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�� � SUMÁRIO 1SUMÁRIO � 2I. DADOS PESSOAIS � 3II. DADOS SOBRE A EMPRESA � 4III. ORIENTADOR DO ESTÁGIO � 5IV. INTRODUÇÃO � 7V. DESCRIÇÃO DA EMPRESA � 17VI. DESCRIÇÃO DOS SETORES DA EMPRESA ONDE FOI REALIZADO O ESTÁGIO � 19VII. CRONOGRAMA DO ESTÁGIO � 20VIII. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO � 23IX. CONSIDERAÇÕES GERAIS � 24X. OBSERVAÇÕES � 25XI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS � 26XII. LOCAL, DATA E ASSINATURAS � 27XIII. DECLARAÇÃO DA EMPRESA (ANEXO V) � 28XIV. ESPAÇO DESTINADO AO PARECER DA COMISSÃO DE ESTÁGIO � 29XV. ANEXOS � � � I. DADOS PESSOAIS NOME: Antonio Junior Sousa Lima FILIAÇÃO: Antonio Cavalcante de Lima e Silvana de Sousa Silva Lima DATA DE NASCIMENTO: 30/01/1993 LOCAL DE NASCIMENTO: Acopiara - CE ESTADO CIVIL: Solteiro ENDEREÇO: Rua Inácio Monteiro, nº 957 BAIRRO: Jardim São Paulo CIDADE: São Paulo CEP: 08490-000 TELEFONE: (11) 958806353 E-MAIL: DOCUMENTOS PESSOAIS RG: 56803990-7 CPF: 607621423/67 II. DADOS SOBRE A EMPRESA INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE CIÊNCIA E EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO, UNIVERSIDADE BRASIL ENDEREÇO: Rua Carolina Fonseca, Nº 584 BAIRRO: Itaquera CEP: 08230 - 030 CGC: 58.252.636/0001-00 TELEFONE: (11) 32418771 E- MAIL: denise.tank@universidadebrasil.edu.br � III. ORIENTADOR DO ESTÁGIO NOME: Dra. Viviane Cristina Longuini de Menezes CRF-SP: 39380 NOME: Dra. Luciana Cristina Pimentel CRF-SP: 36946 ENDEREÇO: Rua Carolina Fonseca, Nº 584 BAIRRO: Itaquera CEP: 08230 - 030 TELEFONE: (11) 3241.8771 E-MAIL: analisesclinicas.unicastelo@gmail.com � IV. INTRODUÇÃO O estágio em Análises Clínicas e Toxicológicas desenvolvido na Universidade tem como objetivo familiarizar o acadêmico a vida profissional, em um primeiro momento torna possível o contato do acadêmico com as rotinas e os equipamentos utilizados em laboratório de análises clínicas, e agora nesta segunda etapa, temos como principal meta desenvolver experimentos propostos com maior destreza e melhor compreensão, uma vez que vencemos a barreira do novo com a primeira etapa já concluída. O estágio prepara o aluno para uma das habilitações possíveis ao farmacêutico, dando uma noção do trabalho do mesmo dentro de um laboratório de análises clínicas, enfatizando a importância da certeza de um diagnóstico, a responsabilidade de um resultado falso negativo e/ou falso positivo, nos direcionando da melhor maneira, para que assim possamos desenvolver um trabalho competente e seguro na oportunidade profissional. O estágio em Análises Clínicas tem por finalidade o treinamento dos alunos, através da realização de exames laboratoriais, em um ou mais dos seguintes setores: Hematologia Clínica, Parasitologia Clínica, Imunologia Clínica, Bioquímica Clínica, Microbiologia Clínica e Uroanálise e, eventualmente, em outros setores não mencionados. O farmacêutico é um profissional formado pelo curso superior de Farmácia. Ele é responsável por estudar a composição e os processos de produção de cosméticos, alimentos industrializados e medicamentos. Ele realiza a pesquisa, produz medicamentos, examina e observa os impactos que essas substâncias podem causar no organismo. Além disso, ele realiza o registro, a distribuição, comercialização e verificação de novos medicamentos, conforme as normas sanitárias, além de outras funções. Em análises clínicas, o farmacêutico realiza a análise de materiais biológicos como fezes, sangue e urina para diagnosticar doenças, a fim de conhecer quais foram os agentes causadores delas, e orientam o paciente na interpretação dos exames, realiza pesquisas e extensões na área de análises clínicas e toxicológicas, gerenciam laboratórios, etc. Além da atuação na realização do exame, o farmacêutico ainda pode sugerir algum remédio, dependendo do resultado. O estágio na especialidade de Análises Clínicas e Toxicológicas foi realizado no Laboratório de Análises Clínicas da própria Universidade no período de 04/08 à 01/12 de 2017, sendo o tempo de permanência no laboratório de 2 horas por dia as sextas. Sendo os alunos distribuídos por turmas de acordo com o horário de aulas da faculdade, e número de alunos por turma, revezando-se. � V. DESCRIÇÃO DA EMPRESA V.1. APRESENTAÇÃO DO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS Uns dos objetivos mais importantes é o conhecimento de como se deve usar os equipamentos, e a importância de uma boa descontaminação de materiais (esterilização), imprescindível para um melhor desempenho dos trabalhos a serem executados em um laboratório de análises clinicas. O processo de esterilização é muito importante, pois, sem a mesma os resultados não serão satisfatórios. Tomar conhecimento dos cuidados na manipulação de materiais contaminados, onde o material contaminado (coágulos e urina) é colocado em frascos plásticos contendo hipoclorito a 1%, pôr duas horas vida média do hipoclorito. Materiais reutilizáveis como vidrarias são colocados no hipoclorito a1% pôr 30 minutos. A utilização do POP para o descarte de material contaminado gerado no laboratório, despejos em estado sólido, semi-solido, líquido ou pastoso, apresentando características de toxidade e/ou atividade biológica, que podem afetar direta ou indiretamente os seres vivos ou causar contaminação das águas, do ar e do solo. Agulhas (e capilares de hematócrito), seringas: Uma vez terminada a coleta do sangue-amostra são desprezadas em caixas descarpack. Algodão, gaze, papeis e material afins, após o uso devem ser descartados em sacos de lixo branco e reforçados para posterior coleta pôr serviço especializados. Sangue, coágulos e semelhantes deve-se colocar em um recipiente de plástico resistente. Adicionar solução de hipoclorito de sódio. Deixar em contato pôr 2 horas. Devido à decomposição do hipoclorito em contato com o sangue, deve-se adicionar mais hipoclorito, até não haver qualquer formação de espuma. Lâminas e lamínulas não são descartadas. Ao recuperá-las são submetidas a um tratamento hipoclorito de sódio a 1% pôr 30 minutos. Após o processo, proceder a lavagem e recuperação. Condições para a coleta, como: sala bem iluminada e ventilada; pia; cadeira reta com braçadeira regulável ou maca; garrote; algodão hidrófilo; álcool etílico a 70% ou álcool iodado a 1%; agulhas e lancetas descartáveis; sistemas a vácuo: suporte, tubo e agulhas descartáveis; tubo de ensaio com tampa; etiquetas para identificação de amostras; caneta; caixa descarpack; jaleco e máscara; luvas descartáveis; estantes para tubos. V.2. APRESENTAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS Espectrofotômetro de fluxo O Espectrofotômetro é um instrumento de análise, amplamente utilizado em laboratórios de pesquisa, capaz de medir e comparar a quantidade de luz (radiação eletromagnética) absorvida, transmitida ou refletida por uma determinada amostra, seja ela solução, sólido transparente ou sólido opaco Existem duas classes de espectrofotômetros: o de feixe simples e o de duplo feixe e eles são constituídos, essencialmente, por cinco componentes principais: as fontes de radiação, o monocromador, o porta-amostras, os detectores e o indicador de sinal. O resultado da espectrofotometria é dado por um gráfico que é conhecido como espectro e fornece informações de intensidade por comprimento de onda da fonte de luz. Essa faixa de comprimentos de onda desejados pode ser selecionada antes da realização das medidas, o que torna a medida mais específica e eficaz já que não será necessário um número excessivo de dados para obter o resultado esperado. Os espectrofotômetros mais sofisticados cobrem uma gama de luz entre 200 nm e 2500 nm (ultravioleta a infravermelho). A faixa de comprimentos de onda da radiação eletromagnética mais utilizada está, aproximadamente, entre 350 nm e 750 nm, ou seja, no espectro de luz visível. Para que os resultados obtidos pelas medidas realizadas no espectrofotômetro sejam precisos, é necessário sempre fazer a calibração do instrumentoutilizando padrões conhecidos. Fotômetro de chama A fotometria de chama é uma das análises laboratoriais clássicas e fornece com grande precisão e facilidade de operação, a concentração de íons alcalinos em amostras biológicas. O Fotômetro de Chama 7000 é apresentado na versão de análise dos íons Sódio, Potássio e Lítio. A determinação dos valores de sódio e do potássio é de importância fundamental nas análises clínicas, laboratoriais e hospitalares, já que ambos os elementos desempenham papel relevante nos transportes de cargas iônicas. O conhecimento dos valores do sódio, e do potássio permite avaliar a intensidade dos desvios metabólicos observados em algumas condições patológicas de freqüente ocorrência na clínica. O sódio é um componente essencial do líquido extracelular e pode ser considerado o elemento chave para a regulação de hidratação. Seu excesso no sangue, ou seja, a hipernatremia acompanha-se de hipertensão, perda de apetite, apatia mental, espasmos e convulsões. O potássio acha-se presente no líquido intracelular em concentração mais elevada que o sódio é capaz de contrabalançar o efeito hipertenso deste último elemento. Em casos de insuficiência renal, insuficiência adreno-cortical, destruição de células e erros na terapia de infusões transfusões com sangue velho, pode haver Acumulo de potássio no líquido circulante que pode levar a parada cardíaca em diástole quando a hiperkalemia