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História Regional II

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Acadêmico:
	Drielly Andrade Pereira de Sousa (1189800)
	Disciplina:
	História Regional (HIS13)
	Avaliação:
	Avaliação II - Individual Semipresencial ( Cod.:638674) ( peso.:1,50)
	Prova Objetiva:
	15631409
Parte superior do formulário
	1.
	O trabalho de memória permite ao historiador (re)construir e (res)significar o passado e interpretar um momento histórico. Cabe ressaltar que, quando investiga os vestígios do passado a partir de um recorte bem definido em termos de espaço e temporalidade, pode enfocar a História Local e Regional pela perspectiva da Memória. Neste sentido, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a) O trabalho com a memória possibilita construir a história de uma localidade ou região quando o historiador enfoca como objeto de estudo os aspectos normalizadores e homogeneizadores da sociedade pesquisada.
	
	b) O historiador pode chegar à história regional pela memória ao investigar as pistas que se referem prioritariamente aos aspectos econômicos de uma região ou localidade.
	
	c) O historiador pode chegar à história local e regional pela memória, pois os vestígios do passado de todo e qualquer lugar, de pessoas e coisas, de regiões naturais ou construídas tornam-se objeto de estudo através da memória.
	
	d) O historiador pode utilizar a memória como uma vertente historiográfica interpretativa no estudo da história local e regional com o objetivo de desvendar especificamente os aspectos jurídico-administrativos de uma região como objeto de estudo.
	 
	 
	2.
	A História Comparada é um método de pesquisa que permite ampliar a compreensão de um determinado fato, rompendo estereótipos e preconceitos. Partindo desse pressuposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A História Comparada é o método de pesquisa que convida a uma mudança de atitude no modo de fazer História.
(    ) A História Comparada é o método de pesquisa que descarta possibilidades para trabalhar os estudos regionais e locais.
(    ) Bastante antiga no fazer do historiador, a História Comparada vem ganhando espaço nos estudos históricos brasileiros de forma geral e em particular nos estudos regionais e locais.
(    ) Na História Comparada é impossível fazer comparações entre países, até regiões e localidades menores.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	
	a) V - F - V - F.
	
	b) V - V - F - F.
	
	c) F - F - F - V.
	
	d) F - F - V - V.
	 
	 
	3.
	O historiador precisa ter em mente que a História Regional e a Micro-História são abordagens distintas. Cabe destacar que ao eleger como objeto de estudo temas relacionados à História Regional nem sempre utiliza a Micro-História como método de análise. Citamos como exemplo de abordagem da Micro-História o filme "Desmundo", que enfatiza um recorte dos primeiros anos da História do Brasil (1570), com destaque para uma situação específica - a condição feminina naquele contexto. Acerca das duas perspectivas metodológicas sobre as relações entre História Regional e a Micro-História, analise as sentenças a seguir:
I- A História Regional se relaciona com a Micro-História quando o historiador utiliza um tipo de abordagem específica: a microanálise. Cabe frisar que a microanálise não se relaciona necessariamente com estudo de um espaço físico reduzido, embora isso possa acontecer. 
II- A História Regional se relaciona com a Micro-História haja vista que utiliza como instrumental a macroanálise, com objetivo de ampliação da escala de observação do historiador, com o intuito de perceber aspectos que de outro modo passariam despercebidos.
III- Quando o micro-historiador elege como tema o estudo de uma pequena comunidade, ele não estuda propriamente a comunidade, mas através da comunidade (não é, por exemplo, a perspectiva da história local que busca o estudo da realidade microlocalizada por ela mesma).
IV- A História Regional se relaciona com a Micro-História quando o historiador investiga através da microanálise uma prática específica, a trajetória de determinados atores sociais, um núcleo de representações, uma ocorrência (por exemplo, um crime) ou qualquer outro aspecto que considere revelador com relação aos problemas sociais ou culturais que se propõe a examinar, sem perder de vista as conexões com os aspectos nacionais e mundiais. 
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: DESMUNDO: Produção de Van Fresnot. Distribuição: Columbia Pictures do Brasil, 2003 (100 min.). 1 DVD, son, color. Disponível em: <http://www.ivox.com.br/opiniao/?id=100295>. Acesso em: 25 fev. 2011.
	
	a) As sentenças I, II e III estão corretas.
	
	b) As sentenças II e IV estão corretas.
	
	c) As sentenças I, II e IV estão corretas.
	
	d) As sentenças I, III e IV estão corretas.
	 
