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31 1 Prof. Pedro Medeiros Movimentos sociais e políticas de inclusão Aula 2 31 2 Conversa Inicial 31 3 Movimentos sociais como forma de levar demandas ao Estado Movimentos como redes de relações informais entre uma pluralidade de atores Identidades coletivas e segmentos vulneráveis As “minorias” e as demandas por inclusão Recapitulando 31 4 Quais são os segmentos considerados “vulneráveis” ou “excluídos” no Brasil? Como atuam a fim de levar demandas ao Estado? Qual o papel das instituições participativas como interface entre esses atores? Alguns efeitos da participação Movimentos sociais e políticas de inclusão no Brasil 31 5 Minorias no Brasil 31 6 Desigualdade econômica e desigualdade simbólica Identidade, estigma e vulnerabilidade Redistribuição e reconhecimento Minorias no Brasil 31 7 Corte etário: criança e adolescente; jovem; pessoa idosa. Corte étnico-racial: negros e indígenas. Corte por gênero e sexualidade: mulheres e LGBT. Corte por deficiências: pessoas com deficiência (auditiva, visual, de locomoção). Outros cortes: migrantes e refugiados; pessoas em situação de rua 31 8 Desigualdades de emprego e renda: Maior desemprego entre jovens: 26% contra 12% da média nacional (IBGE, 2017). Maior desemprego entre negros: 14,3% contra 9,5% de brancos (IBGE, 2017). Desigualdade de renda entre brancos e negros (80%): brancos (R$ 2.660), pardos (R$ 1.480) e pretos (R$ 1.461) (IBGE, 2017). Formas de violência e vulnerabilidade 31 9 Homicídios: Taxa de homicídio de jovens: 65,5 a cada 100.000 em 2016 (FBSP, 2018). Negros (40,2 a cada 100.000) e brancos (16 a cada 100.000) em 2016 (FBSP, 2018). Mulheres negras (5,3) e mulheres não negras (3,1) em 2016 (FBSP, 2018). 31 10 Estupro e violência doméstica: Crianças e adolescentes perfazem 68% das vítimas de estupro em 2016 (FBSP, 2018). Mulheres: 60.018 casos de estupro registrados em 2017 (FBSP, 2018). Mulheres: 221.238 casos de violência doméstica registrados em 2017 (FBSP, 2018). 31 11 A ação política de minorias 31 12 Política de protesto e política normal ou institucional. Política de protesto (TILLY, TARROW, McADAM, 2001). Disruptiva e inovadora: novos atores, novas estratégias de ação, novos espaços de publicização de problemas políticos. Modalidades de ação política de minorias 31 13 Política normal ou institucional: Institucionalizada, ou seja, previsível, regrada por procedimentos escritos, demarcada por um calendário fixo, envolvendo atores políticos tradicionais (partidos, sindicatos). 31 14 Política de protesto: manifestações de rua e campanhas virtuais; associativismo informal; representações artísticas. Política normal ou institucional: ocupação de cargos; participação eleitoral; associativismo formal. 31 15 Instituições participativas e minorias 31 16 A nova arquitetura de participação e representação política após 1988. Participação como método de gestão das políticas públicas. Instituições participativas e minorias 31 17 Instituições participativas: conselhos, conferências, comitês, consultas e audiências públicas etc. Conferências de políticas públicas: “instância periódica de debate, de formulação e de avaliação sobre temas específicos e de interesse público, com a participação de representantes do governo e da sociedade civil, podendo contemplar etapas estaduais, distrital, municipais ou regionais, para propor diretrizes e ações acerca do tema tratado” (BRASIL. Presidência da República, 2014). 31 18 Conferências nacionais e minorias. Participação, deliberação e políticas públicas. Entre 1988 e 2009, foram realizadas no Brasil 80 conferências nacionais (POGREBINSCHI, 2012): 20 delas sobre pautas de minorias. 31 19 Conferências e minorias (POGREBINCH, 2012) 31 20 Efeitos da participação de minorias 31 21 Efeitos da participação de minorias (POGREBINCH, 2012) 31 22 31 23 Estatutos e políticas de cotas Estatutos: Estatuto da Igualdade Racial (2010); Estatuto da Juventude (2013); Estatuto; Estatuto do Idoso (2003); Estatuto da Pessoa com Deficiência (2015). Políticas de cotas: vagas no ensino superior; vagas em empresas. 31 24 Finalizando 31 25 Minorias e ação política. Instituições participativas e demandas minoritárias. Efeitos da participação e representação. Retornando às questões iniciais 31 26 Referências obrigatórias 31 27 TEXTO 1) ABERS, Rebecca; BULOW, Marisa Von. Movimentos sociais na teoria e na prática: como estudar o ativismo através da fronteira entre estado e sociedade?. Sociologias, Porto Alegre , v. 13, n. 28, p. 52-84, Dec. 2011 . TEXTO 2) POGREBINCH, Thamy. 2012. Conferências Nacionais e Políticas Públicas para Grupos Minoritários. Rio de Janeiro: IPEA. 31 28 Referências complementares 31 29 BRASIL. Presidência da República. 2014. Decreto n. 8243 de 23 de maio de 2014. DIANI, Mario. 1992. The Concept of Social Movement. The Sociological Review, n. 40, p. 1-25. FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. 2018. Atlas da violência 2018. Rio de Janeiro: IPEA; FBSP. MCADAM, Doug; TARROW, Sidney; TILLY, Charles. 2009. Para mapear o confronto político. Lua Nova, São Paulo , n. 76, p. 11-48. McADAM, TARROW, TILLY. Dynamics of Contention. Cambridge University, 2001. QUEIROZ, Roosevelt Brasil. 2013. Formação e Gestão de Políticas Públicas. Curitiba: Intersaberes. 31 30