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AOL 01 Desafio Colaborativo Metodologia do Ensino de Historia

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Avaliação On-Line 1 (AOL 1) - Desafio Colaborativo
Metodologia do Ensino de História
Escolha um livro didático de História do Ensino Fundamental I (anos iniciais) 
com publicação a partir de 2011.
 
Apreciação inicial do material
Primeira parte
a) Indicar editora e coleção do livro;
Sucesso Sistema de Ensino. Edições Pedagógicas Ltda.
b) Formação dos autores;
Não consta no livro a formação das autoras; Maria Eduarda Noronha e Maria 
Luíza Soares.
c) Ano de publicação e faz parte do PNLD;
4ª edição; 2015; (Recife). Não faz parte do PNLD.
d) Área do conhecimento escolhida. 
História; Ensino Fundamental I; 5º ano; Organização Social e Política 
Brasileira; Brasil.
Segunda parte
e) Se contempla a Lei, observar imagens e textos como estão 
relacionados
O livro de História; do 5º ano do Ensino Fundamental I; da Editora 
Sucesso Sistema de Ensino contempla a Lei Nº 10.639/ 2003 e 11.645/ 2008, 
observando as imagens e textos como estão relacionados, percebi que 
realmente elas estão de acordo com Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
que inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da presença 
da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Africana".
f) Descrever brevemente (o recorte do tema);
O livro didático já está adaptado com o conteúdo da Lei 10.639/03, 
destaca assuntos; entre eles, os períodos da história de formação do Brasil, as 
navegações portuguesas, expedições e capitanias hereditárias, bem como a 
descoberta das riquezas presente em nosso solo, conhecendo a evolução da 
história do nosso país e, principalmente, os povos que contribuíram para sua 
formação e desenvolvimento econômico. E em sua capa, apresenta crianças 
de todos os tipos de cor de pele e raça, entre eles negro, mulato, indígena e 
branco. Com isso, enriquece uma verdadeira miscigenação.
A Lei Nº 10.639/ 2003 alterada pela Lei 11.645/08, ressalta a 
importância da cultura negra na formação da sociedade brasileira. Agora, esta 
lei torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana no 
Brasil que sempre foi lembrado nas aulas de História com o tema da 
escravidão negra africana; em todas as escolas, públicas e particulares, do 
ensino fundamental até o ensino médio.
Com a Lei 10.639/03 também foi instituído o dia Nacional da 
Consciência Negra (20 de novembro), em homenagem ao dia da morte do líder 
quilombo negro Zumbi dos Palmares. O dia da consciência negra é marcado 
pela luta contra o preconceito racial no Brasil.
g) Fundamentar à análise em alguns textos e temas discutidos e em 
seguida postar o que encontrou e como o professor de História dos anos 
iniciais (pedagogos) podem contribuir para minimizar nas aulas as 
possíveis defasagens encontradas nos livros didáticos no que se refere 
as Leis citadas acima.
Quanto a análise de alguns capítulos do livro supracitado, na Unidade I é 
explanado nas páginas 34 a 40; com o título: “Primeiros Brasileiros: Os 
indígenas”, esse capítulo é bem esclarecedor, pois deixa claro que quando 
Cabral chegou ao Brasil, os índios já moravam nele. Também cita os principais 
grupos linguísticos indígenas e sua organização com relação moradia; chefes; 
religião; atividades de homens, mulheres e crianças; músicas; danças; 
vestimentas; utensílios; instrumentos de caça e pesca; etc. E me chamou 
atenção algumas contribuições dos indígenas na nossa formação; como as 
palavras do nosso vocabulário (Ipiranga, Paissandu, pitanga, arara, peteca, 
etc.); a alimentação (farinha de mandioca, angu, pamonha, etc.); costumes 
(dormir em rede, usar balaios e cestos de vime ou enfeites de cerâmica, etc.) e 
superstições (saci-pererê, iara, caipora, etc.). Enfim, são 6 páginas muito bem 
informativas; com textos, imagens e atividades que favorece o conhecimento 
do aluno.
