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REVISÃO AV2 DIREITO CIVIL III

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 RESUMO ELABORADO POR PEDRO GUSTAVO BD [20.11.2019] 
REVISÃO AV2 DIREITO CIVIL III 
PACTA SUNT SERVANDA 
Princípio da força obrigatória, obriga as partes nos limites da lei. 
 
“OS PACTOS DEVE SER CUMPRIDOS” 
“O CONTRATO FAZ LEI ENTRE AS PARTES” 
“O CONTRATO TE FAZ SERVO” 
Em regra, segue o princípio do “Pacta Sunt Servanda”, porém deve-se 
observar a exceção, que é o princípio “Rebus Sic Stantibus” 
REBUS SIC STANTIBUS 
Teoria da imprevisão 
Trata-se da possibilidade de que um pacto seja alterado sempre que as 
circunstâncias não forem as mesmas no momento da execução da obrigação 
contratual, de modo a prejudicar uma parte em benefício da outra. 
Revisão contratual – onerosidade excessiva. 
Interpretação dos Contratos – Contrato de Adesão 
Interpretação dos contratos 
Princípios Básicos: 
 
Art. 111, CC: o silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou 
os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade 
expressa; 
Art. 112, CC: nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção 
nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem; 
Art. 113, CC: os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a 
boa-fé e os usos do lugar da sua celebração; 
Art. 114, CC: os negócios jurídicos benéficos e a renúncia 
interpretam-se estritamente; 
Art. 423, CC: quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas 
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ou contraditórias, deverse-á adotar a interpretação mais favorável ao 
aderente; 
Art. 424, CC: nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que 
estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da 
natureza do negócio. 
Contrato de adesão 
O contrato de adesão é uma espécie de contrato celebrado entre duas 
partes, em que os direitos, deveres e condições são estabelecidos pelo 
proponente, sem que o aderente possa discutir ou modificar seu 
conteúdo ou que tem esse poder de forma bastante limitada. 
Requisitos de validade do contrato - art. 104 do ccb. 
A validade do negócio jurídico requer: 
I - agente capaz; 
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; 
III - forma prescrita ou não defesa em lei. 
**o contrato é uma hipótese do negócio jurídico. 
 
CONTRATOS 
 
Preliminar 
O contrato preliminar um negócio jurídico de caráter precedente em 
relação ao contrato definitivo. No contrato preliminar as partes se 
obrigam a realizar, no futuro, um contrato (definitivo) dentro de 
certas condições e obrigações. Contrato perfeito e acabado, por meio 
do qual as partes se obrigam a, futuramente, celebrar outro contrato 
que será considerado definitivo ou principal. O contrato preliminar 
observa o princípio da obrigatoriedade contratual. Pelo princípio 
da obrigatoriedade contratual a colaboração das partes, em um 
contrato, se dá pelo fato de que o mesmo deverá ser cumprido. 
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Principal 
São aqueles de existência autônoma, ou seja, não dependem de nenhum 
tipo de acessório, como por exemplo, os contratos de empréstimo. 
 
Acessório 
São aqueles que dependem de um contrato principal, pois como dita a 
regra: “o acessório segue o principal”, a exemplo dos contratos de 
fiança. 
 
TEORIA DO DIÁLOGO DAS FONTES 
“...as normas não se excluiriam, mas se complementariam. Nas 
palavras do professor Flávio Tartuce, “a teoria do diálogo das 
fontes surge para substituir e superar os critérios clássicos de 
solução das antinomias jurídicas (hierárquico, especialidade e 
cronológico)”. 
Ou seja, é quando se faz necessário buscar em outra norma, a solução 
para o problema enfrentado, para cobrir uma lacuna existente. 
Vício Redibitório x Evicção 
 
Vício Redibitório 
Ações Edilícias 
Ações Edilícias são oriundas de vícios redibitórios. O Código Civil 
estabelece duas hipóteses de ações edilícias em favor do adquirente, 
hipóteses que são distintas e que não se acumulam, a primeira ação 
redibitória e a segunda ação estimatória ou quanti minoris. 
 
1. Ação redibitória – ação na qual o adquirente dispensa o recebimento 
da coisa diante da existência de um vício (defeito) redibitório e 
exige a devolução do valor das prestações que já foram pagas 
referentes ao objeto do contrato, gerando assim o desfazimento do 
contrato. 
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2. Ação estimatória ou quanti minoris – ação na qual o adquirente 
percebe a existência de um defeito no objeto do contrato e reivindica 
a diminuição ou abatimento no valor do objeto. 
 
Ao adquirente é conferido o direito de optar por qual ação ajuizar, 
tendo em vista que a escolha por ele feita é irrevogável. 
 
