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Licenciatura em Contabilidade Unidade Curricular: Controlo de Gestão 3ºano/2ºsemestre 2018/19 Professores: Fátima Araújo (TP) Fernando Cardoso (OT) Contabilidade Geral 1ª Fase do tratamento da informação Contabilidade Analítica 2ª Fase do tratamento da informação Controlo de Gestão 3ª Fase do tratamento da informação C O N T R O L O D E G E S T Ã O 2 Capítulo I - Introdução ao Controlo de Gestão Capítulo II - Da Estratégia ao Controlo de Gestão Variável fundamental no processo de controlo de gestão C O N T R O L O D E G E S T Ã O 3 1- “O Controlo de Gestão é o esforço permanente realizado pelos principais responsáveis da empresa para atingir os objetivos fixados.” 2- “O Controlo de Gestão deve proporcionar a todos os responsáveis os instrumentos para pilotar a tomada de decisões adequadas, que assegurem o futuro da empresa.” Conceitos de Controlo de Gestão C O N T R O L O D E G E S T Ã O 4 3- “O Controlo de Gestão é um conjunto de instrumentos que motivam os responsáveis descentralizados a atingirem os objetivos estratégicos da empresa, privilegiando a ação e a tomada de decisões em tempo útil e favorecendo a delegação e responsabilização.” Conceitos de Controlo de Gestão C O N T R O L O D E G E S T Ã O 5 Os 8 princípios do controlo de gestão 1. Os objectivos são de natureza diversa. Os instrumentos não se referem apenas à rentabilidade. 2. Descentralização das decisões e a delegação de autoridade nos exercícios de Controlo de Gestão. 3. O Controlo de Gestão organiza a convergência de interesses entre cada divisão ou sectores, e a empresa no todo. 4. Os instrumentos de Controlo de Gestão são para a acção e não para a documentação. 5. O horizonte é o futuro. 6. O Controlo de Gestão actua mais sobre as pessoas do que sobre os números. 7. Sistema de Sanções e Recompensas. 8. Os operacionais são os actores de primeira linha e não os controladores. C O N T R O L O D E G E S T Ã O 6 Óptica de Marketing do Controlo de Gestão - Negócios - Mercados - Processos - Pessoas C O N T R O L O D E G E S T Ã O 7 NEGÓCIOS QUAIS OS PRODUTOS E SERVIÇOS QUE MAIS CONTRIBUEM PARA A CRIAÇÃO DE VALOR ? 1. A necessidade de uma segmentação da informação financeira pelas Áreas de Negócios da empresa; 2. Acompanhamento de outros factores de avaliação do potencial da empresa: ciclo de vida dos produtos e serviços, crescimento, etc.; 3. Necessidade de acompanhamento da sua posição no sector. Informações sobre a concorrência e seus produtos. C O N T R O L O D E G E S T Ã O 8 MERCADOS COMO ENCARAR OS NOSSOS CLIENTES ? 1. Perda de relevância do sistema de contabilidade analítica orientada para os “custos internos”, a favor de uma CA preocupada em apurar resultados externos (cliente, mercado, canal de distribuição, etc.); 2. Sistemas de CRM (Sistema de relacionamento com o cliente); 3. Ênfase em indicadores físicos que acompanhem os factores de sucesso na relação com o cliente; 4. O aumento de informações externas nos instrumentos de Controlo; C O N T R O L O D E G E S T Ã O 9 PROCESSOS QUAIS OS PROCESSOS RESPONSÁVEIS PELA CRIAÇÃO DE VALOR? 1.Reconhecer que as organizações existem para executar atividades e não para acumular funções; 2.Reconhecer que a Organização é uma sequência de processos e actividades, da qual dependem os seus resultados; 3.Ter conhecimento dos custos das atividades e dos respetivos geradores de custos e dispor de meios para os contornar. C O N T R O L O D E G E S T Ã O 10 PESSOAS A ORGANIZAÇÃO TEM CAPACIDADE PARA INOVAR E CRESCER DE FORMA SUSTENTADA ? 1. Reconhecer que são as pessoas que geram os bons e maus resultados, pelo que se deve dar ênfase ao conhecimento, como a principal arma para a criação de valor e o desenvolvimento das pessoas e organizações. 