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Nutrição e alimentação de ruminantes ZOO 613 alimentação de ruminantes Professor Jalison Lopes Zootecnista-DSc 1. Aspectos históricos e importância econômica da criação de ruminantes no mundo. 2. Anatomia e Fisiologia do trato digestivo 3. Microbiologia do rúmen. 4. Metabolismo de carboidratos. Programa 4. Metabolismo de carboidratos. 5. Metabolismo de proteínas . 6. Metabolismo de lipídeos. 7. Metabolismo de minerais e formulação de suplementos minerais 8. Metabolismo de vitaminas. 9. Água na alimentação de ruminantes. 10. Principais alimentos volumosos fornecidos aos ruminantes. 11. Principais alimentos concentrados (energéticos e protéicos) Programa 11. Principais alimentos concentrados (energéticos e protéicos) fornecidos aos ruminantes. 12. Aditivos na alimentação de ruminantes. 13. Formulação de dietas para ruminantes. 14. Principais doenças metabólicas em ruminantes. Bibliografia Recomendada LANA, R.P. Nutrição e alimentaçãoanimal (mitos e realidades).Viçosa: UFV, 2005. 344p. BERCHIELLI, T.T.; PIRES, A.V.; OLIVEIRA, S.G. Nutrição de ruminantes. Jaboticabal: Funep, 2006. 583p. NATIONAL RESEARCH COUNCIL -NRC. Nutrient requirements of beef cattle. 7.ed. Washington: National Ademy Press, 1996. 242p. NATIONAL RESEARCH COUNCIL -NRC. Nutrient requirements of dairy cattle. 7.ed. Washington: National Academy Press, 2001. 381p.Academy Press, 2001. 381p. NATIONAL RESEARCH COUNCIL - NRC. Nutrient requirements of small ruminants. 2006, 362p. VAN SOEST, P.J. Nutritional ecologyof the ruminant. 2nd Ed. Ithaca, NY: Cornell University Press, 1994. 476p. CHURCH, D.C. El rumiante: fisiología digestivay nutrición. Zaragoza: Acribia, 1988. 641p. COELHO DA SILVA, J.F., LEÃO, M.I. 1979. Fundamentos de nutrição dos ruminantes. Piracicaba: Editora Livroceres. 380p. C.H. Tokarnia, P.V. Peixoto, J.D. Barbosa, M.F. Brito e J. Döbereiner. Deficiências minerais em animais de produção. Bibliografia Recomendada CARVALHO, F.A.N.; BARBOSA, F.A.; MCDOWELL, L.R. Nutrição de bovinos a Pasto. 1.ed. Belo Horizonte: Papel Form Editora Ltda, 2003. 428p. TEIXEIRA, J.C. Nutrição de ruminantes. Lavras: FAEPE, 239p. 1992. TEIXEIRA, J.C. Fisiologiadigestivados animais ruminantes. Lavras: FAEPE, 1998. TEIXEIRA, J.C. Alimentaçãode bovinos leiteiros. Lavras: Lavras: FAEPE. 270p. 1997. VALADARES FILHO, S.C.; ROCHA JR., V.R.; CAPELLE, E.R. Tabelas brasileiras de composição de alimentos para bovinos. Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 2002. 297p. VALADARES FILHO, S.C.; PAULINO, P.V.R.; MAGALHÃES, K.A. Exigências nutricionais de zebuínos e tabelas de composição de alimentos BR-corte . 1.ed. Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 2006. 142p. GONÇALVES, L.C.; BORGES, I.; FERREIRA, P.D.S. Alimentação de gado de leite. Belo Horizonte: FEPMVZ, 2009. 412 p TEIXEIRA, A.S. Alimentos e alimentaçãodos animais.UFLA/FAEPE. 2001. 241p Aspectos históricos e importância econômica da criação de ruminantes da criação de ruminantes no mundo. Ruminantes no mundo � Os ruminantes constituem uma subordem dos Artiodáctilos e são divididos em 4 famílias que compreendem 155 espécies. � Os tamanhos variam geralmente de 20 a 30 cm a 6 m de altura e pesam de 2 Kg a 1,9 ton.Kg a 1,9 ton. � São os herbívoros dominantes no mundo. � Apresentam digestão altamente especializada que permite melhor acesso a energia proveniente de alimentos fibrosos quando comparados aos demais herbívoros. “Ruminantes se adaptaram aos mais diversos ambientes” Principais ruminantes domésticos: � Bovinos; � Ovinos; � Caprinos; � Búfalos; � Rena; � Yak. Ruminantes e a humanidade �A relação altamente benéfica entre a humanidade e os ruminantes domésticos já ultrapassa os 10 000 anos. �Ruminantes permitiram ao homem manter um suprimento alimentar estável, expandir seu alcance geográfico e contribuíramalimentar estável, expandir seu alcance geográfico e contribuíram para o desenvolvimento dos povos. � São capazes de converter subprodutos pouco usuais ou subprodutos desperdiçados pela cadeia alimentar humana em produtos úteis a humanidade, além de servirem como força de trabalho. Porque os ruminantes são tão especiais ? “Por causa de um compartimento especializado em seu trato digestivo chamado rúmen”em seu trato digestivo chamado rúmen” O que é rúmen ? “O primeiro grande compartimento do estômago de um ruminante no qual a celulose é quebrada pela ação de simbiontes”quebrada pela ação de simbiontes” (Webster's Dictionary) “Os ruminantes retêm a digesta em compartimento pré-gástrico e a fermentam com microorganismos simbióticos”. “Fábrica de produtos, a partir de forragens, via FERMENTAÇÃO” � Uma pequena instalação para fermentação de plantas, que coleta sua própria matéria prima, transfere esta para o tanque de fermentação e “Definição” de um Ruminante (Adaptado de HUNGATE, R.E. Annual Review of Microbiology 13:1-20, 1979) própria matéria prima, transfere esta para o tanque de fermentação e regula a passagem domaterial pelo tanque. � Além disso, absorve continuamente os produtos da fermentação e os transforma emprodutos valiosos como carne, leite, lã e força de trabalho. �Mas faz aindamais: esta pequena fábrica é capaz de se reproduzir!! � Utilização de alimentos fibrosos consideravelmente maior que qualquer outro herbívoro; � Síntese de vitaminas do complexo B e K ���� torna o ruminante Vantagens dos ruminantes em relação aos monogástricos � Síntese de vitaminas do complexo B e K ���� torna o ruminante independente do fornecimento externo (exceto B12); � Síntese de proteínas a partir de compostos nitrogenados não protéicos; � Perda de energia na fermentação pré-gástrica na forma de calor e metano; � Perda de nitrogênio, em forma de amônia; Desvantagens dos ruminantes em relação aos monogástricos � Perda de nitrogênio, em forma de amônia; �Hidrólise de proteínas dietéticas no rúmen, transformando alguns aminoácidos essenciais em compostos mais simples; � Absorção quase nula de açúcar no intestino ���� necessidade posterior de síntese pelo organismo;