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MHC - Complexo Principal de Histocompatibilidade

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Vittoria Marrone
2
MHC E ATIVAÇÃO DE ANTÍGENOS 
MHC: Complexo principal de histocompatibilidade, é a proteína de membrana que fixa o antígeno para que o Linfócito T possa fazer o reconhecimento.
Foi descoberto como uma região do nosso DNA que é polimórfica e determinava o resultado de transplantes. 
Citocinas aumentam a expressão do MHC, como Interferon do tipo 1(alfa e beta) e tipo 2 (gama, sendo o principal para estimular o MHC de classe II)
Agentes infecciosos seria a força propulsora da diversificação do MHC
HLA: antígeno leucocitário humano, presente em todas as células nucleadas do corpo. Existem 6 moléculas de MHC classe I e 6 de MHC de classe II, é exatamente elas que impedem ou permitem a rejeição. 
MHC de Classe I: vai segurar, e transportar o antígeno para os linfócitos T CD8, ele fixa os antígenos para que o linfócito T CD8 reconheça-o. A origem do antígeno do Classe I é citosólico(no citoplasma da célula) . Todas as células que sintetizam proteínas e que possuem núcleo, possuem MCH de classe I.
Processo: A célula que esta no citoplasma, acabou de produzir uma proteína do MHC, então temos a formação do MHC, produzido por uma célula qualquer, o proteossoma quebra proteínas em vários peptídeos, e eles são pelo TAP(transportador associado a processamento para dentro do reticulo e um desses peptídeos vai encaixar no MHC e o que se encaixar melhor fixa ao MHC, será transportado para a membrana e será expresso na membrana.
MHC de Classe II: fixa o antígeno para que o linfócito T CD4 reconheça, e o antígeno vem de fora da célula sendo fagocitado. É necessária a fagocitose.
Processo: Ele é produzido como um tampão, sendo a sua fenda de encaixe do MHC de classe II é grande, e ele tem que encaixar com peptídeos, antígenos que vem de fora. Após o encaixe dos peptídeos com o MHC de classe II, são formados vesícula cheias de MCH de classe II, essa vesícula fica esperando outra vesícula, o fagolisossomo, os quais vão se fundir.
MHC B27- susceptível a apresentar doenças autoimunes
MHC DR2-possui mais resistência a apresentar o diabetes mellitus, e probabilidade de desenvolver narcolepsia
MHC B45: câncer de linfócito B como a leucemia mieloide crônica 
 # Células que fagocitam e possuem núcleos possuem os dois, o MHC de classe I e o de classe II. E se só possui núcleo, apresenta só MHC de classe I.
# E só o MHC faz a fixação de antígeno no Linfócito T. # Todo o reconhecimento de antígeno pelo linfócito T precisa da presença de MHC, e isso chama-se de restrição ao MCH, o linfócito só reconhece o antígeno apresentado pelo MHC.
Linfócito B : Para reconhecer o antígeno, o linfócito B usa seus receptores(BCR: receptor da célula B) para o reconhecimento, reconhece o antígeno e não precisa da ajuda de ninguém. O antígeno pode estar de qualquer forma que o linfócito reconhece
Linfócito T : Pode apresentar CD4 ou CD8, as duas encaixam no MCH e ajudam no reconhecimento do antígeno pelo Linfócito T. Possuem função de reconhecimento do antígeno e na sinalização intracelular. Reconhece somente peptídeos lineares curtos 
CD4- Auxiliar: Reconhece o antígeno de uma infecção qualquer e libera citocinas, secreta citocinas.
CD8 – Citotóxico: Reconhece o antígeno de uma infecção, ataca a célula e vai liberar grânulos para matar a célula
APC: Células apresentadoras de antígeno, as três profissionais são: Célula dendrítica, Macrófago e Linfócito B
Célula dendrítica: é a primeira célula de todas que deve apresentar antígenos, ira fazer o primeiro contato dos linfócitos T com os antígenos, ela captura os antígenos, processa-os e coloca esses peptídeos lineares no MHC e apresenta para o Linfócito T.
- É a mais importante, porque está espalhada por todo o corpo(localização). -Tem receptores para fagocitose – Possuem padrão de migração igual ao do linfócito T, vai atrás do linfócito T na região paracortical dos nódulos linfáticos. – Fagocitam o suficiente e se jogam dentro do vaso linfático e se direcionam até a região paracortical dos nódulos linfáticos. 
Macrófago: tem 5 importantes funções que é fagocitose, estimular a inflamação, regular a inflamação, apresentar antígenos e secretar citocinas. Principalmente na imunidade celular. Vão ´combater e permanecem fagocitando´
Linfocito B: principalmente na imunidade humoral 
Ativação de Linfócito T 
O Antígeno é o Primeiro Sinal e os Coestimuladores encontrados nas APC´s se ligando a Coreceptores e Citonas são os Segundos Sinais.
Para que haja o primeiro sinal basta que haja a apresentação dos antígenos através das células dendríticas que pega fora da célula, sendo que ela pegou, fagocitou e processou o antígeno e apresentou via MHC de classe II, para linfócito CD4. 
Os segundos sinais são aumentados mediante a presença de infecção ou lesão.
A Célula dendrítica ela possui receptores de PAMP, com isso ela capta e além de expressa o antígeno, ela também vai expressar os segundos sinais. Isso garante dupla sinalização dos linfócitos T, se o antígeno vier de uma infecção ele vai ir de um segundo sinal, e se não vier de uma infecção então não vai ter segundos sinais.
A dupla sinalização ela acontece mediante a presença de MHC e os segundos sinais mediante a apresentação de lesão ou infecção.
Coadjuvantes das vacinas: Para garantir que o linfócito T seja ativado contra o antígeno, tem que garantir os segundos sinais que só irão aparecer se tiver lesão ou substancia infecciosa vinda da vacina, além do antígeno. Na vacina se coloca coadjuvantes, são substancias que irão causar pequena agressão ou estimulo desse PAMP´s ou DAMP´s , para que a célula apresentadora adicione os segundos sinais , garantindo a ativação dos Linfócitos T.
As células NK é ativada com a baixa expressão do MHC, então uma célula infectada recebe interferon, ou ela vai aumentar a expressão do MHC para ativar o linfócito T CD8, ou ela vai diminuir essa expressão do MHC ativando as células NK, a qual limita as infecções e tumores 
Transplantes 
É necessário tentar o máximo de compatibilidade possível, seja de gênero, do tipo sanguíneo. Os órgãos mais importantes para fazer a testagem do MHC são coração, pulmão, fígado, rins e pâncreas. 
Cada pessoa tem seu conjunto de MHC, por isso nos transplantes o que tem que ´bater ‘são os alelos do MHC, em gêmeos monozigóticos vai ser igual, mas na maioria das pessoas deve bater o máximo possível. Quanto maior a diferença, maior a rejeição.
O MHC possui 2 genes polimórficos e poligênicos, e são genes codominantes. Cada pessoa nasce com suas moléculas predeterminadas, a molécula possui uma fenda de ligação que são os domínios, bioquímico estrutural, é onde encaixa o antígeno; esse encaixe é diferente entre as pessoas, cada um apresenta antígeno de uma maneira particular.

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