QUESTIONÁRIO PROCESSO CIVIL I 2017.1

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QUESTIONÁRIO PROCESSO CIVIL I
O QUE APREGOA O PRINCÍPIO DO ACESSO À JUSTIÇA?
O acesso à justiça está previsto no Artigo 5º da CF que diz: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça de direito.” Também conhecido como princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional ou princípio do direito de ação. Isto significa que todos têm acesso à justiça para postular tutela jurisdicional preventiva ou reparatória relativa a um direito. 
QUANDO NÃO OBSERVADOS OS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA QUAL A FORMA QUE TEM O JURISDICIONADO DE FAZER CORRIGIR REFERIDA OFENSA CONSTITUCIONAL?
Pelo principio da imparcialidade, em que a imparcialidade do juiz é pressuposto de validade do processo, devendo o juiz colocar-se entre as partes e acima delas, sendo esta a primeira condição para que possa o magistrado exercer sua função jurisdicional.
“O ESTÍMULO À ARBITRAGEM OFENDE O PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL”. A PRESENTE ASSERTIVA É FALSA OU VERDADEIRA? JUSTIFIQUE A RESPOSTA. 
A arbitragem não ofende os princípios constitucionais da inafastabilidade do controle jurisdicional, nem do juiz natural. A Lei de Arbitragem deixa a cargo das partes a escolha, isto é, se querem ver sua lide julgada por juiz estatal ou por juiz privado. Não fere o juiz natural, pois as partes já estabelecem, previamente, como será julgada eventual lide existente entre elas.
COMO DEVE SER A CONDUTA DO JUIZ DIANTE DO PRINCÍPIO DA IMPARCIALIDADE?
A imparcialidade do juiz é uma garantia de justiça para as partes e, embora não esteja expressa, é uma garantia constitucional. Por isso, tem as partes o direito de exigir um juiz imparcial; e o Estado que reservou para si o exercício da função jurisdicional, tem o correspondente dever de agir com imparcialidade na solução das causas que lhe são submetidas.
A EFETIVIDADE DO PROCESSO É GARANTIDA PELA CF. EM QUE CONSISTE O REFERIDO PRINCÍPIO?
 A efetividade processual é a capacidade que o processo tem de assegurar o objetivo a que se propõem. Para tanto é necessário que o processo disponha de instrumentos adequados para a realização do objetivo a que se propõem.
DIFERENCIE TUTELA JURISDICIONAL DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. 
A denominada tutela jurisdicional, por meio da qual o Estado assegura a manutenção do império da ordem jurídica e a paz social. Distingue-se, a prestação jurisdicional da tutela jurisdicional, visto que esta só será prestada que quem detenha o direito subjetivo invocado, a prestação jurisdicional independe da efetiva existência de tal direito.
O QUE É JURISDIÇÃO?
Jurisdição é o poder que o Estado detém para aplicar o direito a um determinado caso, com o objetivo de solucionar conflitos de interesses e com isso resguardar a ordem jurídica e a autoridade da lei.
DEFINA PROCESSO E PROCEDIMENTO.
Processo é o meio pelo qual uma parte lesada busca a efetivação do seu direito. No entanto, esta busca pode acontecer de várias formas diferentes, a estas formas, nomeiam-se procedimentos, que é a forma material com que o processo se materializa. 
PELO PRINCÍPIO DA INÉRCIA O JUIZ DEVE SER PROVOCADO E NÃO PODE INICIAR UM PROCESSO. A PRESENTE ASSERTIVA É FALSA OU VERDADEIRA? JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA.
Falso. O princípio da inércia é aquele que orienta no sentido de que a jurisdição somente poderá ser exercida caso seja provocada pela parte ou pelo interessado.  O Estado não pode conceder a jurisdição a alguém se esta não tenha sido solicitada.
FAÇA UM ORNOGRAMA DEMONSTRADO A ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA BRASILEIRA.
 
QUAL A RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE O DIREITO MATERIAL E O PROCESSUAL?
Ambos os direitos são autônomos, mas, ao mesmo tempo, são indissociáveis. Enquanto as normas materiais servem de critério para resolver os conflitos (normas de julgamento), as normas processuais ditam a forma como eles serão resolvidos (normas de procedimento).
