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MAMOGRAFIA

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MAMOGRAFIA 
Mamografia é uma radiografia melhorada. Eles pegaram um aparelho de radiografia e melhorou ele no estudo das mamas
Raios-X das mamas
Importância da mamografia: é o principal exame para detecção do câncer de mama- detecção precoce
O câncer tem que ter busca antes que ele comece a crescer
Exame clínico- seja ele por médico ou enfermeiro treinado para rastreamento de câncer de mama. Para mulheres acima de 40 anos. É uma recomendação da OMS- Organização Mundial de Saúde- Todas as mulheres acima de 40 anos tem que ter a sua mama examinada por um profissional qualificado todos os anos em busca de procurar alguma lesão palpável que a mulher esteja sentindo. Entre os 40 e 50 ela é apenas examinada.
Mamografia- radiografia das mamas a cada 2 anos- entre 50 e 70 anos na procura de alguma alteração mamária.
A mamografia é muito discutida pela necessidade de ser realizada anualmente ou bianualmente- pela OMS e ela é recomendada bianualmente, pois houve crescimento de câncer de mama induzida pela própria radiação da mamografia. Se a mulher faz mamografia todos os anos, ela pode ter câncer de mama induzido pela própria radiação da mamografia, por isso deve ser feita de 2 em 2 anos entre os 50 e 70 anos. Essa idade também é um motivo de discussão. Até dois anos atrás essa idade era 40 anos, só que viu que a incidência de câncer de mama entre os 40 e 50 anos não justificava o prejuízo que você pode ter com câncer de mama futuro, inclusive pela radiação da mamografia entre os 40 e 50 anos.
Não é justificável fazer a mamografia entre 40 e 50 anos, pois estaria estocando ainda mais radiação e tendo maiores chances de ter um câncer de mama futuramente. 
Estamos falando de mamografia de rastreamento, aquela mulher assintomática-sem sintomas, sem sentir nenhum nódulo na mama, sem sentir nada na mama.
 A mamografia pode ser realizada a qualquer momento quando aparece o sintoma, independente da idade e se ela fez mamografia recentemente.
Quando a mulher apresenta sintoma, a mamografia pode ser realizada mais de uma vez por ano contando que chegue ao diagnóstico daquele sintoma. Quando tem a dúvida pode repetir. Já o rastreamento é uma vez a cada dois anos.
A terceira recomendação ela só se aplica ao grupo de risco. Recomendação- exame clínico das mamas e mamografia das mamas de todas as mulheres acima de 35 anos que estejam nesse grupo de risco
Filha que teve pai com câncer de mama, irmã que teve irmão com câncer de mama é grupo de risco pra câncer de mama. Qual é a recomendação? Exame clínico da mama e mamografia anual quando essa mulher completar 35 anos.
O custo benefício, custo da radiação de fazer a mamografia anual é menor que o beneficio de fazer um diagnóstico precoce em uma pessoa que alta chance de ter câncer de mama.
Mulheres com diagnóstico de câncer de mama já tratado- Ex: eu tive câncer na mama esquerda e fiz tratamento, e na outra mama que restou eu tenho que fazer radiografia todos os anos. 
Quando a gente estuda mama, utilizamos uma nomenclatura utilizada anualmente para localizar as lesões mamárias
Divide a mama em 4 quadrantes (2 superiores ,2 inferiores, laterais e mediais ou internos e externos) e em 12 horas 
Quadrante supero-lateral; ínfero-lateral; ínfero-medial e supero-medial.
Dentro do quadrante supero-lateral, eu tenho 12, 1, 2, 3 h. Tenho que falar o quadrante e as horas sempre que for relatar a lesão
Duas horas para a mama direita não é a mesma para a mama esquerda
Lesão está na união dos quadrantes mediais da mama esquerda. Hora-9h. Eu posso ser mais específico- dar a distância do mamilo (colocar uma régua) e profundidade da lesão. 
Mama direita e quadrante supero-medial. Hora- 1h. Se eu quiser medir a distância do mamilo, coloco a régua. 
Mama esquerda, quadrante supero-medial. Hora- 11h. 
Quando a paciente vai fazer a mamografia, fazemos duas incidências básicas para poder fazer a pesquisa de nódulos na mama. Incidências- direção do raio que vai entrar e sair dentro de uma pessoa. Quando eu falo que a incidência é antero-posterior, significa que vai entrar na anterior e sair na posterior
As duas incidências básicas da mamografia são a craniocaudal (raio entrar superior e sair caudal, entra cranial e sai caudal) 
Médio-lateral oblíqua é como se fosse oblíqua mesmo, ela pega a mama nessa direção. Ela é uma diagonal. 
Além das incidências-padrão, eu tenho a complementar que utilizo quando tenho alguma dúvida diagnóstica. 
