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Aula 16 06.05 • Função de produção X Isoquanta Resumo • Uma função de produção descreve a produção máxima que uma empresa pode obter para cada combinação específica de insumos (relação entre insumos e produção final). • Uma isoquanta é uma curva que mostra todas as combinações de insumos que resultam em um determinado nível de produção. • Substituição entre insumos – Os gerentes de uma empresa desejam determinar a combinação de insumos a ser utilizada. – Eles devem levar em consideração as Produção com dois insumos variáveis – Eles devem levar em consideração as possibilidades de substituição entre os insumos. – A inclinação de cada isoquanta indica o volume de cada insumo que pode ser substituído por determinada quantidade do outro, mantendo-se a produção constante. Produção com dois insumos variáveis Substituição entre insumos quantidade do outro, mantendo-se a produção constante. – Isso é, a inclinação indica a possibilidade de substituição entre dois insumos (habilidade da empresa em trocar capital por trabalho), dado um nível constante de produção. – Quando o sinal negativo é retirado, a inclinação passa a ser denominada taxa marginal de substituição técnica. – A taxa marginal de substituição técnicamede o intercâmbio entre dois fatores de produção. Ela mede a taxa à qual as empresas devem substituir um insumo por Produção com dois insumos variáveis Substituição entre insumos taxa à qual as empresas devem substituir um insumo por outro para manter constante a produção. – A taxa marginal de substituição técnica é dada por: Produção com dois insumos variáveis Substituição entre insumos trabalhono /Variaçãocapital no Variação - TMST = ) de constante nível um (dado qLK TMST ∆∆−= 4 5Capital por mês As isoquantas têm inclinação negativa e são convexas, assim como as curvas de indiferença. 1 2 Produção com dois insumos variáveis Taxa marginal de substituição técnica Trabalho por mês 1 2 3 1 2 3 4 5 1 1 1 1 1 2/3 1/3 q1 =55 q2 =75 q3 =90 1. A TMST cai de 2 para 1/3 à medida que a quantidade de trabalho aumenta de 1 para 5 unidades. Produção com dois insumos variáveis Substituição entre insumos 5 unidades. 2. Uma TMST decrescente decorre de rendimentos decrescentes e implica isoquantas convexas. 3. TMST e produtividade marginal • A variação na produção resultante de uma variação Produção com dois insumos variáveis Substituição entre insumos • A variação na produção resultante de uma variação na quantidade de trabalho é dada por: L))((PMgL ∆ 3. TMST e produtividade marginal Produção com dois insumos variáveis Substituição entre insumos • A variação na produção resultante de uma variação na quantidade de capital é dada por : K))((PMgK ∆ 3. TMST e produtividade marginal • Se a quantidade de trabalho aumenta, mantendo-se a Produção com dois insumos variáveis Substituição entre insumos • Se a quantidade de trabalho aumenta, mantendo-se a produção constante, temos: 0 K))((PMg L))((PMg KL =∆+∆ TMST L)K/(- ))/(PMg(PMg KL =∆∆= Produção com dois insumos variáveis Substituição entre insumos A taxa marginal de substituição técnica entre dois insumos é igual à razão entre A taxa marginal de substituição técnica entre dois insumos é igual à razão entre os produtos marginais dos dois insumos. • Funções de produção – dois casos especiais • Substitutos perfeitos – Observações válidas no caso de insumos Produção com dois insumos variáveis – Observações válidas no caso de insumos perfeitamente substituíveis: 1. A TMST é constante ao longo de toda a isoquanta. • Substitutos perfeitos – Observações válidas no caso de insumos perfeitamente substituíveis : Funções de produção – dois casos especiais Produção com dois insumos variáveis perfeitamente substituíveis : 2. O mesmo nível de produção pode ser obtido por meio de qualquer combinação de insumos (A, B, ou C) (exemplo: instrumentos musicais) Capital por mês A B Produção com dois insumos variáveis Isoquantas quando os insumos são substitutos perfeitos Trabalho por mês q1 q2 q3 B C • Função de produção de proporções fixas 1. Não é possível a substituição entre os insumos. Cada nível de produção requer uma Produção com dois insumos variáveis Funções de produção – dois casos especiais insumos. Cada nível de produção requer uma quantidade específica de cada insumo (exemplo: trabalho e martelos pneumáticos). • Função de produção de proporções fixas 2. O aumento da produção requer necessariamente mais capital e trabalho (isto é, devemos nos mover Produção com dois insumos variáveis Funções de produção – dois casos especiais mais capital e trabalho (isto é, devemos nos mover de A para B e, então, para C). 