifurcação da traquéia e na coluna vertebral, logo abaixo da 7ª vértebra cervical, ausculta-se normalmente outro tipo de respiração, resultante da soma da respiração brônquica e do murmúrio vesicular, denominado respiração broncovesicular RODRI R O D R I G O S . A U U S T O – M E D / U D P H A B I L I D A D E S M E D I C A S I V Página 14 Variações do murmúrio vesicular: Modificações da intensidade: ( Aumentado/ Diminuído/ Abolido) Modificações do timbre e tonalidade ( Suave/ Rude) Modificações da continuidade: ( Contínuo/Respiração entrecortada) Modificações da duração: (Fase expiratória mais duradoura e intensa que a fase inspiratória) Ruídos adventícios: Só aparecem em condições patológicas Estertores roncantes e sibilantes Estertores crepitantes Estertores subcrepitantes Atrito pleural Ausculta da voz: Broncofonia normal Broncofonia aumentada Broncofonia diminuída Pectorilóquia: ausculta da voz Pectorilóquia fônica: Ausculta-se a voz nitidamente Pectorilóquia afônica ausculta-se a voz mesmo se cochiçada EXAME FISICO CARDIOVASCULAR A veia cava superior, inferior e o átrio direito se projeta ao longo do borde esternal direito. A borde esternal esquerda é constituída pela aorta, artéria pulmonar (a nível do 2ºespaço) e o ventrículo esquerdo desde o 3º espaço intercostal RODRI R O D R I G O S . A U U S T O – M E D / U D P H A B I L I D A D E S M E D I C A S I V Página 15 intercostal entrecruzando a linha hemi-clavicular até o 5º espaço intercostal (LOCALIZANDO O ICTUS CORDIS ). O ventrículo direito, constitui quase toda face anterior do coração, tem por limite inferior uma linha horizontal ao apêndice xifoide. TECNICA- a melhor posição seria com o paciente paciente em decúbito dorsal, busca-se como primeiros pontos de referencia; manúbrio esternal e ângulo de Louis. Outras posições, como o paciente sentado ou com tórax inclinado p/ frente, podem ser necessárias para visualizar se há pulsação de ictus. INSPEÇAO E PALPAÇAO; realiza-se simultaneamente investigando; Abaulamentos, analise de Ictus cordis (localização e frequência de choque) , analise de batimentos ou movimentos visíveis ou palpáveis, palpação de bulhas e pesquisa de frêmito cardiovascular. Abaulamentos dessa região podem sugerir; aneurismas, cardiomegalia, derame pericárdio e alterações da caixa torácica, dilatações do VD. ICTUS CORDIS: localização (4º ou 5º EI), extensão ( 1-2 espaço intercosta), intensidade (normal/forte/Tenue), mobilidade (1-2cm/polpa digital), ritmo (simétrico/assimétrico), frequência. AUSCULTA: FOCO MITRAL: 4º ou 5º espaço intercostal esquerdo da linha hemiclavicular, o mesmo correspondente ao ictus cordis FOCO PULMONAR; 2º espaço intercostal esquerdo margeando o esterno. FOCO AORTICO 2º espaço intercostal direito margeando o esterno FOCO AORTICO ACESSORIO; 3º espaço intercostal esquerdo RODRI R O D R I G O S . A U U S T O – M E D / U D P H A B I L I D A D E S M E D I C A S I V Página 16 margeando o esterno. FOCO TRICUSPIDE; Corresponde a base do apêndice xifoide, ligeiramente à esquerda. CRITERIOS: deve-se analisar; B1; coincide com o ictus cordis e pulso carotídeo, de timbre grave. Usualmente representada pelo “TUM”. B2; audíveis pelo fechamento das válvulas pulmonares e aórticas, de timbre mais agudo, o designado “TÁ”. B3; raramente audível, presente em condições vibratórias proporcionadas pela corrente sanguínea durante enchimento ventricular rápido. Designada, de maneira rápida, o “TU”. B4; um ruído débil que ocorre no fim da diástole ou pre sístole. Em condições normais pode ser observada em crianças e idosos, por uma brusca desaceleração de fluxo mobilizado pela contração atrial em encontro com a massa sanguínea ventricular. Quanto as alterações, classificam-se de acordo com a fase na qual ocorrem os ruídos anormais: (sístole/diástole) Protosistole= terço inicial da sístole Mesosistole= terço médio da sístole Telesistole= terço final da sistole Protodiastole= terço inicial da diástole Mesodiastole= terço médio da diástole Telediastole= terço final da diástole Assim, deve-se reconhecer o RITMO e a FREQUENCIA cardíaca (id arritimias), verificar PRESENÇA DE 3ª ou 4ªbulha, analisar características das bulhas cardíacas, IDENTIFICAR SOPROS e relacionar com achados do exame físico e simetrias em relação aos pulsos. OBS: ausculta sem alterações= RUIDOS NORMOFONETIOS RODRI R O D R I G O S . A U U S T O – M E D / U D P H A B I L I D A D E S M E D I C A S I V Página 17 EXAME FISICO DO ABDOME INSPEÇAO o Forma normal (normal ou atípico, globoso, ventre de batráquio, pendular, em avental, escavado. o Lesões cutâneas o Movimentos peristálticos visiveis o Pulsações arteriais visíveis o Massas anormais e coloração da pele Estrias e cicatrizes, distribuição de pelos ( caracterizar localização de acordo com região e características). o Abaulamentos : súbito/progressivo; localizado/global;idade; conteúdo o Depressões o Respiração o Circulação Colateral o Umbigo e cicatriz umbilical, deve estar plana e levemente retraída abaixo do ¹/3 inferior do abdome. o Integridade e continuidade da musculatura abdominal, avaliar presença de hérnias. PALPAÇÃO SUPERFICIAL : sensibilidade, espessura da parede; tumorações; solução de continuidade, tensão, piparote ou sinal da onda líquida. Deve-se avaliaros principais pontos dolorosos. PONTO XIFOIDIANO: cólica biliar, afecções do estomago e duodeno, ulceras e neoplasias PONTO EPIGASTRICO: gastrites, ulceras gástricas e neoplasias. PONTO BILIAR OU PONTO CISTICO: pede-se para que o pac. Inspire profundamente para que o diafragma abaixe o fígado fazendo com que RODRI R O D R I G O S . A U U S T O – M E D / U D P H A B I L I D A D E S M E D I C A S I V Página 18 a vesícula biliar alcance a extremidade do dedo do examinador> afecções mais comuns; colecistite aguda. (SINAL DE MURPHY) PONTO APENDICUALR; ou também ponto de MCBURNEY, para apendicite, onde se faz compressão lenta e continua seguida de descompressão abrupta e observa-se se há despertar de dor. Se houver dor, diz-se SINAL DE BLUMBERG positivo. PONTO ESPLENICO; dor; infarto esplênico PONTOS URETERAIS: cólicas renais por migração de cálculos renais pelas vias ANALISAR; hérnias e pulsos vasculares (amplitude, frequência, ritmo) PROFUNDA: mão espalmada, aprofundar no tempo expiratório, regiões dolorosas por último e não direcionar para órgãos Avaliar para orgaõs; localização, forma, volume, sensibilidade, consistência, mobilidade e pulsabilidade. PALPAÇAO FIGADO: paciente em decúbito dorsal, palpar todo hipocôndrio direito do umbigo ao rebordo costal, ao mesmo que busca-se identificar as bordas hepáticas. Descrever: espessura (FINA/ROMBA), superfície (lisa ou irregular) consistência (diminuída/normal/aumentada), sensibilidade (indolor/dolorosa). RODRI R O D R I G O S . A U U S T O – M E D / U D P H A B I L I D A D E S M E D I C A S I V Página 19 RODRI R O D R I G O S . A U U S T O – M E D / U D P H A B I L I D A D E S M E D I C A S I V Página 20 PALPAÇAO DE BAÇO; paciente em posição de SHUSTER (decúbito lateral direito e coxa esquerda fletida com ombro esquerdo elevado). Palpar este órgão significa que seu volume esta aumentado, então há uma esplenomegalia. Normalmente não palpável. RODRI R O D R I G O S . A U U S T O – M E D / U D P H A B I L I D A D E S M E D I C A S I V Página 21 PALPAÇAO DE RIM; Limitação propedêutica devido a posição retroperitonial (pólo inferior) • Palpação pelo método de Israel OS rins também podem ser avaliados através de punho percussão de murphy ou sinal de Giordano, na busca por processos dolorosos. Tecnica: golpeia-se firmemente com a mao fechada, utilizando região hipotênar, a nível póstero lateral da 10ª costela( rim esquerdo) ou 12ª costela(rim direito) SINAIS PROPEDEUTICOS= Sinal de Murphy, Sinal de Giordano, Sinal de Torres- Homem (percussão digito-digital extremamente dolorosa localizada em reborde hepático) , Sinal de Blumberg, Sinal de Jobert, Sinal Grey-Turner, Sinal de Cullen, Descompressão Brusca RODRI R O D R I G O S . A U U S T O – M E D / U D P H A B I L I D A D E S M E D I C A S I V Página 22 PERCUSSÃO Método digito-digital, som normal : TIMPANISMO Som de órgão maciço : zona hepática (lactentes), espaço de Traube ocupado(6a a 10a costelas), vísceras sólidas aumentadas, vísceras ocas repletas de líquido, ascite (macicez de declive), hepatimetria Hipertimpanismo : aerofagia com meteorismo Macicez abdominal pode significar ascite AUSCULTA Burburinhos : gases e líquido passando por dobras intestinais Peristaltismo hipersônico e frequente : obstrução Pulso Arterial; angigênese (processos neoplásicos) ou aneurismas.