	 
	4.
	A historiografia permite que projetos de ensino desenvolvam o trabalho sobre a história do bairro na qual o aluno está inserido. Esta iniciativa faz com que o professor de história explore questões sobre o bairro, como: a perspectiva econômica, a colonização e as primeiras famílias, aspectos religiosos locais, entre outros. Nesta perspectiva de trabalho da disciplina de história, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A história estudada nas escolas geralmente enfatiza a História Nacional e a História Geral, dando pouca importância à História Regional/Local.
(    ) O estudo da História Regional/Local aproxima o aluno dos fatos mais próximos de sua realidade. Esta atitude estimula o interesse do aluno pela disciplina.
(    ) O ensino de História Regional/Local diminui a simpatia dos alunos pelos conteúdos da disciplina da história, pois a comunidade não faz parte do interesse do aluno.
(    ) A historiografia brasileira estabelece que a História Regional/Local, bem como a micro-história, não deve ser abordada no Ensino Fundamental.
Assinale a alternativa que apresente a sequência CORRETA:
	
	a) V - V - F - V.
	
	b) F - F - V - V.
	
	c) F - F - V - F.
	
	d) V - V - F - F.
	 
	 
	5.
	A História Cultural é uma proposta teórico-metodológica que nasceu na França e foi disseminada pela 4ª geração da Escola de Annales, a partir dos anos 60. Naquele contexto, com a crise de paradigma marxista, o eixo da história deixou de ser o aspecto econômico, possibilitando ao historiador investigar novos sujeitos, valorizando, sobretudo, os aspectos culturais. Nesta nova perspectiva, o historiador passou a valorizar diferentes atores sociais e apreender os vestígios de partes da história, com o propósito de trabalhar com graus de verdade, haja vista que na história não existe verdade absoluta, e sim permanências que ecoam no tempo. A História e a Memória na perspectiva sociocultural se relacionam, e a memória oral contribui com o historiador na busca pelas verdades, pois rompe com as temporalidades e pode ser concebida como uma das bases para a construção da historicidade. Esta concepção acerca da memória e sua relação com a história é contemporânea, entretanto, ao longo da história, atribuíram-se diversos significados à memória. Neste sentido, analise as sentenças a seguir: 
I- Na Antiguidade, através da memória realizava-se a ligação entre o real e o mundo da representação. Para os gregos antigos, a memória era a geradora das artes, sem ela não haveria história.
II- No mundo medieval, a memória seria um lugar no qual deveria estar sempre presente a lembrança de Deus. Os indivíduos deveriam ter a memória bem presente, pois o homem seria julgado por Deus, nos fins dos tempos. A memória seria a ligação entre o céu (passado) e a terra (presente), ou seja, a ponte entre homem e Deus.  
III- O homem do Renascimento, influenciado pelo Estoicismo fundado por Zenão de Cício, ao contrário do homem medieval, estava mais ligado às questões terrenas, sendo apenas estas que importavam. Nesta perspectiva, passou-se a produzir uma memória cívica, valorizando-se feitos de grandes homens e cidades.
IV- A partir da Revolução Francesa e, principalmente do século XIX em diante, a memória passou a ser vista sob outra perspectiva.Na visão positivista, os grandes fatos, as principais datas e os acontecimentos, os heróis nacionais, entre outros, deveriam permanecer na memória do povo para sempre.
V- Trazendo a visão positivista para o contexto brasileiro, podemos conceber que a história e a memória nacional até a redemocratização contemplavam apenas alguns segmentos da elite. Ocorre que a memória era tratada sob a ótica da classe trabalhadora e do Estado, dando ênfase aos conflitos, tradições e às diferenças existentes no contexto do Brasil. 
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a) As sentenças I, III e IV estão corretas.
	
	b) As sentenças I, II, IV e V estão corretas.
	
	c) As sentenças I, II e IV estão corretas.
	
	d) As sentenças II, III e V estão corretas.
	 
