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Microeconomia voltada a agronomia


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Introdução a Microeconomia
Noções de Microeconomia
O que é um mercado 
Hipótese coeteris paribus
Aplicações da análise microeconômica
Divisão do estudo microeconômico
Estruturas de mercado
Noções de Microeconomia
Trata das decisões por unidades econômicas individuais;
Explica como e por que essas unidades tomam decisões econômicas;
Analisa como formou o preço do mercado
Concebe como as empresas podem alocar de forma mais eficiente seus recursos financeiros limitados – contratação de trabalhadores adicionais ou na compra de novo maquinário.
A conceituação de empresa possui duas visões: a econômica e a jurídica.
Ponto de vista econômico: empresa ou estabelecimento comercial é a combinação realizada pelo empresário dos fatores de produção: capital, trabalho (mão de obra), terra (matéria produtiva) e tecnologia (quanto maior, menor será o custo de produção) de tal modo organizado para obter-se maior volume possível de produção ou de serviços ao menor custo.
Ponto de vista jurídico: empresa é o complexo de relações jurídicas que unem o sujeito ao objetivo da atividade pelo estabelecimento, de bens corpóreos (solo, imóveis) e incorpóreos (marcos e patente) utilizados no processo produtivo.
OBS: Unidade de consumo = consumidores, trabalhadores, investidores, proprietários de recursos naturais, empresas.
O que é mercado
Um grupo de compradores e vendedores que, por meio de interações (efetivas ou potenciais) determinam o preço de um produto ou de um conjunto de produtos;
Identificação dos compradores, vendedores e da gama de produtos que deve ser incluída em um determinado mercado;
Alguns mercados possuem muitos produtos, mas não são considerados competitivos, já que empresas individuais podem acabar agindo nos preços.
Mercado perfeitamente competitivo
Muitos compradores e vendedores
Nenhum comprador e vendedor irão interferir no preço;
Aceitadores de preço 
Cada empresa, individualmente, vende uma pequena parte da produção total do mercado e, portanto não tem influência no preço de mercado;
O consumidor, individualmente, compra uma porção muito pequena da produção industrial, não tendo qualquer impacto sobre o preço de mercado.
Homogeneidade de produtos
Nenhuma delas pode elevar o preço de seu próprio produto acima do preço praticado pelas outras empresas.
Produtos podem ser substituídos entre si.
Livre entrada e saída 
Não há custos especiais que tornam difícil para o surgimento de novas empresas entrarem e produzir ou sair deles se não conseguir lucro.
Como resultado, os compradores podem facilmente mudar de um fornecedor para outro, e os fornecedores podem entrar ou sair livremente do mercado;
Mercado não competitivo
Há limitações para entrada de empresas nesses mercados e geralmente poucos ou apenas uma empresa é responsável por fornecer o produto. Ex: indústria farmacêutica que mantém patentes que lhe garante direitos exclusivos de produzir certos medicamentos.
Muitas vezes a entrada de empresas em determinado mercado é restrita devido a pouca disponibilidade de recursos (que tornaria inviável a competição) ou por imposição do governo que pode ter a intenção de privilegiar um grupo.
	
Hipótese coeteris paribus.
Para analisar um mercado específico – a microeconomia se vale da hipótese de que “tudo o mais permanece constante”;
Analise microeconômica básica, para poder analisar um mercado isoladamente supõe todos os demais mercados constantes;
Adaptando-se essa hipótese, torna-se possível o estudo de determinado mercado, selecionando apenas as variáveis que influenciam os agentes econômicos, independentemente de outros fatores que estabelece em outros mercados poderem influenciá-los. Ex: preço do bacalhau.
Aplicações da análise microeconômica.
A análise microeconômica ou teoria dos preços preocupa-se em explicas como se determina o preço dos bens de serviços, bem como dos fatores de produção;
Para as empresas, a análise microeconômica pode subsidiar decisões:
Política de preços a empresa
Previsões de demanda e faturamento
Previsão de custos de produção
Decisões ótimas de produção e de operação
Avaliação e elaboração de projetos de investimentos
Política de propaganda e publicidade
Localização geográfica da empresa
Diferenciação de mercados.
