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2017 - 07 - 18 Curso Avançado de Processo Civil - Volume 2 - Edição 2016 SEXTA PARTE - RECURSOS CAPÍTULO 26. AGRAVO INTERNO Capítulo 26. AGRAVO INTERNO 26.1. Noções gerais Na estruturação constitucional do Poder Judiciário, histórica e tradicionalmente, é colegiado o julgamento das causas submetidas aos Tribunais locais e federais. É da própria natureza estrutural dos Tribunais que as decisões sejam emanadas de deliberação tomada por votos, num colegiado de magistrados. Porém, em razão do excessivo número de recursos, resultante da também excessiva judicialização dos conflitos, especialmente dos chamados conflitos de massa, e levando em conta a necessidade de imprimir certa celeridade à prestação jurisdicional, nota-se nos últimos anos forte tendência de ampliação dos poderes do relator ou do Presidente do Tribunal para proferir decisões monocraticamente, isto é, sem a participação do colegiado, ao menos num primeiro momento. O legislador do CPC/2015 não se afastou dessa tendência. Para dar mais celeridade e eficácia ao processo, e também por razões de economia processual e de efetividade da tutela, ampliou ainda mais os poderes do relator. Assim, o art. 932 do CPC/2015 permite que o relator singularmente aprecie o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do tribunal (inc. II), não conheça de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida (inc. III), bem como que negue provimento a recurso contrário a: súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal (inc. IV, a), acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em recursos repetitivos (inc. IV, b) ou a entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência (inc. IV, c). O inc. V do mesmo artigo admite que o relator decida monocraticamente o recurso para dar-lhe provimento quando a decisão recorrida for contrária às hipóteses acima citadas. E outras tantas regras atribuem ainda mais poder para o relator decidir monocraticamente (p. ex., o art. 968, § 4.º, c/c art. 332 do CPC/2015, permite que o relator julgue liminarmente improcedente a ação rescisória, em determinadas condições; o enunciado de Súmula 253 do STJ também atribuiu tais poderes ao relator na remessa necessária; o art. 955 do CPC/2015 dá similares poderes ao relator do conflito de competência etc.). Mas se, por um lado, conferem-se amplos poderes ao relator para decidir monocraticamente, tornando-se a tramitação do processo nos Tribunais mais célere, por outro, não se pode esquecer que o juiz natural, nos Tribunais, é o órgão colegiado, e não o relator. Esse, ao decidir monocraticamente, em tese apenas antecipa a decisão do órgão colegiado. E não se pode negar ao jurisdicionado o direito de verificar a correspondência entre o entendimento individual do prolator da decisão e o entendimento do colegiado. O agravo interno é o mecanismo que permite a conferência, pelo órgão colegiado, do correto desempenho da atividade delegada ao relator ou a outro integrante do tribunal (presidente, vice-presidente, presidente de órgão fracionário etc.).1 Embora de há muito previsto em normas esparsas legais e regimentais, os Códigos anteriores não conferiam tratamento sistemático a esse recurso. O CPC/2015 arrola-o entre os recursos (art. 994, III) e lhe dedica capítulo próprio (art. 1.021). Antes, até por lhe faltar disciplina geral e sistematizada, não havia uniformidade terminológica: além de "agravo interno" (denominação que já vinha prevalecendo antes de ser expressamente consagrada em lei), era comum também aludir-se a "agravinho", "agravo regimental" (por ser muitas vezes disciplinado pelos agravos internos dos Tribunais) ou apenas "agravo". 26.2. Objeto Inicialmente, cabe agravo interno de qualquer decisão monocrática, proferida pelo relator, Presidente do Tribunal, Vice-Presidente, Presidente de órgão colegiado... O art. 1.021, caput, do CPC/2015 embora se referindo apenas ao relator, estabelece universo amplíssimo de cabimento do recurso: em princípio, toda decisão individualmente tomada. As exceções à regra são: (i) as decisões irrecorríveis por expressa disposição legal; (ii) determinadas hipóteses de decisão de juízo negativo de admissibilidade do recurso especial ou do recurso extraordinário, proferida pelo Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal de origem. Nesse caso, embora se trate de decisão monocrática, o recurso cabível é o agravo em recurso especial ou em extraordinário a ser julgado pelo STJ ou STF, respectivamente, conforme previsto no art. 1.042 do CPC/2015 (na redação dada pela Lei 13.256/2016). Nesse caso, o Presidente ou Vice-Presidente não atua por delegação de seu Tribunal ou de algum órgão fracionário desse - e sim por delegação do STJ e STF, aos quais constitucionalmente competem os juízos de admissibilidade e mérito no recurso especial e no extraordinário, respectivamente. Mas, ainda assim, há hipóteses de negativa de subida do recurso especial ou extraordinário aos Tribunais superiores que são impugnáveis por agravo interno (art. 1.030, § 2.