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INTERPRETANDO ARRITMIAS CARDÍACAS

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INTERPRETANDO ARRITMIAS CARDÍACAS
Página
Ainda um assunto um pouco complexo para alguns profissionais técnicos em uma UTI, sendo fundamental aprender pelo menos o básico de uma interpretação dos traçados eletrocardiográficos, para poder distinguir certas arritmias precoces. É de extrema importância, que o profissional técnico saiba manusear corretamente um aparelho para realização do ECG.
Entendendo o básico:
O quê é Arritmia cardíaca?
As Arritmias cardíacas são alterações elétricas que provocam modificações no ritmo do coração. É como se o coração perdesse o compasso e tornasse fora do ritmo, arrítmico, sem ritmo. Arritmia é, portanto, uma doença que afeta o Ritmo de Batimentos do Coração!
Identificando uma arritmia cardíaca em exames de Eletrocardiograma (ECG)
Exemplo de extra-sístoles ventriculares polifórmicas em papel de ECG.
O eletrocardiograma (ECG) é um exame que verifica a existência de problemas com a atividade elétrica do coração. É um procedimento rápido, simples e indolor, no qual os impulsos elétricos do coração são amplificados e registrados em um pedaço de papel.
Cada batida do seu coração acontece por conta de um impulso elétrico naturalmente gerado por células especiais do seu coração. O eletrocardiograma registra esses impulsos elétricos e mostra se o ritmo e intensidade destes estão dentro do normal. Geralmente, um ECG é pedido se houver suspeita de uma doença cardíaca ou como parte de um exame físico de rotina para a maioria das admissões feitas em um ambiente de UTI.
Exemplo de extra sistole ventricular bigeminada notado em monitor multiparâmetros
É possível identificar arritmias em monitores cardíacos/multiparâmetros rapidamente, e alguns monitores alarmam, sendo de fácil entendimento.
Elementos do ECG
O traçado do eletrocardiograma é composto basicamente por 5 elementos: onda P, intervalo PR, complexo QRS, segmento ST e onda T.
A onda P é o traçado que corresponde à despolarização dos átrios (contração dos átrios).
O intervalo PR é o tempo entre o início da despolarização dos átrios e dos ventrículos.
O complexo QRS é a despolarização dos ventrículos (contração dos ventrículos).
O segmento ST é o tempo entre o fim da despolarização e o início da repolarização dos ventrículos.
A onda T é a repolarização dos ventrículos, que passam a ficar aptos para nova contração.
Cada batimento cardíaco é composto por uma onda P, um complexo QRS e uma onda T.
Obs: a repolarização dos átrios ocorre ao mesmo tempo da despolarização dos ventrículos, por isso, ela não aparece no ECG, ficando encoberta pelo complexo QRS. O complexo QRS pode ter várias aparências, dependendo da derivação em que ele é visualizado.
Plano Frontal e Plano Horizontal:
Para o registro do ECG padrão usamos 12 derivações; seis derivações cobrem o plano frontal ou vertical (aVR, aVL, aVF, DI, DII e DIII) e seis cobrem o plano horizontal ou precordial (V1 a V6), numa tentativa de registrar a atividade elétrica cardíaca por vários ângulos diferentes. Eventualmente, são utilizadas derivações precordiais adicionais para uma melhor visualização da parede posterior do coração (V7 e V8) e do ventrículo direito (V3R e V4R).
 