2. Orientação do CG para os aspetos relacionados com o comportamento organizacional, teoria da motivação e sistema de prémios e incentivos; 3. Introduzir indicadores orientados para a satisfação dos RH e suas causas. C O N T R O L O D E G E S T Ã O 11 A organização e o ambiente Verificamos que as organizações são sistemas abertos que mantém uma intensa interacção com o ambiente (entradas e saídas), afectando-o e sendo afectado por ele. C O N T R O L O D E G E S T Ã O 12 Definição de ambiente Ambiente é tudo aquilo que envolve externamente uma organização, isto é, tudo o que está além das fronteiras ou limites da organização. O ambiente pode ser desdobrado em: - Ambiente Geral (macro ambiente); - Ambiente de Tarefa ou Específico (micro ambiente) e - Ambiente Interno C O N T R O L O D E G E S T Ã O 13 Ambiente Geral Ambiente Geral é o meio mais amplo genérico e comum a todas as organizações. Ele envolve toda a sociedade, as nações, organizações, empresas, comunidades, etc. C O N T R O L O D E G E S T Ã O 14 Ambiente Geral (envolvente contextual) O Ambiente Geral (meio envolvente contextual) é constituído por um conjunto de condições comuns nas organizações, mas deve ser estudado pelo administrador porque pode influenciar o clima em que a organização vai atuar. C O N T R O L O D E G E S T Ã O 15 Condições económicas define como as pessoas e organizações de uma nação produzem, distribuem e utilizam os bens e serviços. São assuntos económicos: a inflação, a distribuição de rendimento, a balança de pagamentos, desenvolvimento ou retração, produto interno bruto e outros indicadores. C O N T R O L O D E G E S T Ã O 16 Condições tecnológicas são as novas formas de produção de bens e serviços, derivados das pesquisas e desenvolvimento científico que influenciam as mudanças de procedimentos. Grandes organizações, aplicando recursos substanciais, desenvolvem tecnologia própria para a produção de produtos e serviços. C O N T R O L O D E G E S T Ã O 17 Condições legais constituem a legislação vigente que impõe direta ou indiretamente, restrições aos procedimentos da organização. São as leis de trabalho, comerciais, fiscais, civis que constituem instrumentos normativos. CO N T R O L O D E G E S T Ã O 18 Condições sociais são aquelas que descrevem as características da sociedade em que a organização atua. São os valores sociais em questões de direitos humanos, tendências educativas, instituições sociais, padrões sociais de comportamento. CO N T R O L O D E G E S T Ã O 19 Condições políticas são os elementos relacionados comas decisões de governo. Incluem os objectivos políticos dominantes, os partidos, as atitudes das câmaras municipais, representantes de classe, lobbies políticos, grupos de interesses, etc. CO N T R O L O D E G E S T Ã O 20 Condições culturais são as que contêm os elementos relacionados com os valores culturais. A Cultura de um povo penetra nas organizações por intermédio da expectativa de seus participantes e dos consumidores. CO N T R O L O D E G E S T Ã O 21 Condições ecológicas representam o estado geral da natureza e condições do ambiente natural e a preocupação da sociedade com a sua preservação. C O N T R O L O D E G E S T Ã O 22 Condições demográficas representam os dados estatísticos de uma comunidade: taxa de crescimento, população, raça, religião, distribuição por sexo e idade são dados que determinam as características de mercado atual e futuro. CO N T R O L O D E G E S T Ã O 23 Ambiente específico ou tarefa (meio envolvente transacional) O ambiente de tarefa ou microambiente é aquele em que a empresa vai realmente actuar e interagir. É formado por fornecedores, clientes, concorrentes e agências reguladoras. C O N T R O L O D E G E S T Ã O 24 Fornecedores são os elementos que proporcionam as entradas de recursos necessários à organização – (recursos de