º, na redação dada pela Lei 13.256/2016 - v. n. 29.5 e 29.8, adiante). A parte pode interpor o agravo interno tanto contra a decisão que julga, no mérito ou não, o recurso ou o processo ou incidente de competência originária do Tribunal, quanto contra decisões tomadas no curso do procedimento desse recurso, processo ou incidente (ex.: a decisão do relator sobre pedido de efeito suspensivo ou de tutela antecipada recursal; ou sobre a admissibilidade de provas na ação rescisória ou em outra ação originária). Como o art. 1.021, caput, do CPC/2015 refere-se apenas ao relator, pode-se questionar o amplo cabimento recursal contra as decisões monocráticas de outros integrantes do Tribunal (Presidente, Vice-Presidente etc.). Mas nesse ponto cabe considerar a essência colegiada dos Tribunais e a função de conferência de delegação de que se reveste o agravo interno. Em princípio, e mesmo no silêncio da lei ou dos regimentos internos, caberá esse recurso contra as decisões monocráticas tomadas no exercício de competência delegada. É o modo de se preservar a essência colegiada dos Tribunais, que é constitucionalmente consagrada. Aliás, há algumas décadas, o STF proferiu decisões, inclusive em controle direto de constitucionalidade, afirmando que seria inconstitucional a proibição regimental do agravo interno contra decisões monocráticas nos tribunais. 26.3. Procedimento O agravo interno deve ser interposto mediante petição dirigida ao prolator da decisão (relator, Presidente, Vice-Presidente...), no prazo de quinze dias (art. 1.003, § 5.º, do CPC/2015). Na petição, cabe ao recorrente impugnar especificamente os fundamentos da decisão agravada. Especialmente quando se tratar de agravo interno contra a decisão que negou seguimento ou provimento a outro recurso, o agravante não pode se limitar a repetir as razões daquele outro recurso. Tem de formular argumentação que aponte os defeitos da decisão agravada. Caso contrário, o agravo será inadmitido (art. 1.021, § 1.º, do CPC/2015). Em princípio, o agravo interno não está sujeito ao pagamento de preparo. Mas a doutrina tem entendido que nada obsta a estipulação do recolhimento em regimento de custas. Recebido o recurso, o relator determinará a intimação do agravado para manifestar-se no prazo de quinze dias. Escoado esse prazo, apresentadas ou não as contrarrazões do recurso, poderá o relator exercer o juízo de retratação, conforme prevê o § 2.º do art. 1.021 do CPC/2015, reconhecendo o error in judicando ou o error in procedendo, conforme o caso. Havendo retratação, inconformada a outra parte, ela deve interpor outro agravo interno. Diante da ausência de expressa previsão legal, tende a prevalecer o entendimentode que ela não pode apenas aproveitar o agravo anteriormente interposto (i.e., pedir para que o relator apenas leve a julgamento no colegiado as razões veiculadas no agravo interno do adversário e as suas contrarrazões). O escopo do agravo interno é a submissão da questão ao órgão colegiado. Por isso, é muito discutível que o relator possa ele mesmo negar conhecimento a tal recurso. Apenas excepcionalmente, quando for muito evidente a sua intempestividade, o relator estará autorizado a inadmiti-lo monocraticamente. Não tendo havido a retratação e não sendo manifesta a intempestividade, o relator remeterá o agravo para julgamento pelo respectivo órgão colegiado (que seria o competente para julgar o recurso originário). Diferentemente do que ocorria na vigência do Código anterior, em que o agravo era apresentado em mesa pelo relator, no sistema atual, o julgamento do agravo interno deve necessariamente ser precedido da respectiva inclusão em pauta, com intimação das partes, através de seus procuradores, com pelo menos cinco dias úteis de antecedência à sessão de julgamento (art. 935 do CPC/2015). Em regra, o julgamento do agravo interno não comporta sustentação oral pelos advogados das partes ou pelo Ministério Público. A exceção é o agravo interno interposto contra decisão do relator que extinga ação rescisória, mandado de segurança ou reclamação (art. 937, § 3.