A partir da incidência padrão, o médico vai olhar se tem necessidade de fazer uma complementação.
A mamografia é do mesmo jeito, tem chassi, ecrã. A mama é comprimida e o tecido mamário é muito denso. Tem que amassar a mama para ela poder espalhar. A parte de acrílico é compressora. Quanto mais amassada, melhor para o médico, pois vai espalhar as estruturas, facilitando a análise da mama. 
Crânio-caudal o filme fica em baixo, compressor em cima e o raio vem de cima para baixo.
RCC- crânio caudal direita
LCC- crânio caudal esquerda
Mama vai ser apertada de lado-oblíqua.
Mama fica suspensa, pendular
A compressão médio-lateral oblíqua tem que também abordar a axila, por isso ela não é perfil, e se fosse perfil não pegaria a axila. Temos que ter a axila na mamografia
Os músculos peitorais eu só vejo na médio-lateral oblíqua, não vejo na crânio-caudal.
Importância de pegar axila na mamografia- linfonodos axilares. Vejo na médio lateral oblíqua. 
Quando peço mamografia, vem a crânio-caudal e médio-lateral oblíqua. 
Quando tem prótese de silicone, tem que fazer outra incidência. Além da crânio-caudal com silicone, tem que fazer a manobra de Eklund- joga a prótese para trás. Além da crânio-caudal pegar a prótese toda, tem que apertar só onde tem parênquima mamário. Tem que pegar só a parte que não tem prótese.
Na mamografia de quem tem prótese não vem apenas 4 filmes e sim 6- dois crânio-caudal com implante, dois crânio-caudal sem implante- manobra de Eklund e dois médio lateral-oblíquia. A médio-lateral oblíqua você não faz essa manobra, só na crânio-caudal
 Então vai vim 6 filmes quando a paciente fizer um implante mamário. Pra que serve a mamografia? Pra eu rastrear câncer de mama, então os canceres de mama eles podem se apresentar de duas formas na mamografia: sob a forma de nódulos, ou sob a forma de calcificações, mas não é qualquer calcificação tem que ser microcalcificações, tem que ser uma calcificação muito pequena e sutis que podem ser câncer quando é sob a forma de nódulos é muito fácil você vê, por exemplo essa imagem aqui é uma incidência em ambas as mamas, na mama esquerda eu percebo que ela tem uma má formação gigante, ela pega a arquitetura da mama, olha uma mama normal a direita, veja que aqui já está retraindo a mama então é um câncer,. Então ela pode ser apresentada como a formula de nódulos que são essas lesões densas, arredondadas ou sobre a forma de microcalcificações, mas são tão micro, mas tão micro tão pequenas que as vezes você precisa fazer uma magnificação, que é uma incidência complementar, a magnificação é você dar um zoom na mama pra vê se aquilo é uma microcalcificação mesmo ou não, por exemplo, nessa imagem aqui, isso aqui passaria despercebido quando foi feito uma magnificação foi visto as microcalcificações, então isso aqui é um câncer.
	Então as duas formas de apresentação de câncer de mama na mamografia que é nódulo e microcalcificações, e as microcalcificações você só vê se fizer a magnificação da imagem, ou seja, se você der um zoom, pois são micro mesmo, são uns pontinhos minúsculos. Mas não se preocupe pois quem vai ver isso é um radiologista, não se preocupem só estou mostrando como é uma alterações malignas da mama. 
	O nódulo é muito fácil de ser reconhecido, forma arredondada e densa, aqui por exemplo tem uma mama direita ou esquerda? Sempre o mamilo vai estar apontada para o lado que é a mama, então o mamilo esta apontado para que lado? Pra cá, então vai ser a mama esquerda, ta vendo o mamilo aqui? Esta apontado para a esquerda então essaé a mama esquerda, e qual é essa incidência? Crânio-caudal, e essa? Média lateral obliqua, as duas incidências mostram a mesma imagem são a mesma mama porem com incidências diferentes que é uma lesão nodular densa, que é o nódulo. 
	E essa mama aqui? É direita ou esquerda? Direita porque o mamilo esta virado para o lado direito, nesta mama eu vejo que tem uma lesão nodular densa. Eu consigo falar qual quadrante está essa lesão? Se eu tiver duas incidências eu consigo, como na crânio-caudal se eu traças uma linha que vai desde o mamilo até aqui, tuido que estiver superior está lateral, e o que estiver abaixo dessa linha será medial então na crânio caudal eu falo se a lesão está lateralizada ou medial através dessa linha que eu traço nos mamilos, certo? Na media lateral traça-se uma linha obliqua que parte também o mamilo, tudo que esta a cima dessa linha na parte superior e tudo que esta abaixo dessa linha esta inferior. Então essa lesão está em qual quadrante? Essa imagem aqui então esta supero-lateral. 
	
