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Sustentabilidade.. destino correto do lixo

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SUSTENTABILIDADE
Destino correto para o lixo.
Luciane das Brotas Tallar de Almeida Lima¹
Vânia Elisabeth Carbonera²
Resumo 
A pesquisa bibliográfica aqui reunida, promove uma discussão sobre o conceito de sustentabilidade, dando enfase para o lixo, nessa perspectiva este trabalho tem objetivo apresentar um estudo teórico sobre as causas do descartes inapropriado do lixo, para tal foi desenvolvida uma pesquisa teórica bibliográfica, na visão de alguns autores como: GADOTTI, 2008; GUIMARÃES, 1995; ROCHA LOURES, 2009; TRAVASSOS, 2006; WALLACE, 1975; os quais contribuiram muito com ideais de um futuro sustentável e pontuam que o ambiente educativo escolar é uma das maiores esperanças para o planeta, ou seja para nós, pois somos nós parte dependente do meio. Acrescentam ainda que o homem quer e busca soluções para minimizar os males feito conta a natureza, no entanto, embora sensibilizado com tal situação, falta atitudes, hábitos conscientes, sendo assim, afirmam que a escola pode ser a criadora de uma geração consciente, a qual será propagadora de novos valores.
Palavras-chave: Ambiente Educativo. Lixo. Sustentabilidade. Hábitos Conscientes.
Abstract 
The literature gathered here, promotes a discussion of the concept of sustainability, giving emphasis to waste, this perspective this study aimed to present a theoretical study on the causes of the improper disposal of garbage, for such a literature was developed theoretical research, view of some authors as: GADOTTI, 2008, Guimarães, 1995; Rocha Loures, 2009; Travassos, 2006; WALLACE, 1975, which contributed much to the ideals of a sustainable future and point out that the school environment is one of the greatest hopes for planet, ie for us because we are part dependent on the medium. They add that the man wants and seeks solutions to minimize the harm done to the nature, however, though touched by this situation, lack attitudes, conscious habits, so that the school can claim to be the creator of a conscious generation, propagator which will be new values​​. 
Keywords: Educational Environment. Waste. Sustainability. Conscious Habits.
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INTRODUÇÃO
Levando em consideração que não é de hoje que ouve-se falar que o planeta esta pedindo socorro e a cada dia percebe-se que vem aumentando essa preocupação, o que é correto, visto que o homem também é parte do meio e acima de tudo dependente do mesmo.
São muitos os cuidados que se deve ter com nosso planeta, principalmente com o consumo desenfreado de coisas descartavéis, consumir é uma necessidade do ser humano, já o consumismo pode vir a ser apenas status associado ao Ter; e é esse consumismo que forma montanha de lixo que levam anos para se decompor, afetando assim o meio ambiente e causando vários riscos a sociedade.
Fala-se muito em deixar um mundo melhor para a geração futura, no entanto fica uma indagação:
- Será que deve-se deixar um mundo melhor para a futura geração, ou deixar uma geração mais sensibilizada e consciente em relação aos cuidados com o Planeta? 
 Alguns pesquisadores afirmam que a mudança do mundo, começa com a mudança do próprio ser humano e nada mais apropriado que as escolas deem enfase a esse trabalho. Para esses pesquisadores citados no artigo; a educação é uma ferramenta imprescindivel para sensibilizar as novas gerações da necessidade de modificar a realizade do Planeta.
MAS O QUE SIGNIFICA AFINAL, SUSTENTABILIDADE?
O termo sustentável (do latim sustentabile), significa o que pode sustentar, capaz de se manter mais ou menos constante ou estável, por longo período.
Já o verbo sustentar ( do latim sustentare), significa segurar por baixo, suportar, conservar, manter, fornecer ou garantir o necessário para a sobrevivência, impedir a ruina ou queda, amparar, proteger, favorecer, auxiliar. (Ferreira,2009).