matéria-prima, recursos financeiros, recursos humanos, recursos materiais e de equipamentos, etc.). A terceirização dos serviços não essenciais, aumentam ainda mais a dependência da organização para com este elemento ambiental. C O N T R O L O D E G E S T Ã O 25 Clientes são os consumidores das saídas e resultados da organização. Podem ser chamados consumidores, contribuintes, clientes. São os mais vitais para a organização, porque deles depende o futuro e o presente das organizações. CO N T R O L O D E G E S T Ã O 26 Concorrentes são as organizações que disputam as mesmas entradas e saídas. Os concorrentes desenvolvem estratégias nem sempre esperadas ou conhecidas para ganhar espaço e domínio de mercado. CO N T R O L O D E G E S T Ã O 27 Agências reguladoras são os elementos que regulam, controlam, avaliam ou fiscalizam as acções da organização. (São os sindicatos, órgãos fiscalizadores do governo, associações de protecção do consumidor e associações de classe). CO N T R O L O D E G E S T Ã O 28 ESTRATÉGIA Conceito Global É a mobilização de todos os recursos de uma empresa, e a definição de planos tendo em vista alcançar os objetivos globais de médio/longo prazo, sendo definida ao nível institucional, em função dos pontos fortes e fracos, e das ameaças e oportunidades do meio ambiente. C O N T R O L O D E G E S T Ã O 29 Conceito Militar Aplicação de forças em larga escala contra algum inimigo. Stratos – Exército Ag – Liderar Strategos Estratega (general) C O N T R O L O D E G E S T Ã O 30 A Arte da Guerra 400-320 a.c. SunTzu Finalidade da Guerra “O objetivo é capturar o território do inimigo intacto, a vitória só será completa se as nossas tropas não forem afetadas” Oportunidade da Guerra “Não se deve entrar em guerra se não se tiver a certeza da vantagem, não se deve usar as tropas se não se tiver a certeza da vitória e não se deve lutar se não se estiver em perigo” Escolha do local de batalha “O bom general traz o seu inimigo para onde quer lutar” C O N T R O L O D E G E S T Ã O 31 Planeamento Impacto das ações passadas no passado Impacto das ações passadas no presente Impacto das ações passadas no futuro Impacto das ações presentes no presente Impacto das ações presentes no futuro Impacto das ações futuras no futuro Processo formal de tomada de decisão que simula, de forma quantificada, o possível estado futuro da empresa e especifica as modalidades de implementação desta vontade. C O N T R O L O D E G E S T Ã O 32 Planeamento Estratégico - Análise SWOT - Análise de Porter - Matriz BCG C O N T R O L O D E G E S T Ã O 33 Análise SWOT Identificar: Forças Fraquezas Ameaças Oportunidades C O N T R O L O D E G E S T Ã O 34 Análise de Porter Atender: Poder negocial dos clientes Poder negocial dos fornecedores Ameaça de novos concorrentes Ameaça de novos produtos Concorrência inter-setorial C O N T R O L O D E G E S T Ã O 35 Matriz BCG Dilemas Estrelas Vacas Leiteiras Cães Rafeiros C O N T R O L O D E G E S T Ã O 36 Planeamento Operacional É a determinação dos meios que tornam mais eficientes as atividades da empresa no curto prazo. Elaborar planos de ação para melhorar o funcionamento das atividades atuais; Conceber e elaborar planos de ação que ponham em prática as estratégias definidas no processo de Planeamento Estratégico; Quantificar os gastos e os rendimentos daí resultantes assegurando-se da coerência do plano global. C O N T R O L O D E G E S T Ã O 37 Planeamento Operacional de um Departamento deve conter entre outros elementos: Os objectivos a atingir; Os planos de acção para implementar a estratégia definida (resultados esperados, calendarização e responsável em causa); A previsão das necessidades de recursos (materiais, humanos e financeiros); A previsão de rendimentos e gastos (orçamento). C O N T R O L O D E G E S T Ã O 38