Em relação à política econômica, a teoria microeconômica pode contribuir na analise e tomada de decisões de questões:
Avaliação de projetos de investimentos públicos
Efeitos de impostos sobre, mercados específicos.
Política de subsídios
Fixação de preço mínimo na agricultura
Fixação do salário mínimo
Política de preços e tarifa publica
Fixação de tarifas alfandegárias
Leis antitrustes (defesa da concorrência).
Divisão do estudo microeconômico
Analise de demanda
A teoria da demanda ou procura de uma mercadoria ou serviço divide-se em teoria do consumidor (demanda individual) e teoria do mercado.
Análise da oferta
A teoria da oferta de um bem ou serviço também se subdivide em oferta da firma individual e oferta de mercado;
Análise das estruturas de mercado
As estruturas são modelos que captam aspectos inerentes de como os mercados estão organizados;
As estruturas básicas são dividas em três
Estruturas de mercado
Monopólio
É uma estrutura composta por apenas um único vendedor e muitos compradores, e o produto oferecido não possui substitutos próximos;
O setor é a própria firma.
Esta estrutura é caracterizada por:
Monopólio ou natural;
Patentes;
Controle de matérias-primas chaves;
Monopólio estatal ou institucional.
Concorrência perfeita
Os produtos são homogêneos, isto é, são substitutos entre si;
Mercado totalmente permeável;
Grande número de vendedores e compradores;
Não há coalizações entre produtores ou compradores. Ex: produtos hortifrungiferos
Concorrência monopolista
Elevado número de concorrentes, que dominam pequenas fatias de mercado.
Cada empresa tem poder sobre a fixação do preço
Vários concorrentes dominam pequenas fatias.
Livre entrada e saída de firmas;
Interdependem do entre as empresas. Ex: tênis.
Oligopólio
Existe um reduzido número de produtores e vendedores, produzindo produtos que são substitutos próximos entre si;
Estruturas que prevalece no mundo ocidental;
Mercado com pequenos fabricantes
Altos coeficientes de concentração. Ex: Indústria de cimento
Monopsônio
É uma estrutura que pode prevalecer especialmente no mercado de trabalho;
Muitos vendedores, único comprador. Ex: Petrobrás.
Modelos marginalistas de oligopólio
Nos modelos marginalistas, se supõe que os oligopolistas maximizem os lucros igualando receita marginal a custo marginal;
Estrutura de mercado com poucos vendedores com poder de fixar os preços e muitos compradores.
Demanda de bens e serviços
Teoria elementar da demanda
Analise da demanda de mercado
Teoria elementar da demanda
É o fluxo por unidade de tempo – expressa por certa quantidade em dado período
Demanda quantidade de um determinado bem ou serviço que o consumidor deseja adquirir um curto período de tempo;
Do que depende essa demanda? Quais os fatores ou variáveis que influenciam a demanda?
Em que:
 - quantidade demandada do bem 
- preço do bem 
 – preço dos bens substitutos ou concorrentes
 – preço dos bens complementares
 – renda do consumidor
 – gostos, hábitos e preferências do consumidor
Tradicionalmente a função demanda é colocada como dependente das variáveis considerada as mais relevantes gerais.
Matematicamente, pode-se expressar do x por meio de equação.
Fatores determinantes de demanda
Preço do bem X (): esta é a variável mais importante para que o consumidor decida o quanto vai comprar o bem;
Preço dos bens substitutos (: Se o consumidor deseja adquirir manteiga, por exemplo, ele não olhará somente o preço desta, mas também o preço dos bens substitutos;
Preço de bens complementares (são bens consumidos em conjunto.
A renda do consumidor (: embora mais vezes o consumidor considere atrativa o preço do bem x, ele pode não ter renda suficiente para compra-lo;Os hábitos e gostos dos consumidores (: embora o preço do bem esteja adequado, inclusive comparado aos bens substitutos, o consumidor possui renda para adquiri-lo, muitas vezes deixa de fazer por estar habituado.