º, do CPC/2015). Nesse caso, os advogados do agravante e do agravado e o Ministério Público, nos casos de sua intervenção, nessa ordem, terão o prazo improrrogável de quinze minutos cada para a exposição de suas razões (art. 937, caput, do CPC/2015). 26.4. Efeitos Como todo recurso, o agravo interno tem efeito devolutivo. Ele impede o trânsito em julgado da decisão recorrida e transfere o exame da questão para o órgão colegiado. Em regra, o agravo interno, por si só, não tem efeito suspensivo (art. 995, caput, do CPC/2015). Mas cabem aqui dois acréscimos. Se o agravo interno volta-se contra decisão que negou conhecimento ou provimento a outro recurso, e esse outro recurso tem efeito suspensivo, a interposição do agravo interno faz com que permaneça suspensa a decisão que havia sido impugnada pelo recurso originário. Isso não significa que o agravo interno tenha nesse caso eficácia suspensiva. Significa apenas que o efeito devolutivo do agravo interno, ao impedir o trânsito em julgado do recurso originário, permite que esse continue produzindo seus efeitos. Por outro lado, o relator pode atribuir efeito suspensivo ao agravo interno, a pedido do agravante, se no caso concreto houver perigo de dano e houver grande probabilidade de provimento recursal (art. 995, parágrafo único, do CPC/2015). 26.5. Fundamentação do acórdão Sendo improcedente o agravo interno, o acórdão deve conter os exatos motivos pelos quais se conclui que o entendimento individual do prolator da decisão corresponde ao entendimento do órgão colegiado a que ele pertence. É vedado ao relator limitar-se a reproduzir os fundamentos da sua anterior decisão, que foi agravada (art. 1.021, § 3.º, do CPC/2015). Ou seja, cabe-lhe enfrentar as razões recursais postas no agravo interno (as quais, por sua vez, também tiveram de especificamente impugnar a decisão agravada, nos termos do art. 1.021, § 1.º, do CPC/2015 - v. n. 26.3, acima). Assim em certa medida, a norma do art. 1.021, § 3.º, do CPC/2015, consiste em reiteração daquela outra, de caráter geral, contida no art. 489, § 1.º, IV, do CPC/2015). 26.6. Manifesta inadmissibilidade ou improcedência e multa Se por unanimidade o órgão colegiado reputar que o agravo interno era manifestamente inadmissível ou improcedente, condenará o agravante em multa entre 1% e 5% do valor corrigido da causa (art. 1.021, § 4.º, do CPC/2015). A interposição de qualquer outro recurso ficará condicionada ao depósito desse valor - exceção feita à Fazenda Pública e ao beneficiário de justiça gratuita, que poderão realizar o pagamento da multa ao final (art. 1.021, § 5.º, do CPC/2015). 26.7. Fungibilidade Na prática forense, é frequente a interposição de embargos de declaração contra decisão monocrática de relator com a mera pretensão de efeitos infringentes. Por isso, no § 3.º do art. 1.024 do CPC/2015, se prevê a possibilidade de conversão dos embargos de declaração em agravo interno - quando o relator constatar que os embargos interpostos não têm por objeto esclarecer, complementar ou corrigir materialmente a decisão, mas sim impugnar sua validade ou conteúdo. Para evitar qualquer prejuízo ao exercício da faculdade recursal, deve ser oportunizada ao recorrente a complementação das razões recursais, adequando-as às exigências do § 1.º do art. 1.021 do CPC/2015, acima tratado. Isso inclusive permite ao recorrente adicionar pedidos e fundamentos que, dada a limitação de funções dos embargos declaratórios, ele não tinha originalmente apresentado. 26.8. Uniformização do prazo Como dito ao início, existem diversas previsões, em legislação esparsa e nos regimentos internos dos tribunais, do cabimento do agravo interno, sob as mais diversas denominações. O art. 1.070 do CPC/2015 determina que, a todas essas hipóteses, aplique o prazo de quinze dias para a interposição do recurso. Ainda que tal dispositivo não o diga, o mesmo prazo de quinze dias, por isonomia, deverá ser aplicado à resposta ao agravo. Noções gerais - Cabimento Objeto Decisões monocráticas do relator, Presidente do Tribunal, Vice- Presidente, Presidente de órgão colegiado etc. Exceções Procedimento Petição dirigida ao prolator da decisão Impugnação específica Intimação do agravado Juízo de retratação Inclusão em pauta Hipóteses que admitem sustentação oral Efeitos Devolutivo - regra Suspensivo Interposto contra decisão proferida em recurso dotado desse efeito Perigo de dano e grande probabilidade de provimento do agravo Fundamentação do acórdão Enfrentamento das razões recursais postas no agravo Art. 489, § 1.