Os prazos para ajuizar as ações edilícias são decadenciais, 
 
- bens móveis – 30 dias e 
- bens imóveis – 1 ano, 
 
e começam a ser contados a partir da entrega efetiva do objeto. 
Quando o adquirente já está em posse do objeto, logo, o prazo será 
reduzido pela metade: 
- Bens móveis – 15 dias; 
- Bens imóveis – 6 meses. 
 
No entanto, se pela natureza do vício ele só foi conhecido mais tarde 
(vício superoculto), o prazo para as ações deve ser contado a partir 
do momento do seu conhecimento pelo adquirente até no máximo 180 dias 
para bens móveis e 1 ano para bens imóveis. 
Não cabe ação edilícia: 
- No caso de coisa vendida conjuntamente (art. 503, CC); 
- Em caso de inadimplemento contratual (art. 389, CC); 
- Na hipótese de erro quanto às qualidades essenciais do objeto 
Evicção 
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Evicção é a perda da coisa em virtude de sentença judicial ou ato 
administrativo que a atribui a outrem por causa jurídica preexistente 
ao contrato. Trata-se de um defeito do direito transmitido (art. 447, 
CC). 
A evicção pode ser: 
- Total: abrange a integralidade do direito sobre o bem; 
- Parcial: atinge parte do direito sobre o bem ou implica na supressão 
de uma situação jurídica que precedeu o negócio jurídico. 
Sendo a evicção total, o evicto terá direito (art. 450, CC): 
- Restituição das quantias pagas, com juros e correção monetária; 
- Indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir; 
- Indenização das benfeitorias necessárias e úteis que não tiverem 
sido pagas pelo reivindicante; 
- Indenização das despesas do contrato e prejuízos decorrentes da 
perda do direito; 
- Ressarcimento das despesas judiciais e honorários advocatícios. 
 
** Os direitos do evicto persistem mesmo que a coisa se deteriore (sem 
dolo) – art. 451, CC. 
 
Sendo a evicção parcial: 
- Se a perda for de parte considerável da coisa, poderá o evicto optar 
entre a rescisão do contrato ou o abatimento proporcional do preço – 
art. 455, CC; 
- Se não for parte considerável, cabe somente o direito à indenização 
proporcional com a respectiva retenção do bem. 
 A garantia contra a evicção pode ser contratualmente reforçada, 
diminuída ou até excluída (art. 448, CC). 
 No entanto, a cláusula de exclusão não tem eficácia plena, pois 
não impede o evicto de propor ação por perdas e danos. 
CONTRATO DE COMODATO 
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Comodato é um tipo de contrato em que ocorre o empréstimo 
gratuito de coisas que não podem ser substituídas por outra igual, 
como um imóvel. A única obrigação de quem recebe o bem é devolver no 
prazo combinado e nas mesmas condições que recebeu. Pelo direito, o 
conceito de comodato é o empréstimo de bens não fungíveis. 
O comodato é considerado um contrato não solene, ou seja, não precisaser registrado em cartório, e pode ser oral, ou também chamado 
de comodato verbal. O comodato modal, ou também chamado comodato 
oneroso, é quando o empréstimo possui encargos, ou seja, valores a 
serem pagos. 
 
CONTRATO DE LOCAÇÃO 
Segundo o art. 565, CC, na locação de coisas, uma das partes se obriga 
a ceder à outra, por tempo determinado ou não, o uso e gozo de coisa 
não fungível, mediante certa retribuição. 
 É contrato: 
- Oneroso; 
- Comutativo; 
- Bilateral; 
- Consensual; 
- Não solene; 
- Impessoal (em regra); 
- De trato sucessivo ou de execução continuada. 
Obrigações do locador 
I. Entregar ao locatário a coisa alugada – art. 566, CC. o A 
entrega da coisa deve ser feita com os acessórios, salvo 
disposição expressa em contrário; o Se a coisa foi entregue 
sem qualquer reclamação, presume-se que foi recebida em ordem 
pelo locatário. 
 
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II. Manter a coisa no mesmo estado, pelo tempo do contrato, salvo 
convenção expressa em contrário – art. 566, CC. 
 
III. Garantir o uso pacífico da coisa – art. 566, CC. I. Deve o 
locador abster-se da prática de qualquer ato que possa 
perturbar o uso e gozo da coisa, como também resguardar o 
locatário contra embaraços e turbações de terceiros (art. 568, 
CC. 
IV. Cumpre ao locatário afastar, por seus próprios meios, as 
perturbações decorrentes de atos de vizinhos, colocatários ou 
terceiros, salvo, quanto a estes, se a pretensão estiver 
fundada em direito sobre a coisa alugada. 
V. O locador responde pelos vícios e defeitos ocultos da coisa 
locada anteriores à locação (art. 568, CC). 
 