Relação entre quantidade demandada e o preço do bem
Há uma relação inversamente proporcional entre a quantidade procurada e o preço do bem, coeteris paribus; um aumento na quantidade demandada, vice versa;
Um aumento no preço do bem levará a redução na sua quantidade demandada, enquanto que uma queda no preço do bem causará. 
A curva de demanda é negativamente inclinada devido ao efeito conjunto de dois fatores:
Efeito substituição: se um bem X possui um bem substituto Y, o preço do bem X aumentara coeteris paribus, o consumidor passa a adquirir o bem substituto, reduzindo demanda do bem X.
Efeito renda: quando maior o preço de um bem X o consumidor perde poder aquisitivo, e a demanda por esse produto X cai.
Obs: efetivamente, a demanda de uma mercadoria não é influenciada apenas por seu preço. Existe uma série de outras variáveis que também afetam.
Relação entre demanda de um bem e o preço dos outros bens.
Para essa função não temos relação geral: o aumento do preço do bem Y poderá aumentar ou reduzir a demanda do bem X;
Bens substitutos: o consumo substitui um substitui o outro.
Bens complementares: são bens consumidos em conjunto. Ex: aumento no preço do automóvel diminui o uso do combustível.
Relação entre a demanda por um bem e a renda do consumidor
Em geral, existe uma relação crescente e direta entre a renda e a demanda por um bem ou serviço;
 : bem normal: aumento da renda leva o aumento da demanda do bem
 : bem inferior: aumento da renda leva a queda do bem 
: bem de consumo saciado ou neutro: se aumentar a renda do consumidor, não aumentará a demanda do bem.
Relação entre a demanda do bem e o gosto do consumidor
Estes (G) podem ser alterados, “manipulados” por propaganda e campanhas promocionais.
Distinção entre demanda e quantidade demandada
Variações na demanda: dizem respeito ao deslocamento da curva da demanda, em virtude das alterações em pi, ps, pc, R e G.
Variações na quantidade demandada: refere-se ao movimento do longo da própria curva de demandada, em virtude da variação do preço do próprio bem (PI) mantendo as demais variáveis constantes.
Suponhamos que a curva da demanda inicial fosse à reta indicada pela letra D0;
Caso houvesse um aumento na renda dos consumidores, a curva da demanda (D1) iria se deslocar para a direita
Análise da demanda de mercado
Soma das demandas individuais
Curva pode ser calculada estatisticamente baseada em dados reais.
A demanda de mercado é a soma das demandas individuais;
A curva de demanda pode ser calculada estatisticamente, baseada em dados da realidade.
Obs O G não aparece, pois se trata de algo muito empírico.
Oferta de bens e serviços
Teoria elementar da oferta
Análise da oferta de mercado
Equilíbrio de mercado de um bem ou serviço
Teoria elementar da oferta
A quantidade de bens ou serviço que os produtores e vendedores desejam oferecer ao mercado em determinado período de tempo
Maior preço e maior quantidade= maior preço
A oferta do bem depende de seu próprio preço, hipótese coeteris paribus;
Do que depende a oferta? Quais os fatores ou variáveis que influenciam a oferta?
Preço do bem 
Tecnologia empregada
Preço dos fatores de produção
A função geral da oferta de um bem ou serviço está determinada pelas seguintes variáveis:
Em que:
 - quantidade ofertada do bem ;
 - preço do bem ;
 - preço dos fatores e insumos;
 - preço dos demais bens produzidos;
 – tecnologia de produção;
 - fatores climáticos ou ambientais.
Fatores determinantes da oferta
O preço do bem X (): quanto maior o preço do bem mais interessante será produzido;
O preço dos fatores de produção (): havendo aumento do preço do fator, haverá aumento do custo de produção;
Preço dos demais bens produzidos (): se o preço dos demais bens subirem mais e o preço do bem X permanecer idêntico, a produção será menos atraente.
Tecnologia (): os bens que se beneficiam da mudança tecnológica terão uma lucratividade maior;
Fatores climáticos ou ambientais (): escassez de precipitações, temperaturas extremas;
Relação entre quantidade ofertada e o preço do bem.