“O DIREITO DE AÇÃO ESTÁ CONDICIONADO AO DIREITO MATERIAL”. A PRESENTE ASSERTIVA É FALSA OU VERDADEIRA? JUSTIFIQUE. 
Falso. O novo CPC acredita que a existência do direito de ação independe da existência do direito material, mas do preenchimento de certos requisitos formais, chamados de condições de ação.
QUAL A TEORIA ADOTADA PELO NOVO CPC EM FACE DO DIREITO DE AÇÃO?
O novo CPC acredita na teoria eclética, que defende que a existência do direito de ação independe da existência do direito material, mas do preenchimento de certos requisitos formais, chamados "condições da ação" (possibilidade jurídica do pedido, legitimidade das partes e interesse de agir - lembrando que o NCPC não considera a possibilidade jurídica do pedido como condição da ação, mas sim como causa de mérito, acarretando a improcedência do pedido). Para essa teoria, ADOTADA PELO CPC, as condições da ação NÃO se confundem com o mérito e, quando ausentes, geram uma sentença terminativa de carência de ação sem a formação de coisa julgada material.
QUAIS OS REQUISITOS BÁSICOS PARA A PROPOSITURA DA AÇÃO? EXPLIQUE CADA UM DELES.
A possibilidade jurídica, enquanto demanda que não afronta o direito pátrio; o interesse processual, como a necessidade da real utilidade entre a pretensão e a jurisdição; e, por fim, a legitimidade da parte, como a qualidade necessária para estar em juízo. Ressaltando que a falta de um ou mais desses requisitos enseja a nulidade da ação, sem que se julgue o mérito, por insuficiência de condições.
O QUE É SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL E COMO SE DÁ?
A substituição processual ocorre quando alguém, autorizado por lei, age em nome próprio na defesa de direito e interesse alheio. 
NA ANÁLISE DO INTERESSE DE AGIR DEVE SER CONSIDERADO O BINÔMIO NECESSIDADE/UTILIDADE. EXPLIQUE CADA UM DELES. 
O interesse de agir é analisado sob dois aspectos: Utilidade: o processo deve propiciar algum proveito para o demandante; Necessidade: é preciso demonstrar que essa utilidade só pode ser atingida pelo processo.
QUAL O SENTIDO DA AFIRMATIVA DE QUE O INTERESSE DE AGIR DEVE SER ATUAL?
O interesse de agir é uma condição para o exercício da ação, de ordem estritamente processual e que não determina a existência ou não do interesse substancial juridicamente protegido. Ou seja, para a ação prosseguir tem que haver o interesse de agir, uma ação atual. 
A PERDA SUPERVENIENTE DO INTERESSE DE AGIR GERA A EXTINÇÃO DO PROCESSO, COM OU SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO?
Gera a extinção do processo sem a resolução de mérito. 
DIFERENCIE LEGITIMIDADE ORDINÁRIA DA LEGITIMIDADE EXTRAORDINÁRIA.
Há legitimação ordinária quando houver correspondência entre a situação legitimante e as situações jurídicas submetidas à apreciação do magistrado. Há legitimação extraordinária (legitimação anômala ou substituição processual) quando não houver correspondência total entre a situação legitimante e as situações jurídicas submetidas à apreciação do magistrado.
QUANDO DO RECONHECIMENTO DA ILEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA, HÁ TRATAMENTO DIVERSO NA NOMENCLATURA DO ATO QUE A IDENTIFICA, QUANDO FEITO ANTES E DEPOIS DA CITAÇÃO DO RÉU. COMO SÃO DENOMINADAS?
A ILEGITIMIDADE DAS PARTES E A FALTA DE INTERESSE DE AGIR PODE SER RECONHECIDOS DE OFÍCIO PELO JUIZ OU APENAS MEDIANTE PROVOCAÇÃO? JUSTIFIQUE.
Como requisitos necessários à formação e desenvolvimento regular da relação processual, os pressupostos processuais devem ser apreciados de ofício pelo juiz (art. 267, § 3º) assim que lhe for apresentada a petição inicial e durante todo o desenrolar do processo, mesmo que as partes nada tenham alegado a respeito. 
A POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO, COM BASE CPC/15, É TIDA COMO REQUISITO MÍNIMO PARA O RECONHECIMENTO DE UMA AÇÃO? JUSTIFIQUE. 
A possibilidade jurídica do pedido, por fim, terceiro e último instituto da classificação clássica das condições da ação, consubstancia a aptidão — implícita ou explícita — no ordenamento jurídico, de que a demanda do autor possui para ser julgada procedente.
QUAL A IMPORTANCIA DE COMPARAÇÃO DOS ELEMENTOS DA AÇÃO (PARTE, CAUSA DE PEDIR E PEDIDO)?
Os elementos da ação serão responsáveis para a individualização de cada ação. Esses elementos têmcomo finalidade, além da individualização da ação, evitar decisões contraditórias sobre a mesma lide. Estes são três: partes, causa de pedir e o pedido. 
O QUE DIFERE A COISA JULGADA DA LITISPENDÊNCIA?
A litispendência é a situação que ocorre quando um demandante ajuíza, contra um determinado réu, uma ação idêntica à outra anteriormente interposta, com mesma causa de pedir e pedido, anteriormente interposta e não ainda decidida em definitivo pelo Judiciário. Já a coisa julgada diz respeito à situação onde ação é proposta pelo mesmo autor contra mesmo réu, tendo o caso já sido decidido em definitivo pelo Judiciário em ação idêntica anteriormente ajuizada.
QUAL É O OBJETO MEDIATO E QUAL É O OBJETO IMEDIATO DO PEDIDO?
O objeto imediato é a providência jurisdicional solicitada enquanto que o objeto mediato é o bem que o autor pretende conseguir por meio dessa ação.
É DE CONHECIMENTO QUE O PEDIDO DEVE SER CERTO E DETERMINADO. PODE A PARTE FAZER PEDIDO GENÉRICO? JUSTIFIQUE. 
Sim. Desde que faça pedido determinado e certo. 
QUAL É O PONTO DE DIFERENCIAÇÃO ENTRE A CUMULAÇÃO DE PEDIDOS SUCESSIVA PRÓPRIA E DA IMPRÓPRIA?
Cumulação própria ou propriamente dita: ocorre quando o autor tem interesse no acolhimento de todos os pedidos formulados. Cumulação Imprópria: ocorre quando o autor não pretende o acolhimento de todas as pretensões cumuladas.
QUAL O OBJETIVO DAS SEGUINTES AÇÕES: DE CONHECIMENTO, CAUTELAR, DE EXECUÇÃO, CONDENATÓRIA, DECLARATÓRIA, CONSTITUTIVA, MANDAMENTAL.
Na ação de conhecimento o objetivo é formular um pedido que será apreciado pelo juiz, dando provimento a uma parte em face da outra. Dando razão a uma das partes e tirando-a da outra. Na cautelar, é garantir o direito ao resultado útil do processo principal e não efetivar direito material da parte requerente. Na de execução é transformar bens ou direitos do devedor/executado em dinheiro, para a satisfação de suas obrigações não cumpridas a tempo e a modo. Na condenatória, visa à condenação (sansão) do réu a prestar uma obrigação. Já a declaratória, visa declarar a inexistência de relação jurídica com o banco e a abusividade da cobrança. A constitutiva tem como objetivo, criar, modificar ou extinguir um estado ou relação jurídica. E por ultimo, a mandamental busca uma ordem do juízo para que se faça ou deixe de fazer alguma coisa, de acordo com o sentido da pretensão deduzida.
 “TODO JUIZ EXERCE JURISDIÇÃO, PODENDO NÃO TER COMPETÊNCIA; MAS NÃO TERÁ COMPETÊNCIA SEM TER JURISDIÇÃO”. EXPLIQUE A PRESENTE ASSERTIVA. 
A competência nada mais é do que a fixação das atribuições de cada um dos órgãos jurisdicionais, isto é, a demarcação dos limites dentro dos quais podem eles exercer a jurisdição. Neste sentido, “juiz competente” é aquele que, segundo limites fixados pela Lei, tem o poder para decidir certo e determinado litígio. 