Obrigações do locatário 
 
I. Servir-se da coisa para os usos convencionados – art. 
569, CC. o O emprego da coisa em uso diverso ou de forma 
abusiva a ponto de danificá-la autoriza o locador a 
resolver o contrato, bem como, a exigir perdas e danos 
(art. 570, CC). 
 
II. Tratar a coisa como se sua fosse. 
 
III. Pagar o aluguel no prazo ajustado e não havendo prazo 
conforme os usos e costumes do lugar. o Pode ser 
convencionado que também seja dever do locatário pagar os 
respectivos impostos e taxas. 
 
IV. Restituir o bem, finda a locação, no estado em que a 
recebeu, salvo as deteriorações naturais. 
 
V. Levar ao conhecimento do locador as turbações de 
terceiros fundadas em direito – art. 568, CC. 
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 RESUMO ELABORADO POR PEDRO GUSTAVO BD [20.11.2019] 
O Código Civil não estabeleceu limite temporal para o contrato de 
locação, podendo ser por tempo determinado ou indeterminado. 
- Art. 571, CC – havendo prazo estipulado à duração do contrato, antes 
do vencimento não poderá o locador reaver a coisa alugada, senão 
ressarcindo ao locatário as perdas e os danos resultantes, nem o 
locatário poderá devolvê-la ao locador, senão pagando, 
proporcionalmente, a multa prevista no contrato 
 - O locatário tem direito de retenção enquanto não for ressarcido; 
- A locação por prazo determinado cessa de pleno direito findo o prazo 
estipulado – art. 573, CC; 
- Se o locatário continuar na posse do bem, sem oposição do locador, 
presumir-se-á prorrogado sem prazo, pelo mesmo aluguel (art. 574, CC). 
CONTRATO DE COMISSÃO 
Trata-se, pois, de um negócio jurídico bilateral pelo qual uma 
das partes (comissário) assume, em seu próprio nome e à conta do 
comitente, a obrigação de adquirir ou vender bens móveis. Pela 
natureza mesma deste tipo de contrato, e em se considerando a 
formalidade exigida para a transferência dos bens de raiz, conclui-se 
não ser possível comissão que tenha por objeto bens imóveis. 
É contrato bilateral, não apenas na sua formação, mas também quanto 
aos seus efeitos, pois impõe direitos e obrigações para ambas as 
partes: 
- o comissário tem a obrigação precípua de adquirir ou alienar bens 
móveis no interesse da outra parte, e 
- o comitente assume o dever de pagar-lhe a remuneração devida. Além 
disso, é consensual, tornando-se perfeito pela simples convergência de 
vontades das partes (consentimento). Por isso, trata-se, em regra 
geral, de um contrato não solene, admitindo-se, até mesmo, a sua 
celebração de forma verbal. É também contrato oneroso. 
Art. 698. Se do contrato de comissão constar a cláusula del credere, 
responderá o comissário solidariamente com as pessoas com que houver 
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 RESUMO ELABORADO POR PEDRO GUSTAVO BD [20.11.2019] 
tratado em nome do comitente, caso em que, salvo estipulação em 
contrário, o comissário tem direito a remuneração mais elevada, para 
compensar o ônus assumido. 
Art. 700. Se houver instruções do comitente proibindo prorrogação de 
prazos para pagamento, ou se esta não for conforme os usos locais, 
poderá o comitente exigir que o comissário pague incontinenti ou 
responda pelas consequências da dilação concedida, procedendo-se de 
igual modo se o comissário não der ciência ao comitente dos prazos 
concedidos e de quem é seu beneficiário. 
 
AGÊNCIA DE DISTRIBUIÇÃO 
 É também conhecido como contrato de representação comercial. 
- Diferente de Comissão, aqui a coisa vendida tem marca. 
- Não se aplica a cláusula “del credere” 
- E o agente tem sempre que divulgar o nome do proponente, ao 
contrário do contrato de comissão. 
Características: 
- bilateral 
- oneroso 
- comutativo 
- personalíssimo 
- duradouro 
- Informal (= verbal) 
 
CONTRATO DE MANDATO 
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 RESUMO ELABORADO POR PEDRO GUSTAVO BD [20.11.2019] 
Pelo mandato “uma pessoa, denominada mandatário, é investida de 
poderes por outra (mandante), com o objetivo de, em seu nome, praticar 
atos jurídicos ou administrar interesses” (Rizzardo, 2013, p. 679). 
Características: 
- consensual 
- não solene 
- gratuito, em regra 
- intuitu personae 
 