A relação direta entre a quantidade ofertada de um bem e o preço desse bem – eleva a rentabilidade da empresa;
Se o preço do bem aumenta, estimula as empresas a produzirem mais, coeteris paribus;
Relação entre oferta e preço dos fatores e insumos de produção
Se maior fator terra, menor oferta do café.
Relação ente oferta e preço dos demais bens produzidos
Se, maior o preço do etanol e dado o R$ da sacarose, os produtores vão diminuir a produção de açúcar para produzir etanol.
Relação entre oferta e a tecnologia
Uma maior tecnologia diminui os custos de produção.
Relação entre oferta e fatores climáticos ou ambientais
Mudança favorável no clima ou condição ambiental, maiores oferta e vice – versa.
Distinção entre oferta e quantidade ofertada 
Oferta: deslocamento da curva de oferta em virtude de alterações em Pn, Pf, T ou A;
Quantidade ofertada: é o movimento ao longo da própria curva de oferta, em virtude da variação do preço do próprio bem Pi, mantendo as demais variáveis constantes.
Análise da oferta de mercado
A oferta de mercado é igual ao somatório das ofertas das firmas individua si, que produzem um dado bem ou serviço;
Sendo j =1,2,..., n firmas produzindo um bem i, e , as ofertas das firmas individuais.
Equilíbrio de mercado de um bem ou serviço
O preço em uma economia de mercado é determina tanto pela oferta como pela procura;
A quantidade do preço do equilíbrio é encontrada igualando a oferta e demanda
Ao obter o preço do equilíbrio a quantidade oferecida será igual à quantidade demandada (quantidade de equilíbrio)
A quantidade que os com consumidores desejam comprar é exatamente a mesma quantidade que os produtores desejam vender
Mudanças no ponto de equilíbrio
Excesso de oferta:
Situação em que a quantidade oferecida é maior que a quantidade demandada;
Excesso de demanda: 
Situação em que a quantidade demanda é maior que a quantidade oferecida;
ELASTICIDADE
Teoria elementar da elasticidade
Elasticidade-preço da demanda
Elasticidade-renda da demanda
Elasticidade-preço da oferta
Teoria elementar da elasticidade
Na teoria elementar econômica, o termo elasticidade significa a sensibilidade;
Em sentido genérico, é a alteração percentual em uma variável, dada uma variação percentual em outra, coeteris paribus;
O conceito de elasticidade representa uma informação bastante útil tanto para as empresas como para administração pública.
Em economia, quando se afirma que a demanda do bem X é elástica em relação a seu preço, pretende-se dizer que os consumidores do bem X são sensíveis a alterações de seu preço;
Quando se afirma que a demanda do bem X é inelástica, quer-se dizer que os consumidores deste bem mudarão muito pouco a quantidade procurada;
Como a correlação entre o preço e quantidade demanda é inversa, valor encontrado da elasticidade-preço da demanda será negativo;
Elasticidade-preço da demanda
È a variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual no preço do bem;
Em que:
 - é o preço inicia;
 - é o preço final;
 - é a quantidade demandada, ao preço ;
 - é a quantidade demandada, ao preço .
OBS: Como a correlação entre o preço e quantidade demandada é inversa, o valor encontrado da elasticidade-preço da demanda será negativo.
Demanda elástica
Denota que uma variação percentual no preço leva uma variação percentual na quantidade demandada em sentido contrário (
Por exemplo:;
Significa que, dada uma variação percentual, por exemplo, de 10% no preço, a quantidade demandada varia, em sentido contrário, em 15%;
Ex: Se o arroz aumentar 10%, sua demandacai 15%.
Os consumidores desse produto têm grande reação ou resposta a eventuais variações de preço;
Se a demanda do bem X é elástica mais aumento ou redução do preço no mercado.
Demanda inelástica
Se a demanda do bem X é inelástica, um aumento ou diminuição do seu preço acarretarão mudanças no mesmo sentido da receita total (RT).
Ocorre quando uma variação percentual no preço provoca uma variação percentual relativamente menor nas quantidades procuradas (
Por exemplo: 
Suponhamos uma redução de 10% nos preços, provocaria neste caso, um aumento de 4% nas quantidades procuradas.