QUAL O MOMENTO DE FIXAÇÃO DA COMPETÊNCIA?
A competência é fixada no momento em que a ação é proposta. 
QUAL O TRATAMENTO DADO A LITISPENDÊNCIA NO DIREITO INTERNO E NO DIREITO INTERNACIONAL?
O direito internacional privado tem como objeto os “conflitos de lei no espaço”, pois, tendo em vista a diversidade legislativa entre os Estados que se relaciona, ele tem a função de solucioná-los harmonicamente, escolhendo a lei material que será aplicada ao caso concreto. É necessário descobrir qual Estado estaria investido de competência para apreciá-lo, antes de analisar a competência interna e o direito material a serem aplicados.
HAVENDO INTERESSE DA UNIÃO E O PROCESSO ESTIVER SOB OS CUIDADOS DE JUIZ ESTADUAL, OS AUTOS SERÃO REMETIDOS AO JUÍZO FEDERAL, SEJA QUAL FOR O SEU CONTEÚDO. A PRESENTE ASSERTIVA É FALSA OU VERDADEIRA? INDIQUE O ARTIGO QUE JUSTIFICA A RESPOSTA.
Verdadeiro. Se o processo tramita perante a justiça estadual e se verifica a existência de interesse da União, suas autarquias, fundações públicas, de uma empresa pública federal ou de um conselho regulador de profissões, a jurisprudência já entendia pela necessidade de remessa do processo para o juízo federal que passaria a analisar a causa.
A AÇÃO PESSOAL OU DE DIREITO REAL SOBRE BENS MOVEL DEVE SER PROPOSTA NO LOCAL EM QUE ESTIVER A COISA. FALSO OU VERDADEIRO? CITE O FUNDAMENTO LEGAL.
De acordo com o Art. 94. A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu.
QUANDO, EM AÇÃO PESSOAL, O DOMÍCILIO DO RÉU FOR INCERTO OU DESCONHECIDO ESTE DEVE SER DEMANDADO EM QUE LOCAL? CITE O FUNDAMENTO LEGAL.
De acordo com § 2º do Artigo 94, Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado onde for encontrado ou no foro do domicílio do autor.
RÉU, EM AÇÃO PESSOAL, COM DOMICILIO NO EXTERIOR DEVE SER DEMANDADO ONDE? CITE O FUNDAMENTO LEGAL. 
De acordo com § 3º do Artigo 94, quando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação será proposta no foro do domicílio do autor. Se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.
O FORO COMPETENTE PARA AÇÕES FUNDADAS EM DIREITO REAL IMOBILIÁRIO É A SITUAÇÃO DA COISA, NÃO HAVENDO NENHUMA POSSIBILIDADE DE OUTRO LOCAL. FALSO OU VERDADEIRO? CITE O FUNDAMENTO LEGAL DA RESPOSTA. 
Falso. Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa. Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domicílio ou de eleição, não recaindo o litígio sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova. 
QUAL O FORO DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS IMOBILIÁRIAS?
Foro do domicílio ou de eleição. 
QUAL O FORO EM QUE FIGURA COMO RÉU O AUSENTE, O INCAPAZ E A UNIÃO?
A ação em que o ausente for réu será proposta no foro de seu último domicílio; a ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente; a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito Federal.
DEFINA CONEXÃO E CONTINENCIA?
A conexão é um mecanismo processual que leva à reunião duas ou mais ações para que sejam julgadas conjuntamente. E a continência é quando entre duas ou mais ações houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.
QUAL O DESTINO DAS AÇÕES CONEXAS E CONTINENTES?
Os processos de ações conexas e continentes serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado. 
COM BASE NO CPC/15 QUANDO O JUIZO SE TORNA PREVENTO?
O juízo se torna prevento quando ocorre o registro ou a distribuição da petição inicial. 
A COMPETENCIA PODE SER MODIFICADA? JUSTIFIQUE.
A competência relativa pode ser modificada pela vontade das partes, a competência absoluta não pode.
AS PARTES PODEM MODIFICAR A COMPETÊNCIA?