atinge valores de 10 mmo1/1. As perdas de líquidos pelo aparelho digestivo bem como as perdas de liquido por via parenteral (reabsorção celular pois digitais ou insulina, secreção de aldosterona ou proliferação celular após queimaduras ou cirurgia extensas) e também as perdas renais (acidose renais, diuréticos, corticóides, ACTH), causam hiperkalemia que acompanhada de fraqueza muscular e paralisia intestinal. A análise de lítio propicia um complemento e estas análises e permite um acompanhamento exato. Banho-Maria Banho-maria é um método científico utilizado tanto em laboratórios químicos e na indústria (culinária, farmacêutica, cosmética, conservas, etc.) para aquecer lenta e uniformemente qualquer substância líquida ou sólida num recipiente, submergindo-o noutro, onde existe água a ferver ou quase. O processo recebe o nome em honra à famosa alquimista, Maria, a Judia, a quem atribui-se a invenção do processo. As substâncias nunca são submetidas a uma temperatura superior a 100 °C, no caso de utilização de água, pois a temperatura de ebulição em condições normais de temperatura e pressão é exatamente 100 °C. Temperaturas elevadas podem ser atingidas usando azeite. Este procedimento é utilizado no laboratório em provas sorológicas, outros procedimentos que necessitem de incubação, aglutinação, inativação, em farmácia, biomedicina e também na indústria. O uso mais comum do meio que aquece o material é a água, mas pode também ser utilizado azeite. Utilizado em laboratórios para aquecer substâncias líquidas e sólidas que não podem ser expostas diretamente no fogo e que precisam ser aquecidas lenta e uniformemente. Agitador Vortex Aparelho utilizado para a homogeneização de diferentes materiais patológicos, permitindo melhores condições de trabalho com grande economia de tempo e boa qualidade das diluições realizadas. Permitem uma rápida e eficaz homogeneização de substâncias contidas em diversos tipos de recipientes, graças a seu movimento vibratório orbital. Contador Automatizado de Células (CELM) Equipamento destinado à contagem de células sangüíneas. Realiza a contagem diferencial e os valores relativos. Geladeira São câmaras de conservação muito utilizadas para armazenar sangue e/ou plasma. Alguns refrigeradores para sangue são capazes de comportar até 420 bolsas de sangue de 500 ml cada. Um refrigerador para sangue mantém a temperatura estável, contribuindo assim para um melhor aproveitamento do material. Além disso, o refrigerador para sangue possui controle micro processado e pode ter uma temperatura que varia de -20°C a 4°C. Centrífuga São equipamentos construídos de forma: colocando o recipiente contendo a amostra em movimento circular uniforme dotado de grande velocidade angular e raio apreciável. Objetiva submeter a amostra à situação em que uma grande força centrípeta é requerida à manutenção de sua trajetória. Agitador Orbital Equipamento desenvolvido para homogeneização de amostras, sendo muito utilizado em biologia molecular e laboratórios de imunologia, ou para qualquer aplicação que requeira mistura completa e eficiente de microplacas de titulação e cultura de células. Centrífuga de micro-hematócrito Centrífuga de micro-hematócrito, para uso em laboratório de análises clinicas, bioquímica, imunogenética, para separação sanguínea e testes clínicos gerais para valor hematócrito (HCT). Microscópio O microscópio óptico é um instrumento usado para ampliar e regular, com uma série de lentes multicoloridas e ultravioleta, capazes de enxergar através da luz, estruturas pequenas e grandes, impossíveis de visualizar a olho nu. É constituído por uma parte mecânica, que suporta e permite controlar e por uma parte óptica que amplia as imagens. A estrutura do instrumento se divide em duas partes: Composição mecânica Pé ou base: Serve de apoio aos restantes componentes do microscópio e sustentar o microscópio em si. Coluna ou Braço: Fixo à base, serve de suporte aos outros elementos. Mesa ou Platina: Onde se fixa a lâmina a ser observada, possui uma janela por onde passam os raios luminosos e também parafusos dentados que permitem deslocar a preparação. Charriot: Peça ligada à platina que possibilita mover a lâmina, permitindo a melhor centralização da mesma. Tubo ou canhão: Suporta a lente ocular na extremidade superior. Revólver ou Óptico: Peça giratória que sustenta as objetivas. Composição óptica: Condensador: Conjunto de duas ou mais lentes convergentes que orientam e espalham regularmente a luz emitida pela fonte luminosa sobre o campo de visão do microscópio. Diafragma: É constituído por palhetas que podem ser aproximadas ou afastadas do centro através de uma alavanca ou parafuso, permitindo regular a intensidade da luz que incide no campo de visão do microscópio. Lentes Objetivas: Permitem ampliar a imagem do objeto 10x, 40x, 50x, 90x ou 100x. Existem: As objetivas de 10x, 40x e 50x são designadas objetivas secas pois entre a preparação e a objetiva existe somente ar. As objetivas de imersão, uma vez que, para as utilizar, é necessário colocar uma gota de óleo de imersão entre elas e a preparação, o qual, por ter um índice de refração semelhante ao do vidro, evita o desvio do feixe luminoso para fora da objetiva. Lentes Oculares: Sistema de lentes que permitem ampliar a imagem real fornecida pela objetiva, formando uma imagem virtual que se situa a aproximadamente 25 cm dos olhos do observador. As oculares mais utilizadas são as de ampliação 10x, mas nos microscópios binoculares também existem oculares de 12,5, 8x e 6x. V.3. ANÁLISES REALIZADAS PELO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS BIOQUÍMICA Glicose Ureia Creatinina Ácido úrico Amoníaco Proteínas plasmáticas Corpos cetônicos Bilirrubina Cálcio e fosfato Fosfatase alcalina e ácida, Sódio e Potássio Amilase, Lipase, Aldolase, Lactato-desidrogenase, Transaminases, Creatinofosfoquinase, Gamaglutamitranspeptidase, Coagulagrama Tempo de pró trombina HEMATOLÓGICO Hemograma Hemoglobina Hematócrito, Valores hematimétricos, Ferro sérico, Transferrina e ferritina. Leucograma URINA Urina Tipo I BHCG - Urina Microscopia de sedimento Elementos normais, PERFIL LIPÍDICO Colesterol total LDL colesterol HDL colesterol Triglicerídeos V.4. ORGANOGRAMA DA EMPRESA � V.5. ESTRUTURA FÍSICA � V.6. FLUXOGRAMA� VI. DESCRIÇÃO DOS SETORES DA EMPRESA ONDE FOI REALIZADO O ESTÁGIO Nos setores do Laboratório de Análises Clínicas tem toda sua atividade separada por setores e as requisições obedecem ficha de entrada de exames clínicos. No setor de Bioquímica sempre autorizado e acompanhado pelos professores orientadores de estágio, os estagiários têm como função fornecer embasado em critérios teórico-prático dos exames químicos clínicos ao profissional farmacêutico. Desta forma, as atividades são realizadas com o estudo dos principais componentes químicos do nosso organismo, que são úteis no diagnóstico e controle das mais variadas enfermidades, utilizando como material biológico o sangue, urina e outros líquidos biológicos. No setor Hematologia realiza-se os seguintes exames: Hemograma, Grupo sanguíneo, Fator Rh, Velocidade de hemossedimentação, Contagem de plaquetas, Tempo e atividade de protrombina, Tempo de tromboplastina parcial, Teste de Coombs, para a investigação de anemias, o estudo da hemostasia e da coagulação (Coagulograma) e das patologias hematológicas. No setor de Parasitologia e Urologia tem como objetivo propiciar um embasamento teórico e prático que permita ao aluno uma visão completa das doenças parasitárias, afim de ser capaz de compreender, refletir, discutir e principalmente diagnosticar as parasitoses humanas, bem como microrganismos responsáveis por doenças humanas, concentrando-se basicamente, nos processos de isolamento, identificação, fisiopatologia, resposta imune e em determinadas circunstâncias, na epidemiologia e ecologia destes agentes. Em todas as produções são seguidas as Boas Práticas de Laboratório (B.P.L.), como uso de E.P.I.’ s como luva, máscara e avental. Sempre é feita a higienização dos componentes dos setores que irão ser utilizados antes e depois das análises. Em cada setor são desempenhadas atividades específicas, e também têm equipamentos próprios dessas atividades, segue a descrição dessas atividades e equipamentos, conforme apresentado no item V.1. VII. CRONOGRAMA DO ESTÁGIO O cronograma do estágio supervisionado em Análises Clínicas segue conforme o anexo 1, onde descreve-se diariamente as atividades executadas no estágio e a carga horária correspondente. � VIII. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO As atividades realizadas durante a execução do estágio supervisionado em Análises Clínicas seguem conforme em anexo, onde descreve-se na forma de POP as atividades executadas no estágio, conforme objetivo de cada uma como segue. APRESENTAÇÃO DO LABORÁTORIO E CRITÉRIOS DO ESTAGIO: Tem como objetivo apresentação do laboratório bem como localizar aonde cada material utilizados nas demais aulas serão guardados e armazenados. CRITÉRIOS DE BIOSSEGURANÇA EM ANALISES CLINICAS: Tem como objetivo demonstrar importância da biossegurança a ser utilizada no laboratório de Análises Clínicas. COLETA DE URINA, URONÁLISE E SEDIMENTOSCOPIA: Uroanálise compreende as análises física, química e microscópica da urina, com o objetivo de detectar doença renal, do trato urinário ou sistêmico, que se manifesta através do sistema urinário. É um teste laboratorial amplamente utilizado na prática clínica, constituindo um dos indicadores mais importantes de saúde e doença. METODOLOGIAS DE COLETAS E MEIOS DE CONSERVAÇÃO DE MATERIAL BIOLÓGICO: Tem como objetivo o entendimento da coleta e a forma correta na conservação de material biológica. INTRODUÇÃO AS DOSAGENS E ANÁLISES BIOQUÍMICAS: Tem como objetivo a determinação das dosagens e análises bioquímicas. COLETA E PROCESSAMENTO DE SANGUE: Tem como objetivo o aprendizado de coleta e a forma ideal de processamento do sangue. INTERPRETAÇÃO CLÍNICA DO HEMOGRAMA: Tem como objetivo detectar as diferentes células sanguíneas, bem como alterações como anemia, infecção e muitas outras patologias, abordando: • A contagem de Leucócitos (Glóbulos Brancos) é a contagem do número de glóbulos brancos por volume de sangue. • A contagem diferencial de glóbulos brancos observa os tipos de leucócitos presentes. O exame diferencial para classificar os tipos de leucócitos em: neutrófilos (também conhecidos como polimorfonucleares, granulócitos), linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos. • A contagem de eritrócitos por volume no sangue. • A hemoglobina total. • O hematócrito total. • A contagem de plaquetas através do número de plaquetas num determinado volume de sangue. O volume de plaquetas médio (VPM) é uma determinação calculada do tamanho médio das plaquetas. As plaquetas novas são maiores, e um aumento do VPM acontece quando se produz um maior número de plaquetas. • O volume corpuscular médio (VCM) é uma determinação do tamanho médio dos glóbulos vermelhos. • A hemoglobina corpuscular média (HCM) é um cálculo da quantidade média de hemoglobina dentro de um glóbulo vermelho. • A concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) é um cálculo da concentração média de hemoglobina dentro de um glóbulo vermelho. • A amplitude de distribuição dos glóbulos vermelhos (RDW) é um cálculo da variação do tamanho dos glóbulos vermelhos. EXAME PARASITOLÓGICO DAS FEZES: Trata-se da análise laboratorial feita a partir de uma amostra das fezes, buscando detectar a presença de elementos indicativos da existência de parasitoses intestinais, bem como determinar o seu tipo. EXAME DE ESPERMOGRAMA: É um exame laboratorial que analisa a qualidade do sêmen do paciente, segundo alguns critérios definidos pela Organização Mundial da Saúde, a partir de uma amostra coletada pelo homem por meio de masturbação. Ele analisa desde o aspecto do ejaculado em si, até a quantidade e as condições dos espermatozoides na amostra, podendo assim verificar como está a fertilidade do homem, além de muitas vezes apontar para outros fatores da saúde reprodutiva masculina, como as condições da próstata, por exemplo. IX. CONSIDERAÇÕES GERAIS O estágio realizado no Laboratório de Análises Clínicas e Toxicológicas é uma das fases mais importantes do Curso de Farmácia, pois onde coloca-se em prática todos os conceitos teóricos havendo uma melhor fixação e aprimoramento dos mesmos. Gerando assim o crescimento profissional do aluno e promovendo a capacitação para atuação do profissional egresso em todos os departamentos existentes em laboratório de grande, médio e pequeno porte, bem como as atividades de rotina laboratorial executadas em hospitais e clínicas. � X. OBSERVAÇÕES � XI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS VALLADA, E.P. Manual de técnicas hematológicas. São Paulo: Atheneu, 1999. Frances T Fischbach A Manual of Laboratory and Diagnostic Tests. Lippincott Williams & Wilkins, 2003. VERRASTRO, Therezinha. Hematologia e hemoterapia. São Paulo: Editora Atheneu, 2005. MANUAIS DIGITAIS CONSULTADOS Disponível em: <http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/132/encarte analises clinicas.pdf> acessado em 13/08/2017. Disponível em: <http://www.equipolab.com.br/produto.php?cod_produto=606990> acessado em: 09/08/2017. Disponível em: <http://www.prolab.com.br/produtos/equipamentos-para-laboratorio/agitador-vortex> acessado em: 11/08/2017. Disponível em: <http://meclab.com.br/index.php?route=product/product&path=72_109_112&product_id=633#tit> acessado em: 10/08/2017. Disponível em: <http://www.equipolab.com.br/produto.php?cod_produto=606990> acessado em: 12/08/2017. Disponível em: <http://www.labtest.com.br/reagentes#> Acessado em:14/08/2017. � XII. LOCAL, DATA E ASSINATURAS À comissão de estágio Declaro para os devidos fins que Antonio Junior Sousa Lima, aluna do quarto ano do curso de Farmácia e Bioquímica da Universidade Brasil, realizou estágio no Laboratório de Análises Clínicas e Toxicológicas desta Universidade no período de 04/08/2017 à 01/12/2017 perfazendo uma carga horária total de 120 horas. _________________________Antonio Junior Sousa Lima Estagiário ______________________________ Dra. Viviane Cristina Longuini de Menezes Orientador de Estágio - CRF-SP 39.380 ______________________________ Dra. Luciana Cristina Pimentel Orientador de Estágio - CRF-SP 36.946 São Paulo, 01 de Dezembro de 2017. XIII. DECLARAÇÃO DA EMPRESA (ANEXO V) � XIV. ESPAÇO DESTINADO AO PARECER DA COMISSÃO DE ESTÁGIO Acadêmico: __________________________________________________________ Ano de conclusão: ___________________________________________________________ Parecer da Comissão: � XV. ANEXOS ANEXO 1 – CRONOGRAMA DE ESTÁGIO ANEXO 2 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO E PROCEDIMENTOS � CRONOGRAMA DE ESTÁGIO EM ANALISES CLINICAS Nome do Aluno: Antonio Junior Sousa Lima DATA ATIVIDADE Validação 04/08/2017 Apresentação do laboratório, cronograma e critérios de avaliação do estagio 11/08/2017 Biossegurança, métodos de coleta e conservação de materiais biológicos 18/08/2017 Principais metodologias utilizadas em aparelhos no laboratório clínico 25/08/2017 Metodologias de coletas e meios de conservação de material biológico 01/09/2017 Tipagem sanguínea, fatores hereditários, doador e receptor universal. 08/09/2017 Introdução as dosagens e análises Bioquímicas 15/09/2017 Coleta de sangue venoso e processamento de Sangue__Dosagens/Análises Bioquímicas 22/09/2017 Coleta, Extensão Sanguínea, Coloração hematológica_Dosagens/Análises Bioquímicas 29/09/2017 Analise Microsc. Morfológica da Extensão Sanguínea_ Dosagens/Análises Bioquímicas 06/10/2017 Hematócrito, Hemograma completo_Dosagens/Análises Bioquímicas 13/10/2017 Recesso 20/10/2017 Coleta de Urina, Uroanálise e sedimentoscopia_Dosagens/Análises Bioquímicas 27/10/2017 Coleta de Urina, Sedimentoscopia_Dosagens/Análises Bioquímicas 03/11/2017 Principais exames parasitológicos de fezes_Dosagens/Análises Bioquímicas 10/11/2017 Método: Direto, Hoffman e Willis _ Dosagens/Análises Bioquímicas 17/11/2017 Métodos: Direto, Rugai e Kato-katz_ Dosagens/Análises Bioquímicas 24/11/2017 Finalização do Relatório de Estagio 01/12/2017 Entrega do Relatório Final Supervisoras: Profª Viviane Cristina Longuini de Menezes CRF-SP: 39380 Profª Luciana Cristina Pimentel CRF-SP: 36946 ESTAGIARIO: RA: METODOLOGIAS DE COLETAS E MEIOS DE CONSERVAÇÃO DE MATERIAL BIOLÓGICO Definição e tipos de amostras: tudo que é usado num laboratório para fazer analise qualitativo ou quantitativo é AMOSTRA: sangue, urina, escarro, secreções, liquor, fezes, liquido sinovial, liquido ascítico, liquido pleural, suco gástrico, tecidos. Sangue: é dividido em parte figurado (células – hemácias, leucócitos e fragmentos [plaquetas]) e em parte solúvel (plasma). A parte que nos interessa é a solúvel que é onde se encontram os líquidos como proteínas, carboidratos, etc. Na bioquímica podemos usar o sangue total, o plasma ou o soro, sendo que as mais utilizadas são o plasma e soro. Raramente usa-se sangue total (usa para exame de hemoglobina glicada, glicemia capilar, gasometria). A diferença entre plasma e soro é que o plasma é obtido de sangue não coagulado e o soro é obtido de sangue coagulado. O plasma é mais facilmente obtido, portanto é mais rápido para se obtiver além de conter um volume maior que o do soro. A desvantagem do plasma é que na eletroforese as proteínas de coagulação interferem no padrão de migração, no soro essas proteínas já foram destruídas e não interferem. A presença de anticoagulantes no plasma pode inibir determinadas enzimas que podem alterar o resultado de certos exames, já no soro não há anticoagulantes. O plasma pode formar paredes de fibroma que pode entupir a agulha. PLASMA = SANGUE TOTAL menos AS CÉLULAS SORO = SANGUE TOTAL menos CÉLULA E ELEMENTOS DE COAGULAÇÃO. A desvantagem do soro é o tempo que se espera para a coagulação ocorrer e também o fato de na hora de separar o coagulo posso romper algumas hemácias. Algumas dosagens não podem ser feitas com soro pois alguns elementos foram perdidos com a coagulação, como o cálcio, por exemplo. ANTICOAGULANTES: EDTA: ácido etileno diamino tetracítico. Mecanismo de ação: quelação de íons cálcio impedindo a coagulação. Usa-se na quantidade de 2mg/ml de sangue. É usado para fazer hemograma, pois não altera o formato das células. Tampa Roxa. Heparina: é um carboidrato polissulfado de mucoitina, produzido por mastócitos e macrófagos. Ela ativa o fator anti-trombina por isso não ocorre coagulação. Usa-se na quantidade 0,2mg/ml. Tampa Verde. Citrato: exames de coagulação usa-se citrato pois ele quebra o cálcio de forma reversiva, ou seja, se eu adicionar cálcio pode coagular de novo, não sei se é isso. Tampa azul-clara. Fluoreto: Sua ação é mais conservante do que anticoagulante. O fluoreto quela íons de Mg++ inibindo a enolase. Inibimos a enolase quando queremos fazer exames de glicemia, pois queremos manter a glicose (as hemácias param de consumir a glicose quando a enolase está inibida). Pode ser um anticoagulante quando usado em quantidades cinco vezes maiores. Para conservar é usada na quantidade 2mg/ml e como anticoagulante é usada 10mg/ml. Normalmente, o fluoreto é usado associado com o EDTA ou oxalato, para fazer a glicemia: um para preservar a glicose e o outro para impedir a coagulação. Tampa cinza. Oxalato: 2mg/ml. Também é um quelante de cálcio, substitui muito bem o EDTA, pois também preserva as estruturas celulares. Iodo Acetato: Além de anticoagulante ele é um preservante de glicose. É um inibidor da hexoquinase. Usa-se de 2 à 4 mg/ml. Só não pode ser usado na dosagem de CKMB (enzima que é inibida por esse anticoagulante). Tampa vermelha: nada – para soro. Tampa laranjada: gel separador. Tampa azul escura: pode ou não ter EDTA, usada para dosar metais pesados. Tampa branca: EDTA para analises de biologia molecular. Tampa preta: dosa velocidade de hemoaglutinação. (VHS) Figura 1: Sistema de coleta com vácuo a) a temperatura adequada ao transportar cada tipo de amostra. Quando for necessária refrigeração, as amostras devem ser acondicionadas juntamente com gelo reciclável. Se necessárias temperaturas inferiores, utilizar gelo seco; b) as amostras devem ser encaminhadas dentro de sacos plásticos e acondicionadas em caixas térmicas impermeáveis e higienizáveis que garantam a estabilidade das mesmas até a chegada ao laboratório (Fig.2); Figura 2: Modelo de caixa para transporte de amostras biológicas (caixa térmica) c) a caixa térmica deve portar a identificação de “Infectante” ou “Risco Biológico”; d) não colocar as amostras soltas dentro da caixa térmica. Utilizar frasco com parede rígida para acondicionamento (Fig.3); Figura 3: Modelo do frasco com parede rígida e) acondicionar as amostras de forma a evitar vazamento e contaminação; f) quando forem enviadas muitas amostras de sangue na mesma remessa, deve-se acondicioná-las em estantes (Fig 4) e envolvê-las em papel amassado ou plástico bolha, de maneira que as amostras não fiquem em contato direto com o gelo. As amostras devem ser colocadas na estante na mesma ordem das requisições; Figura 4: Modelo de estante para transporte de tubos g) enviar as amostras de escarro, fezes in natura e urina no frasco original de coleta (Fig 5); Figura 5: Modelo de frasco para coleta de amostras biológicas como escarro, fezes, urina. h) as lâminas para análise e/ou supervisão devem vir acondicionadas em porta-lâmina plástico (Fig 6 e 7). Não devem vir em caixas de madeiraou enroladas em papel; Figura 6: Modelo de caixa plástica para transporte de lâminas para supervisão (tuberculose, hanseníase, malária) Figura 7: Modelo de frasco para transporte de lâminas i) documentos como: ofícios, solicitações de exames, fichas epidemiológicos encaminhados junto com as amostras devem ser colocados em envelope com destinatário e o remetente. Estes envelopes deverão ser acondicionados em saco plástico e colados na FACE EXTERNA da tampa, ou na lateral da caixa térmica. Nunca colocá-los dentro da caixa; j) caixa térmica deve ser hermeticamente fechada destinatário e remetente. COLETA E PROCESSAMETO DE SANGUE COLETA DE SANGUE VENOSO Existem muitas doenças, distúrbios e deficiências que podem afetar o número e o tipo de células do sangue produzidas, sua função e sobrevida. Em condições normais, são liberadas na circulação apenas células maduras e normais. Há alguma circunstancias em que a medula óssea é forçada a liberar células imaturas ou mal formada na circulação. A Presença de números significativos de células anormais sugere uma doença subjacente. Nesse caso, devem ser feitos outros exames. O esfregaço de sangue é pedido principalmente para avaliar as populações de células quando o hemograma com diferencial realizado por um contador automático indica a presença de células normais ou imaturas. Podem também ser feito quando um médico suspeitar uma deficiência, doença ou distúrbio está afetando a produção ou aumentando a destruição de células do sangue, ou para monitorar o tratamento de doenças do sangue. PROCEDIMENTO Ler o pedido do exame solicitado para o paciente; Realizar higienização das mãos com água e sabão; Separar uma bandeja para o procedimento; Fazer desinfecção da bandeja com gaze em bebida em álcool 70% e aguardar secagem espontânea, unidirecional, repetindo o movimento 3 vezes; Higienizar as mãos com álcool glicerinado 70%; Separar o material para procedimento, colocando-o na bandeja; Definir os tubos de exames necessários de acordo o exame solicitado; Identificar o tubo coletor de exame com etiqueta do paciente contendo o nome completo, registro, enfermaria, leito, data e hora da coleta; Levar a bandeja até a unidade do paciente e coloca-la na mesa de cabeceira; Apresentar-se ao paciente e acompanhante; Checar os dados de identificação na pulseira do paciente; Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento; Promover privacidade, utilizando biombos, se necessário; Posicionar adequadamente o paciente, para o procedimento, instruindo-o para que estenda o braço, que deve permanecer reto, ao nível do cotovelo; Higienizar a mãos com álcool glicerinado a 70%; Colocar o garrote acima da veia a ser puncionada, para produzir congestão venosa; Inspecionar o local para visualizar a veia, incluindo o braço, a área anticubital, o antebraço, o punho, o dorso da mão; Palpar a veia; Colocar equipamentos de proteção individual: Máscara cirúrgica, óculos de proteção e luvas de procedimento; Conectar a agulha no canhão, sem retirar a capa protetora. Não toque na parte interior da agulha; Fazer antissepsia da área a ser puncionada seguindo o mesmo sentido, utilizando gaze ou algodão com álcool a 70%. Aguardar a secagem e repetir 3 vezes. Não toque mais no local que foi realizado a antissepsia; Retirar a capa da agulha e puncionar a veia de melhor acesso, com bisel da agulha voltado para cima; Encaixar o tudo de Vacutinner no canhão sem movimentar a agulha; Coletar o sangue, observando o volume necessário; Retirar o garrote antes de remover a agulha do local de punção para evitar hematoma; Comprimir o local com gaze seca ou algodão; Homogeneizar delicadamente o sangue no tubo coletor, com movimento circulares; Desprezar a agulha não encapada no coletor para perfuro cortante. Caso não tenha o coletor próximo, colocar a seringa com agulha não encapada na bandeja ou cuba rim e desprezar quando chegar próximo ao coletor perfuro cortante; Fazer curativo compressivo com gaze e esparadrapo no local da punção, se necessário; Retirar as luvas de procedimento; Higienizar as mãos com álcool glicerinado a 70%; Deixar o paciente confortável; Manter a organização da unidade do paciente; Desprezar o material utilizado nos locais apropriados; Realizar a higienização das mãos com água e sabão Realizar as anotações necessárias, assinando e carimbando o relato no prontuário do paciente. Aplicação de torniquete: Se o torniquete for utilizado por mais de 2 minutos, pode haver um aumento da pressão intravascular na veia, ocorrendo alterações metabólicas, tais como glicose anaeróbica, que eleva a concentração de lactato, com redução do pH. Figura 08: Aplicação do Torniquete Locais de escolha para a punção da veia: As veias basílica mediana e a cefálica são as mais utilizadas, sendo que, a basílica mediana é a melhor opção, pois a cefálica é mais propensa à formação de hematomas (Fig. 09); No dorso da mão, o arco venoso dorsal é o mais recomendado por ser mais calibroso (Fig. 10). Figura 9: Veia do membro superior Figura 10: Veia do dorso da mão Áreas a serem evitadas: Locais com cicatrizes de queimadura; Áreas com hematoma; Membro superior próximo ao local onde foi realizado mastectomia, cateterismo ou qualquer outro procedimento cirúrgico. CUIDADOS ESPECIAIS Hematomas pós punção: realizar compressa fria no local; A agulha deve ser determinada de acordo com o acesso venoso do paciente, para adultos incluem-se agulhas 25x7, 30x7 ou escalpe nº 23 e 21; Para crianças recomenda-se o procedimento com escalpe número 25 para melhor estabilização da veia. Deve-se evitar a punção com agulhas, devido ao risco de transfixar a veia. Desprezar o conjunto de seringa e agulha utilizada na coleta, em coletor perfuro-cortante, sem desconectar as partes. Não reencapar a agulha. Deve-se determinar o tubo para a coleta de sangue de acordo com o exame, vide a tabela a seguir: Tubo azul (com citrato de sódio): TAP e PPT Tubo lilás (EDTA): hemograma, tipagem sanguínea. Tubo cinza: Glicose Tubo vermelho ou laranja (seco): Toda determinação para a clínica química (bioquímica) e imunológica (sorologia), ferro eletroforese, enzima, hormônios, prova cruzada, proteínas, lipídios, lipoproteínas, imunoglobolinas, vitaminas, medicina nuclear, fator reumatoide e bioquímica. Volume a ser coletado para cada exame está descrito no tubo de sangue respeitando a s orientações dos fabricantes; Para a realização de coagulograma (PTT e TAP), não deve-se coletar amostrar de sangue de um dispositivo com heparina ou caterter e heparinizado; Evitar coletar a amostra de sangue no membro que apresenta acesso venoso periférico instalado com hidratação venosa, devido possível interferências nos resultados; Verificar a necessidade de período de jejum antes da coleta de sangue, seguindo