No ECG convencional de 12 derivações com 10 eletrodos, um eletrodo é posicionado no braço
direito, um no braço esquerdo, um na perna direita e um na perna esquerda. Outros seis eletrodos são colocados no tórax. O eletrodo da perna direita é o de referência.
Eletrodos de membros:
– Coloque os eletrodos na parte de dentro de cada braço, entre o pulso e o cotovelo.
– Coloque os eletrodos na parte de dentro de cada barriga da perna, entre o joelho e o
tornozelo.
Eletrodos no tórax:
V1 – no 4º espaço intercostal, no lado direito do esterno.
V2 – no 4º espaço intercostal, no lado esquerdo do esterno.
V3 – no ponto central entre as posições dos eletrodos V2 e V4.
V4 – no 5º espaço intercostal, na linha clavicular média esquerda.
V5 – na linha axilar anterior esquerda, horizontalmente à posição do eletrodo V4.
V6 – na linha axilar média esquerda, horizontalmente à posição do eletrodo V
OBS: Para que a colocação e a medida dos eletrodos no tórax sejam precisas, é importante localizar o quarto espaço intercostal.
1 Localize o segundo espaço intercostal apalpando primeiro o ângulo de Lewis (pequena
protuberância óssea onde ocorre a junção do esterno com o manúbrio). Essa elevação do esterno
é o local de fixação da segunda costela e o espaço logo abaixo dela é o segundo espaço intercostal.
2 Apalpe e conte para baixo no tórax até localizar o quarto espaço intercostal.
Identificando um Ritmo Sinusal ou Traçado Normal de um ECG
Devem ser conhecidos, principalmente, a idade, o biótipo, a história clínica e os medicamentos eventualmente em uso. O ritmo cardíaco normal é o sinusal, isto é, o complexo QRS deve ser precedido de uma onda P positiva em D1 e D2. A frequência cardíaca deve oscilar entre 60 e 100 batimentos por minuto (bpm) no adulto; na criança, pode ser mais elevada, existindo tabelas mostrando a freqüência normal de acordo com a idade.
Para se calcular a freqüência cardíaca, se o ritmo for regular, podemos recorrer a réguas especiais que mostram como se proceder. Na falta delas, obtemos a freqüência cardíaca, se o ritmo for regular, dividindo a constante 1.500 pelo número de quadradinhos (mm) que se situam entre pontos homólogos de dois ciclos seguidos (entre dois ápices de R, por exemplo). Este número (1.500) foi obtido com base no fato de que o papel de registro desloca-se a uma velocidade de 25 mm/s e, portanto, 1.500 mm em 1 minuto.
Como será realizado o procedimento pelo Técnico de Enfermagem
 
 
Primeiramente, prepare o paciente para o exame. Se o mesmo tiver muitos pelos, faça tricotomia se necessário. Se houver pele gordurosa, faça a assepsia com álcool 90%.
OBS: O álcool de graduação acima de 90% pode ser utilizado para a limpeza da pele. O álcool com graduação por volta de 40% não é recomendado, pois apesar de ser desinfetante não é altamente desengordurante, o que prejudica o exame de eletrocardiograma. Álcool gel não deve ser utilizado, pois grande parte dos fabricantes deste produto utiliza hidratante para a pele em sua composição, que acaba funcionando como um isolante.
Explique ao paciente sobre o procedimento a ser realizado, e oriente-o para que não se mova durante o exame, para evitar interferências no traçado. São 4 pás de metal posicionados sobre os membros do paciente, e 6 peras posicionadas no tórax do paciente, conforme a orientação sobre as Derivações de Plano Precordial citadas logo acima.  Este deve permanecer deitado durante todo o procedimento. A sala estará em uma temperatura agradável para evitar qualquer espécie de interferências.
Posicionamento dos fios
É importante lembrar sempre a posição correta dos fios do aparelho, pois se instalar erroneamente, poderá sair um traçado negativo, ou seja, de “cabeça para baixo”, ou sem nexo para o médico que irá interpretar.
Para as conexões periféricas, os eletrodos RA “Right Arm” (braço direito –VERMELHO) e LA “Left Arm” (braço esquerdo – AMARELO) devem ser colocados em qualquer lugar entre o punho e o cotovelo. Os eletrodos RL “Right Leg” (perna direita – PRETO) e LL “Left Leg”  (perna esquerda –VERDE) devem ser posicionados em qualquer lugar acima do tornozelo e abaixo do torso.
Olhando a imagem acima, eu assimilo deste jeito para rápido aprendimento: O lado direito do paciente seria a “bandeira do flamengo” e o lado esquerdo do paciente seria “a bandeira do brasil”. Sempre as cores frias ou escuras na posição de membro inferior do paciente, e as cores quentes ou claras na posição de membro superior do paciente.
Os registros elétricos surgem como ondas que traduzem a atividade destas regiões. Estas ondas serão impressas em um papel termosensível com pequenos quadriculados e milimetrado que corre em uma velocidade já padronizada. Após o registro das ondas produzidas o médico irá analisar o resultado.
Identificando as Arritmias
Fora o que o paciente pode sentirquando há alguma arritmia, o profissional deverá interpretar pelo traçado. Vamos ver alguns exemplos mais comuns de arritmia, notáveis em exames de ECG:
Fibrilação Ventricular
 
Fibrilação Ventricular Fina (Assistolia “Grosseira”). Em comparação com a figura abaixo, a amplitude da atividade elétrica é muito reduzida. Note a ausência completa dos complexos QRS. Ondulações lentas como estas são virtualmente indistinguíveis da assistolia. 
 