	 
	6.
	O termo memória tem a sua origem etimológica no latim, deriva de menor e oris e significa "o que lembra"e se relaciona com o vivido em diferentes tempos e contextos. Ao longo da história, os investigadores atribuíram novos significados para a palavra memória, entretanto não perdeu a sua essência, que consiste em lembrar o passado. Contudo, o debate acerca do uso da memória como fonte e a relação da memória e história persiste como uma questão teórico-metodológica, que preocupa os historiadores por gerações. Com relação a esta problemática e aos cuidados que o historiador precisa tomar ao utilizar as fontes orais, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) O papel do historiador é lembrar o que os outros esqueceram e, para tanto, alguns utilizam as fontes orais, entre eles depoimentos, relatos, entrevistas para a televisão e rádio, como pistas para o seu fazer histórico. Contudo, a memória se torna parte integrante da história quando é contextualizada, problematizada e analisada através do seu entrecruzamento com outras fontes de pesquisa. 
(    ) Normalmente, as pessoas lembram as coisas boas e esquecem as ruins e se apropriam das histórias, dos conhecimentos, da leitura e escrita de maneiras distintas. Sendo assim, Marieta Ferrari orienta o historiador no seu fazer histórico no sentido de utilizar um conjunto de procedimentos com o propósito de produzir o depoimento e depois analisá-lo, sem esquecer de confrontá-lo com diferentes fontes.
(    ) Na concepção de Paulo Miceli, deve existir rigor nos procedimentos para a realização de uma entrevista. Ele chama a atenção para o fato de que os depoimentos envolvem esquecimentos, distorções e omissões que demandam uma pesquisa e uma interpretação para serem compreendidos e contribuem para o trabalho histórico.  
(    ) A fonte oral se opõe à história metódica e factual, que até poucos anos estava centrada no estudo dos grandes eventos históricos e grandes personagens. É um método de pesquisa que não exige um rigor metodológico, procedimentos de análise ou confronto de fontes. Essa nova vertente interpretativa da história garante ao historiador uma total liberdade no seu fazer histórico, sem necessidade de as entrevistas serem complementadas pelas pesquisas com outras fontes. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: Disponível em: <http://www.comciencia.br/reportagens/memoria/04.shtml>. Acesso em: 3 dez. 2010.
	
	a) V - F - V - F.
	
	b) V - V - F - V.
	
	c) V - V - V - F.
	
	d) F - V - V - F.
	 
	 
	7.
	As Revoltas de Canudos e do Contestado, se comparadas, apresentam aspectos semelhantes. Foram conflitos que contestaram as contradições da República e abarcaram a luta popular por melhores condições de vida. Em ambos os casos, os movimentos foram marcados pela forte religiosidade de suas lideranças. A partir dessa análise, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a) Toda relação entre a história regional e nacional faz da micro-história superior e substituta da macro-história.
	
	b) A análise entre as Revoltas de Canudos e Contestado é orientação do método de estudo da História Comparada.
	
	c) O método de estudo da história comparada só pode ser feito entre dois eventos ocorridos na mesma cidade ou comunidade.
	
	d) A comparação entre dois eventos históricos separados no tempo e espaço prejudica o entendimento da história local.
	 
	 
	8.
	A História Comparada permite ao historiador um novo olhar sobre a história com relação ao objeto de pesquisa e, sobretudo, oferece instrumentais para definir a escolha do que observar e como observar. Esta abordagem tem sido utilizada no Brasil em estudos históricos que visam à comparação da história nacional e de outros países e, em particular, por pesquisadores que tratam de histórias regionais e locais. É possível utilizar este método para estudos da História Regional porque existem algumas aproximações entre este campo de pesquisa e a História Comparada. Sobre essas aproximações, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Ainda que a História Comparada permita abordagens de histórias generalizantes, como a comparação entre países, aproxima-se da História Regional porque permite um recorte de tempo e espaço para a melhor compreensão do passado. 
(    ) A História Regional se aproxima da História Comparada porque também pode trabalhar com comparações entre cidades, regiões e localidades. 
(    ) A História Comparada se aproxima da História Regional porque as duas abordagens enfocam a homogeneidade social, cultural, econômica e política e podem utilizar a comparação para explicar a semelhança entre os espaços e meios sociais distintos. 
(    ) A História Comparada se aproxima da História Regional porque as duas abordagens enfocam a heterogeneidade social, cultural, econômica e política e podem utilizar comparações para explicar semelhanças e diferenças entre espaços e meios sociais distintos.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	
	a) V - F - F - V.
	