orientações do laboratório; Como principais acessos venosos periféricos para coleta de sangue são escolhidas as veias anticubitais em virtude do fácil acesso. Técnica de esfregaço; Coletar uma pequena gota de sangue aproximadamente 1 ou 2 cm da extremidade da lamina; Colocar o lado da lamina com o qual se fará o esfregaço num ângulo de 45º com a face superior da lama; Fazer com a lamina um ligeiro movimento para trás até encostar na gota de sangue, deixando então, que a gota se difunda uniformemente, ao longo de toda borda por capilaridade. Levar a lamina para frente de modo que ela carregue a gota de sangue, e se estenderá numa camada delgada e uniforme. È essencial escorregar a lamina de uma vez, sem detê-la. O movimento de extensão deve ser uniforme. O sangue deve ser puxado pela lamina e não empurrado pela mesma Secar imediatamente o esfregaço agitando a lamina no ar ou com auxílio do ventilador. Não se deve aquecer o esfregaço para secá-lo. EXTENSÃO SANGUÍNEAE COLORAÇÃO EXTENSÃO SANGUÍNEA O sangue deve ser entendido de maneira delgada, isto é, os diferentes glóbulos devem estar estendidos em uma única camada sem superposição, nem formação de grãos ou flocos. Completo: a gota de sangue deve ser distendida na sua totalidade, daí que ela não deve ser grande. Deve se levar em consideração que num esfregaço as partes mais ricas em elementos citológicos são as bordas. COLORAÇÃO O Leishman é uma mistura de Romanowsky apresentando eosina, azul de metileno e azul de metileno na sua composição. O azul de metileno é o azul de metileno oxidado. Cobrir o esfregaço com o FIXADOR e deixar por 3 minutos; Retirar o excesso e deixar secar em temperatura ambiente; Submergir a lâmina no frasco contendo o 1° corante (eosina) por 30 segundos; Retirar o excesso em papel toalha e lavar a lâmina com água destilada e posteriormente secar em temperatura ambiente; Observar a lâmina com 1000x de aumento, utilizando a objetiva de imersão; Utilizar o óleo de imersão; Observar as hemácias (eritrócitos ou glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. Os achados do esfregaço de sangue nem sempre são diagnósticos. Muitas vezes indicam a presença de uma doença e sua gravidade, e sugerem a necessidade de outros exames; Hemácias Figura11: hemácias Hemácias normais e maduras têm tamanho uniforme (7µm) e não possuem um núcleo como a maioria das outras células. São redondas e achatadas, com uma depressão no meio (bicôncavas). Devido á hemoglobina, sua cor é rosa com em centro pálido quando se usa a coloração de rotina. Alterações de tamanho e de forma em um número significativo de hemácias indicam problemas. As irregularidades presentes podem incluir: Anisocitose – Hemácias de tamanhos variados. A presença de hemácias pequenas (menos de 7µm), macrocitose. Poiquilocitose – Hemácias de formatos variados, podendo incluir equinócitos, acantócitos, eliptócitos, ceratócitos, hemácias afoiçadas, hemácias em alvo, hemácias em gota. Esquizócitos e hemácias em rouleaux. Leucócitos: As células brancas têm um núcleo cercado de citoplasma. Todos os leucócitos derivam das células tronco da medula óssea. Nesta, elas de diferenciam em dois grupos: células mielódes e células linfoides. Formam, então, cinco tipos diferentes de leucócitos. Neutrófilos: Células que tem grânulos róseos ou púrpura no citoplasma. Compreendem a maioria dos leucócitos no sangue de adultos normais. Figura12: Neutrófilos Eosinófilos: Reconhecidos com facilidade por seus grânulos grandes e alaranjados. Em geral, são em pequeno número (1-3%), mas podem estar em número maior em pessoas com alergias ou com parasitoses. Figura 13: Eosinófilos Basófilos: Tem grandes grânulos e são o tipo menos encontrado ( menos de 1%). É raro o aumento do número de basófilos, mas pode ocorrer em algumas leucemias, varicela, colite ulcerativa e após imunizações. Figura14: Basófilos Monócitos: São os maiores leucócitos (12-20 µm), ingerem e destroem partículas estranhas (fagocitose), como restos celulares e bactérias Figura 15:Monócitos Linfócitos: São os menores leucócitos (10–12 µm), têm um citoplasma homogêneo e um núcleo redondo e uniforme. São responsáveis pela produção de anticorpos (imunoglobulinas). Figura16: Linfócitos Plaquetas: São fragmentos de células gigantes de medula óssea chamada megacariócitos. Quando há lesão de um vaso sanguíneo, as plaquetas se agregam, formando um tampão que inicia a coagulação do sangue. É necessário um número suficiente de plaquetas para controlar hemorragias. Número de plaquetas baixo prejudica a capacidade de formar coágulos e pode resultar em risco de vida. Em algumas pessoas, são produzidas plaquetas em excesso, o que interfere no fluxo sanguíneo e aumenta o risco de trombose. Essas mesmas pessoas também podem ter sangramentos porque as plaquetas têm função alterada, mesmo que mantenham o aspecto normal. A contagem de plaquetas em geral é parte do hemograma. Um número muito baixo ou muito alto pode ser melhor avaliado com a preparação de um esfregaço de sangue para observar anormalidades de forma ou de tamanho. Figura17: Plaquetas Algumas situações que podem afetar ou invalidar os resultados de um esfregaço de sangue incluem: O paciente recebeu uma transfusão de sangue recente. O paciente tem níveis elevados de proteínas. Amostra coagulada. Sangue colhido no tubo errado ou em qualidade insuficiente. Preparação ou coloração do esfregaço inadequada. Observação (Resultado): HEMACIAS PLAQUETAS LEUCOCITO MONOCITO EOSINOFILO LINFOCITO NEUTROFILO HEMOGRAMA O hemograma utiliza-se para detectar alterações como anemia, infecção e muitas outras doenças. Na verdade, é um painel de testes que examina diferentes partes do sangue. São eles: A contagem de Leucócitos (Glóbulos Brancos) é a contagem do número de glóbulos brancos por volume de sangue. O aumento ou diminuição pode ser significante. A contagem diferencial de glóbulos brancos observa os tipos de leucócitos presentes. Há cinco tipos diferentes de leucócitos, cada um com a sua própria função para nos proteger de infecções. O diferencial classifica os tipos de leucócitos em: neutrófilos (também conhecidos como polimorfonucleares, granulócitos), linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos. A contagem de Eritrócitos é uma contagem do número de glóbulos vermelhos por volume no sangue. O aumento ou diminuição pode apontar para condições anômalas. A hemoglobina determina a quantidade desta proteína transportadora de oxigênio no sangue. O hematócrito determina o volume que os glóbulos vermelhos ocupam no sangue. A contagem de Plaquetas é o número de plaquetas num determinado volume de sangue. As suas variações, o aumento ou diminuição, pode indicar condições anômalas, quer de hemorragia, quer de hipercoagulação. O volume de plaquetas médio (VPM) é uma determinação calculada do tamanho médio das plaquetas. As plaquetas novas são maiores, e um aumento do VPM acontece quando se produz um maior número de plaquetas. O VPM informa o médico sobre a produção de plaquetas na medula óssea. O volume corpuscular médio (VCM) é uma determinação do tamanho médio dos glóbulos vermelhos. O VCM encontra-se elevado quando os glóbulos vermelhos são maiores do que o normal (macrocíticos), por exemplo numa anemia causada pela deficiência de vitamina B12. Quando o VCM diminui, os glóbulos vermelhos estão menores do que o normal (microcíticos), como pode observar-se em casos de anemia provocada pela deficiência de ferro ou em casos de talassemias. A hemoglobina corpuscular média (HCM) é um cálculo da quantidade média de hemoglobina dentro de um glóbulo vermelho. Os glóbulos vermelhos macrocíticos são grandes, por isso tendem a ter uma maior HCM, enquanto que os glóbulos vermelhos microcíticos têm um valor mais baixo. A concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) é um cálculo da concentração média de hemoglobina dentro de um glóbulo vermelho. Valores baixos de CHCM (hipocromia) verificam-se em condições onde a hemoglobina é anormalmente diluída dentro dos glóbulos vermelhos, tal como numa anemia por deficiência de ferro e nas talassemias. Valores elevados de CHCM (hipercromia) verificam-se em condições onde a hemoglobina está anormalmente concentrada dentro dos glóbulos vermelhos, tal como nos pacientes com queimaduras e com esferocitose hereditária, uma alteração congênita relativamente rara. A amplitude de distribuição dos glóbulos vermelhos (RDW) é um cálculo da variação do tamanho dos glóbulos vermelhos. Em alguns casos de anemia, tais como na anemia perniciosa, a quantidade de variação (anisocitose) do tamanho do glóbulo vermelho (em conjunto coma variação da forma – poiquilocitose) provoca um aumento da RDW. Hemograma Completo (HC) é um teste bastante comum que costuma ser solicitar a muitos doentes para ajudar a determinar o seu estado geral de saúde. Se forem saudáveis e tiverem as contagens de células dentro dos limites normais, então não necessitam de um outro HC até que o seu estado de saúde se modifique ou até o médico considerar necessário. Se o doente tem sintomas tais como fadiga ou fraqueza ou apresenta uma infecção, inflamação, hematoma, ou hemorragia, então o médico deve solicitar um HC para ajudar a diagnosticar a sua causa. O aumento significativo dos glóbulos brancos pode ajudar a confirmar a presença de uma infecção e sugere a necessidade de outros testes para identificar a sua causa. A diminuição do número de glóbulos