 
Fibrilação Ventricular Grosseira. Note que as ondas de grande amplitude variam de tamanho, forma e ritmo, o que representa uma atividade elétrica ventricular caótica. Não existem complexos QRS de aparência normal.
A atividade elétrica ventricular é caótica
Não há complexos QRS de aparência normal
A freqüência é rápida e desorganizada
O ritmo é irregularTRATAMENTO
desfibrilação
Assistolia Ventricular
 
Assistolia Ventricular. Notam-se apenas dois complexos QRS, provavelmente batimentos de escape ventricular. Eles são seguidos por uma ausência de atividade elétrica. Estes não têm uma aparência normal.
Ausência total de atividade elétrica ventricular. Não há inscrição de atividade elétrica, eventualmente pode aparecer ondas P ou batimento de escape.
 
Taquicardia Ventricular
Taquicardia Ventricular. O ritmo é regular com uma frequência de 158 bpm.O QRS é largo. Não há evidência de despolarização atrial.
Três ou mais batimentos sucessivos de origem ventricular com F.C. > que 100 b.p.m.
Não existem QRS de aparência normal.
A freqüência é > 100 b.p.m. e normalmente não é superior a 220 b.p.m.
O ritmo é regular, mas pode ser irregular As ondas P normalmente não são identificáveis.
A largura do QRS é de 0,12s ou superior.
A morfologia do QRS é bizarra e serrilhada.
O segmento ST e onda T é normalmente de polaridades opostas ao QRS.
Nos complexos polimórficos (multifocais) os intervalos de acoplamento e a morfologia do QRS variam.
TRATAMENTO
 TV sustentada e hemodinamicamente estável com Amiodarona, Lidocaína, Procainamida, Bretílio.
 TV hemodinamicamente instável deve ser tratada como Fibrilação Ventricular.
Torsades de Pointes
Forma de TV na qual os complexos QRS aparentam estar mudando constantemente a forma (helicoidal) .
TRATAMENTO
Suspensão de agentes causais(drogas ou estados que aumentam intervalo QT).
Sulfato de Magnésio.
Estimulação com marca-passo de alta frequência.
Considerar cardioversão de urgência
Extra Sístole Ventricular
Atividade aberrante e anormal, resultando de um foco automático ou de reentrada.
O QRS tem aparência anormal, alargado ( > 0,12s ).
O ritmo é irregular A onda P normalmente é oculta pelo QRS, segmento ST ou onda T.
Pode ser reconhecida como espícula durante o segmento ST ou onda T.TRATAMENTO
ESV isoladas ou não TV são raramente tratadas, exceto para o alívio dos sintomas.
Atividade Elétrica sem Pulso (AESP)
Presença de algum tipo de atividade elétrica diferente de FV ou TV, mas sem pulso palpável em nenhuma artéria.
TRATAMENTO
Tratar as possíveis causas.
Atropina e Adrenalina (EV).
Hiperventilação adequada
Fibrilação Atrial
Figura 1. Fibrilação Atrial com resposta ventricular controlada. Note as ondulações irregulares da linha de base representando a atividade elétrica atrial (ondas fibrilatórias). As ondas variam em tamanho e forma e são irregulares no ritmo. A condução através do nó AV ocorre aleatoriamente e por isso o ritmo ventricular é irregular.
As ondas P são ausentes ou de aparência anormal, desorganizada entre os complexos QRS .
A freqüência do átrio como regra não pode ser contada.
Na FA não tratada, a freqüência ventricular é de 160 a 180 b.p.m.
O ritmo ventricular é irregular.
Quando o ritmo é regular e há presença de ondas F, pode haver a presença de BAV – 3º grau, ritmo juncional acelerado ou ambos (intoxicação digitálica).
Não há atividade elétrica atrial organizada, portanto, não há ondas P (ondas f).
No intervalo QRS a despolarização ventricular é normal , a menos que ocorra condução aberrante.
A amplitude da onda R e os intervalos RR variam irregularmente.
TRATAMENTO
Controle da freqüência (Diltiazem, Verapamil, Beta-Bloqueador ou Digoxina)
Cardioversão química / elétrica Anti-coagulação.
Flutter Atrial
 