Não existe um termo especifico, ou seja um conceito único, que seja universal, diversos autores a conceituam conforme suas convicções, ideologias e interesses, considerando também o momento histórico em que vivem.
Para Gadotti (2008), a sustentabilidade pode ser desdobrada em dois eixos: o primeiro relativo à natureza e o segundo à sociedade:
Sustentabilidade ecológica, ambiental e demográfica: refere-se à base física do processo de desenvolvimento e à capacidade da natureza de suportar a ação humana, com vistas a sua reprodução e aos limites das taxas de crescimento populacional.
Sustentabilidade cultural, social e política: refere-se à manutenção da diversidade e das identidades, diretamente relacionada com a qualidade de vida das pessoas, o processo de construção da cidadania e a participação das pessoas no processo de desenvolvimento.
De modo geral, a sustentabilidade pode ser resumida em três palavras: respeito, responsabilidade e comprometimento com qualquer ser vivo ou matéria existente em nosso planeta.
Para Rocha:
Defender o desenvolvimento sustentável não é fazer proselítismo ambiental. É , sim, mostrar que a chances de futuro dos seres humanos, das sociedades humanas e suas organizações dependem de uma mudança na forma como interagimos, tanto entre nós, quanto com o meio ambiente natural. E isso depende, mais do que de educação inculcativa, de experiências concretas de fazer as coisas de modo diferente. (ROCHA LOURES,2009.p.5)
 
2.1 O QUE SE ENTENDE POR LIXO
 
 Derivada do termo latim lix, a palavra lixo significa "cinza" e recebe a interpretação de sujeira, imundice, coisa inúteis e sem valor. Segundo o Dicionário Aurélio, lixo é "Tudo o que não presta e se joga fora; Coisa ou coisas inúteis, velhas, sem valor; Resíduos que resultam de atividades domésticas, industriais, comerciais." Já, de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), lixo é definido como os "restos das atividades humanas, consideradas pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis."
 Neste contexto pode-se definir lixo como todo e qualquer produto ou material que não possua serventia. Já residuo é todo e qualquer produto ou material, proviniente de um processo, que ainda pode ter serventia, podendo ser reaproveitado para ser reutilizado ou reciclado. 
A produção de lixo é, na maioria das vezes, consequência das atividades humanas, e sua classificação se dá conforme a origem desses resíduos. Nesse sentido, o lixo é classificado como:
Lixo Público: formado por resíduos sólidos nas vias públicas, repartições públicas, limpeza de áreas de feiras livres e córregos. É constituído por areia, restos de vegetais, podas de árvores, folhagem, papéis e plásticos.
Lixo Domiciliar: oriundo das atividades residenciais, sendo composto por uma grande quantidade de matéria orgânica. Exemplos: restos de alimentos, produtos deteriorados, revistas, embalagens, papel higiênico, entre outros.
Lixo Comercial: produzido pelas diferentes atividades comerciais e de serviços, como por exemplo, lojas, supermercados, bancos, hotéis, restaurantes e bares. Em sua composição estão objetos como papéis, plásticos, restos de alimentos e embalagens.
Lixo dos Serviços de Saúde: oriundo das atividades desenvolvidas em hospitais, postos de saúde, clínicas, laboratórios, ambulatórios, consultórios odontológicos, farmácias e clínicas veterinárias. Sua composição é bem variada – resíduos sépticos, seringas, agulhas, bisturis, ampolas, materiais radioativos, etc. Esse lixo deve ter destinação e tratamento exclusivo, pois, em contato com o meio ambiente ou misturado ao lixo doméstico, poderão ser vetores de várias doenças.
Lixo Industrial: gerado pelos diversos segmentos do setor industrial. Sua composição varia de acordo com o tipo de indústria, podendo ser formado por cinzas, lodos, resíduos alcalinos ou ácidos, papéis, plásticos, metais, vidros, cerâmica, borracha, madeira, entre ouros. Conforme o segmento industrial, os resíduos gerados se enquadram em outras classificações, como, por exemplo,lixo especial.