º, do CPC/2015 Manifesta inadmissibilidade ou improcedência Decisão unânime Multa entre 1% e 5% do valor corrigido da causa Interposição de outros recursos Fungibilidade Interposição de embargos de declaração com mera pretensão de efeitos infringentes Conversão dos embargos de declaração em agravo interno Intimação do recorrente para complementação das razões recursais Uniformização do prazo - 15 dias Doutrina Complementar · Alexandre Freitas Câmara (O Novo Processo..., p. 529) observa que "Sendo o agravo interno declarado manifestamente inadmissível ou improcedente, por decisão unânime (FPPC, enunciado 359: 'A aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4.º, exige que a manifesta inadmissibilidade seja declarada por unanimidade'), o tribunal, fundamentadamente, imporá ao agravante multa, em favor do agravado, que será fixada entre o mínimo de um por cento e o máximo de cinco por cento sobre o valor atualizado da causa (art. 1.021, § 4.º). Neste caso, só poderá o agravante multado interpor outros recursos se previamente efetuar o depósito do valor da multa. Excetuam-se, apenas, a Fazenda Pública e os beneficiários da justiça gratuita. Estes ficam isentos do ônus de adiantar o valor da multa para poder recorrer novamente, mas não se exoneram do dever jurídico de, ao final do processo, pagar a multa (e se não o fizeram poderão ser executados com apoio na decisão que condenou ao pagamento da multa), conforme dispõe o art. 1.021, § 5.º". · Luciano Vianna Araújo (Comentários..., p. 1.505). Segundo afirma, "o Código de Processo Civil, reformando o sistema do CPC/1973, proíbe que 'se ponha a mesa' o agravo interno para o respectivo julgamento, ou seja, sem prévia inclusão em pauta e intimação das partes. O art. 937 do CPC enumera as hipóteses em que se deve conceder aos advogados o direito de sustentaroralmente, pelo prazo de 15 minutos. O inciso VII do art. 937 do CPC previa, dentre os recursos com sustentação oral, o 'agravo interno originário de recurso de apelação, de recurso ordinário, de recurso especial ou de recurso extraordinário'. Entretanto, tal inciso foi vetado pela Presidência da República. (...) O inciso IX do art. 937 do CPC autoriza a sustentação oral, também, 'em outras hipóteses previstas em lei ou no regimento interno do tribunal'. Logo, apesar do veto presidencial, o regimento interno do tribunal pode autorizar a sustentação oral em agravo interno". · Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero (Novo Código..., p. 951) explicam que "assim como ocorria no direito anterior, o agravo interno serve para levar determinada questão decidida pelo relator ao colegiado de que faz parte. Quando o relator exerce monocraticamente qualquer das suas atribuições legais (art. 932, CPC/2015), a decisão monocrática por ele prolatada pode ser impugnada perante o colegiado mediante agravo interno (art. 1.021, CPC/2015). A concentração de poderes no relator ora visa à adequação da tutela jurisdicional (por exemplo, art. 932, II), ora visa a estimular a economia processual e à fidelidade à jurisprudência vinculante e aos precedentes (por exemplo, art. 932, III a V). Os poderes do relator e a correlata recorribilidade da sua decisão registram duas importantes evoluções do direito brasileiro. A uma, o debate a respeito do papel da jurisprudência e dos precedentes no processo civil brasileiro foi paulatinamente acompanhado pela introdução legislativa de técnicas processuais voltadas à harmonização das decisões judiciais - notadamente de instrumentos de compatibilização vertical e horizontal das orientações das Cortes. (...) A duas, a atipicização da técnica antecipatória - que no plano recursal levou à atipicização da possibilidade de outorga de efeito suspensivo a recursos e de concessão de antecipação da tutela recursal - fez com que o relator deixasse igualmente de exercer uma função de simples guia do julgamento colegiado, qualificando-o igualmente como responsável pela prestação de tutelas sumárias enquanto pendente o processamento dos recursos de sua competência". Afirmam os autores que, "no direito anterior, o