Flutter Atrial bom bloqueio AV variável. O ritmo atrial é regular, mas o bloqueio AV variável está presente resultando um ritmo ventricular irregular.
Presença de ondas de flutter com aparência “serrilhada”
 
A freqüência atrial varia de 220 a 350 b.p.m.
O ritmo atrial é regular
Não há ondas P.
As ondas F tem aparência serrilhada e é melhor visualizada em D I, D II, AVF.
O intervalo RR normalmente é regular, mas pode variar
O intervalo QRS geralmente é normal, mas pode ocorrer condução ventricular aberrante.TRATAMENTO
Cardioversão elétrica para instabilidade hemodinâmica.
Quinidina, Procainamida, Diltiazen, Digital, Beta-Bloqueadores.
Bloqueio Átrio Ventricular (BAV)
Bloqueio AV de primeiro grau.O intervalo PR está prolongado com 0,31 segundos.
É definido como retardo ou interrupção da condução entre o átrio e o ventrículo.
Formas de Bloqueio
DE ACORDO COM O GRAU DE BLOQUEIO
BLOQUEIOS PARCIAIS:  B.A.V.1º grau
B.A.V. 2º grau (tipos I e II)
B.A.V. 3º grau ou B.A.V. completoDE ACORDO COM SÍTIO DE BLOQUEIO
Nó A.V.
Infranodal
Feixe de His
Ramos
 
Bloqueio AV de primeiro grau
Retardo na passagem do impulso elétrico do átrio para os ventrículos.
O QRS tem aparência normal.
O ritmo é regular.
Cada onda P é seguida de um complexo QRS.
O intervalo PR excede 0,20s e geralmente é constante, mas pode variar.TRATAMENTO
Desnecessário, quando sem sintomas.
Bloqueio AV de segundo grau
Alguns impulsos são conduzidos e outros bloqueados.
Bloqueio AV de segundo grau tipo 1 (Wenckbach)
BAV segundo grau tipo 1. O ritmo atrial é quase regular, mas existem pausas no ritmo ventricular porque cada quarta onda P não é conduzida para os ventrículos. Note o prolongamento progressivo no intervalo PR, indicando o aumento do retardo da condução no nó AV antes do batimento não conduzido. Existem quatro ondas P e três complexos QRS neste exemplo, representando um ciclo 4:3. Os complexos QRS são normais.
Registro de BAV segundo grau M-I. No trecho superior a primeira sequência é do tipo 4:3. Três impulsos são conduzidos e a quarta onda P é bloqueada. A quinta onda P está dissociada do complexo QRS seguinte (quarto complexo QRS), que é um batimento de escape quase certamente de origem juncional. A seguir, o sexto impulso atrial é conduzido e o sétimo é bloqueado (sequência tipo 2:1). O oitavo é conduzido e o nono bloqueado (2:1). O décimo e o décimo primeiro são conduzidos e o décimo segundo é bloqueado (3:2). No trecho inferior as duas primeira sequências são do tipo 2:1, a terceira é 3:2, a quarta é 2:1, e a quinta é do tipo 3:2. No final do traçado o clico se reinicia.
Quase sempre ocorre no nível do nó AV.
O QRS tem aparência normal.
A freqüência atrial não é afetada.
A freqüência ventricular será menor, devido aos batimentos não conduzidos.
O ritmo atrial é regular..
O ritmo ventricular geralmente é irregular com encurtamento progressivo do intervalo PR , antes do impulso bloqueado.
A onda P é normal e será seguida por complexo QRS, exceto a onda P bloqueada
Existe um aumento progressivo do intervalo PR até que uma onda P seja bloqueada
TRATAMENTO
Raramente é necessário, a menos que estejam presentes sinais e sintomas graves.
Bloqueio AV de segundo grau tipo 2
 
