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Plano de ação - discriminação e preconceito


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SUMÁRIO�
1 INTRODUÇÃO	4
2 JUSTIFICATIVA	5
3 OBJETIVOS	6
GERAL	6
ESPECÍFICOS	6
5 DESENVOLVIMENTO	7
6 CRONOGRAMA	9
7 CONCLUSÃO	10
8 REFERÊNCIAS	11�
1 INTRODUÇÃO
A população do Brasil foi formada pela miscigenação, sendo grande parte dela constituída por negros e mesmo com uma população composta por afrodescendentes existe um alto índice de racismo e discriminação dentro da sociedade. E como sociedade e escola estão intimamente ligadas, tudo que acontece do lado de fora da escola causa profundo impacto nela, a maneira como estas questões são tratadas no seu interior podem influenciar o contexto social no geral. Atitudes discriminatórias sutis como piadinhas e apelidos ou agressivas de intolerância que chegam à violência física começam dentro da escola entre alunos, professores, pais e funcionários tendo como resultado uma desigualdade no rendimento escolar entre os alunos brancos e negros que se sentem inferiorizados.
Discriminações mesmo que sutis afetam a formação de alunos negros, a baixa autoestima e a desmotivação causam sentimentos de inferioridade, incapacidade e a negação da identidade podendo acompanhar a criança pelo resto de sua vida influindo negativamente no aprendizado fazendo com que eles alcancem notas inferiores as dos alunos brancos.
Priorizar e estimular o respeito às diferenças dos colegas no ambiente escolar desde a infância é fundamental para combater o racismo e a discriminação, contando também com a participação dos pais na formação do caráter dos seus filhos, pois as construções destes valores iniciam-se no lar através de atitudes passadas de pais para filhos e se ampliando dentro da escola.
Estratégias pedagógicas que contribuam para o conhecimento e valorização da história afro-brasileira e suas implicações oferecendo aos alunos e também aos educadores e a comunidade uma forma de repensar seus conceitos e atitudes, podendo contribuir para a construção de uma educação igualitária baseada no respeito mútuo e entendendo a beleza infinita que há nas diferenças culturais do nosso país.
	