vermelhos (anemia) pode ser avaliada através das variações no tamanho e forma dos glóbulos vermelhos para ajudar a determinar se a causa se deve a uma diminuição da produção, a um aumento da perda ou a um aumento da destruição de glóbulos vermelhos. Uma contagem de plaquetas baixa ou extremamente elevada pode confirmar a causa da hemorragia ou coagulação excessivas e pode também estar associada a doenças da medula óssea, tal como leucemia. Muitas condições vão resultar em aumentos ou diminuições do número de células. Algumas destas condições necessitam de tratamento, enquanto que outras se resolvem sozinhas. Algumas doenças, como o câncer (e o tratamento com quimioterapia), podem afetar a produção de células na medula óssea, aumentando a produção de um tipo celular à custa dos outros, ou diminuindo a produção em geral. Alguns medicamentos podem diminuir a contagem de glóbulos brancos, enquanto que algumas deficiências de vitaminas e minerais podem provocar anemia. O HC deve ser solicitado regularmente pelo médico, seja para controlar estas condições, seja para avaliar as conseqüências dos tratamentos (como no caso da quimioterapia). Embora não sejam necessárias quaisquer restrições específicas antes de realizar o teste, é melhor evitar uma refeição rica em gorduras antes de ser feita à colheita de sangue. Os valores normais do HC em bebes e crianças podem ser diferentes dos valores nos adultos. Resultados A tabela seguinte explica o que podem significar os aumentos ou diminuições em cada um dos componentes do Hemograma. Teste Nome Aumento/Diminuição WBC Leucócitos Podem aumentar com infecções, inflamação, cancro, leucemia; diminuem com alguns fármacos (tais como metotrexato), algumas doenças auto-imunes, algumas infecções agressivas, insuficiência da medula óssea e aplasia congênita da medula (a medula não se desenvolve normalmente). % Neutrófil Neutrófilo Esta é uma população dinâmica que varia de dia para dia dependendo do que se passa no organismo. Os aumentos significativos em cada um dos tipos estão associados a condições temporárias/agudas e/ou crônicas. Um exemplo disto é o valor aumentado de linfócitos verificado numa leucemia linfócita. Pra mais informação ver Esfregaço de sangue e leucócitos. % Linf Linfócito % Mono Monócito % Eos Eosinófilo % Baso Basófilo Neutrófil Neutrófilo/banda/segmentado/granulócito Linf Linfócito Mono Monócito Eos Eosinófilo Baso Basófilo RBC Eritrócitos Diminuem na anemia; aumentam com a produção excessiva e com a perda de líquidos devido a diarréia, desidratação, queimaduras Hgb Hemoglobina Reflete a contagem de eritrócitos Hct Hematócrito Reflete a contagem de eritrócitos VCM Volume Corpuscular Médio Aumenta com as deficiências de vitamina B12 e de Folato ; diminui com a deficiência de ferro e talassemia HCM Hemoglobina Corpuscular Média Reflete o VCM CHCM Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média Pode diminuir quando o VCM diminui; o aumento está limitado pela quantidade de Hgb que cabe dentro do eritrócito RDW Amplitude de distribuição dos glóbulos vermelhos Aumento da RDW indica uma população mista de eritrócitos; eritrócitos imaturos tendem a ser maiores Plaquetas Plaquetas Aumentam ou diminuem com as condições que afetam a produção de plaquetas; diminuem quando se consomem em grande quantidade, tal como numa hemorragia; diminuem com algumas doenças hereditárias (como Wiskott-Aldrich, Bernard-Soulier), com lúpus eritematoso sistémico, anemia perniciosa, hiperesplenismo (o baço retira muitas da circulação), leucemia e quimioterapia VPM Volume de Plaquetas Médio Varia de acordo com a produção de plaquetas; as plaquetas mais jovens são maiores Contagem de eritrócitos O número de eritrócitos por mm³ nos fornece uma estimativa indireta do conteúdo de hemoglobina (Hb) no sangue. Os valores de referência são de: Homens: 4,5 - 6 milhões/mm³ Mulheres: 4 - 5, 5 milhões mm³ Hemoglobina (Hb) A quantidade de hemoglobina (peso/volume) pode ser utilizada como índice da capacidade de transporte de oxigênio no sangue. O teor total de Hb no sangue depende de dois fatores: da quantidade de eritrócitos e da concentração de Hb nos mesmos. Os valores considerados de referência são: Homens: 14 - 18 g/dl Mulheres: 12 - 16 g/dl Apesar disso, alguns trabalhos demonstram que seria mais adequado considerar anêmicos apenas pacientes com Hb menor que 13g/dl (homens) e menor que 11g/dl (mulheres). A determinação de Hb é mais sensível e precisa que o hematócrito (Hct) para detecção de anemia. Obs.: devemos notar que os valores de referência de hemoglobina em crianças possuem suas próprias curvas. Não devemos, portanto, considerar valores de adultos para diagnosticar anemia nessas populações. Volume corpuscular médio (VCM) O VCM é calculado pela divisão do valor do Hct pela contagem de eritrócitos. Descrições recentes sobre a faixa de referência dos valores de VCM consideram os valores de 80-100 fl (fentolitros). Em fumantes pode haver um aumento de até 3 fl. Hemoglobina corpuscular média (HCM) É uma estimativa da quantidade de Hb (peso), em média, no eritrócito. A HCM é influenciada pelo tamanho dos eritrócitos e pela quantidade de Hb na hemácia. Por conseguinte, conclui-se que a HCM está aumentada na macrocitose e diminuída na microcitose e na hipocromia. Valores de referência: 26-34 pg Concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) Representa a concentração média de Hb no eritrócito. A CHCM não depende apenas do tamanho da célula. A CHCM é dada pela divisão do valor de Hb pelo Hct Valores de referência: 32-36% Amplitude de distribuição dos eritrócitos (RDW – red cell distribution width) Em condições normais a maioria dos eritrócitos tem aproximadamente o mesmo tamanho. Produzindo um pico do tipo Gaussiano no histograma de tamanho eritrocitário (realizado por máquinas de contagem eletrônica). A presença de doença pode modificar o tamanho de alguns eritrócitos, como na fragmentação por hemólise microangiopática ou na reticulocitose por perda sanguínea aguda. Nesses casos poderá haver mais de um pico no histograma de tamanho eritrocitário. O RDW é, portanto, um índice que indica anisocitose (variação do tamanho médio das hemácias). Seus valores de referência são de 11-14%. Procedimento para Hematócrito: Realizar higienização das mãos com água e sabão; Higienizar as mãos com álcool glicerinado 70%; Realizar a paramentação para proteção individual; Separar o tubo de coleta contendo a amostra de sangue total; Preencher ¾ do volume do tubo capilar, vedar uma das extremidades (com massa de modelar ou queimando). Em seguida colocar o tubo na microcentrífuga (colocando a parte vedada para fora), centrifugar a 10.000 RPM por 5 minutos. Realizar a leitura em tabela apropriada. Valores de referência: Homens: 40% a 50% Mulheres: 35% a 45% Crianças até um ano: 34% a 40% Recém-nascidos: 50% a 60% Interpretação: Valores abaixo indicam anemia ou hidratação excessiva (gravidez),e valores acima indicam desidratação ou policitemia. Figura 18: Hematócritos Urianálise - Método O exame de urina tipo I ou EAS (elementos anormais do sedimento) é o exame de urina mais simples para o diagnóstico de alterações relacionadas ao trato urinário e também de outras condições metabólicas que envolvem alterações de elementos que surgem na urina do paciente. Ex: Diabetes Mellitus. Este exame é realizado através da coleta de 40-50 ml de urina em um pequeno pote de plástico (pote coletor) que o paciente recebe na recepção do laboratório. Em geral a recomendação é que se use a primeira urina da manhã, desprezando o primeiro jato para eliminar as impurezas que possam estar na uretra (canal urinário que traz a urina da bexiga). Após a eliminação do primeiro jato, enche-se o pote coletor com o restante da urina, tomando-se o cuidado para que não ultrapasse o volume sugerido. Importante: a coleta deve ser realizada preferencialmente no laboratório para que a mesma seja fresca e deve ser mantida sob refrigeração até o momento da análise, para que não haja resultados falsos positivos como a presença de microrganismos. Objetivo do método Realizar diagnósticos clínicos, avaliar função metabólica essencial do corpo e detectar presença de infecção, sangue e outras células que não são normais em uma amostra biológica. Materiais Álcool 70% Máscara cirúrgica; Luvas de procedimentos; Amostra de urina; Tubo cônico graduado; Tiras reativas para a determinação rápida na urina; Centrifuga; Pipeta pasteur; Lâmina; Lamínula; Câmara de Neubauer. Procedimento – prática Urina tipo 1 - Análise Físico-Química Homogeneizar a urina e transferir 10 ml para um tubo cônico graduado. Observar e anotar a cor e o aspecto da urina (Exame Físico – Macroscópico) Mergulhar a tira reativa na urina, cobrindo todas as áreas da tira. Retirar a tira e eliminar o excesso de urina encostando o verso da tira em um papel absorvente. (Exame químico) Resultados Paciente: Estudante Data: 29/09/2017 Data Nasc. 04/05/1988 Idade: 29 anos Sexo: Feminino EXAME FÍSICO – resultados ao lado demonstram resultados normais. COR :amarelo claro – 50mL ASPECTO: límpido Densidade: Normal varia entre 1005 e 1030 pH: Normal varia entre 5,5 a 7,0 EXAME QUÍMICO - resultados ao lado demonstram resultados normais. Glicose: 100(5) +- Proteínas: 30(0,3) + Cetona: >160 ++++ Bilirrubina: 1(17) + Urobilinogênio: ausente Leucócitos: 15 +- . Hemoglobina: 1030 Nitrito: positivo pH: 6 *Porém os resultados não podem ser