Superior Tribunal de Justiça decidiu pela necessidade de interposição de agravo interno da decisão do relator para o colegiado como etapa imprescindível voltada ao esgotamento da instância ordinária para posterior viabilização da interposição de recurso extraordinário ou de recurso especial. É provável que essa orientação seja reproduzida em relação aos arts. 932, III a V, e 1.021, do novo Código. É preciso, contudo, evitá-la: isso porque, se uma das finalidades da outorga de poderes ao relator está em patrocinar a economia processual, o prestígio à jurisprudência e aos precedentes e a duração razoável do processo, então constitui óbvio contrassenso exigir-se que o órgão fracionário volte a decidir o que já decidiu anteriormente e que já foi anunciado pelo relator do recurso apenas para efeitos de esgotamento da instância. É preciso perceber que, sendo possível ao relator julgar em atenção à jurisprudência do seu órgão fracionário ou aos precedentes das Cortes Supremas, o próprio relator constitui a última instância recursal. Rigorosamente, o agravo interno só é cabível para demonstrar distinção entre os casos. Note-se que a exigência de interposição de agravo interno como simples meio de esgotamento da instância está em desacordo com a própria finalidade da atribuição de poder ao relator para decidir. Se a intenção é abreviar o exame dos recursos, eliminando a demora do julgamento colegiado, não há sentido em obrigar à interposição do agravo interno, sob pena de transformar - mais uma vez - a boa intenção do legislador em uma frustrante e penosa duplicação de recursos". · Luiz Henrique Volpe Camargo (Breves..., p. 2.264) afirma que "o julgamento colegiado do agravo interno depende da prévia inclusão do recurso em pauta (art. 934 c/c art. 1.021, § 2.º do CPC/2015), com intimação das partes, por seus advogados, pelo Diário da Justiça, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis (art. 212 c/c art. 935 do CPC/2015). Eis importantíssimas novidades do CPC/2015. A inexistência de intimação ou a realização desta em prazo inferior ao previsto na lei, conquanto gere prejuízo, importa na nulidade do julgamento por violar o direito de ampla defesa, a ser exercida com a apresentação de memoriais, o acompanhamento da sessão de julgamento e a apresentação de sustentação oral. De regra, haverá prejuízo para aquele que não for intimado da sessão e perder o recurso, salvo se restar demonstrado que, de alguma maneira, tomou conhecimento da data do julgamento em tempo hábil ao pleno exercício da ampla defesa". · Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery (Comentários..., p. 2.115) ensinam que, "fora do sistema do CPC, algumas leis especiais estipulam o cabimento do recurso de agravo com regime próprio. A LACP 12 § 1.º e a LMS 15 regulam o agravo da decisão do presidente do tribunal, que aprecia pedido de suspensão de execução de liminar em mandado de segurança e em ação civil pública, no prazo de cinco dias. Nesses agravos pode haver pedido de concessão de efeito suspensivo ao recurso (CPC 995). Na vigência da revogada L 4348/64, no caso de agravo contra decisão do Presidente do Tribunal que nega ou concede o pedido de suspensão da liminar ou da sentença, nos processos de mandado de segurança, o prazo para interpor esse agravo era de 10 (dez) dias (L 4348/64 4.º). Hoje, qualquer que seja a hipótese de agravo contra a suspensão da liminar ou da sentença em MS, o prazo para interpor é de 5 (cinco) dias (LMS 15 caput). Como se trata de prazo estipulado em lei especial, prevalece o prazo de cinco dias, nesses casos, e não o de quinze dias previsto no CPC 1003 § 5.º". · Teresa Arruda Alvim Wambier (Os agravos no CPC brasileiro, 4. ed., 2006, p. 554) já lecionava, na vigência do Código de 1973, acerca da possibilidade de aplicação da multa atualmente prevista no § 4.