	b) V - V - F - V.
	
	c) F - F - V - V.
	
	d) F - V - V - F.
	 
	 
	9.
	O ensino de história não pode ficar ancorado em vertentes de análise de ordem econômica com enfoque para a formação do capitalismo no Brasil ou ainda para questões políticas ou jurídico-administrativas. Precisa analisar também as construções sociais das identidades, da diversidade humana, cultural e religiosa, bem como as relações de poder que as envolvem. Em suma, o ensino de história precisa ser significativo para o aluno e há um universo de possibilidades para o professor mediar o conhecimento sobre o mundo construído pelas pessoas do passado e entrecruzar com os conhecimentos do presente, tornando o estudo interessante. Acerca das possibilidades que podem despertar no aluno o interesse histórico, analise as sentenças a seguir: 
I- O ensino de história a partir da história do município pode se apresentar como algo interessante, haja vista que mostra a história do lugar onde o aluno vive; onde ele criou raízes sentimentais, o que desperta o interesse em conhecê-la. 
II- Quando o professor fornece ao aluno subsídios para que este fortaleça o seu sentimento regionalista e a sua identidade cultural a partir de uma região específica, contribui para a construção do patriotismo regional, fenômeno social que se sobrepõe às culturas de outras localidades ou regiões do país, sobretudo, das regiões Norte e Nordeste e ainda desperta o interesse do aluno pela história.
III- A História Local favorece o aprendizado de história na medida em que o professor e os alunos podem verificar empiricamente uma série de conceitos, como as transformações socioeconômicas ocorridas na região e as relevâncias do município.
IV- Ao fazer uso da História Local como incremento à compreensão de outros conceitos históricos, é possível trabalhar com a experiência dos alunos para desenvolver noções ou conceitos universais.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a) As sentenças II e III estão corretas.
	
	b) As sentenças I, II e III estão corretas.
	
	c) As sentenças I, II e IV estão corretas.
	
	d) As sentenças I, III e IV estão corretas.
	 
	 
	10.
	Na concepção de Sandra Pesavento (2005, p. 8-9), a fixidez dos modelosde análise da realidade do século XIX não permitia ao historiador a construção do conhecimento sobre os diferentes grupos sociais e suas especificidades num contexto local ou regional. E do mesmo modo, o estudo sobre a construção das diferenças, isto porque, as coisas, os animais, as pessoas já estavam classificados em categorias de análise que não permitiam "[...] a problematização dos sentidos das identidades, da diversidade biológica, cultural e as relações de poder que as envolvem". 
Com o surgimento de novas vertente interpretativas da história, principalmente a partir das décadas de 1980 e 1990, essas concepções de fazer história passaram a ser contestadas e a opção por um recorte espacial e temporal menor para a análise da realidade ganhou espaço nos estudos historiográficos e também na Educação Básica. Sendo assim, quando falamos sobre o Ensino de História, é correto afirmar que:
FONTE: PESAVENTO, Sandra Jatahy. História e História Cultural. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
	
	a) A incorporação das fontes orais no Ensino de História Regional/Local não possibilita vantagens e não acrescenta perspectivas diferentes no ensino.
	
	b) Para motivar os alunos na aprendizagem de História Regional/Local, deve-se dar a possibilidade para que eles se distanciem dos acontecimentos históricos do seu cotidiano, de sua família, de sua localidade.
	
	c) A História Regional/Local traz à tona acontecimentos, atores e lugares comuns ao estudante, isso faz com que este se aproxime da disciplina.
	
	d) A História Regional/Local não dá ao pesquisador uma ideia muito mais próxima do passado.
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