BAV de segundo grau tipo 2. Neste exemplo, três batimentos sinusais conduzidos por duas ondas P não conduzidas. O intervalo PR dos batimentos conduzidos permanece constante e o QRS é alargado.
A freqüência atrial não é afetada, mas a freqüência ventricular será menor que a atrial .
O ritmo atrial é regular. O ritmo ventricular geralmente é irregular, com pausas correspondendo aos batimentos não conduzidos. Ocorre abaixo do nível do nó AV, tanto no feixe de His como nos seus ramos. Geralmente está associado a uma lesão orgânica do sistema decondução e está associado, portanto, a um pior prognóstico e pode evoluir para Bloqueio AV completo O QRS será normal, quando o bloqueio for no feixe de His. Entretanto será alargado com aparência de bloqueio de ramo, se o bloqueio for em um dos ramos.
As ondas P são normais, precedidas de QRS, exceto as ondas P bloqueadas. O intervalo PR será normal ou prolongado, mas permanecerá constante.
Bloqueio AV de terceiro grau
BAV de terceiro grau. Frequência ventricular em torno de 36 bpm, provável doença de Lenègre.
Indica ausência completa de condução entre átrios e ventrículos.
O QRS geralmente é normal .
Quando ocorre ao nível dos ramos, o complexo será alargado.
A onda P é normal.
A freqüência atrial não está alterada e a freqüência ventricular será < que a atrial (40 a 60 b.p.m.) e no BAV infranodal geralmente é abaixo de 40 b.p.m.
O ritmo atrial e ventricular são regulares.
O intervalo PR poderá variar.
Os átrios e ventrículos são despolarizados por marcapassos diferentes
TRATAMENTO
Atropina, marca-passo transcutâneo, Dopamina ou Epinefrina , marca-passo trans-venoso e posteriormente marcapasso definitivo.
Ritmos de Substituição
Quando um batimento de escape se repete por duas vezes ou mais,institui-se um ritmo de escape ou de substituição. Eis os seguintes tipos:
RÍTMO DE ESCAPE ATRIAL
RÍTMO DE ESCAPE JUNCIONAL
Ritmo de Escape Atrial
 
Ritmo de escape atrial (ou ritmo idoatrial) caracteriza-se pela presença de ondas P anômalas, cuja morfologia é algo diferenteda morfologia das P de origem sinusal.
O ritmo escape atrial caracteriza-se pela presença de ondas P anômalas.
Ritmo e Complexo de Escape Juncional
 
Exemplo de Ritmo Juncional. A onda P é negativa em D2. Nexte exemplo, ela precede o QRS.
Quando o nó AV não é despolarizado pela chegada de um impulso sinusal dentro de 1 a 1,5s, ele iniciará um impulso, sendo denominado COMPLEXO DE ESCAPE JUNCIONAL. Uma série repetida destes impulsos é chamada de RITMO DE ESCAPE JUNCIONAL. O QRS tem aparência normal, e a freqüência é de 40 a 60 b.p.m. A presença de complexo de escape juncional pode levar a um ritmo irregular. O ritmo de escape juncional é regular, a onda P é retrógrada (negativa) em DII, DIII e AVF. O intervalo PR é variável, mas geralmente é < que o intervalo de um batimento sinusal.
Arritmias originadas no Nó Sinusal
Bradicardia Sinusal
Bradicardia Sinusal. A frequência sinusal é de 46 bpm e o ritmo é regular.
Diminuição da freqüência de despolarização atrial, devido a lentidão do nó sinusal.
O QRS tem aparência normal.
A freqüência é de 60 b.p.m.
O ritmo é regular.
As ondas P são positivas em DI, DII e AVFTRATAMENTO
Tratar as causas e os sintomas
Taquicardia Sinusal
Taquicardia Sinusal. Primeira imagem com FC em torno de 121 bpm e a segunda em torno de 150 bpm. Cada QRS é precedido de uma onda P positiva na derivação II.
Caracterizada por aumento da freqüência de disparo do nó sinusal.
O QRS tem aparência normal.
 A freqüência é maior que 100 b.p.m.
O ritmo é regular.
A onda P é positiva em DI, DII e AVFTRATAMENTO
Nunca “trate”a taquicardia sinusal e sim a sua causa!
Taquicardia Supraventricular
É tratada como diversos tipos:
Uniforme ou multifocal
taquicardia paroxística supra ventricular
taquicardia atrial não paroxística
taquicardia atrial multifocal
taquicardia juncional (acelerada ou paroxística)
flutter atrial
fibrilação atrial
Taquicardia Supra Ventricular Paroxística
Episódios repetidos (paroxismos) de taquicardia com início abrupto, durando de poucos segundos a muitas horas e terminam abruptamente
O QRS é estreito e de aparência normal
A onda P é invertida em DII, DIII e AVF, pode anteceder, coincidir ou preceder o QRSTRATAMENTO
Manobra vagal, Adenosina, Verapamil, Beta-Bloqueador, Ablação por cateter.
Taquicardia Atrial não Paroxística
Secundária a alguns eventos primários (intoxicação digitálica) .
A freqüência atrial e ventricular são regulares
As ondas P são dificilmente identificadas quando sobrepostas à onda T.
É morfologicamente diferente da onda P de origem sinusal.
O intervalo PR pode ser normal ou prolongado.
O intervalo QRS pode ser normal ou alargado, devido a condução aberrante.
Exemplo de taquicardia atrial paroxística. A frequência atrial média é de 150 impulsos por minuto e a condução AV é de 1:1. As ondas P, bem identificadas pelo D1, não são mais discerníveis em D2 ou d3.
Condições Especiais vistas no Eletrocardiograma
Hiperpotassemia e Hipopotassemia no ECG, e efeito digitálico.
Hiperpotassemia
Alteração de onda T-Alta e pontiaguda
Alteração do Complexo QRS-Alargamento (>7 meq/l)
Alteração de onda P-desaparece P,institui-se ritmo sinoventricular(>8meq/l)
Exemplo de hiperpotassemia. Estão presentes no traçado todos os critérios para o diagnóstico. A onda T é alta, pontiaguda e simétrica.A onda P é mal visualizada ou definitivamente ausente (condução sinoventricular). Os complexos QRS são alargados com aspecto geral de bloqueio de ramo.
Hipopotassemia
Infradesnivelamento do segmento ST
Onda T de duração aumentada
Onda U proeminente
BAV de 1* e 2* grau
Outras arritmias
Exemplo de hipopotassemia.
Efeito Digital no ECG
Onda T de amplitude diminuída, até aplanada
Segmento ST infradesnivelado onde QRS é positivo
O intervalo QT torna-se mais curto
O intervalo PR tem duração aumentada(0,25s)
Exemplo de ação digital no ECG.
 