E na Unidade II, as páginas 63 a 65; com textos, fotos e atividades, tem 
como tema: “Os Negros e a Escravidão”; conta toda a trajetória dos negros 
africanos desde de como eram trazidos para o Brasil, em navios negreiros, e os 
que sobreviviam a sofrida viagem de aproximadamente 60 dias; sem higiene, 
maus tratos e mal alimentados; quando chegava eram vendidos como 
mercadoria para os senhores de engenhos; para trabalhar como escravos, 
substituindo a mão de obra indígena. Os pontos de contribuição dos negros 
foram: Mão de obra, pois muitos já tinham conhecimento como os sudaneses e 
os bantos (utilização da agricultura, na mineração e nos serviços domésticos); 
as palavras do nosso vocabulário (sinhá, quitanda, moleque, etc.); religião 
(umbanda, candomblé); alimentação (vatapá, acarajé, azeite de dendê, 
cuscuz); música (batuque, samba, etc.); copeira e maracatu.
Fato, o Brasil foi o último país das Américas a acabar com a escravidão. 
Quando a Lei Áurea foi assinada, a abolição foi muito festejada, pois pela 
primeira vez no nosso país, reconhecia a igualdade de todos os brasileiros 
como cidadãos.
Referente a planejamento e plano de aula, os professores de história 
deveriam propor aos alunos uma investigação, solicitando uma pesquisa de 
campo. Elaborar algumas questões, para que os alunos possam ter contato 
com alguém descendente de africanos-brasileiros e/ou índios afim de 
questionar, na opinião deles, como eles se sentem e o que eles têm a contar 
quanto a sua história. 
Outro tipo de atuação, é solicitar, mediante autorização da gestão da 
escola, um possível passeio ou viagem aos alunos e professor, para que eles 
possam visitar uma comunidade indígena e fazer perguntas quanto a origem, 
costumes, atividades e qualidades de vida, até os dias de hoje, dos índios e 
sua família. Depois pedir um relatório, para a classe, individual ou em grupo, 
quanto a visitação aos índios. 
Outro ponto, é levar para dentro de sala de aula, independentemente do 
tipo explorado, pode ser em cartolina, duplex ou papel madeira; ou através de 
slides, seminários com trechos importantes, fotos ou gravuras e também peças; 
objetos que ainda usamos no nosso cotidiano ou deixou de ser usado pelos 
índios e negros. 
Pode-se também professor e alunos, organizar uma feira de comidas 
típicas indígenas e afro-brasileira e a quantia arrecada doar para as 
comunidades carentes indígenas.
Poderia fazer uma peça teatral, cada aluno ir fantasiado, ensaiar e 
apresentar protagonizando a história conta nos livros, e quem sabe recontar, 
tanto em sala de aula, como no pátio, quadra ou auditório da escola para os 
demais. 
Enfim, há muito o que fazer nas aulas de história, principalmente, 
história do Brasil, pois são temas enriquecedores e de muita criatividade; basta 
usar imaginação, pesquisas e opiniões dos alunos, funcionários, pais e 
comunidade. Como as ferramentas que os professores podem utilizar em sala 
de aula são múltiplas, podemos recorrer às iconografias (imagens), como 
pinturas, fotografias e produções cinematográficas.
Comentários do Fórum
Muito bem colocado sua opinião, principalmente, quanto aos 
professores; pois o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, após a 
aprovação da Lei 10.639/03, faz necessário para garantir uma ressignificação e 
valorização cultural das matrizes africanas que formam a diversidade cultural 
brasileira. Portanto, os professores exercem importante papel no processo da 
luta contra o preconceito e a discriminação racial no Brasil. Cabe os mesmos, 
usar fontes de pesquisa em materiais didáticos para abordar esse conteúdo 
que ressalta a diversidade cultural da sociedade brasileira, como livros 
animados, entrevistas, artigos, notícias e documentários. Outro importante 
material é sobre a história da África, o qual os professores poderão utilizar 
como suporte teórico para a compreensão da diversidade étnica que constitui o 
continente africano.