Lixo Especial: produzido por resíduos da construção civil e de algumas atividades industriais. Sua composição é diversificada – restos de obras e demolições, embalagens de agrotóxicos, pilhas, baterias, etc. Esses resíduos devem receber tratamento, manipulação e transporte específico.
Lixo Radioativo: resíduo resultante de rejeitos radioativos, composto de urânio enriquecido com isótopo atômico 235. Esse lixo é extremamente perigoso, havendo, portanto, a necessidade de ser enterrado em local com a devida estrutura de tratamento e segurança.
Lixo Espacial: lixos oriundos de objetos lançados pelo homem no espaço. Composto por peças de foguetes, satélites artificiais e fragmentos de aparelhos que explodiram.
Portanto, ao separar os resíduos conforme a classificação específica, a sociedade contribui para a segurança e tratamento adequado de cada tipo de lixo. Contudo, o mais importante é reduzir a produção, além de realizar a reutilização e reciclagem dos resíduos gerados. Wagner de Cerqueira e Francisco
2.2 O que é a regra dos 3 Rs? 
2.2.1 "R" de Reduzir 
O primeiro passo para diminuir a quantidade de lixo é sem dúvida reduzir o que consumimos. Consumir não é necessariamente adquirir alimentos, e sim produtos para qualquer finalidade. Muitas vezes compramos coisas das quais não precisamos, e ficamos dias, meses e anos acumulando "tranqueiras" quando um belo dia decidimos nos desfazer de tudo. Outra forma de aumentarmos o lixo de casa sem muitas vezes perceber é comprando produtos revestidos com muitas embalagens que no final jogamos fora, ou com embalagens não recicláveis. Então por que não pensamos um pouquinho mais quando fazemos compra se realmente precisamos das coisas que compramos, pois além de diminuir o lixo, muitas vezes estaremos economizando!
2.2.2 "R" de Reutilizar
Após pensarmos em reduzir o que consumimos podemos agora procurar reutilizar as coisas antes de jogá-las fora. Podemos reaproveitar os potes de sorvete para guardar comida, fazer arte com garrafas de refrigerante ou jornal, por exemplo, papel machê. Imagine se conseguirmos usar pelo menos mais uma vez as coisas que consumimos, o quanto estaríamos diminuindo o lixo de casa!
2.2.3 "R" de Reciclar
Após evitar consumir coisas desnecessárias, reaproveitar outras, agora é hora de pensar em reciclar. Muitos materiais podem ser reciclados e cada um por uma técnica diferente. A reciclagem permite uma diminuição da exploração dos recursos naturais e muitas vezes é um processo mais barato do que a produção de um material a partir da matéria-prima bruta. A lata de alumínio é um exemplo do dia-a-dia de qualquer um, pois vemos que mal acabamos de tomar o refrigerante e já tem alguém interessado na latinha. Isso porque o Brasil é o número 1 em reciclagem de latinhas, e o valor do alumínio é bem atraente para aqueles que não possuem outra fonte de renda.
Percebe-se que as pessoas mostram-se cada vez mais preocupadas com o meio ambiente, isso devido a uma comunicação sobre o tema e mais ainda porque esses problemas tem afetado cada vez mais a vida das pessoas.
Sentimos a cada dia na pele, uma enorme e urgente necessidade de transformações para superarmos as injustiças ambientais, vemos ainda o aumento populacional, nas cidades, aliado ao fator de extremo consumismo, gera a cada dia vários problemas ambientais.
São inúmeros fatores de degradação ambiental, no entanto vamos pegar o lixo como ponto x. Sabemos que o descarte do lixo nem sempre tem destino certo, parte do lixo é depositado em lixões a céu aberto, o que pode causar a proliferação de doenças. 