	
	   ENSINO CLÍNICO EM ALTA COMPLEXIDADE TEÓRICO
	Simulado: SDE3634_SM_201403008515 V.1 
	Aluno(a): ZILDA DA SILVA MORAIS FILHA
	Matrícula: 201403008515
	Desempenho: 0,5 de 0,5
	Data: 16/10/2017 10:33:07 (Finalizada)
	
	 1a Questão (Ref.: 201404059489)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	NÃO HÁ BATIMENTOS CARDÍACOS, P AUSENTE OU SEM QRS, QRS: AUSENTE OU ABERRANTES - SÃO ALTERAÇÕES CARACTERÍSTICA DA ARRITMIA:
		
	
	ASSISTOLIA
	
	BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR
	 
	FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
	
	FIBRILAÇÃO ATRIAL
	
	FLUTTER ATRIAL
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201404059529)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	A respeito da desfibrilação podemos afirmar que:
		
	
	Pode-se realizar desfibrilação a partir da adminstração de 100 joules.
	 
	Deve ser utilizado 360 Joules para sua realização.
	
	Só pode ser realizada com desfibrilador externo automático.
	
	Constitui-se da aplicação de estímulo elétrico externo ao músculo cardíaco de forma sincronizada.
	
	Deve se aplicar até três choques com carga elétrica crescente.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201404059510)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	São componentes da Reanimação Cardiorrespiratória, exceto:
		
	
	abertura de vias aéreas
	 
	avaliação dos niveis séricos de potássio
	
	realização de ventilações artificiais
	
	compressões torácicas
	
	avaliação do nível de consciência
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201404059479)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	A arritmia caracterizada por atividade cardíaca descoordenada, com batimento cardíaco inaudível, pulsos não palpáveis e freqüência elevada, denomina-se:
		
	 
	fibrilação ventricular.
	
	taquicardia sinusal.
	
	assistolia.
	
	bloqueio átrio-ventricular.
	
	bigeminismo ventricular.
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201404059530)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	O objetivo da administração de adrenalina em uma Parada Cardiorrespiratória é:
		
	
	Atuar como um desfibrilador químico na ocorrência de fibrilação ventricular e/ou na taquicardia ventricular sem pulso.
	