2 justificativa
O projeto foi motivado pelo autoíndice de atitudes preconceituosas e de intolerância praticadas por alguns sujeitos no cotidiano que geram agressões físicas e psicológicas em suas vítimas, sendo de suma importância trabalhar este assunto desde a infância levando-o para o ambiente escolar como prevenção a este tipo de atitude, ensinando às crianças a importância do respeito que se deve ter com a diferença dos colegas no ambiente escolar e fora dele. A proposta de incluir os alunos a partir do estabelecimento de uma postura em que as diferenças são respeitadas não só previne situações de violência como torna o ambiente escolar mais acolhedor e solidário.
A educação deve formar o cidadão orgulhoso de seu pertencimento étnico racial, cujos direitos devem ser garantidos e cujas identidades devem ser valorizadas.
3 OBJETIVOS
	Trabalhar as diversidades raciais valorizar quem se sente menosprezado, construir valores como tolerância e solidariedade, promover uma convivência harmônica e o respeito mútuo.
 3.1 GERAL
Com este Plano de Ação pretende–se combater ou minimizar o preconceito e incentivar o respeito às diferenças raciais valorizando a coletividade e a acultura desconstruindo estereótipos relacionados às raças.
 3.2 ESPECÍFICOS
Pesquisar e trabalhar as diferenças raciais, possibilitar a valorização da cultura africana e brasileira, trabalhar a autoestima para demonstrar confiança em suas capacidades, incentivar o respeito ao próximo para melhorar o relacionamento, propiciar a interação entre alunos, pais e professores.
4 DESENVOLVIMENTO
A educação é a base de um mundo melhor, e para isso ela deve ser livre de preconceitos, racismo e discriminações, para que este objetivo seja alcançado é preciso trabalhar certos valores como respeito ao próximo e tolerância às diversidades raciais desde a infância, promovendo ações para conhecimento da cultura afro-brasileira incentivando o respeito à diversidade, minimizando e combatendo o preconceito e a discriminação dentro e fora da escola.
Comportamentos discriminatórios levam a desigualdade no desempenho escolar de alunos afrodescendentes em relação aos alunos brancos. Estas atitudes causam desconforto aos estudantes negros afetando sua formação, eles ficam desmotivados, se sentem inferiorizados, com baixa-autoestima, influenciando negativamente no seu aprendizado. De acordo com Faria (2008):
Fica, pois, claro que se vê na educação uma das maneiras de mudar este conceito, cabe, portanto aos professores inserirem no seu currículo as principais atitudes de mudanças, pois no ambiente escolar ocorre o crescimento, amadurecimento e socialização do educando, e é no processo de ensino e aprendizagem que existem as trocas de experiências, idéias aprendizagem de valores éticos, culturas e de respeito. Criar um ambiente de convívio escolar pode amenizar e reduzir os conflitos raciais, construindo uma imagem positiva do negro contribuindo para o aumento da autoestima do afrodescendente. (FARIA, 2008, p.27).
A questão racial é conteúdo obrigatório no currículo escolar após a lei 10.639, de 2003, que decretou a inclusão do ensino da História e da cultura afro-brasileira, com isto os educadores promover projetos e ações que possam mudar atitudes e comportamentos do aluno e não apenas transmitir informações técnicas.
[...] pode se iniciar um novo tempo de extinção geral do preconceito, que é atacá-lo a partir da educação. Enquanto isso o preconceito só vai sendo eliminado, paulatinamente quando o sujeito da história possuir maturidade, conhecimento e zelo à causa desse brasileiro, contra o preconceito, conseguindo administrá-lo por inteiro, sendo ou não afrodescendente. (MUNANGA, 2001, P.9)
A inclusão de conteúdos redimensionados sobre este assunto na formação dos educadores e no currículo escolar dos alunos desde os anos iniciais da educação infantil podem incentivar a construção de valores que alcancem a solidariedade e o respeito ao próximo, enxergando o outro em todo seu potencial humano, e quando isso ocorre, propicia ao outro sentir-se pertencente e aceito pelo grupo, promovendo uma conivência harmônica entre todos, bem como o respeito mútuo.
Para trabalhar este assunto com os alunos do ensino infantil, sendo de 1ª à 4ª série desenvolvemos as seguintes ações:
Ação: Hora do conto e vídeo
Objetivo: Contar histórias e exibir vídeos que falam sobre a construção da cultura brasileira, apresentando as diversas contribuições da cultura africana para com a brasileira, falar de mitos, músicas, danças e lendas valorizando as diferenças raciais e o repeito mútuo. De acordo com Faria (2008) “... Procurando recordar a história tal como ela é, de maneira clara, para que os alunos possam conhecer melhor suas origens e respeitar os seus colegas afrodescendentes...”.
Público alvo: Esta ação é direcionada aos alunos de 1ª e 4ª série do ensino infantil.
Envolvidos: Equipe pedagógica, docentes, pais e alunos.
Tempo estimado: duas semanas
Material necessário: Livros didáticos, de literatura e de contos, vídeos, documentários.
 
Ação: Cabelos, cabelinhos, cabelões.
Objetivo: Após a leitura de histórias tendo como tema a diferença, propor que os alunos toquem uns nos cabelos dos outros, observando as diversas formas, texturas, cores, tamanhos valorizando as diferenças e agindo com respeito, autonomia e consideração ao outro desconstruindo estereótipos relacionados às raças, em outro momento trabalhar penteados afros, através de pesquisas e recortes de revistas. De acordo com Vasconcelos (2011) “... Valorizar as diferenças, e contribuir para o resgate da autoestima dessa população [...] uma das formas de efetivar mudanças e estimular a auto-observação, a percepção de detalhes e diferenças que nos fazem únicos [...]”.
Público alvo: Esta ação é direcionadaaos alunos de 1ª e 4ª série do ensino infantil.
Envolvidos: Equipe pedagógica, docentes, alunos.
Tempo estimado: duas semanas
Material necessário: revistas, tesoura, pentes, escovas e espelho.
5 CRONOGRAMA
	ATIVIDADES
	SET
	OUT
	NOV
	
Pesquisa sobre a história da cultura afro-brasileira 
	
X
	
	
	
Pesquisa sobre consequências do preconceito 
	
X
	
	
	
Pesquisa bibliográfica
	
X
	
	
	