Demanda com elasticidade unitária
Nesta condição, as variações percentuais no preço e na quantidade são de mesma magnitude, porém em sentido inverso (
Por exemplo: 
Se o preço aumenta em 10% a quantidade cai também em 10%, coeteris paribus.
Fatores que influência elasticidade-preço da demanda
Existência de bens substitutos: quanto mais bens substitutos houver para um bem, mais elástica será sua demanda.
Essencialidade do bem: neste caso quanto mais essencial é um bem, mais inelástica é a sua demanda, ou seja, sua demanda será um pouco sensível à variação do preço
Importância do bem, quando a seu gasto no orçamento do consumidor: quanto maior o gasto referente a determinado bem em relação ao gasto total do consumidor, mais sensível torna-se o consumidor a alterações em seu preço;
Horizonte de tempo:quanto maior o horizonte de tempo, mais elástica é a demanda.
Formas de cálculos da elasticidade da demanda.
Elasticidade num ponto específico: quando calculamos a elasticidade apenas para um dado preço e quantidade.
Elasticidade no ponto médio: em vez de utilizar apenas um ponto, consideram-se as médias de preços e de quantidades em um dado trecho de demanda.
Deve-se substituir e pelas entre e e entre e . Chamando de o preço e de a quantidade 
Relação entre receita total do vendedor e elasticidade preço da demanda
Em que:
RT é a receita total do vendedor;
P é o preço unitário do bem;
Q é a quantidade vendida.
Demanda elástica: 
Se aumentar, cairá, e a RT diminuirá;
Se cair, aumentará e a RT aumentará.
Demanda inelástica: 
Se aumentar, cairá, e a RT aumentará;
Se cair, aumentará, e a RT cairá.
Demanda unitária: 
Tanto faz aumentar ou cair, que a receita total (RT) permanece constante.
Elaticidade-preço cruzada da demanda.
A elasticidade-preço cruzada da demanda () mede a variação percentual na quantidade demandada do bem X com relação à variação do bem Y
Se e forem bens substitutos, Será positiva;
Se e forem bens complementares, será negativa;
Se e forem bens independentes, será nula.
Elasticidade-renda da demanda
É a variação percentual da quantidade demandada uma variação percentual da renda do consumidor.
: bem superior ou bem de luxo;
: bem normal;
: bem inferior;
: bem de consumo saciado.
Elasticidade-preço da oferta
Mede a variação percentual da quantidade ofertada, dada uma variação percentual no preço do bem (coeteris paribus).
: bem de oferta elástica;
: bem de oferta inelástica;
: bem de oferta elasticidade-preço da oferta unitária.
TEORIA DA PRODUÇÃO
Teoria da produção
Fatores que formam a teoria da produção
Insumos fixos e variáveis 
Períodos de tempos
Tipos de relações na produção
A função da produção
Relações físicas na produção
Teoria da produção
Refere-se à criação de qualquer bem ou serviço;
A teoria da produção consiste de uma análise de como o empresário combina os vários fatores e insumos para obter determinado volume de produção;
As decisões as empresas sobre produção são pautadas em 3 etapas que formam o alicerce da teoria.
Especificar precisamente os fatores, insumos e identificar a quantidade e qualidade da produção;
Preço do bem;
Preços dos fatores de produção;
Tecnologia empregada
A teoria fornece os princípios básicos para:
Analise dos custos de produção
Analise da oferta de bens e serviços
Analise da demanda pelos fatores de produção
Estudo da unidade produtiva da economia -> firma ou empresa;
A teoria da produção tem objetivo:
Verificar a utilização ótima dos recursos produtivos 
Determinar em quantidade a utilização destes recursos se afasta do próximo.
Indicar os métodos e se utiliza para atingir a utilização ótima destes.
Etapas que formam a Teoria da Produção
Tecnologia de produção: descrevem de modo prático como os insumos podem ser transformados em produção
Restrições de custo: as empresas precisam levar em conta o preço do trabalho, do capital e de outros insumos.