3. Nos segmentos verticais e horizontais das isoquantas com formato em L, ou o produto marginal do capital é zero ou o produto marginal do trabalho é zero. Capital por mês q3 C Produção com dois insumos variáveis Função de produção de proporções fixas Trabalho por mêsL1 K1 q1 q2 A B C Produção com dois insumos variáveis • Função de produção Cobb-douglas: f (x1, x2) = Ax1 ax2 b Parâmetro A: mede escala de produção: quanto de produto poderíamos obter se utilizássemos uma unidade de cada insumoobter se utilizássemos uma unidade de cada insumo Parâmetros a e b: medem como a quantidade de produção responde às variações dos insumos. • Os agricultores devem escolher entre técnicas de produção intensivas em capital ou intensivas em trabalho. Exemplo: Uma função de produção para o trigo Produção com dois insumos variáveis ou intensivas em trabalho. Capital (horas- máquina por ano) 120 100 90 A B10- K =∆ O ponto A é mais intensivo em capital, e o B é mais intensivo em trabalho. Produção com dois insumos variáveis Isoquanta que descreve a produção de trigo Slide 22 Trabalho (horas por ano)250 500 760 1000 40 80 90 Produção = 13.800 bushels por ano 260 L =∆ • Observações: 1. Operando no ponto A Produção com dois insumos variáveis Isoquanta que descreve a produção de trigo 1. Operando no ponto A • L = 500 horas e K = 100 horas de máquina. • Observações: 2. Operando no ponto B • L aumenta para 760 e K diminui para 90; TMST < 1: Produção com dois insumos variáveis Isoquanta que descreve a produção de trigo • L aumenta para 760 e K diminui para 90; TMST < 1: 04,0)260/10( =−=∆∆= LK- TMST • Observações: Nesse caso, a TMST revela a natureza do trade-off entre um acréscimo de trabalho e uma diminuição no uso de equipamentos. Produção com dois insumos variáveis Isoquanta que descreve a produção de trigo equipamentos. 3. TMST < 1, portanto, o custo do trabalho deve ser menor do que o custo do capital para que o agricultor substitua capital por trabalho. 4. Se o trabalho for caro, o agricultor usará mais capital (exemplo: EUA). • Observações: 5. Se o trabalho não for caro, o agricultor usará mais trabalho (exemplo: Índia). Produção com dois insumos variáveis Isoquanta que descreve a produção de trigo 5. Se o trabalho não for caro, o agricultor usará mais trabalho (exemplo: Índia). Rendimentos de escala • Medição da relação entre a escala (tamanho) de uma empresa e sua produção. 1. Rendimentos crescentes de escala: a produção cresce mais do que o dobro quando há duplicação dos cresce mais do que o dobro quando há duplicação dos insumos • Produção maior associada a custo mais baixo (Linha de montagem dos automóveis) • Uma empresaúnica operando é mais eficiente do que muitas empresas (setores de infraestrutura) • As isoquantas situam-se cada vez mais próximas umas das outras Rendimentos crescentes de escala • 2f (x1, x2) > f (2x1, 2x2) • tf (x1, x2) > f (tx1, tx2) Rendimentos de escala Capital (horas- máquina) Rendimentos crescentes: As isoquantas situam-se cada vez mais próximas A Trabalho (horas) 10 20 30 5 10 2 4 0 Rendimentos de escala • Medição da relação entre a escala (tamanho) de uma empresa e sua produção. 2. Rendimentos constantes de escala: a produção dobra quando há duplicação dos insumosdobra quando há duplicação dos insumos • O tamanho não afeta a produtividade • Grande número de produtores (Ex. da agência de viagem) • As isoquantas são espaçadas igualmente Rendimentos constantes de escala • 2f (x1, x2) = f (2x1, 2x2) • tf (x1, x2) = f (tx1, tx2) Rendimentos de escala Capital (horas- máquina) Rendimentos constantes: as isoquantas são espaçadas igualmente 30 A 6 Trabalho (horas) 10 20 155 10 2 4 0 Rendimentos de escala • Medição da relação entre a escala (tamanho) de uma empresa e sua produção. 3. Rendimentos decrescentes de escala: a produção aumenta menos que o dobro quando há duplicação dos insumosdos insumos • Eficiência decrescente à medida que aumenta o tamanho da empresa • Problemas de coordenação e redução da capacidade administrativa – problemas de comunicação em função do grande número de funcionários • As isoquantas situam-se cada vez mais afastadas Rendimentos decrescentes de escala • 2f (x1, x2) < f (2x1, 2x2) • tf (x1, x2) < f (tx1, tx2) Rendimentos de escala Capital (horas- máquina) Rendimentos decrescentes: as isoquantas situam-se A Trabalho (horas) as isoquantas situam-se cada vez mais afastadas 10 15 5 20 2 8 0 Rendimentos de escala e produto marginal decrescente • É possível uma tecnologia ter rendimentos constantes de escala e produto marginal decrescente para cada fator. Os rendimentos de escala descrevem o que ocorre quando se de escala descrevem o que ocorre quando se aumentam todos os insumos, enquanto o produto marginal decrescente descreve o que acontece quando se aumenta um dos insumos e se mantêm os outros fixos. Rendimentos de escala • Os rendimentos de escala variam substancialmente entre as empresas e entre os setores. Quanto mais substanciais forem os rendimentos de escala, maiores tendem a ser rendimentos de escala, maiores tendem a ser as empresas de determinados setor. • Os rendimentos decrescentes de escala são, na verdade, um fenômeno de curto prazo, em que alguma coisa está fixa. Resumo • O produto médio do trabalho mede a produtividade do trabalhador médio, enquanto o produto marginal do trabalho mede a produtividade do último trabalhador mede a produtividade do último trabalhador incluído no processo produtivo. Resumo • A lei dos rendimentos decrescentes explica que o produto marginal de um insumo diminui quando a quantidade desse insumo é aumentada.aumentada. Resumo • Na análise de longo prazo, tendemos a enfocar a escolha da empresa em termos de escala ou dimensão de operação.
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