Desenvolvimento da ação Hora do conto e vídeo
	
	
X
	 
	
Desenvolvimento da ação Cabelos, cabelinhos, cabelões
	
	
X
	
	
Conclusão do PLANO DE AÇÃO
	
	
X
	
X
	
Entrega do PLANO DE AÇÃO
	
	
	
X
6 CONCLUSÃO
As ações praticadas fizeram com que os alunos tivessem uma interação maior sendo mais tolerantes, aprendendo a ser mais abertos para as diferenças. Ao trabalhar a história da cultura afro- brasileira as crianças passaram a valorizar mais esta cultura se auto afirmando, demonstrando mais carinho e solidariedade uns com os outros. As autoestimas dos alunos afrodescendentes melhoraram, eles passaram a se sentir mais seguros e confiantes e como consequência obtivemos um bom rendimento escolar, as brincadeiras de mau gosto e os apelidos diminuíram e tendem a se dissipar a cada dia.
Nossos objetivos foram realizar ações pedagógicas que fossem capazes de mudar as atitudes não só dos alunos em relação ao racismo , preconceito e a discriminação, mas também do corpo docente, dos pais e da comunidade, estes valores e atitudes podem ser transmitidos através de pequenas atitudes. Acreditamos que somente através da educação e de atitudes positivas que sirvam de exemplo para as crianças poderemos obter uma sociedade onde os cidadãos sejam orgulhosos de seu pertencimento étnico racial, que respeitem uns aos outros, que valorizem a sua cultura e respeitem as outras, saber respeitar as diferenças é a primeira atitude que devemos ter para nos tornarmos pessoas melhores, esse compromisso cada um de nós devemos assumir para lutar pela igualdade, pois como diz Paulo Freire “pensar certo é a rejeição mais decidida a qualquer forma de discriminação e isso só é possível quando não nos omitimos e fazemos da sala de aula um campo de pesquisa”.
7 REFERÊNCIAS
SILVA, Samira Fayez Kfouri; RAMPAZZO, Sandra Regina dos Reis; PIASSA, Zuleika Aparecida Claro. A ação docente e a diversidade humana – Pearson.
FORAVANTE, Daniele Pedrosa – Tristão. Psicologia das Educação II – Pearson.
STRECKER, Heidi. Comunicação e Linguagem – Pearson. 
COSTA, Vilze Vidotte. O trabalho do pedagogo nos espaços educativos – Pearson. 
MUNANGA, Kabengele. Superando o racismo na escola. 3ª Ed., organizador. _ [Brasília]: Ministério da Educação,Secretaria da Educação Fundamental. 2001.202p. Il.
FARIA, Eliane Borges. Revista científica do ITPAC preconceito étnico com afrodescendentes ainda está vivo na contemporaneidade? – Disponível em:
<http://www.itapac.br/hotsite/revista/artigos/12/6.pdf> Acesso em : 09 out. 2012.
VASCONCELOS, Sandra. Estética negra: desconstruindo estereótipos e reconstruindo identidade – Disponível em: <http://wwwcmeiprofessorpaulorosas.blogspot.com.br/2011/03as-feis-que-me-deculpem-mas-beleza-e.html> Acesso em: 14/10/2012
MENEZES, Débora. Como trabalhar as relações raciais na pré-escola – Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/nao-ao-preconceito-422890.shtml> Acesso em: 09 out. 2012
UBALDO, Cristina. Preconceito racial, racismo e discriminação na educação infantil: A formação docente em discussão – Disponível em: <http://www.webartigos.com/artigos/preconceito-racial-racismo-e-discriminacao-na-educacao-infantil-a-formacao-docente-em-discussao/14416 > Acesso em: 11 out. 2012.
CANTARINO, Carolina. Racismo influencia desempenho escolar – Disponível em: <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=s0009-67252007000200005&script=sci_arttext> Acesso em: 10 out.2012.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia – Cortez Editora, 32ª edição,1999.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
nome do autor 
andreza cristina da silva araújo
PLANO DE AÇÃO
Discriminação e Preconceito no Espaço Escolar 
Contagem
2012
Andreza cristina da silva araújo
PLANO DE AÇÃO
Discriminação e Preconceito no Espaço Escolar 
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Produção Textual interdisciplinar Individual.
Orientadores: Prof.: Vilze Vidotti Costa
 Lilian Salete Alonso
 Carlos Eduardo de Souza Golçalves
 Fábio Luiz da Silva
Contagem
2012

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