considerados, pois a fita reativa estava vencida, é necessário que se refaça as análises. Figura 19: Fita reativa para analisar os seguintes dados:Glicose, nitrito, urobilinogênio, hemácias, leucócitos, proteínas, pH, densidade, corpos cetônicos e bilirrubina. Sedimentoscopia: Preparo e leitura usando lâminas: - Colocar 10mL de urina em tubos falcon/tubos cônicos graduados; - Centrifugar a urina por 5 minutos a 2500rpm; - Após a centrifugação desprezar 9,5 mL do sobrenadante e ressuspender os sedimentos nos 0,5 mL restantes de urina; - Transferir algumas gotas do sedimento com uma pipeta para uma lâmina, cobrir com uma lamínula e prosseguir com a leitura; - Realizar a contagem de leucócitos e hemácias em 10 campos, fazer a média e anotar o resultado; - Observar em toda a lâmina a presença de elementos anormais e liberar de acordo com a quantidade de cada um da seguinte maneira: ausentes, raros, frequentes ou numerosos. Preparo e leitura usando câmara de Neubauer: - Colocar 10mL de urina em tubos falcon/tubos cônicos graduados; - Centrifugar a urina por 5 minutos a 2500rpm; - Após a centrifugação desprezar 9,5 mL do sobrenadante e ressuspender o sedimentos nos 0,5 mL restantes de urina; - Preencher o retículo da Câmara de Neubauer com o auxílio de uma micropipeta; - Cobrir com uma lamínula e prosseguir com a microscopia; - Realizar a contagem de leucócitos e hemácias nos quatro quadrantes laterais e multiplicar por 250; - Observar em toda a câmara a presença de elementos anormais e liberar de acordo com a quantidade de cada um da seguinte maneira: ausentes, raros, frequentes ou numerosos Obs.: Observar também a presença de outros elementos presentes no sedimento urinário como: células epiteliais, cilindros, cristais, microrganismos e outros. Resultados � Cristais � Cristais Características presentes no exame de fezes Exame macroscópico Cor e consistência: a consistência das fezes pode ser aquosa, pastosa, formada ou dura. As amostras de fezes não preservadas devem ser examinadas macroscopicamente para determinar a consistência, o odor, a cor, a presença ou ausência de sangue, de muco, de proglotes e de vermes adultos ou outras condições anormais. Consequentemente, o exame macroscópico deve sempre anteceder o exame microscópico. O material fecal varia quanto a sua consistência, e geralmente é classificado em fezes formadas, semiformadas, pastosas ou líquidas diarréicas. Os trofozoítas são usualmente encontrados nas fezes líquidas, nas pastosas ou nas mucosanguinolentas, enquanto que os cistos são diagnosticados nas fezes formadas ou semiformadas. Ovos e larvas de helmintos podem estar presentes em todos os tipos de amostras fecais; entretanto, eles podem ser mais dificilmente encontrados em espécimes líquidos e, se presentes, em pequeno número. As formas móveis de protozoários se degeneram mais rapidamente do que as formas císticas; por esta razão, é de extrema importância que o estudo de espécimes fecais seja realizado o mais rápido possível. A consistência das fezes não interfere na distribuição dos ovos e das larvas de helmintos, apesar de nas amostras líquidas haver uma distribuição relativa do número de ovos, devido ao fator de diluição. As fezes devem ser distribuídas no laboratório quanto a sua consistência. O material fecal líquido ou pastoso deve ser examinado primeiro, sendo seguido pelos espécimes semiformados e formados. Registrar a presença de sangue e muco nas amostras fecais, os quais podem indicar manifestações patológicas do trato gastrointestinal. O sangue oculto nas fezes pode estar relacionado com uma infecção parasitária, ou ser um resultado de outras condições anormais. A ingestão de diferentes produtos químicos, medicamentos ou alimentos podem atribuir às fezes colorações variadas. O exame macroscópico pode ser realizado pela simples observação ou pela tamização, as quais, em muitos casos, são suficientes para estabelecer um diagnóstico final. Simples Observação Examinar e revolver todo o material fecal com bastão de vidro. Anotar todas as características observadas e coletar os vermes adultos ou proglótides de tênias dejetadas. Resultado do Exame Macroscópico das fezes Consistência: Semi-formada Odor: Característico (fétido) Cor: Característico (marrom) Muco: Não Sangue: Não Proglote: Não Microscópico Exame direto das fezes (KATO & MIURA, 1954) Material: • Lâminas de microscopia • Lamínulas • Água ou solução salina (0,85%) • Bastão de vidro ou palito • Lugol (solução de iodo/iodeto de potássio) – usado como corante para permitir uma melhor visualização da estrutura interna dos ovos e oocistos. • Microscópio Objetivo: exame direto é utilizado para demonstrar a presença de ovos e larvas de helmintos e cistos de protozoários. Procedimento: 1. Coloque uma pequena quantidade de fezes em uma lâmina de microscopia. 2. Coloque uma gota de líquido nas fezes e misture bem com uma espátula ou bastão. Se você estiver examinando trofozoítos (formas vivas e ativas) de protozoários, e necessitar diluiro material, utilize solução fisiológica 0,8%. 3. Pingue uma gota de lugol e dilua o material junto à solução fisiológica 0,8%. 4. Cubra com uma lamínula. A suspensão deve ter espessura fina o suficiente para permitir a passagem da luz. Procure não deixar uma porção não misturada de fezes no centro. A suspensão deverá ser homogênea. 5. Examine a lâmina com uma objetiva de 10x e, posteriormente, mude para a objetiva de 40X. 6. A inspeção da lâmina deverá ser feita escolhendo-se um canto e então movendo a lâmina para ao canto oposto, em um movimento de ida e volta, procurando sobrepor parcialmente os campos microscópicos. Observação: Devido à pequena quantidade fezes examinada por esta técnica, ela somente é recomendada para os seguintes casos: a. Fezes líquidas que podem conter trofozoítos de protozoários. b. Amostras fecais cuja quantidade é pequena demais para permitir a realização de outras técnicas. Isso é particularmente frequente em amostras de animais silvestres como peixes, aves, répteis e anfíbios. Vantagens da técnica • Rápida de preparar. • Se utilizada com solução salina, não causa distorções nos parasitas. • Única maneira de visualizar trofozoítos (obrigatório o uso de solução salina). • Útil para examinar fezes de pequenas aves e répteis (onde trematódeos são comuns). Desvantagens da técnica • Como somente se utiliza uma amostra muito pequena das fezes, os parasitas podem não ser detectados se a sua concentração for muito baixa ou se houver excesso de debris ou gordura. • Areia, sementes e outros debris fecais podem dificultar a deposição adequada da lamínula. • Pode requerer muito tempo para um exame adequado Cuidados de segurança Fezes podem conter patógenos perigosos (bactérias, vírus etc.). Procedimentos adequados de higiene e segurança devem ser empregados. Use avental e luvas durante a execução da técnica. CARACTERÍSTICAS: -Lâmina 01- amostra com lugol. -Lâmina 02-amostra com soro. OBSERVAÇÃO: Ocular: Ocular: Objetiva:10X Objetiva:40X Aumento: Aumento: CONCLUSÃO: Não foi detectado nenhum tipo de protozoários helmintos Método de Rugai, Mattos & Brisola Material: • Lâminas de microscopia; • Lamínulas; • Vidros relógio; • Cálice de sedimentação; • Placas de Petri (tamanho que encaixe na parte média do cálice de sedimentação); • Água aquecida a 40-45ºC; • Termômetro; • Lugol; • Microscópio; Objetivo: Esse método é baseado no hidro e termotropismo das larvas que saem do material, migrando para a água quente; Por densidade, se depositam no fundo do funil. Algumas vezes, para examinar larvas de helmintos há necessidade de fixa-las, e para isso coloca-se gotas de lugol (estando imóveis, permitem a visualização dos detalhes no diagnóstico específico). Este método é indicado para a pesquisa de larvas de Strongyloides stercoralis. Procedimento: Estender, sobre a abertura de um recipiente contendo fezes, gaze dobrada quatro vezes, e repuxar as extremidades para trás; Encher, com aproximadamente 70 a 100 ml de água corrente aquecida a 40-45°C, um copo cônico de sedimentação (capacidade de 125 ml); Transferir o recipiente com as fezes para o interior do copo cônico de sedimentação, de modo que o líquido alcance toda a extensão da abertura do recipiente, cuidando para não formar bolhas de ar; Deixar em repouso durante 60 minutos; Colher o sedimento, no fundo do copo cônico, com pipeta capilar longa. Alguns autores recomendam retirar o recipiente do copo Cônico antes da colheita do sedimento. Entretanto, outros preferem manter o recipiente, para evitar o refluxo do líquido; Corar a preparação com solução de lugol; Examinar o sedimento entre lâmina e lamínula. Observação: É importante que para este método as fezes (se possível) sejam colhidas no dia do exame, pois a refrigeração pode diminuir a atividade das larvas ou até mesmo matá-las, inviabilizando o método, já que este é baseado na atividade das larvas frente a uma fonte de calor. Este método é utilizado também para pesquisar larvas de Strongyloides stercoralis ou Ancylostomidae em solos colhidos em parques (areia) e outros. Fezes diarréicas não servem nesse tipo de exame. CARACTERÍSTICAS: -Lâmina 01- amostra com lugol -Lâmina 02-amostra lugol OBSERVAÇÃO: Ocular: Ocular: Objetiva:10X Objetiva:40X Aumento: Aumento: CONCLUSÃO: As amostras deram negativas. MÉTODO DE KATO-KATZ (Quantificação de Ovos) Material: • Kit para exame parasitológico de fezes qualitativo e quantitativo de Kato-Katz • Lamínulas confeccionadas em papel celofane; • Glicerina + verde de malaquita a 3% (solução diafanizadora); • Tela metálica com orifícios de 200ì; • Cartões plásticos de 0,137 mm de espessura (orifício no meio de 6 mm de diâmetro, palitos de plástico); • Lâminas de vidro; • Microscópio; Objetivo: O método de KATO-KATZ utilizado para evidenciar ovos de Schistosoma mansoni, Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura e de Ancylostomidae. Procedimento: Comprimir a tela metálica contra a superfície das fezes (pelos orifícios passam os ovos de helmintos e os detritos menores). Com o palito, raspar uma pequena quantidade das fezes passadas pela malha, e preencher o orifício central do cartão de plástico, o qual deve estar colocado sobre a lâmina de vidro, nivelando a superfície com o palito. Retirar cuidadosamente o cartão, deixando as fezes sobre a lâmina de vidro. Com a lâmina de papel celofane preparada, cobrir as fezes, inverter a lâmina sobre uma folha de papel absorvente e fazer compressão uniforme, para que o material se espalhe sem extravasar. Aguardar 1 ou 2 horas e realizar a leitura em microscópio ótico de toda a superfície da lâmina de celofane. Analisar a lâmina preparada utilizando a técnica de varredura. O número de ovos contados, multiplicado pelo fator 26, corresponderá ao número de ovos por grama de fezes. Observação: Na rotina laboratorial abole-se o cartão, quando desejar somente um exame qualitativo. Não é possível a execução do método com fezes diarréicas. Cistos de protozoários, apesar de passarem pela tela, não são visualizados nessa preparação. Objetivos da Prática - Preparar a lâmina com amostra fresca para visualização no microscópio; - Reconhecer cistos de protozoários e ovos de helmintos em amostra fresca; - Identificar ovos e cistos de parasitas em lâminas. CARACTERÍSTICAS: OBSERVAÇÃO: Ocular: Ocular: Objetiva:10X Objetiva:40X Aumento: Aumento: CONCLUSÃO: Na observação ocular, objetiva a 40 x foi possível detectar Ascaris lumbricoides. ANEXO 2 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO MANUAL DE BOAS PRÁTICAS EM LABORATÓRIO Procedimento Operacional Padrão POP PARA EMISSÃO DE PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Código: POP emissão de POP - 1 Página: 1 / 2 Emissor: Junior Lima Emissão 27/07/17 CRF-SP: Revisor: Cristiano Marcelino Revisão 28/07/17 Universidade Brasil CRF-SP: CNPJ: 58.252.636/0001-00 - IE: _______________________ Aprovação: Luciana C. Pimentel Aprovação01/08/17 Endereço: Rua Carolina Fonseca, 584 Itaquera – São Paulo SP - 08230030 CRF-SP: 36946 POP PARA EMISSÃO DE PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Objetivo Definir as normas a serem aplicadas para a emissão de Procedimento Operacional Padrão (POP). Responsabilidade: farmacêuticos. Departamentos envolvidos: técnico e administração. Documentos de referência: Ferreira, 2002; Amaral & Vilela, 2003. Distribuição de cópias: central de documentação. Material utilizado: não se aplica. Procedimentos: 7.1 Cabeçalho: Deve conter os seguintes itens: Dados da empresa: nome, CNPJ e IE, endereço completo, Manual de Boas Práticas de Manipulação, Procedimento Operacional Padrão, Título do POP em vermelho e negrito, Código do POP, Páginas (página atual / número total de páginas), Nome e CRF do emissor com a data da emissão, Nome e CRF do revisor com a data da revisão, Nome e CRF de quem aprovou com a data da aprovação. 7.2 Título: claro e conciso, em letras maiúsculas, negrito e em vermelho. 7.3 Objetivo: descrever a finalidade do POP. 7.4 Responsabilidade: designa os funcionários envolvidos na execução do POP. 7.5 Departamento envolvido: designa quem irá utilizar o POP, ou seja, a quem se destina e ao alcance de quem deve estar. 7.6 Documentos de referência: citar todos os documentos consultados para a elaboração do POP, assim como os POP´s correlacionados. 7.7 Distribuição de cópias: determina para quais setores deve ser enviada a cópia do POP. 7.8 Materiais utilizados: relaciona todos os materiais utilizados para a execução da tarefa descrita no POP 7.9 Procedimentos: descreve detalhadamente o procedimento, permitindo inserir subitens que facilitem a compreensão do texto. 7.10 Observações: A digitação deve ser em letra Arial número 12, para facilitar a leitura, sem espaços entre linhas, alinhamento justificado. O documento não pode ser rasurado. Os funcionários deverão ser treinados para a utilização dos POP´s, registrando, em uma ficha de registro específica para essa finalidade, o assunto do treinamento, local, data, duração, nomes e assinaturas do(s) funcionário(s) e instrutor(es). Para efetuar qualquer alteração no POP original deverá ser emitido um pedido, anexando-o a uma cópia do POP original e encaminhando para o farmacêutico avaliar a solicitação. No pedido, devem constar o nome da empresa, a finalidade da solicitação, as alterações sugeridas, data, nome do solicitador e cargo, a quem se destina o documento e observações cabíveis. Aprovada a alteração, com a assinatura do farmacêutico, emitir o novo POP, recolher o anterior e arquivá-lo por um ano. Mesmo que não haja alteração no POP original, deverá ter a data de emissão atualizada anualmente. Profa. Dra. Luciana Cristina Pimentel Data: __/__/2017 MANUAL DE BOAS PRÁTICAS EM ANALISE CLINICA Procedimento Operacional Padrão POP CONDUTA EM LABORATORIO Código: POP CONDUTA EM LABORATORIO - 2 Página: 1/ 2 Emissor: Junior Lima Emissão 27/07/17 CRF-SP: Revisor: Cristiano Marcelino Revisão 28/07/17 Universidade Brasil CRF-SP: CNPJ: 58.252.636/0001-00 – IE: _______________________ Aprovação: Luciana C. Pimentel Aprovação 01/08/17 Endereço: Rua Carolina Fonseca nº 584, Itaquera, São Paulo, CEP 08230 - 030 CRF-SP: 36946 CONDUTA NO LABORATORIO 1. Objetivo: Orientar os manipuladores a fim de evitar erros ou acidentes, visando as boas práticas de manipulação. 2. Departamento evolvido: Laboratório de análises clinicas. 3. Quando fazer: Toda vez que for entrar na área de manipulação. 4. Responsabilidade: Docente e alunos do curso de bacharelado de farmácia. 5. Matérias necessárias: Não aplicável. 6. Procedimento: Definição: Pode-se dizer que a conduta é o conjunto de comportamentos observados numa pessoa. Divide-se em três áreas: A mente (Que inclui atividade como pensar, sonhar, etc.), o corpo (comer e falar) e o mundo externo (apresentar-se a uma reunião, consulta, conversas com amigos). 6.1 Evitar brincadeiras com os colegas. 6.2 Evitar conversas desnecessárias. 6.3 Não deixar alimentos na área de trabalho. 6.4 Não fumar, não comer, não mascar chicletes. 6.5 Não levar objetos pessoais para o laboratório. 6.6 Não levar celular ou outros aparelhos. 6.7 Não usar acessórios. 6.8 Tomar banho diariamente. 6.9 Escovar os dentes após as refeições. 6.10 Unhas curtas, limpas e sem esmalte. 6.11 Usar calçado fechado. 6.12 Concentrações nas tarefas. 6.13 Paramentar-se de acordo com o POP. 6.14 Higienizar as mãos de acordo com o POP. 6.15 Higienizar a área de trabalho antes, durante e após as tarefas. 6.16 Retirar paramentos sempre que sair. 6.17 Manter área de trabalho organizada. 6.18 Utilizar equipamentos com conhecimento do supervisor. 6.19 Descartar os resíduos utilizando o recipiente adequado. 6.20 Utilizar óculos de proteção sempre que necessário. 6.21 Utilizar agente corrosivo. 6.22 Evitar movimento brusco. 7. Observação e precações: Não aplicável. 8. Referência: Sites e artigos. Profa. Dra. Luciana Cristina Pimentel Data: __/__/2017 MANUAL DE BOAS PRÁTICAS EM ANALISE CLINICA Procedimento Operacional Padrão POP PARA EPI’s NO LABORATORIO Código: POP EPI’s - 3 Página: 1 / 2 Emissor: Junior Lima Emissão 27/07/17 CRF-SP: Revisor: Cristiano Marcelino Revisão 28/07/17 Universidade Brasil CRF-SP: CNPJ: 58.252.636/0001-00 – IE: ______ Aprovação: Luciana C. Pimentel Aprovação 01/08/17 Endereço: Rua Carolina Fonseca nº 584, Itaquera, São Paulo, CEP 08230 - 030 CRF-SP: 36946 EPI’s NO LABOTORIO Objetivo: Oferecer segurança aos estudantes, evitando e minimizando os riscos à saúde uma vez que o histórico médico pode não identificar com total confiabilidade todos os pacientes portadores de doenças infecciosas transmissíveis, seja por via sanguínea ou patógenos de transmissão por via respiratória. Departamento envolvido: Laboratório de análises clinicas. Quando fazer: Toda vez que for entrar na área de manipulação. Responsabilidade: Docente e alunos do curso de bacharelado de farmácia. Materiais necessários: Uniforme, Sapato, Máscara, Máscara cirúrgica, Máscara com filtro biológico Máscara com protetor facial, Luvas de procedimento, Luvas de borracha, Aventais, Avental impermeável, Avental plástico, Óculos de proteção para os óleos. 6. Observações e precações: Não aplicável. 7. Referência: Sites e artigos. Profa. Dra. Luciana Cristina Pimentel Data: __/__/2017 MANUAL DE BOAS PRÁTICAS EM ANALISE CLINICA Procedimento Operacional Padrão POP PARA BOAS PRÁTICAS Código: POP BOAS PRÁTICAS - 4 Página: 1 / 2 Emissor: Junior Lima Emissão 27/07/17 CRF-SP: Universidade Brasil Revisor: Cristiano Marcelino Revisão 28/07/17 CNPJ: 58.252.636/0001-00 – IE: ______ CRF-SP: Endereço: Rua Carolina Fonseca nº 584, Itaquera, São Paulo, CEP 08230 - 030 Aprovação: Luciana C. Pimentel Aprovação 01/08/17 CRF-SP: 36946 Boas Práticas Objetivo: São um conjunto de ações com o objetivo de proporcionar a diminuição de riscos do ambiente laboratorial. Estas medidas são constituídas por atividades organizadoras do ambiente