	Atuar nos casos de acidose metabólica.
	 
	Realizar vasocronstrição, aumentar a resistência vascular e aumentar o fluxo sanguíneo acima do nível do diafragma e com isso, aumentar a pressão arterial.
	
	Estimular o aumento da frequência cardíaca e por isso, está indicada nos casos de bradicardia ou assistolia.
	
	Aumentar a força de contração do músculo cardíaco.
		
	
	
	
			Aluno: ERANN MONTEIROMARQUES
	Matrícula: 201512736368
	Disciplina: SDE3628 - ENSINO CLÍNICO EM SAÚDE DA MULHER TEÓRICO 
	Período Acad.: 2017.2 (G)
	
	
		1.
		Qual a data provável do parto, segunda a regra de Näegele, em uma gestante que tem a data da última menstruação (DUM) no dia 13 de setembro de 2013?
		Quest.: 1
	
	
	
	
	20/06/2014.
	
	
	15/06/2014.
	
	
	13/06/2014.
	
	
	22/06/2014
	
	
	25/06/2014
	
	
		2.
		O câncer de colo uterino constitui, ainda em nossos dias, a neoplasia genital mais frequente no Brasil, representando cerca de 20% dos diagnósticos de câncer na população feminina. Sobre o câncer de colo de útero marque a resposta incorreta:
		Quest.: 2
	
	
	
	
	Coitarca precoce, infecções genitais de repetição, baixa escolaridade e menarca precoce, são fatores de risco para o câncer de colo uterino.
	
	
	A infecção pelo HPV(vírus do papiloma humano) representa o principal fator de risco para o câncer cervical e apenas as mulheres que têm atividade sexual são potencialmente susceptíveis ao desenvolvimento da doença.
	
	
	Na colpocitologia oncótica, também conhecida como exame de prevenção, realiza-se a coleta da ectocérvice e da endocérvice. Sendo este exame totalmente contraindicado durante a gravidez.
	
	
	Quando as lesões precursoras do câncer são detectadas, já não se pode prevenir a progressão da doença.
	
	
	São materiais utilizados na coleta do exame de Papanicolau: espátula de Aires, lâmina, escovinha estéril, luvas de procedimento e vaselina líquida.
	
	
		3.
		Sobre as modificações do organismo materno, é incorreto afirmar:
		Quest.: 3
	
	
	
	
	a principal causa da involução uterina no pós-parto é a repentina queda dos hormônios estrogênio e progesterona. Nas lactantes, graças ao reflexo útero mamário acionado pela liberação de ocitocina, promove as contrações uterinas.
	
	
	uma das causas da presença de calafrios no pós-parto são os produtos tóxicos advindos da ferida placentária.
	
	
	quanto à classificação dos lóquios, os que estão presentes a partir do 4º e 5º dia até o 10º dia, são os serossanguinolentos;
	
	
	em relação aos fenômenos puerperais locais, a fase do útero que apresenta atuação estrogênica e cicatrização do endométrio é a regenerativa por proliferação hormonal.
	
	
	após a dequitação, o útero se contrai intensamente tornando-se endurecido e globoso. Entre 24 e 48h, ao examinar a puérpera, o útero se encontra entre a sínfise púbica e cicatriz umbilical.
	
	
		4.
		Ao realizar as manobras de Leopold em Rosane, o(a) enfermeiro(a) identificou que o feto se encontra centralizado, com dorso a esquerda da mãe e polo cefálico dentro da sínfise púbica, como relatar esta palpação?
		Quest.: 4
	
	
	
	
	feto em situação longitudinal e apresentação pélvica
	
	
	feto em situação transversa e apresentação córmica
	
	
	feto em situação longitudinal e apresentação cefálica
	
	
	feto em situação transversa e apresentação pélvica
	
	
	feto em situação transversa e apresentação cefálica
	
	
		5.
		Ao avaliar o cartão de vacinação de L.M.S, 22 anos, secundigesta, com idade gestacional de 28 semanas , foi observado que o ultimo esquema completo da dT, foi há 7 anos. O enfermeiro deverá orientar quanto ao esquema vacinal para essa gestante:
		Quest.: 5
	
	
	
	
	Realizar dose de reforço ao completar 10 anos, após o primeiro esquema vacinal
	
	
	Dose única de reforço
	
	
	Duas doses de reforço devido a no início e ao final da gestação atual
	
	
	Refazer o esquema completo dessa vacina
	
	
	Não existe necessidade de vacinação no intervalo de 7 anos para grávidas
	
	
	
	CONFERIR E
ENCAMINHAR
	
	Legenda:   
	 
	 Questão não respondida
	 
	 
	 Questão não gravada
	 
	 
	 Questão gravada
	
	
	
	
	
		Lupa
	 
	Calc.
	 