Wallace (1978) explica que:
O lixo acumula-se porque é momentaneamente  mais barato jogar fora garrafas, carros usados e velhos refrigeradores do que restituí-los ao uso. O estrume acumula-se nas fazendas, porque o fertilizante artificial é mais barato de comprar e usar; transportar o estrume para os campos e espalhá-lo exige um trabalho custoso. Os resíduos industriais são lançados nos rios ou no ar porque são subprodutos indesejáveis de um empreendimento comercial que é, quanto ao mais, lucrativo. (WALLACE, 1978.p.167)
Deve-se conscientizar a população que não é só os lixos hospitalares que gera problemas ao meio e a população, o lixo durante seu processo de decomposição ( restos de alimentos), ocorre a liberação de gases poluentes, o qual polui o ar, além do chorume, que polui o lençol freático.
Todo esse lixo desprovido de uma estrutura ideal traz consequencias como: a poluição do solo, das águas superficiais e subterrânea, além da própria poluição da atmosfera, e ainda traz um outro fator agravante que é a proliferação de doenças como diarréia, amebíase, parasitose entre outras.
Guimarães comenta que:
 
Nas sociedades atuais o ser humano afasta se da natureza. A individualização chegou ao extremo do individualismo. O ser humano, totalmente desintegrado do todo, não percebe mais as relações de equilíbrio da natureza. {...} A dominação faz parte da lógica desse modelo de sociedade moderna e é esse modelo que apresenta como caminho o crescimento econômico baseado na extração ilimitada de recursos naturais, renováveis ou não, na acumulação contínua capitais, na produção ampliada de bens, sem considerar as interações entre essas intervenções e o meio ambiente em que se realizam. GUIMARÃES (1995, p.12-13) 
Somente a reciclagem não é capaz de dar solução aos gravíssimos problemas 
ambientais gerados pelo lixo que produzimos. Esse montante de lixo, mesmo reduzido pela coleta seletiva e pela reciclagem , ainda é imenso e continua poluindo o solo, o ar , a água, promovendo a poluição visual e agravando, dia após dia, a saúde do planeta. 
 Sartori comentou o seguinte sobre essa questão dareciclagem e do consumo: 
...todo mundo acha legal a reciclagem. Não está legal. Eu acho que não está 
legal... está faltando falar da redução
....não tem jeito, tem que reverter a questão do consumo. Tem que diminuir sim... 
Não tem saída . Ou isso ou a morte. Se não for agora, vai ser depois. Se não for 
por bem, vai ser por mal. 
Não tem saída, tem que mudar a relação com o planeta...e tem que mudar essa 
sociedade de consumo...( SARTORI, entrevista em 07/10/2003) 
 
 Sabe-se que a separação do lixo é um ponto alto da sustentabilidade e que consumir é uma necessidade humana, no entanto como diz acima o consumismo se torna realmente desenfreado, o preço desse consumismo excessivo é muito elevado para o planeta e montanhas de lixo e resíduos estão se aculando e o Planeta gritando socorro e o homem querendo soluções.
Levando em consideração que o homem quer solução, mas não tem atitudes consciênte em relação ao meio, um meio seria a escola atuar como centro formador de cidadãos sensibilizados com as condições do meio ambiente, pois a escola possui enorme e importante papel nesse processo, pois crianças estão sendo formadas e o quanto antes se trabalhar a temática, muito maior será a chance de o educador conseguir sensibilizar o educando e torná-los adultos consciente.
Travassos contribui dizendo:
O papel da escola não se reduz simplesmente a incentivar a coleta seletiva de lixo, em seu territórrio ou em locais públicos, para que seja reciclado posteriormente. Os valores consumistas da população tomam a sociedade uma produtora cada vez maior de lixo. A necessidade que existe é, na verdade, de mudanças de valores. TRAVASSOS (2006,p.18)
Percebe-se entretanto que o professor antes de pretender sensibilizar o educando sobre os cuidados com o meio ambiente, precisa mudar seu olhar sobre o mundo e acreditar no seu potencial e ter em mente que ele não verá as diferenças de imediato, mas certamente estará sensibilizando-os e gradativamente conscientizando-os. Pois as crianças assimilam tudo com tamanha rapidez, além de propagar novos hábitos com facilidade, podem funcionar como semeadores.