Escolha de insumos: dada a tecnologia de produção, o preço do trabalho e outros fatores, a empresa necessitam escolher quanto de cada fator vai usar em seu processo produtivo.
Insumos fixos e variáveis
Estes insumos são classificados como:
Fatores variáveis: aqueles cujas quantidades utilizadas variam com a realização do processo produtivo;
Fatores fixos: aqueles cujas quantidades utilizadas não variam com a realização do processo produtivo;
Períodos de tempos
Períodos instantâneos: a empresa não pode mudar o nível de produção;
Curto prazo: a mudança na produção é função dos fatores variáveis, e algumas vezes causa aumento de custo;
Longo prazo: é o horizonte de planejamento da empresa, em que ela pode variar o uso e a combinação de todos os fatores.
Re
 A função da produção
A função de produção – restrição técnica, identifica a forma de solucionar problemas técnicos da produção todavia, é preciso utilizar determinado processo de produção,
Na análise microeconômica, é possível representar esta função unicamente em níveis positivos dos fatores, em dado tempo e tecnologia;
Em que:
 - quantidade produzida do bem;
 - identificam as quantidades de diversos fatores
Relações físicas na produção
Produto físico total: quantidade do produto que se obtém de diferentes montantes do fator variável, para um dado montante do fator fixo; 
Produto físico médio: é o produto total dividido pelo montante do fator utilizado para produzir este produto;
Produto físico marginal: é o acréscimo no PFT decorrente do emprego de uma unidade (nível) adicional do fator variável no processo de produção.
Representação da função produção
A representação algébrica da função produção pode ser dada por:
TEORIA DOS CUSTOS
Conceito de custos
Custo de produção 
Custo no curto e no longo prazo
Custo de oportunidade
Conceitos de custos
Palavras como custo, despesa, consumo, gasto, dispêndio são utilizados largamente como sinônimos;
Convém fazer uma distinção técnica entre as terminologias, cada uma dessas noções tem um significado bem distinto.
Despesas
Salário (pessoal administrativo) compra de mudas, combustível, etc.
Donativos às escolas.
São os valores de todos os pagamentos, que saem da empresa sem ou com compensação produtiva;
Gastos
Combustível – os gastos só aparecem no momento do consumo.
Ex: consumos da matéria prima (madeira) para manutenção de cercas, pontes, etc.;
Gastos são todas as ocorrências de pagamentos como desgaste de material e energia expressos em valores dentro da empresa;
A maior parte dos gastos são despesas causando êxito.
Custos
Determinar custos para um projeto não é tarefa fácil, e acreditar que eles podem ser determinados com precisão é utopia;
Entretanto, ignorá-los ou determina-los superficialmente é um grande erro:
Despesas com a mão de obra 
Agroquímicos, mudas, etc.
Impostos, encargos financeiros, assistências técnica.
Valor monetário invertido e mobilizado para a produção fim da empresa dentro de um prazo distindo.
Somatório dos valores consumidos para a produção da empresa;
Custo econômico versus custo contábil
O custo é definido e medido, fazendo distinção entre o conceito de custo adotado pelos economistas e pelos contadores;
Os economistas têm sempre em mente os custos econômicos;
A visão dos economistas é voltada para o futuro – todos os custos relevantes;Na contabilidade privada, são os custos explícitos – sempre envolvem um dispêndio monetário.
Os contadores tendem a ter uma visão retrospectiva das finanças e operações da empresa;
Obs: custos de produção devera levar em conta a depreciação.
Avaliação privada e avaliação social
Avaliação privada: avaliação econômica – financeira – especifica da firma;
Avaliação social: custo (e beneficio) para toda a sociedade, derivados da atividade produtiva.
Externalidades
Aumento dos custos sociais
Aumento da produção automobilística
Externalidades ou economias externas
Avaliação privada ou avaliação social
Negativa
PositivaSão as alterações de custos e benefícios para a sociedade, derivadas da produção da empresa, ou então as alterações de custos e receitas da empresa, devido a fatores externos à empresa.·.
Medido custos: quais custos considerar?