Capacidade para constituir mandatário 
• Todas as pessoas capazes podem ser constituídas mandatários, salvo 
exceção prevista no art. 666, CC.  Maior de 16 e menor de 18 anos não 
emancipado pode ser mandatário, mas o mandante não tem ação contra ele 
senão em conformidade com as regras gerais aplicáveis às obrigações 
contraídas por menores. O mandatário, por sua vez, não responderá por 
perdas e danos em razão de má execução do mandato, nem dele poderá se 
reaver qualquer elemento patrimonial em composição ao dano produzido; 
• Pródigo e falido podem ser mandatários, uma vez que é o mandante que 
se obriga; 
• Um cônjuge não precisa do consentimento do outro cônjuge para 
receber mandato, exceto se o desempenho do mandato compromete 
patrimônio do casal como garantia de sua fiel execução; 
• Casos de incapacidade legal para o exercício do mandato: 
- Art. 199, Decreto-Lei n. 2.063/40 (acionistas brasileiros não podem 
ser representados por mandatários estrangeiros em Assembleia Geral); 
- Os funcionários públicos não podem ser procuradores perante qualquer 
repartição, mas podem ser mandatários. 
Espécies de mandato – quanto à finalidade: 
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• Judicial (ad judicia): habilita o advogado a agir em juízo e 
praticar atos judiciais em geral. Pode ser conferido por instrumento 
público ou particular, independente do reconhecimento de firma. 
• Extrajudicial (ad negotia): destina-se a atividades não 
postulatórias, ou seja, é o conferido para a prática e administração 
de negócios em geral. 
--- Procuração: é instrumento do mandato (art. 653, CC). 
• A exteriorização do mandato se dá pela procuração; 
• Na procuração, constam os poderes conferidos ao mandatário 
(outorgado); 
• Designa o negócio unilateral de outorga de poder de representação; 
•Designa a forma de sua realização; 
• Art. 656, CC; 
• Requisitos – art. 654, §1º, CC e art. 657, CC: 
- Indicação do lugar onde foi passado; 
- Qualificação do outorgante e do outorgado; 
- A data e o objetivo da outorga com a designação e extensão dos 
poderes conferidos; 
- O reconhecimento de firma não é necessário, mas pode ser exigido 
pelo terceiro com quem o mandatário está a negociar — art. 654, §2º, 
CC; 
- Pode ser manuscrita ou digitada; 
- Art. 657, CC – se o ato objetivado exigir instrumento público, como 
a compra e venda de imóvel com valor superior à taxa legal, por 
exemplo, a procuração outorgada para a sua prática deve 
necessariamente observar a forma pública. 
 
VENDA 
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 RESUMO ELABORADO POR PEDRO GUSTAVO BD [20.11.2019] 
AD MENSURAM - A VENDA POR MEDIDA DE EXTENSÃO (“o que importa é o 
tamanho”) 
o alienante cuida de especificar ou discriminar a área vendida, 
ou o próprio preço, por indicação de medida. Ex.: imóvel de 567 
hectares, com ..... metros de frente, ..... metros de fundo, na 
lateral ....., contíguo ao imóvel do senhor ..... ao norte. Ou então, 
o imóvel ....., de 567 hectares, será alienado onerosamente, pagando-
se ..... reais por hectare. O que temos, pois, aqui, é uma venda 
especificada, oficialmente certa e segura. Em geral, assim deve 
constar nas escrituras públicas de alienação, indispensáveis para as 
vendas de imóveis cujo valor ultrapasse os trinta salários mínimos 
(art. 108 do Cód. Civil). 
Em tal caso, se foi estipulado o preço por medida de extensão, ou 
determinada a respectiva área, a venda é denominada ad mensuram, e, 
caso a área não corresponda, em qualquer dos casos, às dimensões 
dadas, o comprador terá o direito: 
 a) de exigir o complemento da área e, não sendo isso possível, 
 b) o de reclamar a resolução do contrato ou pedir o abatimento 
proporcional no preço. 
 
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 RESUMO ELABORADO POR PEDRO GUSTAVO BD [20.11.2019] 
AD CORPUS - A VENDA POR REFERÊNCIA MERAMENTE ENUNCIATIVA (“o que 
importa é a coisa”) 
Trata-se de expressão em latim que significa "por inteiro", "assim 
como está". Tal expressão é utilizada, por exemplo, na venda de um 
imóvel quando o preço recai sobre ele como um todo, e não apenas em 
relação à sua metragem. Trata-se de preço único, sem estipular valor 
pelo peso ou medida.

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