Para se alcançar a meta da sustentabilidade é fundamental modificar as atitudes e o comportamentodo homem e esse processo depende da instrução e da sensibilização dos cidadãos. É necessário que os alunos aprendam a refletir de forma critica sobre seu lugar no meio e a considerar o que significa desenvolvimento sustentável para eles e para a comunidade.
Sensibilizar os educandos para as questões ambientais, desenvolver o senso crítico destes e colocá-los como agentes participativos capazes de tomar decisões, como cidadãos que vão ponderar sobre as consequencias de seus atos.
A Educação não se constitui a resposta absoluta para todos os problemas ambientais, mas é certamente a parte vital para dar sentido e despertar um respeito pelas necessidades da natureza, sabendo-se que a escola tem como objetivo formar cidadãos mais sábios, com maior conhecimento, bem informada, responsáveis, críticas e capazes de estar sempre aprendendo e querendo aprender.
Para a UNESCO a educação é, em síntese, a melhor esperança e o meio mais eficaz que a humanidade tem para alcançar o desenvolvimento sustentável e a Educação Fundamental está em primeiro lugar, porque tem o poder de ajudar a atingir esse objetivos, permitindo aos educandos serem mestres de seu destino e cumprirem seu papel na tarefa de dar forma ao destino comum da humanidade.
Para o diretor da UNESCO, Frederico Mayor.
A chave do desenvolvimento sustentável e autonômo é a educação, uma educação que alcaça todos os membros da sociedade em novas modalidades e por intermédio de novas tecnologias para proporcionar a todos verdadeiras oportunidades de aprender ao longo de toda vida (...) Devemos estar preparados em todos os países, para dar à educação novas formas, a fim de promover atitudes e condutas propícias à cultura da sustentabilidade.
O desenvolvimento sustentável não pode ser obra de pequena minoria em nome de grande maioria. Exige a contribuição e a dedicação de todos e de cada um. Por isso é essencial que todos possuam os meios começando pela Educação Fundamental que lhes permitam participar da tarefa de construir o futuro sustentável.
 GUIMARÃES (2004, p.151) pontua: 
O ambiente educativo construído no cotidiano escolar pode se colocar como um nó em movimento estruturador de uma rede que se constituía, potencialmente, em um espaço comunicacional de participação e a aprendizagem, de debate, 
reflexão, difusão de informações, em um movimento organizado de relações que gere pressão na ordem conservadora. GUIMARÃES (2004, p.151) 
 
 Nesta perspectiva, a educação ambiental tem um grande campo a desenvolver. Nas palavras de Medina e Santos (1999, p.24):
Educação ambiental (E.A) permitirá, pelos seus pressupostos básicos, uma nova interação criadora que redefina o tipo de pessoa que queremos formar e os cenários futuros que desejamos construir para a humanidade, em função do desenvolvimento de uma nova racionalidade ambiental. Torna-se necessária a formação de indivíduos que possam responder aos desafios colocados pelo estilo de desenvolvimento dominante, a partir da construção de um novo estilo harmônico entre a sociedade e a natureza e que ao mesmo tempo, sejam capazes de superar a racionalidade meramente instrumental e economicista, que deu origem às crises ambientais e social que hoje nos preocupam.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
Este trabalho de estudo teórico sobre as causas do descartes inapropriado do lixo permitiu conhecer conceitos sobre sustentábilidade e ter maior aprofundamento sobre o tema. O levantamento teorico, o qual se realizou através da pesquisa bibliográfica é baseada em autores que tratam do assunto em questão; os quais considera-se a relação com o meio tão importante quanto a sua preservação. Assim, a contaminação dos recursos ambientais pelo descarte inapropriado do lixo, pode causar um grande impacto ambiental.