	 
	O nódulo pode ser nodulado ou espiculadoparecendo uma estrelinha, essa estrelinha é um nódulo que tem as margens irregulares ou espiculad, dentre os 3 aqui o mais grave é esse aqui. Porque as margens espiculadas significa invasão, infiltração, as margens regulares significa que ele é restrito. Regular significa restrito e irregular significa que já esta invadindo ao local. Através dessa analise tem que o radiologista dá o laudo, pelas margens pelo o contorno, pela distribuição, pela organização, isso ele vai juntando um monte de pontos e da o diagnostico, se é uma lesão mais benigma ou maligna. 
	As microcalcificações elas, são as segundas formas de apresentação de câncer de mama e, elas também são classificadas de acordo com a localização, a quantidade, a distribuição, por exemplo, aqui temos vários tipos de microcalcificações, tem ela difusa, tem ela segmentar, regional, segmentar, linear, depende da distribuição que eu penso em algo mais maligno ou mais benigno. E as calcificações elas são de várias maneiras elas não são só pontinhos, elas podem ter varias formas por exemplo, calcificação vascular, arco, centro-radioluzete, sutura, redonda, teófica, cada tipo desses vai me fazer pensar se essa calcificação é benigna ou maligna, sendo que essas ultimas aqui são as mais malignas, e essas aqui são as benignas. Quando a classificação é em arco, elas costumam ser benignas, quando é classificação de sutura, por exemplo, a fulana fez cirurgia de redução de mama, teve que dar um ponto la dentro, aquele pontinho la dentro, as vezes pode ficar um pontinho do fio calcificar e aí vai ficar tipo uma sutura, isso é uma calcificação do tipo benigna e não maligna se for uma calcificação centro- radioluzente é como se ela fosse tipo um raio bem pequeno e dentro é peito ela tem característica benigna, quando ela é teófica, a calcificação ou quando ela tem essa distribuição ela é maligna então o radiologista vai fazer o que? Ele vai juntas todos esses dados pra dizer se aquela alteração é benigna ou maligna naquela mamografia, a distribuição se é difusa, segmentar agrupada, linear, tudo isso faz com que ele pense se é maligna ou benigna. 
BI-RADS – Sistema para padronização do laudo de mamografia. Sistematizou as informações em 6 números.
Foi criado nos EUA, em 1993.
Além da mamografia, é utilizado na ultrassonografia e na ressonância.
É utilizado para unificar a linguagem entre todas as pessoas que analisam o exame.
Vai pegar todas as informações das alterações e junta-las e classificar a mamografia em 7 classificações:
 BIRADS 0 É inconclusivo. Necessita de avaliação adicional com outro exame de imagem. Se vier 0 na mamografia te quem complementar com a ultrassonagrafia e vice-versa.