As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, todavia o juiz pode de ofício, declarar a nulidade da eleição de foro em contrato de adesão, declinando da competência para o juiz do domicílio do réu.
QUANDO E COMO DEVE SER ALEGADA A INCOMPETÊNCIA RELATIVA?
A incompetência relativa será alegada como questão preliminar de contestação. São defesas sujeitas à preclusão, ou seja, se não forem alegadas pela parte em contestação, nem o juiz poderá delas conhecer ex officio nem os litigantes poderão vir a suscitá-las posteriormente. 
O JUIZ PODE CONHECER DE OFÍCIO A INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA?
A incompetência absoluta pode ser conhecida de ofício pelo juiz e alegada a qualquer tempo pela parte, a incompetência relativa, e também a convenção de arbitragem.
O QUE É CONFLITO POSITIVO E CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA?
Conflito positivo de competência: É basicamente quando dois ou mais juízes alegam que são detentores de competência para julgar determinada demanda. Conflito negativo de competência: É quando dois ou mais juízes se dizem incompetentes para uma mesma demanda judicial.
QUAIS AS SITUAÇÕES DE NOMEAÇÃO DE CURADOR ESPECIAL?
A nomeação do curador especial nos processoscivis está pautada na efetivação do princípio da igualdade real e proporcional, bem como nos princípios do contraditório e da ampla defesa.
O artigo 9º, do Código de Processo Civil apresenta a necessidade da sua atuação nos seguintes termos:
 O juiz dará curador especial: I – ao incapaz, se não tiver representante legal, ou se os interesses deste colidirem com os daquele; II – ao réu preso, bem como ao revel citado por edital ou com hora certa.
SEJA QUAL FOR O REGIME DE BENS O CÔNJUGE NECESSITARÁ DA AUTORIZAÇÃO DO OUTRO? FALSO OU VERDADEIRO? CITE O FUNDAMENTO LEGAL DA RESPOSTA. 
Falso. No regime da separação total, não é necessária a autorização de uns dos cônjuges para que o outro grave de ônus real os bens imóveis. A questão trata da outorga uxória, que consiste na autorização necessária de um cônjuge para que o outro possa praticar determinados atos.
SE UM DIVIDA FOI CONTRAÍDA POR UM DOS CÔNJUGES E RESULTOU EM BENEFÍCIO DA FAMILIA O OUTRO DEVE SER CITAÇÃO NA DEMANDA? CITE O FUNDAMENTO LEGAL DA RESPOSTA.
A responsabilidade de um cônjuge pelo pagamento de dívida contraída pelo outro dependerá de esta ter sido revertida em proveito do casal ou da família. Sendo assim, o credor poderá sujeitar o patrimônio de ambos, ainda que a dívida seja de apenas um deles. Caso contrário, só aquele que a contraiu responderá, não se podendo atingir os bens do outro.
QUAL O EFEITO DA FALTA DE CONSENTIMENTO, QUANDO NECESSÁRIO E NÃO SUPRIDO PELO JUIZ? CITE O FUNDAMENTO LEGAL DA RESPOSTA. 
A falta de consentimento, quando necessário e não suprido pelo juiz, invalida o processo. De acordo com o Artigo 73. 
QUAL O EFEITO DO PROCESSO QUANDO INTIMADA A PARTE PARA SANAR O VICIO E ESTA NÃO O FAZ?
Art. 13. Verificando a incapacidade processual ou a irregularidade da representação das partes, o juiz, suspendendo o processo, marcará prazo razoável para ser sanado o defeito.
Não sendo cumprido o despacho dentro do prazo, se a providência couber:
Ao autor, o juiz decretará a nulidade do processo;
Ao réu, reputar-se-á revel;
Ao terceiro, será excluído do processo. 
O NÃO CUMPRIMENTO DOS DEVERES PROCESSUAIS PELAS PARTES, SEUS PROCURADORES E QUE QUALQUER UM QUE ATUE NO PROCESSO ENSEJA ALGUMA PENALIDADE?
As sanções a serem aplicadas pela violação dos deveres processuais são de multa e indenização as quais no atual Código de Processo Civil trazem percentuais limitados de até 1% para multa e de até 20% para indenização, ambos sobre o valor da causa.