º do art. 2.021: "(...) a respeito da multa de 1 a 10% sobre o valor da causa, que pode ser fixada pelo tribunal em favor da outra parte, caso se entenda que o agravo é manifestamente infundado, e cujo depósito é pressuposto para a interposição de qualquer outro recurso". (...) "Considerar o depósito desta multa como requisito para a interposição de qualquer outro recurso equivale a negar o acesso à justiça. É o mesmo argumento e o mesmo raciocínio que sem tem usado para se admitir a exceção de pré-executividade, quando o quantum executado é absurdo, o executado não tem bens e há matéria de ordem pública, cognoscível de ofício e demonstrável independentemente de instrução. Dispensa-se o executado do ônus de depositar o quantum devido ou indicar bens à penhora, pois essa exigência desembocaria numa inconstitucionalidade. Ademais, com relação especificamente aos recursos especial e extraordinário, não pode a lei ordinária criar outro requisito de admissibilidade que não os previstos na Constituição Federal, que é o que, por vias transversas, acaba ocorrendo. Na verdade, além do problema da inconstitucionalidade, a imposição dessa multa serve para gerar mais um fator de insegurança para a parte, já que as expressões manifestamente inadmissível e infundado são, no fundo, conceitos indeterminados. Paulo Roberto de Gouvêa Medina sustenta que, de acordo com o sistema brasileiro, se pode, sim, falar em abuso do direito de recorrer. O recorrente, além de deixar de preencher um (ou mais) dos requisitos de admissibilidade dos recursos, o que gera o seu não conhecimento, pode também fazê-lo de má-fé, o que enseja outro tipo de consequência (CPC, art. 17, VII). Paulo Henrique dos Santos Lucon observa, em primoroso texto, citando Calamandrei, que a má-fé e a ignorância(ou a imperícia) dos litigantes sempre foram sérios obstáculos a serem enfrentados pelo juiz. Evitar o abuso do exercício dos direitos processuais é o mesmo que impedir que o processo se converta em instrumento de quem não tem razão, diz Lucon, com acerto, citando José Olympio de Castro Filho. O abuso do direito de recorrer é espécie do gênero abuso do direito processual e se configura quando o litigante pode ser considerado de má-fé, por ter recorrido como o fez". Enunciados do FPPC N. 82. (Art. 932, parágrafo único; art. 938, § 1.º, CPC/2015) É dever do relator, e não faculdade, conceder o prazo ao recorrente para sanar o vício ou complementar a documentação exigível, antes de inadmitir qualquer recurso, inclusive os excepcionais. N. 97. (Art. 1.007, § 4.º, CPC/2015) É de cinco dias o prazo para efetuar o preparo. N. 126. (Art. 134, CPC/2015) No processo do trabalho, da decisão que resolve o incidente de desconsideração da personalidade jurídica na fase de execução cabe agravo de petição, dispensado o preparo. N. 142.(Art. 298; art. 1.021, CPC/2015) Da decisão monocrática do relator que concede ou nega o efeito suspensivo ao agravo de instrumento ou que concede, nega, modifica ou revoga, no todo ou em parte, a tutela jurisdicional nos casos de competência originária ou recursal, cabe o recurso de agravo interno nos termos do art. 1.021 do CPC. N. 198. (Art. 935, CPC/2015) Identificada a ausência ou a irregularidade de publicação da pauta, antes de encerrado o julgamento, incumbe ao órgão julgador determinar sua correção, procedendo a nova publicação. N. 230. (Art. 1.043, CPC/2015) Cabem embargos de divergência contra acórdão que, em agravo interno ou agravo extraordinário, decide recurso especial ou extraordinário. N. 358. (Art. 1.021, § 4.º, CPC/2015) A aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4.º, exige manifesta inadmissibilidade ou manifesta improcedência. N. 359. (Art. 1.021, § 4.º, CPC/2015) A aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4.º, exige que a manifesta inadmissibilidade seja declarada por unanimidade. Bibliografia Fundamental Alexandre Freitas Câmara, O novo processo civil brasileiro, São Paulo: Atlas, 2015; Antonio do Passo Cabral e Ronaldo Cramer, Comentários ao novo Código de Processo Civil, Rio de Janeiro: Forense, 2015; Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero, Novo código de processo civil comentado, São Paulo: RT, 2015; Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery, Comentários aoCódigodeProcessoCivil, São Paulo: RT, 2015; Teresa Arruda Alvim Wambier, Os agravos no CPC brasileiro, 4. ed., São Paulo: RT, 2006; _____, Fredie Didier Jr., Eduardo Talamini e Bruno Dantas (coord.), Breves comentários ao Novo Código de Processo Civil, São Paulo: Ed. RT, 2015. 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Cintra Alla, O novo recurso de agravo, RePro 84/56. FOOTNOTES 1 Sobre o contido neste tópico, v. Eduardo Talamini, "Decisões individualmente proferidas por integrantes dos tribunais: legitimidade e controle (agravo interno)", em Aspectos Polêmicos e Atuais dos Recursos Cíveis de Acordo com a Lei 10.352/2001 (org. N. Nery Jr. e Teresa A. A. Wambier). São Paulo: Ed. RT, 2002, p. 179-191.
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