 BIRADS 1 – Negativo. Sem achados mamográficos, sem sinais de malignidade. Recomendação: Realizar mamografia de rastreamento conforme a população. Mamografia está normal. (Se for de alto risco, acima de 35 anos anualmente, Baixo risco: de 40 a 50 anos de 2 em 2 anos)
 BIRADS 2 – Achado benigno. 100% de certeza que é benigono. Realizar mamografia de rastreamento conforme recomendação: realizar mamografia normalmente de 2 em 2 anos entre os 50 e 70 anos ou, se tiver no grupo de risco, acima dos 35. Calcificação de sutura.
BIRADS 3 – Achado provavelmente benigno. Existe chance de não ser benigno, por mais que a chance seja baixa, pode ser maligno. 95% de chance de ser benigno. Recomendação: repetir mamografia de 6 em 6 meses no primeiro ano e anualmente no 2º e no 3º ano. Se não aumentou as modificações, cai para BIRADS 2. Se aumentou sobe para BIRADS 4. BIRADS 3 fica “em cima do muro”, a pessoa nunca ficará com BIRADS 3 a vida toda. Controle radiológico por 3 anos (intervalo de 6 meses no primeiro ano e anual nos dois anos seguintes). Em alguns casos pode ser indicada biópsia.
 BIRADS 4 – Achado suspeito. A pessoa tinha uma lesão no BIRADS 3, dai a lesão aumentou e tornou-se BIRADS 4. Essa lesão é suspeita, a chance dela ser maligna é de 50 %. A recomendação será a biópsia Encaminhar para confirmação diagnóstica (biopsia) e eventual tratamento. 
 BIRADS 5 – Achado altamente suspeito. A chance de malignidade é de 95 %. Indicação: Encaminhar para biópsia.
 BIRADS 6 – Achado já com diagnóstico de câncer (confirmado por biopsia). Realizar terapêutica específica.
	Grupo de risco
Mulheres com história familiar de câncer de mama ou ovário em pelo menos um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) em qualquer faixa etária
Mulheres com história familiar de câncer de mama masculino
Mulheres com diagnóstico de câncer de mama já tratado
			A mamografia não deve ser realizada de forma 							indiscriminada!!!
 
Localização das lesões mamárias
 
POSICIONAMENTO MAMOGRÁFICO
	Mamografia de rastreamento
 
Incidências-padrão
Craniocaudal (CC)
Médio-lateral obliqua (MLO)
Incidências complementares
Compressão localizada
Magnificação
Perfil
Caudocranial 
Craniocaudal estendida lateralmente ou medialmente
Rotações e rolamentos
 
Cranio-caudal (CC)
 
Médio-lateral obliqua (MLO)
 
Manobra de Eklund
1966
1971
2016
	50.000 novos casos por ano (51 casos a cada 100 mil mulheres)
	Segundo tipo de câncer mais prevalente no mundo e primeiro nas mulheres
	Recomendações para rastreamento de câncer de mama:
Exame clínico das mamas por um profissional, anualmente em todas as mulheres acima dos 40 anos.
Mamografia a cada 2 anos em todas as mulheres acima entre 50 e 70 anos.
Exame clínico das mamas por um profissional e mamografia anualmente em todas as mulheres acima dos 35 anos que estejam no GRUPO DE RISCO
 
CÂNCER DE MAMA

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