A partir desse trabalho foi possível compreender que iniciativas indididuais são fundamentais para a conscientização de uma nova geração, em que a ação de cada pessoa é de extrema valia para ajudar a preservar o meio, ou seja os recursos naturais.
Através da pesquisa aqui levantada pode-se concluir que o homem está consciente dos problemas causados pelo descartes inapropriado, mas não o fazem por não ter alternativas e na maioria das vezes pela própria falta de hábitos. Percebe-se que o aumento gradativo com resultados assustadores, está prejudicando a própria humanidade. Assim, esse trabalho evidenciou a grande relevância de se iniciar o processo de sensibilização para com a natureza já nas séries iniciais, pois a criança é sem dúvida a maior propagadora de novos hábitos conscientes.
Considera que este trabalho corroborou para ampliar concepções, no qual acredita-se que a educação ambiental é uma das melhores formas de conscientizar a população sobre os graves problemas que as ações humanas podem causar a humanidade, pois somos nós prte do meio e que as crianças sensibilizadas serão as semeadoras desses novos valores.
(...) a educação é o meio mais eficaz que a sociedade possui para enfrentar as provas do futuro e, de fato, a educação moldará o mundo de amanhã.UNESCO
REFERÊNCIAS
ABNT, AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas. Disponível em < http://www.abnt.org.br> Acesso em: 30 de dezembro de 2013
BARROS, Kellen Dias de. Um Valor para a Nova Geração, em Fundação Getúlio Vargas, FGV. Disponível em <http://www5.fgv.br/fgvonline/Cursos/Gratuitos/Sustentabilidade--Um-Valor-Para-A-Nova-Geracao--Orientacoes-Para-O-Professor-DoEnsinoFundamental/OCWVALEAD-01slsh2011-1/OCWVALEAD00/SEM_TURNO/357/ > Acesso em: 2 de abril de 2013
CERQUERIA, Wagner de, e Francisco. O lixo e sua classificação. Disponível em: http://www.alunosonline.com.br. Acesso em 25 de fevereiro de 2014.
FREITAS, Eduardo de. Os Problemas Provocados pelo Lixo, em Geografia humana. Disponível em: http://www.mundoeducacao.com/geografia/os-problemas-provocados-pelo-lixo.htm . Acesso 18 novembro 2013
GUIMARÃES, Mauro. A Dimensão Ambiental na Educação. 7° Edição. São Paulo: Papirus, 1995. 
 
GUIMARÃES, Mauro. A formação de educadores ambientais. 3°Edição. São Paulo: Papirus, 2004.
 
 MEDINA, Nana Mininni. SANTOS, Elizabeth da Conceição. Educação ambiental: uma metodologia participativa de formação. 2°Edição. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2001. 
 
RIBEIRO, Thiago. O Lixo, em Geografia humana. Disponível em: <http://www.mundoeducacao.com/geografia/o-lixo.htm>. Acesso em 18novembro 2013> Acesso em 2 de dezembro de 2013
ROCHA LOURES, Rodrigo Costa. Sustentabilidade XXI: Educar e Inovar sob uma nova consciência. São Paulo. Editora Gente, 2009.
SARTORI, Hiran. Doutor em Resíduos Sólidos. Entrevista sobre resíduos sólidos. Belo Horizonte, out. 2003. 
UNESCO. Educação para um futuro sustentável: uma visão transdisciplinar para ações compartilhadas/ UNESCO-Brasília: Ed. IBAMA, 1999.
WALLACE, Bruce. Biologia Social a humanidade: suas necessidades, ambiente, ecologia. Tradução de: Luiz Roberto Tommasi, Lídia Aratangy. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1978. 
 Titulação: Acadêmica em Ciências Biológicas – UNIASSELVI. lutallar_almeida@hotmail.com
2 Formação: LETRAS/UNIPLAC. Pós-Graduação em: “Literatura Brasileira”, “Arte e Educação”, “Gestão de Tecnologias Aplicadas à Educação”. carbonerath@yahoo.com.br.

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