Para o economista, as curvas de custos das firmas devem considerar, além dos custos contábeis, os custos de oportunidade, pois assim, estariam refletindo os custos de todos os fatores de produção;
Custos contábeis: é o custo explicito, considerando na contabilidade privada – gastos efetiva, explicita na compra ou aluguel de insumos
Custos de oportunidade: são custos implícitos – não envolvem desembolso monetário.
Custos totais de produção
Conhecidos os valores monetários dos fatores de produção é possível determinar o custo total de produção ótima para cada nível produtivo;
Os custos totais de produção podem ser definidos como o total das despesas realizadas pela empresa com a utilização da combinação mais econômica dos fatores;
Os custos totais de produção (CTP) compõem-se de duas partes principais que tem características bem diferentes; custos fixos e custos variáveis.
Obs: ponto de equilíbrio momento que o custo bate com a receita. Não está devendo nem rendendo.
Custo variável e custo fixo
Análise dos custos de produção depende de quais fatores de produção e insumos se mantêm fixos, ou variam, no período analisado;
Custo variável ou direto (CV): parcela dos custos totais que depende da produção, e por isso muda com a variação do volume de produção. Representam as despesas realizadas com os fatores variáveis de produção;
Custo fixo ou direto (CF): correspondem à parcela dos custos totais que independente da variação na produção da empresa. São concorrentes dos gastos com os fatores fixos.
Custo variável ou direto
Custo fixo ou indireto
Custos no curto e longo prazo
Para os produtores a divisão de custos totais entre fixos e variáveis depende do horizonte de tempo;
Curto prazo: é definido como um período de tempo no qual pelo menos um insumo do processo permanece fixo.
Longo prazo: é definido como o período de tempo no qual uma empresa é perfeitamente flexível em suas escolhas de todos os insumos.
A diferença entre o curto e o longo prazo, é a capacidade de variar a quantidade de capital, que permite a empresa reduzir seus custos.
Custos no curto prazo 
Custo total médio (CTMe ou CMe): é obtido por meio do quociente entre o custo total e quantidade produzida:
Custo variável médio (CVMe): é o quociente entre o custo variável total e a quantidade produzida:
Custo fixo médio (CFMe): é o quociente entre o custo fixo total e a quantidade produzida:
Custo marginal (CMg): é dado pela variação do custo total em resposta a uma variação da quantidade produzida:
O formato de “U” das curvas do custo total médio (CTMe) e custo variável médio (CVMe) a curto prazo também se deve à lei dos rendimentos decrescentes ou lei dos custos crescentes;
Quando há pequenas quantidades de bens produzidos, a curva tem inclinações negativas, resultado de duas forças que atuam juntas, diminuindo o CTM enquanto a produção aumenta:
Diluição do custo fixo: para pequenas quantidades produzidas, o aumento da quantidade produzida reduz o CFMe em grandes quantias, porque o custo fixo é bastante “expressivo” para pequenas quantidades produzidas;
Especialização do trabalho: para pequenas quantidades produzidas, o CVMe diminui quando a produção aumenta um resultado da especialização do trabalho – aumenta a produtividade do trabalhador;
Custos no longo prazo 
Uma situação de longo prazo caracteriza pelo fato de todos os fatores de produção ser variáveis, inclusive o tamanho ou dimensão da empresa;
A curva de custo médio de longo prazo (CMeL), também terá um formato em U, como o custo médio de curto prazo, devido à existência de rendimentos ou economias de escala.
Portanto, os custos totais correspondem às custos variáveis, uma vez que não existem custos fixos a longo prazo.
Resumo dos custos 
Custo de oportunidade
São aqueles associados às oportunidades que serão deixadas de lado caso a empresa não empregue os recursos da melhor maneira possível.
O capital que permanece parado no caixa da empresa: o custo de oportunidade é o que a empresa poderia estar ganhando se aplicasse esse capital no mercado financeiro;
Quando a empresa tem prédio próprio: ela deve imputar um custo de oportunidade correspondente ao que ganharia se alugasse um imóvel e utilizasse o valor correspondente ao prédio em outra aplicação;
Quando os proprietários ou acionistas ganhariam se aplicassem em outra atividade? É o custo de oportunidade do capital.