O QUE DEVE FAZER O JUIZ DIANTE DO EMPREGO DE EXPRESSÕES OFENSIVAS NOS ESCRITOS DO PROCESSO? CITE O FUNDAMENTO LEGAL DA RESPOSTA.
Art. 15. É defeso às partes e seus advogados empregar expressões injuriosas nos escritos apresentados no processo, cabendo ao juiz, de ofício ou a requerimento do ofendido, mandar riscá-las.
Parágrafo único. Quando as expressões injuriosas forem proferidas em defesa oral, o juiz advertirá o advogado que não as use, sob pena de Ihe ser cassada a palavra.
A PARTE QUE ALTERA A VERDADE DOS FATOS É LITIGANTE DE MÁ-FÉ. QUAL A SUA PUNIÇÃO?
Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.
§ 1º Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.
§ 2º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.
§ 3º O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.
EM QUE PARTE DO PROCESSO SÃO DEVIDOS HONORÁRIOS ADVOCÁTICOS E QUAL O PERCENTUAL DE SUA FIXAÇÃO? CITE O FUNDAMENTO LEGAL DA RESPOSTA.
Artigo 20 - § 3º Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez por cento (10%) e o máximo de vinte por cento (20%) sobre o valor da condenação, atendidos: a) o grau de zelo do profissional; b) o lugar de prestação do serviço; c) a natureza e importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. 
O ADVOGADO PODE POSTULAR EM JUÍZO SEM PROCURAÇÃO? JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA E CITE O FUNDAMENTO LEGAL. 
Art. 104. O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente.
A PROCURAÇÃO GERAL PARA O FORA DÁ DIREITO AO ADVOGADO DE TRANSIGIR, DAR QUITAÇÃO, RECEBER CITAÇÃO E CONFESSAR, POR EXEMPLO? CITE O FUNDAMENTO LEGAL DA RESPOSTA. 
Art. 105. A procuração geral para o foro, outorgada por instrumento público ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, exceto receber citação, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, receber, dar quitação, firmar compromisso e assinar declaração de hipossuficiência econômica, que devem constar de cláusula específica.
CITE UM DEVER DO ADVOGADO QUANDO POSTULAR EM CAUSA PRÓPRIA. 
Art. 106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado:
I - declarar, na petição inicial ou na contestação, o endereço, seu número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e o nome da sociedade de advogados da qual participa, para o recebimento de intimações;
II - comunicar ao juízo qualquer mudança de endereço.
§ 1o Se o advogado descumprir o disposto no inciso I, o juiz ordenará que se supra a omissão, no prazo de 5 (cinco) dias, antes de determinar a citação do réu, sob pena de indeferimento da petição.
§ 2o Se o advogado infringir o previsto no inciso II, serão consideradas válidas as intimações enviadas por carta registrada ou meio eletrônico ao endereço constante dos autos.
	
O ADVOGADO PODE MESMO SEM PROCURAÇÃO, EXAMINAR AUTOS DE QUALQUER PROCESSO? JUSTIFIQUE E CITE O FUNDAMENTO LEGAL DA RESPOSTA. 
Art. 107. O advogado tem direito a:
I - examinar, em cartório de fórum e secretaria de tribunal, mesmo sem procuração, autos de qualquer processo, independentemente da fase de tramitação, assegurados a obtenção de cópias e o registro de anotações, salvo na hipótese de segredo de justiça, nas quais apenas o advogado constituído terá acesso aos autos;
QUAL O PRAZO LEGAL QUE TEM O ADVOGADO, QUANDO REQUERER VISTA DOS AUTOS FORA DO CARTÓRIO?
Artigo 107
§ 2o Sendo o prazo comum às partes, os procuradores poderão retirar os autos somente em conjunto ou mediante prévio ajuste, por petição nos autos.
§ 3o Na hipótese do § 2o, é lícito ao procurador retirar os autos para obtenção de cópias, pelo prazo de 2 (duas) a 6 (seis) horas, independentemente de ajuste e sem prejuízo da continuidade do prazo.