	Notas
	
	
	 
	 
	 
	 
	 
		
	CONFERIR E
ENCAMINHAR
	
	
	Aluno: ERANN MONTEIRO MARQUES
	Matrícula: 201512736368
	Disciplina: SDE3632 - ENSINO CLÍNICO EM SÁUDE MENTAL TEÓRICO 
	Período Acad.: 2017.2 (G)
	
	
		1.
		Entre as alternativas abaixo assinale a verdadeira
		Quest.: 1
	
	
	
	
	O acolhimento é uma prática realizada em todos os serviços de saúde mental.
	
	
	O empoderamento é o mesmo que dependência do sujeito .
	
	
	O acolhimento é feito exclusivamente pelo profissional de referencia.
	
	
	O acolhimento só poderá ser feito pelo enfermeiro.
	
	
	O acolhimento é uma escuta resumida.
	
	
		2.
		A esquizofrenia é um transtorno mental grave que tem como principal característica sintomas como: desorganização de idéias e fuga da realidade. Marque a alternativa correta.
		Quest.: 2
	
	
	
	
	(C) Só é possível diagnosticar a esquizofrenia através de ressonância magnética.
	
	
	(D) É uma doença que acomete principalmente negros, índios e mestiços.
	
	
	(A) Pessoas que sofreram sarampo na infância têm maiores chances de desenvolver a esquizofrenia.
	
	
	(E) Todas as anteriores estão incorretas.
	
	
	(B) A esquizofrenia acomete 10% da população mundial.
	
	
		3.
		As novas diretrizes da saúde mental recomendam:
		Quest.: 3
	
	
	
	
	Criar hospitais psiquiátricos para atendimento a infância, pois é nessa faixa etária que os problemas habitualmente têm início.
	
	
	NDA.
	
	
	Aumentar o número de leitos hospitalares em psiquiatria a fim de atender à demanda crescente de cuidados nessa área.
	
	
	Levar em conta toda a existência do sofrimento da pessoa e não apenas caracterizadas como doença.
	
	
	Acabar com as internações psiquiátricas.
	
	
		4.
		O risco de suicido é mais freqüente
		Quest.: 4
	
	
	
	
	a) T. de pânico
	
	
	c) T. bipolar
	
	
	b) T. depressivo
	
	
	d) T. esquizofrênico
	
	
	O acolhimento é o mesmo que escuta.
	
	
		5.
		Sobre os transtornos de ansiedade, é correto afirmar que (A) o transtorno obsessivo compulsivo é marcado pela presença obrigatória de obsessões e compulsões, ainda que a pessoa reconheça esses atos como excessivos e irracionais, além de fadiga fácil e constante, dificuldade de concentração, tensão muscular e problemas de sono. (B) o transtorno de ansiedade generalizada é caracterizado por ansiedade e preocupações crônicas, irrealistas e excessivas, inquietação, agitação ou nervosismo, quadro esse identificado como um ataque de pânico. (C) as fobias são medos marcados pela presença ou antecipação de um objeto ou situação específica, que provoca geralmente uma resposta imediata de ansiedade ou ataque de pânico; assim, o enfermeiro deve propiciar o contato da pessoa com o objeto que desencadeia a fobia, a fim de diminuir gradativamente esse medo. (D) o transtorno obsessivo compulsivo é marcado pela presença obrigatória de obsessões (padrões comportamentais ou atitudes indesejáveis e repetitivas, como rezar, limpar, 
		Quest.: 5
	
	
	
	
	Mania;
	
	
	Delírios;
	
	
	Obsessão,
	
	
	Compulsão;
	
	
	Alucinações.
	
	
	
	CONFERIR E
ENCAMINHAR
	
	Legenda:   
	 
	 Questão não respondida
	 
	 
	 Questão não gravada
	 
	 
	 Questão gravada

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